Hydrocotyle bonariensis
Hydrocotyle bonariensis
Nomes popularesAcariçoba, acaricaba, acariroba, ariçoba-de-buenos-aires, barbarosa, capitão, cairuçu-do-brejo, chapéu-de-sapo, cicuta-falsa, erva-capitão, erva-capitão-do-brejo, erva-do-capitão, lodagem, para-sol, poncaga Nome científicoHydrocotyle bonariensis Lam.SinônimosHydrocotyle bonariensis var. multiflora Don.Hydrocotyle multiflora Ruiz & Pav.Hydrocotyle pelviformis Gand.Hydrocotyle tribotrys Ruiz & Pav.Hydrocotyle umbellata L.Hydrocotyle umbellata var. bonariensis Don.Hydrocotyle yucatanensis Millsp.FamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas rastejantes inteiramente glabras; caule prostrado, meduloso, multiestriado, estrias onduladas; raízes filiformes alvas. Pecíolo 2-40cm; estípulas pequenas, membranáceas, irregularmente orbiculares, côncavas; lâmina 2-8×2,8-10cm, peltada, ovalada a orbicular, 15-20-lobada, lobos arredondados, margem lobulada a crenada. Umbela prolífera, multiflora; brácteas involucrais membranáceas, inteiras, ápice agudo, lineares a lanceoladas; pedúnculo geralmente ultrapassando as folhas, 5-53cm. Flores brancas, amareladas ou creme; subsésseis ou pediceladas, pedicelo até 4mm; pétalas oval-lanceoladas, ápice agudo inflexo; filetes menores que as pétalas, raro do mesmo tamanho; estilopódio plano. Fruto 1,4-2,3×2,2-3,2mm, fortemente achatado lateralmente, orbicular ou reniforme, base do fruto mais ou menos arredondado-emarginada; costas proeminentes agudas; secção transversal do mericarpo elíptica ou oval (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores o ano todo, com período predominante desde a primavera até o final do verão (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Pará); Nordeste (Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Restinga (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaComo planta alimentícia destaca-se nos altos índices de fósforo, enxofre e boro. Possui também óleos essenciais (istiocianatos).FitoterapiaÉ utilizada na medicina caseira como diurética, anti-reumática, purgativa, anti-hidrópica, nas obstruções hepáticas e dos rins, erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia, afecções tuberculosas e para tirar sardas e manchas da pele e como aperiente, tônica e amarga. Em altas doses é emética. Preparada em pasta, serve como masticatório. A raiz é diurética e desobstruente do fígado e dos rins, anti-reumática e anti-hidrópica, em doses elevadas tem ação emética (COÔREA, 2005).FitoeconomiaO rizoma branco tem aroma e sabor de salsa. As folhas são saborosas e aromáticas, sendo consumidas (em pequena quantidade) in natura ou em ensopados e também no preparo de pães.InjúriaNão deve ser utilizada por gestantes. É também planta daninha infestante de gramados, jardins e terrenos baldios.As folhas são muito venenosas (COÔREA, 2005).ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.COÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.KINUPP, V. F.; BARROS, I. B. I. Teores de Proteína e Minerais de Espécies Nativas, Potenciais Hortaliças e Frutas. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 28(4): 846-857, out.-dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cta/v28n4/a13v28n4.pdf>.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.
Hydrocotyle exigua
Hydrocotyle exigua
Nomes popularesErva-capitão-miúda, erva-capitãoNome científicoHydrocotyle exigua (Urb.) MalmeSinônimosHydrocotyle hirsuta var. exigua Urb.FamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErvas diminutas, inteiramente vilosa-hirsutas; caule prostrado, subterrâneo, levemente estriado. Pecíolo 5-35mm, viloso, indumento adensando em direção ao ápice; estípulas reniformes ou orbiculares; lâmina 8-10×9-14mm, palácea, reniforme, margem crenada, 9-11-lobada, lobos obtusos, face adaxial densamente pilosa, abaxial levemente pilosa. Espiga com 1-3 verticilos; brácteas involucrais lanceoladas, livres, margem fimbriada, 6 no verticilo inferior, 4 no superior; pedúnculo mais curto que as folhas, 5-20mm. Flores purpúreas; pedicelo 0,3-0,8mm; pétalas ovais, ápice agudo; estiletes diminutos; estilopódio subcônico. Fruto viloso-hirsuto, 0,8-1,2×1,4-2mm, reniforme, dídimo; mericarpos transversalmente elípticos (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores o ano inteiro, porém de forma mais intensa na primavera (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatCampos úmidos e interior de matas, geralmente em áreas ensolaradas (COÔREA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaA raiz é diurética e desobstruente do fígado, em doses elevadas tem ação emética (COÔREA, 2005).FitoeconomiaInjúriaAs folhas são muito venenosas (COÔREA, 2005).ComentáriosBibliografiaCOÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Hydrocotyle langsdorffii
