Nomes popularesNome científicoDiplazium cristatum (Desr.) AlstonSinônimosMeniscium cristatum Desr.Asplenium ambiguum RaddiAsplenium anomalum Desv.Asplenium arboreum Willd.Asplenium denticulosum Desv.Asplenium shepherdi Spreng.Asplenium shepherdii Spreng.Diplazium dubium LinkFamíliaAthyriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule 5-13 x 0,5-1 cm, ereto ou decumbente, com escamas lanceoladas, castanho escuro; folhas eretas, fasciculadas; pecíolo 12-48 x 0,2- 0,4 cm, castanho claro, glabrescente porção distal, tricomas septados, porção proximal com escamas lanceoladas, ca 5 x 1 mm, ápice agudo ou acuminado, base truncada, margem inteira a dentada, concolores, castanho escuras; lâmina 25-46 x 16-32 cm, 1 pinado-pinatífida, incisas 1/3-2/3 da margem, lanceolada a ovada, ápice acuminado, cartácea, tecido laminar glabro nas duas faces; raque glabrescente nas duas faces ou com tricomas septados (0,3-0,7 mm), com escamas 1-2 x ca. 0,1 mm, lineares; pinas 4-11 x 1-2,5 cm, lanceoladas a oblongo lanceoladas, pinatífida a inciso crenada, ápice acuminado, base arredondada ou cuneada, margem inteira a crenada, pecioluladas; nervuras livres, simples ou 1-2 furcadas, face abaxial com tricomas semelhantes aos da raque, face adaxial glabra; soros oblongos, diplazióides, indúsio 5-10 x 0,3-0,5 mm, castanho, concolor, glabro, margem inteira (MYNSSEN, 2011).CaracterísticaDiplazium cristatum está inserido em um complexo cujas espécies são muito semelhantes e em geral diferenciadas pela forma das pinas e localização dos soros. Segundo Tryon & Stolze (1991), Diplazium cristatum é a espécie central deste complexo, constituído por táxons com pinas inteiras a não profundamente lobadas como D. werckleanum Christ (Mesoamérica), D. unilobum (Antilhas) e D. bombonasae Rosenst. (Peru, Equador e Bolívia). O outro grupo seria formado por táxons com pinas completamente ou recortadas até próximo a costa, como D. lonchophyllum Kunze (Mesoamérica) e D. drepanolobium A. R. Sm. (sudeste do México). Vários autores (Mickel & Beitel, 1988; Tryon & Stolze, 1991; Mickel & Smith, 2004) têm sugerido um estudo monográfico deste complexo para determinar quais as diferenças que seriam significativas, uma vez que existem muitos espécimes com caracteres intermediários (MYNSSEN, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatNo Brasil esta espécie apresenta uma ampla distribuição de norte ao sul do país, ocupando as margens de trilhas ou córregos sempre associada a locais sombreados e úmidos. Diplazium cristatum é uma das espécies mais comuns deste gênero de ser encontrada como terrestre ou rupícola (MYNSSEN, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ATHYRIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaATHYRIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92311>. Acesso em: 11 Nov. 2019MYNSSEN, C.M. Woodsiaceae (Hook.) Herter (Polypodiopsida) no estado do Rio Grande do Sul. Pesquisas. Botânica, nº 62. Ano 2011. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica62/Botanica62.pdf>.