Leandra aurea
Leandra aurea
Nomes popularesPixirica, quaresmaNome científicoLeandra aurea (Cham.) Cogn.SinônimosLeandra aurea var. aggregatiflora HoehneFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas 0,6–2 m alt. Ramos jovens cilíndricos, moderadamente furfuráceo estrelados e moderado a densamente estrigosos, tricomas simples 1–1,8 mm compr., com base levemente alargada, eretos a adpressos. Folhas com pecíolos 0,9–2,8 cm compr.; lâmina 6– 13,5 × 3–6,2 cm, membranácea a cartácea, oval, elíptica a lanceolada, ápice agudo a acuminado, margem lisa a denticulada, base obtusa a levemente cordada, nervuras 5 a 5+2 basais a curtamente suprabasais; face adaxial densamente estrigosa, tricomas simples 0,8–1,8 mm compr., base levemente alargada, levemente adpressos, face abaxial esparsa a densamente pubescente a vilosa, tricomas simples 0,6–1 mm compr., base não alargada, sinuosos a enovelados, e moderadamente furfuráceo-estrelado. Panículas 8–26,5 cm compr.; brácteas 1,7–4 mm compr.; bractéolas 1,2–2,2 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 4–5,7 mm compr.; cálice com tubo 0,3–0,5 mm compr., lacínias internas 0,5–0,8 mm compr., triangulares, lacínias externas 1,2–1,8 mm compr., lineares cilíndricas; pétalas 3–4,2 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado ou extremamente curto, antera 2,2–3,6 mm compr., rósea; ovário 1,8–3 mm compr., 3- locular, ápice com tricomas simples. Frutos 7–11 × 5,5–9 mm, 130–150 sementes, 0,7–1 × 0,4–0,5 mm (CAMARGO, 2008).CaracterísticaEsta espécie possui diversidade morfológica considerável. Suas folhas são desde ovais e elípticas até lanceoladas, com indumento esparso a denso, e com consistência desde membranácea até cartácea. A maior parte do material examinado neste estudo estava identificada nos herbários como L. lacunosa Cogn. Segundo Cogniaux (1886– 1888), L. lacunosa teria ramos e folhas estrigosos, face adaxial bulada e a abaxial foveolada, enquanto L. aurea seria caracterizada pelos ramos e folhas vilosos a pubescentes, com as faces adaxial e abaxial planas. Pela dificuldade encontrada na distinção entre estas duas espécies, e também pela ocorrência de vários indivíduos com características intermediárias entre estas citadas por Cogniaux, foi aceita uma única espécie para o estado, L. aurea, que é o nome mais antigo. É possível que estas espécies venham a ser sinonimizadas no futuro (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre abril e dezembro, com frutos entre outubro e dezembro e em março (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosNeste trabalho, estamos considerando Leandra aurea var. aggregatiflora sinônimo de L. aurea, uma vez que as características diagnósticas (Hoehne: 115-116) não possibilitam distingui-la como táxon autônomo (LEANDRA, 2020).BibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra australis
Leandra australis
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra australis (Cham.) Cogn.SinônimosLeandra atropurpurea Cogn.Leandra atro-purpurea Cogn.Leandra australis var. angustifolia Cogn.Leandra australis var. phaeotricha (Naudin) Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos, 0,5-3,0 m alt. Ramos jovens cilíndricos, com indumento estrigoso a hirsuto, tricomas 3,0-4,5 mm compr., e estrelado, ambos moderado a denso. Folhas com pecíolos 0,8-2,4 cm compr.; lâmina 6,5-10,5 X 3,0-6,0 cm, membranácea, oval, ápice agudo a acuminado, margem denticulada, base obtusa, nervuras 5 a 5+2 basais a curtamente suprabasais; face adaxial com indumento estrigoso, moderado a denso, tricomas 2,0-3,3 mm compr., face abaxial com indumento pubescente, esparso a moderado, tricomas 1,5-2,0 mm compr., e estrelado, moderadamente denso. Panículas 10,5-16,5 X 4,5-8,5 cm; brácteas 2,0-4,3 X 0,6-1,0 mm, lineares a lanceoladas, ápice aristado; bractéolas 0,8-1,5 X 0,4-0,6 mm, oblongas a lanceoladas, ápice aristado. Flores 5-meras, hipanto 3,5-4,3 X 2,0-3,0 mm, campanulado, indumento hirsuto, moderado, e estrelado, esparso; cálice com tubo 0,3-0,5 mm compr., lacínias internas 1,0-1,5 mm compr., triangulares, ápice agudo, lacínias externas 2,3-3,0 mm compr., lineares, ápice aristado; pétalas 3,3-4,3 X 1,0-1,4 mm; estames 10, com conectivo 2,5-3,8 mm compr., dorsalmente espessado, inapendiculado; antera 2,5-3,8 mm compr., amarela; ovário 1,8-2,6 X 1,3-1,7 mm, 3-locular, ápice glabro, estilete 7,0-10,0 mm compr., glabro. Frutos 5,0-6,0 X 4,0-4,5 mm, 150-300 sementes, 1,0-1,2 X 0,5-0,7 mm, piramidais a reniformes (CAMARGO, 2008, p. 42).CaracterísticaAs plantas de L. australis são arbustos pequenos, comuns em beira de estradas, caminhos e trilhas, e possuem folhas ovais com uma coloração verde escura característica, e venação basal ou curtamente suprabasal. As inflorescências possuem indumento vermelho escuro a nigrescente, e flores com corola alva e estames amarelos. Pode ser confundida com L. xanthocoma, que difere pelos estames maiores (anteras com até 5,0 mm compr.) e ovário com 4 lóculos (CAMARGO, 2008, p. 43).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica praticamente o ano todo.DispersãoZoocóricaHabitatPlanta heliófita, ruderal, desenvolvendo-se em orla de matas e capoeirasDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaOs frutos maduros são ricos em antocianinas, que são um importante composto alimentar.FitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis, e popularmente chamados de tinge-língua, por causa da coloração roxo-escura dos frutos. Os frutos também servem para o fabrico de geléias, sucos, sorvetes, licores e polpa congelada.InjúriaComentáriosNeste trabalho, estamos considerando L. australis var. angustifolia e var. phaeotricha sinônimos de L. australis, uma vez que as características diagnósticas de ambas variedades (Cogniaux: 162) não possibilitam distingui-las como táxons autônomos (LEANDRA, 2020).BibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.
