Aechmea cylindrata

Nomes popularesBroméliaNome científicoAechmea cylindrata Lindm.SinônimosOrtgiesia cylindrata (Lindm.) L.B.Sm. & W.J.KressFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida 40-56 cm alt; predominantemente epífita, raramente rupícola ou humícola. Rizoma até 12 cm compr. x 1,5-1,8 cm diâm. Folhas 13-15, 30-80 cm compr., liguladas a lineares, levemente recurvadas, papiráceas, formando uma roseta infundibuliforme; bainha 10-30 cm compr. x 2,6-7 cm larg., ovada a estreito-oblonga, margens inteiras, alva, algumas vezes arroxeada; lâmina 20-63,5 cm compr. x 2,8-5,4 cm larg., liguladas a lineares, verdes, margens com acúleos inconspícuos presentes principalmente próximo ao ápice, algumas vezes apenas no ápice, ápice arredondado e mucronado. Escapo 21-44,5 cm compr. x 0,6-1 cm diâm., exserto, albo na base e rosado a vináceo no ápice, albo-flocoso; brácteas do escapo 12-18, 2,6-4,5 cm compr. x 0,5-1 cm larg., excedendo em pouco os entrenós, lanceoladas a estreito-triangulares, membranáceas, ápice agudo, alvas, lepidotas. Inflorescência espiga, densiflora, 4,2-15 cm compr. x 3,1-4,5 cm diâm.; raque total ou parcialmente encoberta pelas flores; brácteas florais 0,4-2,7 cm compr. x 0,3-0,5 cm larg., das flores inferiores ultrapassando o compr. das pétalas, das superiores menores que as sépalas, triangulares a estreito-triangulares, margens inteiras e ápice atenuado a agudo, alvas a rosadas, lepidotas. Flores 50-130, polísticas, 1,4-2,3 cm comp.; sépalas 3-5 mm, mais mucro terminal de 2-6 mm, conatas na base por 2-3 mm, assimétricas, róseomagentas, algumas vezes alvas na base, glabras, ápice obtuso; pétalas ca. 0,8-1,2 cm compr., espatuladas, alvas na base, azul-escuro no centro passando a azul-celeste no ápice, raras vezes completamente alvas, exceto pelo extremo ápice azulado, com 2 calosidades longitudinais e 2 apêndices fimbriados suprabasais, ápice emarginado e cuculado; estames 0,6-1 cm compr.; filetes levemente alargados; anteras 3,5-5 mm compr., elípticas, azuladas; ovário 6-8 mm x 5 mm, losangular, trígono a subtrígono, alvo a róseo-magenta, glabro a albo-flocoso; óvulos obtusos, não caudados, dispostos na porção mediana do ovário, estilete ca. 1 cm, alvo, estigma espiral-conduplicado, azul. Fruto baga, 1-1,2 cm compr. x 0,5 cm diâm., com sépalas persistentes, verdes, vermelhas e tornando-se negras, albo-flocosa na base. Semetes ca. 1 mm, cuneiformes, verdes a marrons (MIYAMOTO, 2012).CaracterísticaComo já citado nos comentários sobre A. gamosepala, aquela espécie é muito semelhante morfologicamente à A. cylindrata e sua diferenciação não é facilitada pelas descrições originais. Alguns autores buscaram esclarecer tais impaces taxonômicos. Smith e Downs (1979) caracterizaram A. cylindrata com inflorescência densa, flores de 2 cm e brácteas florais com ápice tênue e delgado. Por outro lado, A. gamosepala com inflorescência menos densa e com raque sempre visível, flores com 1,5 cm e brácteas florais com ápice pungente. Reitz (1983), além dos caracteres citados acima, destaca que A. cylindrata apresenta pétalas em tom de azul mais claro que aquele encontrado em A. gamosepala. O autor aponta ainda o hábito predominantemente epifítico de A. cylindrata, desenvolvendo-se preferencialmente nas florestas de encostas. A. gamosepala, por sua vez, é descrita como planta estolonífera, de hábito predominantemente humícola, vivendo principalmente nas planícies costeiras, embora possa alcançar locais de até 1.200 m de altitude no Estado de Santa Catarina. Com análise minuciosa de material reprodutivo e observação de material in situ noParaná, conclui-se ser possível a separação taxonômica dessas espécies de acordo com os caracteres diferenciais apontados por Smith e Downs (1979) e por Reitz (1983). No entanto, caracteres como o comprimento da flor se mostraram muito variáveis, sugerindo que a identificação deve se ater ao conjunto de caracteres, aliado ao conhecimento sobre a forma de vida e localização original do espécime em questão. Além dos caracteres citados anteriormente observa-se, no Paraná, Aechmea cylindrata com folhas geralmente mais longas e estreitas, e escapo mais robusto do que o encontrado em A. gamosepala, sustentando inflorescência geralmente congesta. As flores dessa espécie possuem ovário losangular, trígono a subtrígono e sépalas albo-rosadas. Por outro lado, A. gamosepala possui escapo geralmente delgado, sustentando inflorescência muito variável em comprimento e número de flores, geralmente laxiflora e quando subdensiflora, com raque visível. As flores de A. gamosepala possuem ovário cilíndrico a subtrígono sépalas róseo-magentas (MIYAMOTO, 2012).Floração / frutificaçãoFloresce nos meses de agosto a dezembro. Frutos de novembro a janeiro (MIYAMOTO, 2012).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.MIYAMOTO, S.N.A. O gênero Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae - Bromelioideae) no estado do Paraná, Brasil. Dissertação, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR, 2012. Disponível em: <http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2380/1/Shyguek%20N%20A%20Miyamoto.pdf>.

