Diplazium ambiguum

Nomes popularesNome científicoDiplazium ambiguum RaddiSinônimosAsplenium heterolobum SodiroDiplazium brasiliense Rosenst.Diplazium brasiliense Rosenst. var. brasilienseDiplazium brasiliense var. grossedentata Rosenst.Diplazium jaraguae Rosenst.Diplazium lepthochlamys FéeDiplazium lepthochlamys var. lepthochlamys FéeDiplazium lepthochlamys var. leptorachis FéeFamíliaAthyriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule 10-60 x 1-6 cm, ereto, alongado, com escamas lanceoladas; folhas eretas fasciculadas; pecíolo 42-80 x 0,6-1 cm, castanho escuro na porção proximal e verde na porção distal quando vivo, com aeóforos lineares laterais, tricomas septados, com escamas lineares (0,5-15 x 0,1-0,2 mm) e lanceoladas (1,2-3 x 1-3 mm), ápice acuminado, margem inteira a dentada, concolores, castanho nigrescentes; lâmina 120-170 x 80-90 cm, 2 pinado pinatífido ou 1 pinado-pinatífida com pina profundamente incisa até próximo a costa, lanceolada, membranácea, tecido laminar glabro nas duas faces; raque verde com máculas castanhas quando viva, tomentosa nas duas faces, tricomas septados, escamas lineares (0,7-1,5 x ca. 0,1 mm) e lanceoladas (1- 2,5 x 1-2 mm), margem inteira a dentada, concolores; pinas 6-52 x 4-23 cm, lanceoladas, incisas até próximo a costa; pínulas 4-18 x 1,5-7 cm, oblongas, ápice agudo ou obtuso, base truncada, adnatas, margem inteira a crenada; nervuras livres, pinada simples ou 1-2 furcadas, face abaxial com tricomas curtos, com escamas lineares (0,4-1,7 x ca. 0,1 mm), sulco adaxial da costa glabrescente; soros simples ou diplaziódes, indúsio plano 3-10 x 0,3-0,7 mm, castanho, glabro, margem inteira ou irregularmente lobada (WYNSSEN, 2011).CaracterísticaÉ comum a ocorrência de espécimes férteis jovens e pequenos, com folhas pinado-pinatífidas com 70-90 cm. Muitas vezes esses espécimes têm sido identificados equivocadamente como Diplazium striatum (L.) C.Presl, mas esta espécie possui tecido laminar pubescente, o que não é observado em D. ambiguum. Existe uma grande variação na densidade de tricomas da raque e nervuras entre os espécimes.Muitos táxons como Diplazium jaraguae Rosenst., D. brasiliense var. brasiliense Rosenst. e D. brasiliense var. grossedentata Rosenst. foram descritos no Brasil e diferenciados de Diplazium ambiguum com base na morfologia e textura da lâmina, margem inteira a crenada, ápice agudo ou obtuso das pínulas e pela maior ou menor pubescência da raque e nervuras. Porém, estas características não são suficientemente consistentes para que estes táxons sejam tratados separadamente, já que essas variações na morfologia da lâmina e na pubescência podem ser observadas em D. ambiguum ao longo da distribuição desta espécie (MYNSSEN, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatÉ uma espécie com ampla distribuição, no Brasil ocorrendo do Acre ao Rio Grande do Sul; em geral forma grandes populações próximas às trilhas ou no interior da mata (MYNSSEN, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Rondônia)Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ATHYRIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaATHYRIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92311>. Acesso em: 11 Nov. 2019MYNSSEN, C.M. Woodsiaceae (Hook.) Herter (Polypodiopsida) no estado do Rio Grande do Sul. Pesquisas. Botânica, nº 62. Ano 2011. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica62/Botanica62.pdf>.