Leandra carassana
Leandra carassana
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra carassana (DC.) Cogn.SinônimosLeandra sublanata var. alpha WurdackLeandra sublanata Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores a arbustos 1-6 m alt. Caule, ramos, folhas e hipanto revestidos por tricomas híspido-dendríticos, setulosos, posteriormente glabrescentes. Folhas com pecíolo 3-10 cm compr.; lâmina 7,5-20 × 4-12 cm, elíptica a oval, base arredondada a subcordada, ápice agudo a acuminado, margem crenulado-ciliada; 2-3 pares de nervuras acródromas suprabasais. Inflorescências tirsóideas, glomeruladas. Brácteas 2-3 × 0,5-0,6 mm, linear-subuladas. Flores (4-)5-meras. Hipanto 4,2 × 2 mm, campanulado a urceolado. Lacínias do cálice: as externas 2 × 1 mm, as internas 0,8 × 0,3 mm. Pétalas 3,4 × 2,5 mm, brancas, lanceolado-subuladas. Estames com filetes 2,5-4,5 mm compr.; conectivo não prolongado, inapendiculado; anteras 3,5-4 × 0,5-0,7 mm, subuladas. Ovário adnato até a metade ao hipanto, setoso no ápice, 3-locular. (KINOSHITA, 2007, p.465).CaracterísticaEsta espécie apresenta grande diversidade morfológica, e pode ser reconhecida pelos ramos cilíndricos, folhas com margem denticulada a denteada e face abaxial com a superfície recoberta por tricomas estrelado-estipitados. Assemelha-se muito a Leandra tetraquetra pela morfologia das folhas, que difere pelas folhas com face adaxial escabrosa e pelos ramos quadrangulares. Pode ser confundida também com L. dasytricha, que possui flores com dimensões de lacínias do cálice e anteras menores. (CAMARGO, 2009, p.12).Floração / frutificaçãoAgosto a dezembro, frutificando de dezembro a março.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Piauí)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis.InjúriaComentáriosBibliografiaLEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra cordigera
Leandra cordigera
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra cordigera (Triana) Cogn.SinônimosLeandra furfurella Rech.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos 0,7–1 m alt. Ramos jovens cilíndricos, moderado a densamente furfuráceo-estrelados e moderadamente glanduloso-pubescentes, tricomas simples 0,3– 0,7 mm compr., com base não alargada, sinuosos. Folhas com pecíolos 0,3–1,7 cm compr.; lâmina 2–4,8 × 1,2–3 cm, cartácea, oval, ápice acuminado, margem denticulada, base cordada, 3+2 nervuras basais; faces adaxial e abaxial esparso a moderadamente glanduloso-pubescente, tricomas simples 0,3– 1 mm compr., base não alargada, sinuosos, glândula apical, e moderadamente furfuráceoestrelado. Panículas 1,7–6 cm compr.; brácteas 1–2,5 mm compr., bractéolas 1–2 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 1,5–3,2 mm compr.; cálice com tubo 0,2–0,4 mm compr., lacínias internas 0,6–1 mm compr., estreitamente triangulares, lacínias externas 1–1,5 mm compr., lineares; pétalas 2–3,2 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado, antera 1–1,5 mm compr; ovário 1,5–2,3 mm compr., 3-locular, ápice com tricomas simples. Frutos 3–3,5 × 2,5–3,5 mm, 60–120 sementes, 0,8–1 × 0,5–0,6 mm (CAMARGO, 2008).CaracterísticaEsta espécie pode ser reconhecida pelos ramos e folhas com indumento glanduloso pubescente e furfuráceo-estrelado, folhas pequenas (2–4,8 cm compr.), ovais, com a base cordada (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre outubro e fevereiro, com frutos em março (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra erostrata
Leandra erostrata
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra erostrata (DC.) Cogn.SinônimosLeandra erostrata var. minor Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos 0,4–1 m alt. Ramos jovens cilíndricos, moderadamente furfuráceo-estrelados e densamente estrigosos, tricomas simples 1,3–2 mm compr., com base levemente alargada, eretos a sinuosos. Folhas com pecíolos 0,2–0,4 cm compr.; lâmina 3– 5,5 × 2,5–4 cm, cartácea, orbicular a oval, ápice apiculado a arredondado, margem denticulada, base cordada, nervuras 5 a 5+2 basais; face adaxial densamente estrigosa, tricomas simples 1–1,6 mm compr., base levemente alargada, levemente adpressos, e moderadamente furfurácea-estrelada; face abaxial densamente pubescente, tricomas simples 1–1,6 mm compr., base não alargada, sinuosos, e densamente furfuráceo-estrelado. Panículas 5–7 cm compr.; brácteas 3–5 mm compr.; bractéolas 2,5–3,5 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 2,7–4 mm compr.; cálice com tubo 0,3–0,4 mm compr., lacínias internas 0,5– 0,8 mm compr., triangulares, lacínias externas 1,5–2 mm compr., lineares; pétalas 2,5–3,5 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado, antera 2–2,3 mm compr., rósea; ovário 2–2,5 × 1,2–1,5 mm, 3-locular, ápice com tricomas simples. Frutos 4,5–5,5 × 4–4,5 mm, 250–300 sementes, 0,6–0,7 × 0,3–0,4 mm (CAMARGO, 2008).CaracterísticaEsta espécie pode ser reconhecida pelo porte pequeno, e folhas cartáceas com pecíolos reduzidos e lâminas orbiculares a ovais, com indumento estrigoso e furfuráceo-estrelado na face adaxial. Leandra erostrata é semelhante a L. polystachya, que difere pela ausência de indumento furfuráceo-estrelado na face adaxial da lâmina, e pelo tamanho maior das folhas e inflorescências (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre outubro e março, com frutos entre janeiro e março (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sudeste (Espírito Santo)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra fallax