Aechmea distichantha

Nomes popularesBromélia, caraguatá, pé-de-pomboNome científicoAechmea distichantha Lem.SinônimosAechmea brasiliensis RegelAechmea excavata BakerAechmea platyphylla Hassl.Aechmea rubra SilveiraBillbergia polystachia Lindl. & PaxtonChevaliera grandiceps Griseb.Aechmea distichantha var. canaliculata M.B.FosterAechmea distichantha Lem. var. distichanthaAechmea distichantha var. typica L.B.Sm.Hohenbergia distichantha (Lem.) BakerPlatyaechmea distichantha (Lem.) L.B.Sm. & W.J.KressQuesnelia distichanta (Lem.) Lindm.FamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoEpífita, rupícola ou saxícola, 43-111 cm alt. Roseta aberta ou tubular. Folhas 33-83 cm compr., alterno-espiraladas, congestas; bainha vinácea na face adaxial, 10-22x5-8,5 cm, elíptica a oblonga, mais larga do que a lâmina; lâmina verde a avermelhada, 24-64x1,2-3,2 cm, linear-triangular a estreito-triangular, às vezes ligulada, ápice pungente, margens serrilhadas a espinescente, espinhos castanho-escuros, 1-5 mm compr, antrorsos. Escapo 30-80 cm compr., recoberto pelas brácteas, ereto, lanuginoso; brácteas escapais alvo-esverdeadas ou róseas, 11,5-29x2-5 cm, elípticas, ápice agudo, mucronado, imbricadas, margens inteiras. Inflorescência 7,3-18x2,5-6,5 cm de diâm., composta, cilíndrica ou piramidal, densa a laxa, raque rósea a vermelha, alvo-lanuginosa, exposta, ereta; ramos com 3-8 flores disticamente dispostas; brácteas primárias róseas, mais curtas que os ramos, largo-ovadas, ápice mucronado, margens inteiras; brácteas florais róseas, 0,6-0,9x1,1-1,2 cm, transversalmente ovadas, envolvendo completamente o ovário, decorrentes, parcialmente envolvendo os entrenós, mucronadas, margens inteiras, nervadas. Flores 1,9-2,4 cm compr., sésseis, dísticas; sépalas róseas, 0,8-1,2x0,3-0,5 cm, assimétricas, conatas na base cerca de 1-3 mm, ápice mucronado; pétalas roxas, 1,3-1,7x0,3-0,4 cm, espatuladas, eretas, ápice retuso; filetes internos adnatos à base das pétalas, estames inclusos, anteras dorsifixas. Frutos globosos. Sementes não vistas (ROSA, 2012).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.ROSA, A.E.M.; MONTEIRO, R. Bromeliaceae na APA Santuário Ecológico da Pedra Branca, Caldas, Minas Gerais. Bol. Bot. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 5-21, 2012. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/46892>.

