Xylosma prockia
Xylosma prockia
Nomes popularesSucaráNome científicoXylosma prockia (Turcz.) Turcz.SinônimosHisingera prockia Turcz.Hisingera lucens ClosMyroxylon salzmanni KuntzeXylosma salzmanni (Clos) EichlerXylosma salzmannii (Clos) EichlerXylosma salzmannii var. longifolium EichlerFamíliaSalicaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores ou arbustos, 1-10m; espinhos simples ou ramificados até 4cm, catafilos glabros a ciliados; extremidade dos ramos pubérula a glabra, lenticelada. Folhas aparentemente persistentes; pecíolo 5-15mm, pubérulo a glabro, às vezes avermelhado, sulcado; lâmina membranácea a subcoriácea, 6,5-18×2-6cm, oblonga, elíptica, oval ou oval-oblonga, ápice longo-acuminado, algo falcado ou (sub)caudado, 0,9-1,6cm, raro obtuso ou retuso, glanduloso, margem glandular-serrada ou crenada, base cuneada a levemente atenuada, glabra; venação geralmente impressa na face adaxial, proeminente na abaxial, nervuras secundárias 5-7(9) pares, espaçadas, curvo-ascendentes, broquidódromas, às vezes 1-2 glândulas no ápice do pecíolo ou na base da lâmina. Fascículo ou racemo reduzido; brácteas 1mm, cimbiformes, escariosas, 1 glândula no ápice, vilosas a glabras nas duas faces, ciliadas. Flores creme-esverdeadas a rosadas, 4-13 por inflorescência; pedicelo articulado no terço inferior ou na metade, 2-5mm, até 15mm no fruto, pubérulo; bractéolas 1mm, cimbiformes, escariosas, pubérulas a glabras, ciliadas; sépalas 4-5, 1-1,5mm, oval-orbiculares, ápice obtuso, glanduloso, esparso-vilosas internamente, pubérulas a glabras externamente, ciliadas; disco 10-12- lobado; Á ores masculinas ca. 25 estames, filetes 2-3mm, glabros, anteras 0,5mm, conectivo com glândula apical, amadurecimento centrífugo; Á ores femininas com ovário 2mm, ovóide, glabro; estilete até 0,5mm, glabro, estigmas 2-3, lobados, às vezes reniformes. Baga 9mm, globosa, glabra, imatura verde, madura avermelhada a vinosa; sementes 2-4, 5mm, marrons (TORRES, 2007).CaracterísticaOs materiais de Xylosma prockia com folhas ovais, cartáceas e ápice agudo ou acuminado são difíceis de separar de X. tweediana. Neste caso é importante observar o padrão da venação secundária e a altura da articulação dos pedicelos (TORRES, 2007).Floração / frutificaçãoColetada com Á ores em de fevereiro, abril e agosto, com frutos em abril, junho, julho, outubro e novembro (TORRES, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Paraíba)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (SALICACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSALICACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14396>. Acesso em: 27 Nov. 2019TORRES, R.B. & Ramos, E. 2007. Flacourtiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 5, pp: 201-226.