Leandra fallax
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra fallax (Cham.) Cogn.SinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 1,5–3 m alt. Ramos jovens cilíndricos, esparsamente furfuráceo-estrelados e moderada a densamente estrigosos, tricomas simples 1–1,3 mm compr., com base levemente alargada, eretos. Folhas com pecíolos 1–2,6 cm compr.; lâmina 7,5–12 × 2–4,5 cm, cartácea, lanceolada, ápice acuminado, margem lisa a levemente denticulada, base cuneada, nervuras 3+2 a 5+2 suprabasais; face adaxial moderadamente estrigosa, tricomas simples 0,6–1 mm compr., base levemente alargada, eretos, face abaxial densamente vilosa, tricomas simples 0,6–0,8 mm compr., base não alargada, enovelados. Panículas 5,5–15 cm compr.; brácteas 1–2,2 mm compr., bractéolas 1–2,2 mm compr. Flores 5- meras; hipanto 2,5–4,7 mm compr; cálice com tubo 0,3–0,4 mm compr., lacínias internas 0,7– 1 mm compr., triangulares, lacínias externas 1–2,2 mm compr., lineares; pétalas 2–2,6 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado, antera 2–2,3 mm compr., rósea; ovário 1,7–2 mm compr., 3-locular, ápice com tricomas simples. Frutos 5–7,5 × 5–6,5 mm, 20 sementes, 0,6– 0,8 × 0,4–0,5 mm (CAMARGO, 2008).CaracterísticaPode ser reconhecida pelas folhas lanceoladas, com indumento viloso na face abaxial. Assemelha-se a L. purpurascens, que difere pelas nervuras visivelmente mais próximas à margem da lâmina, lacínias externas do cálice e estames maiores, e pelas anteras amarelas (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre novembro e janeiro, com frutos em dezembro, janeiro e abril (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Nordeste (Bahia)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra glazioviana
Leandra glazioviana
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra glazioviana Cogn.SinônimosLeandra melastomoides var. paulina Cogn.Leandra pubistyla WurdackFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas, 1,2–3 m alt., nitidamente pilosos; indumento dos ramos, pecíolos e inflorescências hispídulo-estrigulosos, tricomas iguais ou maiores que 2 mm compr., patentes a reflexos, nunca adpressos. Folhas com pecíolo 0,3– 0,8 cm compr.; lâmina 5,6–20 × 2,2–7,3 cm, papirácea, elíptica, base obtusa- a arredondado cuneada, não amplexicaule, margem denticulado ciliolada, ápice agudo-acuminado, face adaxial bulada, estrigulosa, face abaxial plana a foveolada, setosa, hispídula nas nervuras; 3 nervuras acródromas 6–25 mm suprabasais. Tirsóides de glomérulos; brácteas e profilos involucrais, persistentes na frutificação, brácteas mais externas dos invólucros florais com indumento revestindo totalmente a superfície da face abaxial. Flores 6– meras; hipanto 4,8–6 mm compr.; zona do disco glabra; lacínias do cálice eretas, as externas 1,8–2,2 mm compr., as internas 1,5–3 mm compr.; pétalas 4–6 mm compr., eretas, oblongas, ápice atenuado, dorsalmente apiculado, glabras; estames desiguais em tamanho, filetes 5,6–7 mm compr.; anteras 4,7– 6,2 mm compr., róseas, conectivo prolongado ou não, apendiculado; ovário 1/2–4/5-ínferos, 4– locular, piloso; estilete 7,5–14 mm compr., glabro ou esparso-estriguloso para a base. Frutos maduros não vistosCaracterísticaEspécie muito semelhante vegetativamente e, por características florais, a L. amplexicaulis, L. fragilis e L. melastomoides, conforme abordado nos comentários das duas primeiras espécies. Entretanto, distingui-se, principalmente, pelas maiores dimensões das peças florais, conforme já destacado por Souza & Baumgratz (2004). Neste trabalho, os autores também propuseram L. melastomoides Raddi var. paulina Cogn. e L. pubistyla Wurdack como sinônimos de L. glazioviana (BAUMGRATZ, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatBordas de matas de encosta ao longo de estradas e em trilhas próximas a rios, em locais sombreados (BAUMGRATZ, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBAUMGRATZ, J.F.; D'EL REI SOUZA, M.L. Melastomataceae na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. II – Leandra Leandra Leandra (Miconieae). Rodriguésia 62(3): 629-662. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v62n3/2175-7860-rod-62-03-0629.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra hirta