Hydrocotyle langsdorffii
Nomes popularesCairuçuNome científicoHydrocotyle langsdorffii DC.SinônimosFamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErvas inteiramente glabras; caule prostrado. Pecíolo 3-15cm, glabro; lâmina 1,5-5cm diâm., peltada,suborbicular, 5-lobada, raro 6-7-lobada, lobos pouco proeminentes, triangulares, margem levemente crenada, face adaxial glabra ou levemente escabrosa, abaxial glabra. Umbela simples, 15-20-flores; pedúnculo até 15cm, glabro; brácteas lanceoladas ou lineares, reflexas. Flores alvoesverdeadas; pedicelos 3-6mm, glabros; pétalas lanceoladas ou linear-lanceoladas, reflexas, ápice encurvado; estilopódio inconspícuo; filetes maiores que as pétalas. Fruto 1×1,2-1,5mm, transversalmente elíptico, secçãotransversal do mericarpo rômbica; costas agudas evidentes (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Sudeste (São Paulo)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosHydrocotyle langsdorffii é uma espécie herbácea com registros de ocorrência no Estado de Santa Catarina e, possivelmente, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (nestes dois últimos é representada por duas coletas antigas não incluídas no banco de dados). Apresenta uma EOO de 282,29 km² e habita áreas de Mata de Araucária, sujeitas ao declínio contínuo da qualidade do hábitat. A região encontra-se severamente fragmentada e seus remanescentes florestais não perfazem mais de 1% da área original. Devido a sua distribuição restrita, H. langsdorffii foi avaliada como “Em perigo” (EN). (MARTINELLI, 2013).BibliografiaCOÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.MARTINELLI, G.; MORAES, M.A. (orgs). Livro Vermelho da Flora do Brasil. CNCFlora. 2013. Disponível em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/arquivos/arquivos/pdfs/LivroVermelho.pdf>.
Hydrocotyle leucocephala
Hydrocotyle leucocephala
Nomes popularesAcariçoba-miúda, cicuta-falsa, erva-capitão, erva-capitão-da-miúda, orelha-de-onça-rasteiraNome científicoHydrocotyle leucocephala Cham. & Schltdl.SinônimosHydrocotyle chamaemorus var. citriodora ReicheHydrocotyle citriodora Ruiz & Pav.Hydrocotyle hazenii RoseHydrocotyle maxonii RoseHydrocotyle truncatiloba var. leucocephala Urb.FamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas prostradas, glabras a pubescentes; caule subterrâneo, glabro. Pecíolo 2-20cm, glabro a hirsuto, indumento adensando em direção ao ápice; estípulas escariosas, suborbiculares; lâmina 1,5-5×1,8-6,5cm, palácea, oval a reniforme, glabra a levemente pilosa, tricomas geralmente nas nervuras principais, 20-26-lobada, lobos obtusos suborbiculares, margem levemente crenada. Umbela simples, 15-45 flores; pedúnculo 4-20cm; brácteas involucrais numerosas, livres, escariosas, inteiras, linearlanceoladas, ápice agudo, reflexo. Flores brancas a esverdeadas; pedicelo 1,5-6mm; pétalas ovais, ápice agudo a obtuso, curtamente inflexo; estilopódio inconspícuo. Fruto glabro, 1-1,5×1,8-2mm, secção transversal do mericarpo rômbica; costas agudas evidentes; estiletes desenvolvidos, maiores que a metade do comprimento do fruto; semente carnosa, semi-ovalada, sulcada. (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores eventualmente o ano todo, porém o período de floração mais expressivo vai do final do inverno até o final do verão, principalmente nos meses de novembro e dezembro (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatTerrenos alagadiços, próximo a riachos ou cachoeiras no interior de matas, em margens de represas, bordas de trilhas, beirasde estradas ou como invasoras de jardim, preferencialmente em lugares sombrios (COÔREA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Sergipe); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaA raiz, na medicina popular, é utilizada como diurética, como desobstruente do fígado, aperiente, amarga e tônica. Em quantidades maiores passa a ser emética. O suco da planta também é utilizado no combate à sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em forma de pasta, serve como masticatório. Outros usos medicinais da planta são: tratamento de erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia e afecções tuberculosas.A raiz é diurética e desobstruente do fígado, em doses elevadas tem ação emética (COÔREA, 2005).FitoeconomiaInjúriaPlanta daninha que ocorre em terrenos alagadiços, margens de rios e lagoas, geralmente em locais semi-sombreados.As folhas são muito venenosas (COÔREA, 2005).ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.COÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.
