Oldenlandia corymbosa

Nomes popularesErva-diamanteNome científicoOldenlandia corymbosa L.SinônimosGerontogea biflora (Lam.) Cham. & Schltdl.Gerontogea herbacea (DC.) Cham. & Schltdl.Gerontogea corymbosa (L.) Cham. & Schltdl.Hedyotis biflora var. corymbosa (L.) KurzHedyotis corymbosa (L.) Lam.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas geralmente procumbentes; ramos glabros. Bainha estipular ca. 1,2mm, lobos até 1,2×0,3mm, desiguais, lineares, persistentes, 3-4 por lado do ramo, ápice agudo, glabros; pecíolo ausente a muito curto; lâmina 7-40× 3-4mm, linear a estreitamente lanceolada, ápice agudo, base atenuada, margem estrigulosa, fortemente revoluta, membranácea, face adaxial estrigulosa, abaxial glabra; nervuras secundárias não visíveis. Inflorescência cimosa, axilar, 1-2-flora; pedúnculo até 4mm (às vezes ausente), glabro a glabrescente. Flores isostilas; pedicelo (1,2-)4-19mm, glabro; cálice e hipanto 1,1-1,2mm, lobos do cálice 0,6-0,8mm, ápice agudo, margem estrigulosa, glabros; corola alva, lavanda ou rósea, ca. 2×1,2cm, rotácea, lobos da corola ca. 1×1mm, ovados, ápice agudo a obtuso, glabra externa e internamente; anteras ca. 5mm, oblongas, ápice arredondado, filetes ca. 0,2mm; estiletes ca. 0,9mm, ramos do estigma ca. 0,4mm. Cápsula 1,1-1,9×1,9-2mm, subglobosa, lateralmente comprimida, glabra, opérculo com lobos 0,3-0,4mm; lobos do cálice 0,5-0,9mm; sementes ca. 0,1mm, trígonas, superfície reticulada (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores e frutos em janeiro, maio e julho (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatFrestas de calçamentos, brejo de beira de estrada, locais ensolarados (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Restinga (OLDENLANDIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEspécie com potencial ornamental para forração em jardins ensolarados (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).InjúriaÉ considerada invasora (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).ComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLDENLANDIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14127>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Oldenlandia salzmannii

Nomes popularesNome científicoOldenlandia salzmannii (DC.) Benth. & Hook.f. ex B.D.Jacks.SinônimosAnotis salzmannii DC.Hedyotis chiloensis Phil.Hedyotis inconspicua F.Phil. ex Phil.Hedyotis muscosa A.St.-Hil.Hedyotis perpusilla Hook. & Arn.Hedyotis thesiifolia A.St.-Hil.Oldenlandia inconspicua (F.Phil. ex Phil.) ReicheOldenlandia thesiifolia (A.St.-Hil.) K.Schum.Oldenlandia uniflora var. pilosa (Poepp.) ReicheSpermacoce oldenlandiae DC.Hedyotis salzmannii (DC.) Steud.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas anuais, 10-20 cm alt., prostradas. Ramos semicilíndricos ou tetragonais, glabros ou pubescentes. Folhas curto-pecioladas, pecíolos semicilíndricos, 1 mm compr., glabros; lâmina oval-lanceolada, 2-10 × 2-6 mm, nervura primária proeminente na superfície abaxial, nervuras secundárias inconspícuas, glabras, ápice agudo, base obtusa, margem inteira ciliada; estípulas 5‑7‑fimbriadas curtas. Inflorescências terminais ou axilares 1‑3‑floras; flores distílicas, pediceladas, pedicelo 2-10 mm compr.; cálice com 4 sépalas, 1-2 mm compr., lobos triangulares, glabros ou pubescentes; corola infundibuliforme, púrpura, 2‑5 mm compr., externamente glabra, internamente pubescente próximo a base, lobos triangular eslanceolados, 1-2 mm compr.; estames inseridos na fauce ou no tubo da corola, inclusos ou exsertos, filete semicilíndricos, 0,5‑1,5 mm compr., anteras lanceoladas; ovário bilocular, um óvulo por lóculo; disco nectarífero inteiro, 0,2 mm compr., estilete cilíndrico, incluso ou exserto, 1,5‑5 mm compr.; estigma bífido. Fruto cápsula loculicida, subglobosa, papirácea, 1-1,5 × 2-3 mm, cálice persistente; sementes trígonas, superfície reticulada (PEREIRA, 2007).CaracterísticaEssa espécie pode ser reconhecida no campo pelo porte, muito pequeno, folhas reduzidas, nervuras secundárias inconspícuas, inflorescência com 1‑3 flores, flores distílicas, púrpuras e pequenas e fruto cápsula loculicida (PEREIRA, 2007). Floração / frutificaçãoColetada com flores em janeiro e de março a dezembro, com frutos em março, junho, julho, outubro e dezembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatLocais úmidos, brejosos (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Restinga, Vegetação Aquática (OLDENLANDIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLDENLANDIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14127>. Acesso em: 08 Jan. 2020.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.