Leandra hirta
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra hirta RaddiSinônimosLeandra bergiana Cogn.Leandra bergiana var. hirsutior Cogn.Leandra dubia DC.Leandra hirta var. angustifolia Cogn.Leandra hirta var. decumbens Cogn.Leandra hirta var. parvifolia Cogn.Leandra sylvestris DC.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 1,9–2,3 m alt., nitidamente pilosos; indumento dos ramos, folhas, inflorescências, hipanto e cálice esparsa a densamente hirtelo setoso, tricomas adpressos. Folhas com pecíolo 0,3–2 cm compr.; lâmina 3,4–11,8 × 1,2–3 cm, membranácea, elíptica, base obtusa a cuneada, não amplexicaule, margem crenulado-ciliolada, ápice agudo a acuminado; 3(–5) nervuras acródromas 4–6 mm suprabasais. Tirsóides de glomérulos; 2 brácteas involucrais e profilos cedo caducos. Flores 5–meras; hipanto 3–3,4 mm compr.; zona do disco glabra; lacínias do cálice eretas, as externas 0,9–1,5 mm compr., as internas 0,8–1,3 mm compr.; pétalas ca. 2,5 mm compr., eretas, oblongo-triangulares, ápice atenuado-acuminado, apiculado, glabras; filetes 2,5–3 mm compr.; anteras 2–3 mm compr., oblongas, conectivo não prolongado, inapendiculado ou apêndice inconspícuo; ovário 2/3–ínferos, 4– locular, setoso; estilete 10–13 mm compr. Bacídios ca. 4,5 mm compr. (BAUMGRATZ, 2011).CaracterísticaApesar de pertencer à seção Leandraria, as duas brácteas involucrais, na base de cada glomérulo, são muito cedo caducas e não apresentam aspecto rosulado, uma característica das espécies dessa seção (Cogniaux 1886). Pelo hábito arbustivo, aspecto do indumento e folhas membranáceas, com nervuras acródromas suprabasais, aproxima-se de L. hirtella e L. mollis. Ambas se distinguem, principalmente, pela ausência de brácteas involucrais e cedo caducas, além de a primeira possuir indumento glanduloso granuloso e a segunda ter as nervuras acródromas mais suprabasais (6–18 mm). As características diagnósticas de L. hirta var. parvifolia, descritas por Cogniaux (1886, 1891) com base em um exemplar coletado na Reserva (Glaziou 16859), como o caule muito ramificado e as folhas com menores dimensões do pecíolo (5–8 mm compr.) e da lâmina foliar (4–6 × 1,5–2,5 cm), lanceoladas e curtamente acuminadas, não se mostram exclusivas para o reconhecimento desse táxon infraespecífico. Com base nos espécimes analisados, essas características se sobrepõem àquelas descritas para a variedade típica e um mesmo exemplar pode, às vezes, apresentar características de ambas as variedades. Desse modo, considera-se a variedade parvifolia sinônimo de L. hirta var. hirta. Como Cogniaux (1891) não indicou o herbário onde o exemplar-tipo da variedade parvifolia estaria depositado, designa-se no presente estudo o espécime Glaziou 16859 (R) como lectótipo desta variedade, por estar de acordo com a descrição do protólogo e bem preservado (BAUMGRATZ, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBAUMGRATZ, J.F.; D'EL REI SOUZA, M.L. Melastomataceae na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. II – Leandra Leandra Leandra (Miconieae). Rodriguésia 62(3): 629-662. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v62n3/2175-7860-rod-62-03-0629.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra hirtella
Leandra hirtella
Nomes popularesPixirica, mexericoNome científicoLeandra hirtella Cogn.SinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos 0,5–1,5 m alt., nitidamente pilosos; indumento moderado a densamente setuloso-viloso, tricomas patentes, e glanduloso-granuloso. Folhas com pecíolo 0,8– 4,8 cm compr.; lâmina 4,3–12,5 × 1,7–4,2 cm, membranácea, elíptica a ovada, base aguda a arredondada, não amplexicaule, margem inteirociliolada, ápice acuminado ou atenuado-acuminado, face abaxial com indumento sobre toda a superfície; 5 nervuras acródromas 2–12 mm suprabasais. Tirsóides, pêndulos, não de glomérulos; brácteas e profilos não involucrais, persistentes. Flores 5– meras; hipanto 1,8–2,6 mm compr., moderadamente setuloso e densamente furfuráceo-glanduloso; zona do disco glabra; lacínias do cálice eretas, as externas ca. 0,5 mm compr., as internas ca. 0,2 mm compr.; pétalas 2,1–2,8 mm compr., reflexas, oblongo-triangulares, ápice atenuado-acuminado, glabras; filetes 0,8–1,2 mm compr.; anteras 0,9– 1,2 mm compr., amarelas, oblongas, conectivo não prolongado, inapendiculado; ovário 3/4–ínferos, 3–locular, glabro; estilete 6,8–7 mm compr. Bacídios 2,5–5 mm compr (BAUMGRATZ, 2011).CaracterísticaAproxima-se de L. hirta var. hirta, conforme abordado nos comentários desta espécie, e de L. mollis, que se diferencia pela ausência de indumento glanduloso-granuloso e pelo maior comprimento das lacínias externas do cálice (BAUMGRATZ, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatMatas de encosta e em barrancos ao longo de estradas e trilhas, em locais sombreados ou ensolarados (BAUMGRATZ, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBAUMGRATZ, J.F.; D'EL REI SOUZA, M.L. Melastomataceae na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. II – Leandra Leandra Leandra (Miconieae). Rodriguésia 62(3): 629-662. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v62n3/2175-7860-rod-62-03-0629.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra humilis
