Nomes popularesTimutu, barba-de-são-pedroNome científicoPolygala paniculata L.SinônimosPolygala humilis Vell.Polygala ramossisima Cav.Polygala tenella Willd.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErvas ou subarbustos eretos, 19‑87 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, levemente estriado, glanduloso, densamente piloso, com tricomas curtos, com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas sésseis, 4‑5 verticiladas na base e alternas no ápice da planta, papiráceas, pilosas, glandulosas, lineares, estreito‑elípticas a largo‑elípticas, lâminas 5‑35 × 0,5‑5 mm, ápice mucronado, agudo ou acuminado, base atenuada, margem inteira ou irregular, ciliada. Brácteas e bractéolas decíduas, margem lisa. Racemos pedunculados, terminais, estreito-cilíndricos, 0,5‑12 cm compr., laxifloros. Flores 2,1‑2,8 mm compr., branco‑rosadas, rosadas a roxas; pedicelos 0,8‑1 mm compr., glabros, reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, glandulosas, ápice obtuso, margem inteira; uma sépala largo‑ovada, 1‑1,5 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, estreito‑ovadas, 1‑1,5 mm compr.; sépalas internas pilosas na base da face ventral, sem glândulas, elípticas, 2‑2,5 mm compr., ápice obtuso, base cuneada ou atenuada. Pétalas laterais glabras, sem glândulas, estreito‑elípticas, 2,1‑2,5 mm compr., ápice obtuso ou arredondado; carena cristada, sem glândulas, crista 0,3‑0,8 mm compr., com 6‑9 lobos simples. Ovário glabro, sem glândulas, elíptico. Cápsulas glabras, sem glândulas, elípticas, 2‑2,6 mm compr., não estipitadas, não aladas. Sementes pubescentes, elipsoides ou ovoides, 1,5‑1,8 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, atingindo de 1/4 a 4/5 do comprimento da semente (LÜDTKE, 2013).CaracterísticaPode ser confundida com Polygala pulchella e P. linoides, diferindo destas por apresentar glândulas nas estruturas florais, caule e folhas, e pelas sépalas externas inseridas em dois pontos diferentes (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatÉ encontrada em lugares alterados, em beiras de estradas, em solos úmidos, secos, arenosos, em restingas, beiras de matas de planície, no interior e na orla de capoeiras, campos arbustivos e, mais raramente, em banhados. É considerada, frequentemente, uma planta ruderal, embora tenha sido coletada também em locais preservados (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Restinga (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019