Aechmea gamosepala gamosepala

Nomes popularesBroméliaNome científicoAechmea gamosepala Wittm. var. gamosepalaSinônimosFamíliaBromeliaceaeTipoNativaDescriçãoPlanta florida 28-93 cm alt; predominantemente humícola, raramente rupícola. Rizoma muito desenvolvido, com até 44 cm compr. entre os clones x 1,2-2 cm diâm. Folhas 9-21, 19-69 cm compr., eretas a levemente recurvadas, papiráceas, formando uma roseta infundibuliforme; bainhas 7,3-17 cm compr. x 3,2-8 cm larg., ovadas a estreito-ovadas, margens inteiras, verdes, algumas vezes arroxeadas; lâminas 12-58,5 cm compr. x 3,4-4,5 cm larg., liguladas, verdes, algumas vezes variegadas, margens com acúleos inconspícuos, presentes principalmente próximos ao ápice, arredondado e mucronado. Escapo 19-52 cm compr. x 0,5-1,2 cm diâm., exserto, verde, albo-flocoso; brácteas do escapo ca. 12, algumas vezes excedendo os entrenós, raramente imbricadas, 3,8-5,0 cm compr. x 0,4-0,8 cm larg., lanceoladas a estreito-triangulares, membranáceas, margens inteiras, ápice agudo a atenuado, alvas, lepidotas. Inflorescência espiga, laxa, 5-32 cm compr. x 2,5-3,8 cm diâm.; raque sempre visível, sulcada, verde, glabra a albo-flocosa; brácteas florais 0,4-3 cm compr. x 3-5 mm larg., as das flores inferiores ultrapassando o compr. das pétalas, das flores superiores menores que as sépalas, triangulares a estreito-triangulares, margens inteiras, ápice atenuado, albo-rosadas, glabras a albo-flocosas. Flores 25-200, 1-2,0 cm compr.; sépalas 4-6 mm compr., mais mucro terminal de 2-4 mm, conatas na base por 2-3 mm, levemente assimétricas, ápice obtuso, roseo-magentas, glabras a albo-flocosas; pétalas 0,5-1 cm compr., espatuladas, 2 calosidades longitudinais, 2 apêndices fimbriados suprabasais, alvas na base, escurecendo no centro e tornando-se azul-celeste no ápice emarginado e cuculado; estames 5- 9 mm compr.; filetes achatados dorso-ventralmente próximo às anteras; anteras ca. 5 mm compr., elípticas, azuladas; ovário 6-7mm compr. x 3-5 mm diâm., cilíndrico a subtrígono, róseo, glabro a albo-flocoso; óvulos obtusos, não caudados, dispostos na porção mediana do ovário; estilete 0,5-1 cm compr.; estigma espiral-conduplicado, azulado. Fruto baga, com sépalas persistentes, ca. 1,2 cm compr. x 0,7 cm diâm., negra, lepidota. Sementes ca. 2 mm, cuneiformes, esverdeadas (MIYAMOTO, 2012).CaracterísticaEsta variedade é a mais comumente encontrada e apresenta pétalas coloridas, variando em tons de azul. Em coleções é muito confundida com Aechmea cylindrata Lindm., por conta das cores e tipo de inflorescência (AECHMEA, 2019).Aechmea gamosepala foi descrita por Wittmack em 1891, com holótipo proveniente do litoral de Santa Catarina. Em sua descrição o autor faz referência à sua proximidade com A. nudicaulis e A. lingulata (L.) Baker, sem citar, no entanto, sua grande semelhança morfológica com A. cylindrata, espécie descrita também em 1891, por outro autor. A proximidade morfológica entre A. gamosepala e A. cylindrata gera grande confusão nas identificações, principalmente de material herborizado. Ambas possuem inflorescência do tipo espiga, flores polísticas com ovário e cálice rosados, e corola azulada. As suas descrições originais não há indicação de como proceder para separar essas duas espécies. No entanto, obras posteriores prestaram informações importantes nesse sentido (ver comentários em A. cylindrata). De um lado, Aechmea gamosepala distingue-se por apresentar inflorescência laxa com raque sempre visível, flores em média menores que o encontrado em A. cylindrata, com ovário delgado e cilíndrico, e corola em tom de azul mais escuro. Por outro lado, A. cylindrata apresenta inflorescência congesta a sublaxa, com raque total ou parcialmente encoberta pelas flores, flores em média maiores, com ovário losangular, trígono a subtrígono, e corola alboazulada. Destaca-se ainda a reprodução vegetativa de A. gamosepala, produzindo rizomas conspicuamente longos, os quais originam clones formando touceiras densas sobre o húmus da floresta de terras baixas ou restinga. Já A. cylindrata apresenta rizoma mais espesso e mais curto, sendo epífita frequente em florestas de encosta da Serra do Mar. Aechmea gamosepala possui duas variedades: A. gamosepala var. gamosepala com pétalas azuis, aqui descrita, e A. gamosepala var. nivea Reitz com pétalas alvas, endêmica de Santa Catarina.Floração / frutificaçãoFloresce entre os meses de agosto e novembro. Frutos em janeiro e fevereiro (MIYAMOTO, 2012).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.MIYAMOTO, S.N.A. O gênero Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae - Bromelioideae) no estado do Paraná, Brasil. Dissertação, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR, 2012. Disponível em: <http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2380/1/Shyguek%20N%20A%20Miyamoto.pdf>.