Leandra humilis
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra humilis (Cogn.) WurdackSinônimosLeandra humilis var. glabrata (Cogn.) WurdackOssaea humilis Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos 0,4–1,5 m alt. Ramos jovens achatados, esparsamente estrigosos, tricomas simples 1–1,5 mm compr., com base levemente alargada, levemente adpressos. Folhas com pecíolos 1–2,7 cm compr.; lâmina 3,8–7 × 2,5–5,2 cm, cartácea, oval, ápice agudo, margem lisa a levemente denticulada, base cordada, 5 nervuras basais; faces adaxial e abaxial esparsamente estrigosas, tricomas simples 0,5–1,2 mm compr., base levemente alargada, levemente adpressos. Panículas 0,5–2,8 cm compr.; brácteas e bractéolas involucrais, 1,7–3 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 2,3–3,5 mm compr.; cálice com tubo 0,2–0,3 mm compr., lacínias internas 0,4–1,2 mm compr., curtamente triangulares a ovais, lacínias externas 1–2,2 mm compr., estreitamente triangulares; pétalas 3,2–3,7 mm compr.; estames 10, conectivo apendiculado, antera 2,4–2,7 mm compr., alva; ovário 1,3–2,7 mm compr., 3-locular, glabro. Frutos 4–4,5 × 3,5–4 mm, 250–300 sementes, 0,6–0,8 × 0,4–0,6 mm. (CAMARGO, 2009, p.20).CaracterísticaEsta espécie assemelha-se a L. calvescens e a L. pallida, mas difere pela presença de tricomas simples nas folhas, e principalmente pelas brácteas envolvendo a base do hipanto. (CAMARGO, 2009, p21).Floração / frutificaçãoFloresce de outubro a dezembro, frutificando de dezembro a março.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis.InjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. C. et al. O Gênero Leandra, Seções Carassanae, Chaetodon, Niangae, Oxymeris e Secundiflorae (Melastomataceae) no Estado do Paraná. Rodriguésia 60 (3): 595-631. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra laevigata
Leandra laevigata
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra laevigata (Triana) Cogn.SinônimosLeandra ciliolata Cogn.Leandra macrosepala UleFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas 1–3,5 m alt. Ramos jovens achatados, glabros. Folhas com pecíolos 0,8–5 cm compr; lâmina 4,5–15 × 1,5–6 cm, membranácea, elíptica a oval, ápice acuminado, margem lisa a levemente denticulada, base cuneada a obtusa, 3+2 ou 5 nervuras suprabasais; faces adaxial e abaxial glabras, menos frequentemente com projeções glandulares sésseis. Panículas 2,3–11,5 cm compr.; brácteas 0,8–2,5 mm compr., bractéolas 0,5–1,2 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 2,2–3,6 mm compr.; cálice com tubo 0,3–0,5 mm compr., lacínias internas 0,3–0,8 mm compr., curtamente triangulares, lacínias externas 1,3–3 mm compr., lineares; pétalas 3–4,5 mm compr.; estames 10, conectivo com apêndice curto dorsal, antera 1,7–2,2 mm compr., alva; ovário 1,7–2,5 mm compr., 5-locular, glabro. Frutos 3,3–5 × 2,8–4,8 mm, 200–550 sementes, 0,5–0,6 × 0,2–0,3 mm (CAMARGO, 2008).CaracterísticaAs folhas podem, às vezes, apresentar esparsos tricomas setulosos na face adaxial (Souza & Baumgratz 2009; Baumgratz & Souza 2011) (LEANDRA, 2020).Esta espécie apresenta ramos e folhas essencialmente glabros. Assemelha-se a L. pilonensis, da qual difere pelas nervuras 3+2 suprabasais, folhas e ramos jovens essencialmente glabros, além do ovário 5-locular. Ver comentários em L. refracta (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores em junho, e entre setembro e janeiro, com frutos entre novembro e abril (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra melastomoides
Leandra melastomoides
Nomes popularesCambará-do-mato, pixiricaNome científicoLeandra melastomoides RaddiSinônimosLeandra asperifolia ChamissoLeandra fragilis Cogn.Leandra melastomoides var. longifolia Cogn.Leandra melastomoides var. major Cogn.Leandra scabra DC.Leandra scabra var. luederwaldtii HoehneFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arvoretas 0,3-5 m alt.; indumento hispídulo, hispídulo-estriguloso, estriguloso-estrigoso, híspido-adpresso e/ou setuloso-setoso, às vezes também viloso, tricomas nos ramos eretos e adpressos. Folhas com pecíolo 0,3-1,7 cm compr.; lâmina 5-21 x 1,5-8,5 cm, base não amplexicaule, face adaxial plana a bulada, face abaxial plana a foveolada, 3(5) nervuras acródromas 4-22 mm suprabasais. Tirsóides de glomérulos; brácteas vinosas, as mais externas glabras na face