Hydrocotyle macrophylla
Hydrocotyle macrophylla
Nomes popularesCairuçuNome científicoHydrocotyle macrophylla Pohl ex DC. SinônimosHydrocotyle quinqueloba var. macrophylla (Pohl ex DC.) Urb.FamíliaAraliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva com caule alvo, glabro, entrenós 6-20 cm compr. Lâmina foliar simples, peltada, 5,5-27,0 x 5,5-21,5 cm, 5-8-lobada, lobos largamente deltados ou largamente ovais a triangulares ou ovais com ápice agudo a acuminado, margens bisseradas, serras agudas e mucronadas, nervuras adaxialmente pilosas e abaxialmente glabras ou pubescentes; pecíolo glabro, 8-33 cm compr. Umbela simples, 45-70 flora, pedúnculo glabro, 4,5-19 cm compr. Flores com pedicelos glabros, 5-17 mm compr.; pétalas alvas com nervura primária marcadamente vermelha e nervuras secundárias ocasionalmente vermelhas, 1,2-1,8 mm compr., elípticas, lanceoladas ou oblongas, ápice agudo a acuminado. Frutos 1-1,5 x 1,75- 2,5 mm, transversalmente elípticos ou raramente elípticos achatados, base retusa a cordada, ápice agudo ou truncado, estilopódios cônicos com inserção emarginada no fruto, estiletes maiores que ½ da largura do fruto (NERY, 2016).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores e frutos o ano todo (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatLocais úmidos, perto de córregos e em matas pluviais (COÔREA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.NERY, E.K. Morfometria geométrica e morfologia de ydrocotyle quinqueloba Ruiz & Pav. (Araliaceae) e suas implicações taxonômicas. TCC UFSC. Florianópolis, SC. 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/175143/TCC%20Eduardo%20Nery.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.
Hydrocotyle pusilla
Hydrocotyle pusilla
Nomes popularesCairuçuNome científicoHydrocotyle pusilla A.Rich. SinônimosFamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas rastejantes; caule pubescente a subglabro, filiforme, estriado. Pecíolo 5-35mm, glabro ou retrorso-hirsuto; estípulas desenvolvidas, orbiculares, membranosas; lâmina 3-20mm diâm., orbicular, peltada, 7-9-lobulada, margem crenada, face adaxial e abaxial glabras. Umbela simples, capitada, 3-10 flores; brácteas involucrais lineares a lanceoladas; pedúnculo 4-15mm, glabro a pubescente. Flores brancas ou alvo-arroxeadas, sésseis a curtamente pediceladas; pedicelos 0,5-1mm; pétalas oval-triangulares, ápice agudo; filetes menores que as pétalas; estilopódio plano. Fruto glabro, 0,5-0,7×1mm, subdídimo, reniforme, base emarginada; mericarpos subglobosos, em secção transversal ovais (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores o ano inteiro (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatLocais úmidos e sombrios (COÔREA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Hydrocotyle ranunculoides
Hydrocotyle ranunculoides
Nomes popularesErva-capitão-do-brejo, acariçoba, cairuçu-do-brejoNome científicoHydrocotyle ranunculoides L.f.SinônimosHydrocotyle batrachioides DC.Hydrocotyle natans CirilloHydrocotyle ranunculoides var. adoensis Urb.Hydrocotyle ranunculoides var. brasiliensis Urb.Hydrocotyle ranunculoides var. genuina Urb.FamíliaAraliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas decumbentes, prostradas ou aquáticas flutuantes, glabras; caule levemente multicanaliculado. Pecíolo 3,5-30cm; estípulas côncavas, irregularmente orbiculares; lâmina 1,5-4× 2-4,5cm, palácea, reniforme, 5-lobada, lobos crenados, profundos, obtusos. Umbela simples, 4-12 flores; brácteas involucrais inteiras, conatas entre si, ápice obtuso ou truncado; pedúnculo 1-2,5cm, menor que o pecíolo. Flores alvas, subsésseis a curtamente pediceladas; pedicelo 1-2,1mm; pétalas ovais, ápice acuminado; estilopódio plano. Fruto 1-2,5×1,5-4,5mm, amarelo, glabro, muito comprimido lateralmente, reniforme, base emarginada; secção transversal do mericarpo cuneiformes (COÔREA, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores o ano inteiro, com período predominante de setembro a janeiro (COÔREA, 2005).DispersãoHabitatMargens brejosas de rios e regatos, lagoinhas, águas lentas, campos úmidos e pântanos (COÔREA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Amazonas); Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação: Vegetação Aquática (FIASCHI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOÔREA, I.P. & Pirani, J.R. 2005. Apiaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 11-34.FIASCHI, P.; Nery, E.K. Araliaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5115>. Acesso em: 04 Nov. 2019.