Aechmea nudicaulis

Nomes popularesBroméliaNome científicoAechmea nudicaulis (L.) Griseb.SinônimosBromelia nudicaulis L.Aechmea aureorosea (Antoine) BakerAechmea cornui CarrièreAechmea nudicaulis var. aequalis L.B.Sm. & ReitzAechmea nudicaulis var. cuspidata BakerAechmea sulcata Lindm.Billbergia oblonga Mart. ex Schult. & Schult.f.Pothuava nudicaulis var. aequalis (L.B.Sm. & Reitz) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava nudicaulis var. aureorosea (Antoine) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava nudicaulis var. cuspidata (Baker) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava nudicaulis var. flavomarginata (E.Pereira) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava nudicaulis var. glabriuscula RegelPothuava nudicaulis var. simulans (E.Pereira) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava nudicaulis var. tabuleirensis (Reitz) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava spicata Gaudich.Billbergia nudicaulis (L.) Lindl.Hohenbergia nudicaulis (L.) BakerPothuava nudicaulis (L.) RegelFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva terrestre, epífita ou rupícola, 40-70 cm alt., roseta tubulosa, formando cisterna, Folhas eretas com ápice patente a recurvado; bainha 14-16 x 5,8-6,5 cm, alva até atro-purpúrea; lâmina 15-40 x 4,5-5 cm, verde ou verde com máculas vináceas, oblonga , ápice apiculado, lepidota, acúleos 2-4 mm compr. Escapo ereto, 40-55 cm compr., 2-3 mm diâm., alvo a róseo, alvoflocoso; brácteas do escapo 2,8-7,8 x 1,2-2 cm, róseas, as inferiores menores que os entrenós, as superiores excedendo os entrenós, elípticas a oblongas, ápice acuminado, glabras. Inflorescência simples, laxa, não estrobiliforme, 8-9,3 cm compr., excedendo a roseta foliar; raque rósea, lanuginosa. Bráctea floral 2-4 x 3 mm, alva com ápice róseo, triangular, ápice atenuado, lepidota. Flores polísticas, sésseis; sépalas 6-8 x 2-6 mm, róseas, obovadas, ápice apiculado, assimétrico, lepidotas; pétalas 1-1,2 x 0,3-0,6 cm, vináceas com ápice amarelo, oblongas, ápice arredondado a agudo, glabras; apêndices petalíneos ca. 4 x 1 mm, hialinos, oblongos, ápice densamente fimbriado, calosidades presentes; estames inclusos, 0,8-1,1 cm compr., alvos; estigma incluso, ca. 1 mm compr., conduplicado-espiralado, alvo; estilete ca. 8 mm compr., amarelo-esverdeado; ovário 5-6 mm compr., alvo, oval, lanuginoso (MONTEIRO, 2008).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.MONTEIRO, R.F.; FORZZA, R.C. A família Bromeliaceae no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(1): 7-33. 2008. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11756>.