adaxial e glabras ou hispídulo-adpressas na face abaxial. Flores com hipanto 3-4,4 mm compr.; cálice com lobos externos e internos 1-2 mm compr.; pétalas 3,5-6 mm compr.; estames de dois tamanhos, antessépalos com anteras ca. 3,5-5 mm compr., antepétalos com anteras 2,5-3,5 mm compr., extrorsamente falciformes; ovário 1/5-2/3-ínferos, setuloso; estilete 11-14,5 mm compr. (LEANDRA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Paraíba)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosNeste estudo, estamos considerando L. melastomoides var. longifolia e L. melastomoides var. major sinônimos de L. melastomoides, pois as características diagnósticas se sobrepõem com as da variedade típica ou se mostram extremos da variação morfológica da variedade típica (LEANDRA, 2020).BibliografiaLEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra neglecta
Leandra neglecta
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra neglecta BradeSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos, 0,5–0,8 m alt. Ramos jovens cilíndricos, glabros a moderadamente furfuráceos. Folhas com pecíolos 0,3–1 cm compr.; lâmina 3,5–7 × 1– 2 cm, coriácea, elíptica a oblongo-elíptica, ápice agudo a acuminado, margem revoluta, base obtusa a cuneada, nervuras 3 basais; face adaxial glabra, com as nervuras principais e secundárias não marcadas ou visíveis, face abaxial glabra a esparsamente furfurácea. Panículas 4–10 cm compr., quase laterais; brácteas 0,7–1,5 mm compr., bractéolas 0,5– 0,8 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 2,5– 3,5 mm; cálice com tubo 0,2–0,3 mm compr., lacínias internas 0,5–0,8 mm compr., triangulares ou oblongas, lacínias externas 0,5–0,8mm compr., cilíndricas; pétalas com tricomas glandulares, 2,3–3 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado, antera 2–2,2 mm compr., alva; ovário 1,8–2,8 mm compr., 3-locular, ápice glabro. Frutos não vistos (CAMARGO, 2008).CaracterísticaEsta espécie pode ser caracterizada pelas folhas coriáceas, com 3 nervuras basais, observadas apenas pela face abaxial. As flores são alvas, com tricomas glandulares nas pétalas. Ao contrário do observado em L. quinquedentata, a face abaxial não possui tricomas na base das nervuras formando domácias. É possível que L. neglecta seja sinônimo de L. quinquedentata var. depauperata Cogn. (Wurdack (1962) (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre agosto e novembro (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra purpurascens
Leandra purpurascens
Nomes popularesPixirica, quaresmaNome científicoLeandra purpurascens (DC.) Cogn.SinônimosLeandra purpurascens var. claussenii (Naudin) Cogn.Leandra purpurascens var. ovata Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou arvoreta 0,7-4 m alt.; indumento hirtelo, tricomas não rugosos, e furfuráceo-estrelado; folhas com face adaxial setoso-setulosa ou estrigulosa, face abaxial setuloso-vilosa, ambas também furfuráceo-estreladas, tricomas glanduloso-granulosos ausentes. Folhas com pecíolo 0,6-2 cm compr.; lâmina 4-15 x (0,7-)1,5-5,5 cm, membranácea a papirácea, estreito-ovada a elíptica, base aguda a arredondada, ápice acuminado ou agudo-acuminado; 3-5 nervuras acródromas suprabasais. Tirsóides não de glomérulos; brácteas e bractéolas persistentes, não involucrais. Flores com cálice persistentes, as externas 1,5-4,5 mm compr.; estames com anteras amarelas, apêndice do conectivo inconspícuo; ovário 3-locular (LEANDRA, 2020).CaracterísticaLeandra purpurascens apresenta folhas lanceoladas, normalmente com nervuras 3 supra basais. A lâmina foliar possuem uma curta distância da base até o primeiro par de nervuras laterais, sendo a nervura lateral tênue e bem próxima à margem da lâmina. As inflorescências apresentam tricomas de coloração amarelada, e flores possuem estames grandes (anteras atingem até 4,0 mm). É semelhante à Leandra fallax, sendo que L. purpurascens difere desta por possuir nervuras mais próximas à margem da lâmina, cálice com lacínias externas maiores (que chegam a 4,00 mm) e estames maiores com anteras amarelas (CAMARGO, 2008, p. 35).Floração / frutificaçãoFloresce em abril e entre julho e novembro, frutificando de outubro a dezembro.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaAs folhas são utilizadas na medicina popular para regular o ritmo cardíaco, infecções genitais e urinárias e externamente são utilizadas no tratamento de moléstias de pele, sendo também indicada como hipocolesterolêmica.FitoeconomiaOs frutos são comestíveis, e conhecidos popularmente como mata-fome.InjúriaComentáriosBibliografiaBALDASSARI, I. B. Flora de Poços de Caldas: Família Melastomataceae. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1988. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000043972>.CAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.
