Malva parviflora

Nomes popularesMalva-comum, malva, malva-crespa, malva-de-botica, malva-de-cheiro, malviscoNome científicoMalva parviflora L.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoCultivadaDescriçãoPlanta herbácea anual, bianual ou perene (conforme as condições ambientais), subereta, dotada de pêlos macios, estrelados e bifurcados, pouco abundantes. Cresce cerca de 40cm de altura. O caule é cilíndrico, fibroso e bastante ramificado. Folhas alternas, simples, pilosas, verde-claras, orbiculares, superficialmente lobadas, crenuladas e medindo até 9cm de diâmetro. Pecíolo canaliculado, com o dobro do comprimento do limbo. Inflorescência axilar, com flores solitárias ou agrupadas. Flores pentâmeras, alvas ou lilacinas, pequenas, com pétalas mais comprida que as sépalas. Fruto do tipo esquizocarpo, com 5 a 6cm de diâmetro, discóide, formado por 10 mericarpos reniformes, reticulados, glabros, foscos, de coloração cinza-amarelada ou ocre. Semente reniforme, lateralmente comprimida, castanho-avermelhado, com tegumento ceroso, prateado e glabro (PLANTAS MEDICINAIS, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaA análise fitoquímica registrou a presença de mucilagem, caroteno, vitamina C e complexo vitamínico B.FitoterapiaNa medicina popular é utilizada como emoliente, antitérmico, antiinflamatória, béquica, calmante, oftálmica, odontálgica e peitoral. A infusão é utilizada no tratamento de úlceras, em gargarejos para afecções das mucosas da boca e laringe, para problemas intestinais e para as halitoses. Inalações são indicadas para dor de ouvido e das pálpebras. O macerado das folhas em aguardente é utilizado externamente como cicatrizante.FitoeconomiaNa Grécia, a malva-comum é utilizada como hortaliça, pode ser utilizada também como forragem.InjúriaComentáriosBibliografiaDI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/up000036.pdf>.PICCININI, G. C. Plantas Medicinais Utilizadas por Comunidades Assistidas Pelo Programa de Saúde da Família, em Porto Alegre: Subsídios à Introdução da Fitoterapia em Atenção Primária em Saúde. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2008. 160p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/14305>.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.