Aechmea ornata

Nomes popularesBromélia, gravatá-de-lançaNome científicoAechmea ornata BakerSinônimosAechmea ornata var. hoehneana L.B.Sm.Aechmea roberto-anselmoi E.Pereira & LemeEchinostachys hystrix (E.Morren) Wittm.Pothuava ornata var. hoehneana (L.B.Sm.) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava ornata var. nationalis (Reitz) L.B.Sm. & W.J.KressPothuava roberto-anselmoi (E.Pereira & Leme) L.B.Sm. & W.J.KressChevaliera ornata Gaudich.Pothuava ornata (Gaudich.) L.B.Sm. & W.J.KressFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida 75–90 cm alt., epífita. Folhas suberetas, 0,55–1,15 m compr., formando roseta infundibuliforme; bainha elíptica, 18–25 × 7–11 cm, castanha; lâmina linear, pungente, 4–6 cm larg., laxamente serrada. Escapo ereto ou ligeiramente curvo, 55–75 cm compr., vermelho; brácteas do escapo com bainhas elípticas e lâminastriangulares, pungentes, serrilhadas, 4–40 cm compr., mais longas que os entrenós, laxamente imbricadas, vermelhas, coriáceas. Inflorescência em espiga, estrobiliforme, 10–15 cm; brácteas florais ovadas, obtusas, 1–1,5 × 0,8–1,3 cm, prolongadas em espinho de 1–2 cm compr., coriáceas, engrossadas para o ápice, inteiras, tricarenadas, côncavas e envolvendo o ovário, verdes a avermelhadas. Flores sésseis, 2,5–3,5 cm compr.; sépalas ovadas, ligeiramente assimétricas, obtusas, 0,3–1 cm compr., prolongadas em espinho de ca. 5 mm, concrescidas por ca. 4 mm, não carenadas, verdes; pétalas espatuladas, obtusas a ligeiramente agudas, eretas, ca. 2,5 cm compr., livres, liláses, apêndices fimbriados, ca. 3 mm compr.; estames exsertos, ovário não sulcado. (COSTA, 2007, p. 22).CaracterísticaWendt (1997) trata A. ornata como um complexo de exemplares mal delimitados, que deve envolver mais de uma espécie, mas que, no presente estágio de conhecimento não é possível propor nomes mais apropriados (COSTA, 2007).Floração / frutificaçãoEncontrada com floração no mês de agosto (COSTA, 2007).DispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.COSTA, A. F. da; WENDT, T. Bromeliaceae na Região de Macaé de Cima, Nova Fraiburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 58(4): 905-939. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_4/001-07.pdf>.