Diplazium cristatum

Nomes popularesNome científicoDiplazium cristatum (Desr.) AlstonSinônimosMeniscium cristatum Desr.Asplenium ambiguum RaddiAsplenium anomalum Desv.Asplenium arboreum Willd.Asplenium denticulosum Desv.Asplenium shepherdi Spreng.Asplenium shepherdii Spreng.Diplazium dubium LinkFamíliaAthyriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule 5-13 x 0,5-1 cm, ereto ou decumbente, com escamas lanceoladas, castanho escuro; folhas eretas, fasciculadas; pecíolo 12-48 x 0,2- 0,4 cm, castanho claro, glabrescente porção distal, tricomas septados, porção proximal com escamas lanceoladas, ca 5 x 1 mm, ápice agudo ou acuminado, base truncada, margem inteira a dentada, concolores, castanho escuras; lâmina 25-46 x 16-32 cm, 1 pinado-pinatífida, incisas 1/3-2/3 da margem, lanceolada a ovada, ápice acuminado, cartácea, tecido laminar glabro nas duas faces; raque glabrescente nas duas faces ou com tricomas septados (0,3-0,7 mm), com escamas 1-2 x ca. 0,1 mm, lineares; pinas 4-11 x 1-2,5 cm, lanceoladas a oblongo lanceoladas, pinatífida a inciso crenada, ápice acuminado, base arredondada ou cuneada, margem inteira a crenada, pecioluladas; nervuras livres, simples ou 1-2 furcadas, face abaxial com tricomas semelhantes aos da raque, face adaxial glabra; soros oblongos, diplazióides, indúsio 5-10 x 0,3-0,5 mm, castanho, concolor, glabro, margem inteira (MYNSSEN, 2011).CaracterísticaDiplazium cristatum está inserido em um complexo cujas espécies são muito semelhantes e em geral diferenciadas pela forma das pinas e localização dos soros. Segundo Tryon & Stolze (1991), Diplazium cristatum é a espécie central deste complexo, constituído por táxons com pinas inteiras a não profundamente lobadas como D. werckleanum Christ (Mesoamérica), D. unilobum (Antilhas) e D. bombonasae Rosenst. (Peru, Equador e Bolívia). O outro grupo seria formado por táxons com pinas completamente ou recortadas até próximo a costa, como D. lonchophyllum Kunze (Mesoamérica) e D. drepanolobium A. R. Sm. (sudeste do México). Vários autores (Mickel & Beitel, 1988; Tryon & Stolze, 1991; Mickel & Smith, 2004) têm sugerido um estudo monográfico deste complexo para determinar quais as diferenças que seriam significativas, uma vez que existem muitos espécimes com caracteres intermediários (MYNSSEN, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatNo Brasil esta espécie apresenta uma ampla distribuição de norte ao sul do país, ocupando as margens de trilhas ou córregos sempre associada a locais sombreados e úmidos. Diplazium cristatum é uma das espécies mais comuns deste gênero de ser encontrada como terrestre ou rupícola (MYNSSEN, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ATHYRIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaATHYRIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92311>. Acesso em: 11 Nov. 2019MYNSSEN, C.M. Woodsiaceae (Hook.) Herter (Polypodiopsida) no estado do Rio Grande do Sul. Pesquisas. Botânica, nº 62. Ano 2011. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica62/Botanica62.pdf>.

Diplazium plantaginifolium

Nomes popularesNome científicoDiplazium plantaginifolium (L.) Urb.SinônimosAsplenium plantaginifolium L.Diplazium acuminatum RaddiDiplazium plantaginifolium var. serratum FéeDiplazium repens RaddiAsplenium plantagineum L.FamíliaAthyriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule ereto ou decumbente, 2-9 x 0,5-1 cm, com escamas deltóides; folhas eretas, fasciculadas; pecíolo 7-39 x 0,1-0,2 cm, castanho claro, glabro, porção proximal com escamas 0,5-2 x 0,5-1 mm, deltóides, margem inteira, concolores, castanho-nigrescentes; lâmina 13-28 x 3-7 cm, inteira, lanceolada a oblongo lanceolada, ápice acuminado, base obtusa, lobada ou cuneada, margem inteira a serreada, cartácea, tecido laminar glabro nas duas faces; gemas prolíferas presentes ou não na inserção do pecíolo; costa com tricomas esparsos septados ou ramificados, castanho-nigrescentes na face abaxial; nervuras livres, simples e 2-4 vezes furcadas, com tricomas semelhantes aos da costa na face abaxial; soros 0,5-1 x 0,5 mm, lineares, diplazióides, margeando as nervuras secundárias, indúsio amplo, concolor, castanho, margem inteira (MYNSSEN, 2011).CaracterísticaPoucas são as espécies americanas de Diplazium com folhas simples (Stolze et al., 1994). No Brasil as outras duas espécies de folhas simples, D. aberrans e D. praestans ocorrem na região amazônica e são diferenciadas pela venação reticulada (MYNSSEN, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatNo Brasil esta espécie ocorre nas florestas montanas e baixo montanas da costa Atlântica, preferencialmente no interior do bosque em locais sombreados (MYNSSEN, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ATHYRIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaATHYRIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92311>. Acesso em: 11 Nov. 2019MYNSSEN, C.M. Woodsiaceae (Hook.) Herter (Polypodiopsida) no estado do Rio Grande do Sul. Pesquisas. Botânica, nº 62. Ano 2011. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica62/Botanica62.pdf>.