Leandra refracta
Leandra refracta
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra refracta Cogn.SinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 0,5-3 m alt.; indumento hirtelo; folhas setulosas, tricomas caducos. Pecíolo 0,5-5 cm compr.; lâmina 4-12 x 1-4,5 cm, membranácea, elíptica a ovada, base aguda a arredondada, às vezes cuneada, ápice atenuado a acuminado, às vezes falcado; 5 nervuras acródromas suprabasais. Tirsoides não de glomérulos; brácteas e bractéolas persistentes, não involucrais. Flores com torus piloso; cálice com lacínias externas 1,5-4 mm compr., ápice convoluto, as internas 0,3-1(-1,5) mm compr.; pétalas 2,8-3,8 mm compr.; anteras 1,3-2 mm compr., com conectivo não prolongado abaixo das tecas, inapendiculado ou apêndice inconspícuo; ovário 5-locular (LEANDRA, 2020).CaracterísticaEsta espécie pode ser reconhecida pela presença de indumento simples e ausência de indumento furfuráceo-estrelado nas partes vegetativas e reprodutivas. Assemelha-se a L. laevigata, que apresenta ramos glabros. Pode ser confundida com L. debilis, que apresenta cálice com lacínias externas menores e ovário 3-locular (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre outubro e dezembro, com frutos em março e abril (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra regnellii
Leandra regnellii
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra regnellii (Triana) Cogn.SinônimosLeandra regnellii var. latifolia Cogn.Leandra alterninervia Cogn.Leandra balduinii BradeLeandra pauloensis HoehneLeandra pustulata Cogn.Leandra schenckii Cogn.Leandra schwackei Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto, arbusto ou arvoreta 0,5-4 m alt.; indumento hirtelo e furfuráceo-estrelado, tricomas caducos ou não, glandulosos e glanduloso-granulosos ausentes; folhas furfuráceo-estreladas, face adaxial também setuloso-estrigulosa e abaxial vilosa ou viloso-setulosa. Pecíolo 1-6 cm compr.; lâmina 6,5-26 x 3,5-18 cm, membranácea, ovada, às vezes elíptica, base cuneado-decorrente, aguda, obtusa ou arredondada, às vezes subcordada, ápice atenuado, águo ou acuminado, face adaxial bulada, abaxial foveolada; 7 nervuras acródromas suprabasais. Tirsoides não de glomérulos. Flores com hipanto 2,3-3,5 mm compr., cálice com lacínias internas 0,2-0,7 mm compr.; estames com filetes 1,3-2,4 mm compr., anteras 1-2,7 mm compr., com conectivo inapendiculado; ovário 3(5)-locular, estilete 4,5-6,5 mm compr. (LEANDRA, 2020).CaracterísticaLeandra regnellii pode ser reconhecida pelas folhas grandes (pecíolos que atingem 6 cm de comprimento e lâminas que chegam a 23 cm de comprimento), e pela presença de nervuras suprabasais (5+2 a 7+2) que apresentam grande distância até base da lâmina. A espécie apresenta grande variação morfológica, incluindo hábito da planta, tipo e densidade de tricomas, além do número de nervuras presentes na lâmina foliar. (CAMARGO, 2008, p.37).Floração / frutificaçãoAgosto a dezembro, frutificando de dezembro a março.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveisInjúriaComentáriosBibliografiaBALDASSARI, I. B. Flora de Poços de Caldas: Família Melastomataceae. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1988. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000043972>.CAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.KINOSHITA, L. S.; MARTINS, A. B.; BERNARDO, K. F. R. As Melastomataceae do Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 34(4): 447-480, 7 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(4)artigo03.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra reitzii
Leandra reitzii
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra reitzii WurdackSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou arvoretas 1-3,5(-5) m alt. Indumento furfuráceo-estrelado, tricomas caducos; face abaxial da lâmina foliar também esparso-setulosa na base das nervuras acródromas. Folhas com pecíolos 0,7–3 cm compr.; lâmina 3–13,5 × 1–5 cm, cartácea, elíptica a estreito-elítica ou estreito-obovada, às vezes oblonga, ápice acuminado ou agudo, base aguda ou obtusa, 3(-5) nervuras acródromas suprabasais. Tirsoides não de glomérulos; brácteas e bractéolas foliáceas. Flores com torus glabro; cálice com lacínias externas 2–3,5 mm compr., largo-triangulares; pétalas alvas, amareladas quando secas, 3–4 mm compr.; anteras com conectivo inconspicuamente prolongado abaixo das tecas, inapendiculado; ovário 3(4)-locular (LEANDRA, 2020).CaracterísticaEsta espécie pode ser reconhecida pelas folhas oblongas ou oblongo-lanceoladas, com até 13 cm compr., face adaxial glabra e face abaxial com tricomas simples na base das nervuras principais. Pode ser confundida com L. quinquedentata (ver comentários) e L. sulfurea, que difere pelas folhas e ramos com indumento furfuráceo-estrelado, lacínias do cálice caducas no fruto. Espécie citada por Wurdack (1962) como endêmica de Santa Catarina (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre outubro e fevereiro, com frutos em abril e maio, e também em novembro (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra riograndensis