Aechmea recurvata

Nomes popularesBroméliaNome científicoAechmea recurvata (Klotzsch) L.B.Sm.SinônimosMacrochordion recurvatum KlotzschAechmea guaratubensis E.PereiraOrtgiesia recurvata (Klotzsch) L.B.Sm. & W.J.KressFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida 7,5-27 cm de alt; epífita ou rupícola, raramente humícola. Rizoma 0,7-1,5 cm diâm x até 11 cm compr. Folhas 15-30, raramente menos, 13-70 cm compr., raramente até 115 cm compr., recurvadas, coriáceas, formando uma roseta pseudo-utriculada; bainhas 4-11 cm compr. x 2-6,5 cm larg., ovadas, margens inteiras, verdes, arroxeadas; lâminas 7,5-62 cm compr. x 0,5-2 cm larg. na base, lineares a lanceoladas ou estreito triangulares, verdes nas folhas externas e geralmente vermelhas nas internas durante a floração, lepidotas na face abaxial e glabrescentes na adaxial, nervuras evidentes, margens com acúleos menores que 2 mm., antrorsos, ápice atenuado e pungente. Escapo 4-18 cm compr. x 0,6-1,4 cm diâm., incluso na roseta foliar, alvo, glabro; brácteas do escapo geralmente 5, imbricadas, 5,5-9 cm compr. x ca. 1,5 cm larg., largo-ovadas a triangulares, papiráceas, avermelhadas no ápice e alvas na base, margens serrilhadas, ápice atenuado e pungente. Inflorescência corimbiforme quando inclusa, obovoide quando exserta, 3,7-6,8 cm compr. x 4-7,2 cm diâm.; raque completamente encoberta pelas flores; brácteas florais 3-5,2 cm compr. x 0,8-2,3 cm larg., ovadas a lanceoladas, papiráceas, avermelhadas no ápice e alvas na base, margens serreadas próximo ao ápice, ápice agudo a atenuado. Flores sésseis, 2,7-5,1 cm compr.; sépalas 1-1,8 cm compr., incluindo mucro terminal de 2-3 mm, conatas por 2-4 mm na base, assimétricas, alvas na base e vermelhas no ápice, ápice arredondado, albo-lepidotas; pétalas 1,5-2,5 cm compr., espatuladas, ápice emarginado e cuculado, com 2 calosidades longitudinais e 2 apêndices longo-fimbriados suprabasais, alvas na base e lilases a roxas no ápice; estames 1,4-2,3 cm compr., filetes achatados dorso-ventralmente, anteras 4-5 mm compr., elípticas, amarelas; ovário 1,5-2 cm compr. x ca. 0,7 cm diâm., trígono, levemente sulcado, alvo, glabro; óvulos obtusos, não caudados, dispostos na porção medianosuperior do ovário; estilete 1,8-2,3 cm compr.; estigma espiral-conduplicado. Fruto baga, com sépalas persistentes, ca. 3,5 cm compr. x 1 cm diâm., obovóide, glabro, negro. Sementes ca. 2,5 mm compr, cuneiformes, coloração castanha (MIYAMOTO, 2012).CaracterísticaAechmea recurvata é, dentre as Aechmea ocorrentes no Paraná, a única espécie a apresentar roseta pseudo-utriculada, formada pelas amplas bainhas foliares mais afastadas em sua região mediana e próximas na transição com as lâminas. É ainda, facilmente reconhecida por geralmente apresentar coloração conspicuamente avermelhada nas folhas centrais da roseta durante o período de floração. O escapo sempre incluso na roseta foliar e a inflorescência corimbiforme também distinguem essa espécie das demais (MIYAMOTO, 2012).Floração / frutificaçãoFloração entre os meses de abril e setembro. Frutos observados em janeiro e julho (MIYAMOTO, 2012).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.MIYAMOTO, S.N.A. O gênero Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae - Bromelioideae) no estado do Paraná, Brasil. Dissertação, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR, 2012. Disponível em: <http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2380/1/Shyguek%20N%20A%20Miyamoto.pdf>.

Aechmea winkleri

Nomes popularesBroméliaNome científicoAechmea winkleri ReitzSinônimosOrtgiesia winkleri (Reitz) L.B.Sm. & W.J.KressFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (AECHMEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAECHMEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5793>. Acesso em: 12 Dez. 2019.