Leandra riograndensis
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra riograndensis (Brade) WurdackSinônimosLeandra niederleinii var. brevifolia Cogn.Leandra strigilliflora var. australis Cogn.Ossaea riograndensis BradeFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto a arbusto 0,3-0,7 m alt. Indumento estriguloso a estrigoso, tricomas adpressos; setoso no hipanto e cálice. Folhas com pecíolos 0,2-1,6 cm compr.; lâmina (1,5-)2-7,6(-8,4) × 0,8-3,6 cm, membranácea a rígido-membranácea, estreito-ovada a ovada, raro elíptica, base arredondada a cordada, ápice agudo ou agudo-apiculado, 5 nervuras suprabasais ou, par interno suprabasal e par marginal basal. Tirsoides não glomeriformes; brácteas e bractéolas caducas. Flores 4-meras; cálice persistente, lacínias internas triangulares; pétalas 1,2-2 mm compr.; anteras 1-1,3 mm compr., poro amplo, conectivo inapendiculado; ovário 4-locular, piloso, estilete 2-3,2 mm compr. (LEANDRA, 2020).CaracterísticaEsta espécie pode ser reconhecida pelas folhas ovais, com base obtusa a cordada e 5 nervuras basais. A face abaxial possui nervuras laterais oblíquas às principais, estas revestidas por tricomas simples adpressos (CAMARGO, 2008).Floração / frutificaçãoColetada com flores entre outubro e fevereiro, com frutos entre dezembro e abril (CAMARGO, 2008).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.
Leandra xanthocoma
Leandra xanthocoma
Nomes popularesPixiricaNome científicoLeandra xanthocoma (Naudin) Cogn.SinônimosLeandra erinacea Cogn.Leandra erinacea var. angustifolia Cogn.Leandra erinacea var. parviflora Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos 0,5–1,5 m alt. Ramos jovens cilíndricos, esparsamente furfuráceo-estrelados e moderada a densamente estrigosos a hirsutos, tricomas simples 1,8–3 mm compr., com base levemente alargada, eretos. Folhas com pecíolos 0,8–3,6 cm compr.; lâmina 4–12 × 2–6,5 cm, membranácea, oval a elíptica, ápice acuminado, raro agudo, margem lisa a denticulada, base obtusa, raro cuneada, nervuras 5 curtamente suprabasais; face adaxial moderada a densamente estrigosa, tricomas simples 1,7–2,2 mm compr., base levemente alargada, eretos, face abaxial esparso a moderadamente pubescente, tricomas simples 0,8–1,2 mm compr., base não alargada, sinuosos, e moderado a densamente furfuráceo-estrelado. Panículas 5–11 cm compr.; brácteas 2–3 mm compr., bractéolas 0,8–1,5 mm compr. Flores 5-meras; hipanto 5–6,5 mm compr.; cálice com tubo 0,4–0,5 mm compr., lacínias internas 1,2–1,8 mm compr., triangulares, lacínias externas 2,5–4 mm compr., lineares ou estreitamente triangulares; pétalas 3,8–4,5 mm compr.; estames 10, conectivo inapendiculado, antera 4,5–5 mm compr., amarela; ovário 2–3 mm compr., 4-locular, ápice glabro. Frutos 7–8 × 5–6,7 mm, 240–260 sementes, 0,7–0,9 × 0,5– 0,6 mm. (CAMARGO, 2008, p.32).CaracterísticaLeandra xanthocoma caracteriza-se pelas folhas com nervuras curtamente suprabasais, estames grandes (anteras com até 5 mm compr.) e 4 lóculos no ovário. Assemelha-se muito a L. australis (ver comentários) e a L. xanthostachya, que diferem pelas panículas mais desenvolvidas e ramificadas, estames menores e flores com lacínias externas do cálice menores do que as lacínias internas. (CAMARGO, 2008, p.33).Floração / frutificaçãoFloresce de agosto a dezembro e frutifica de novembro a março.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LEANDRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis.InjúriaComentáriosBibliografiaCAMARGO, E. A. O Gênero Leandra, seções Carassanae, Niangae e Secundiflorae (Melastomataceae) no Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 70p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_3/037-08.pdf>.KINOSHITA, L. S.; MARTINS, A. B.; BERNARDO, K. F. R. As Melastomataceae do Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 34(4): 447-480, 7 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(4)artigo03.pdf>.LEANDRA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9506>. Acesso em: 06 Jan. 2020.