Galium equisetoides
Galium equisetoides
Nomes popularesGáliaNome científicoGalium equisetoides (Cham. & Schltdl.) Standl.SinônimosRubia equisetoides Cham. & Schltdl.Relbunium equisetoides (Cham. & Schltdl.) Ehrend.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas escandentes; ramos escabrados, internós 0,5-2,2cm. Folhas sésseis; 2 por nó; estípulas 2, menores que as folhas, 0,6-0,8×0,2-0,3mm, elíptico-lanceoladas, ápice acuminado; lâmina 1,2-1,3×0,5-0,7mm, elíptico-lanceolada, raramente os nós inferiores com duas folhas ovadas e coriáceas (Delprete 2004); ápice acuminado, tricoma apical ausente, coriácea, face adaxial glabra, face abaxial miudamente escabrada, margem escabrídula; 1-nervada. Inflorescência 9-15-flora, axilar ou terminal; pedúnculo 2,5-6mm, diminutamente escabro; brácteas involucrais 4, desiguais, duas maiores ca. 1,3mm, duas menores, ca. 0,8mm, elíptico-lanceoladas, ápice acuminado. Flores 4-meras, bissexuadas; cálice ausente; sésseis; corola verde-amarelada, ca. 3mm diâm., rotácea, lobos ca. 1,3×0,7mm, oblongos, acuminados, glabra externa e internamente; estames, ca. 0,5mm, anteras ca. 0,2mm, elípticas, glabras; ovário glabro, estiletes ca. 0,3mm. Fruto não visto (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaSegundo Dempster (1982) as plantas são polígamo-dióicas, porém, não foram encontradas flores díclinas. A espécie apresenta ramos aparentemente áfilos, por causa do tamanho reduzido das folhas e lobos estipulares. O aspecto tortuoso, aracnóideo da planta, bem como as folhas reduzidas, são aspectos característicos da espécie (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Floração / frutificaçãoColetada com flores em outubro e novembro (MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoZoocóricaHabitatLocais brejosos, entre gramíneas e arbustos (MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.RUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14026>. Acesso em: 07 Jan. 2020.
Galium hatschbachii
Galium hatschbachii
Nomes popularesGáliaNome científicoGalium hatschbachii DempsterSinônimosFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila Mista (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaRUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14026>. Acesso em: 07 Jan. 2020.
Galium hypocarpium
Galium hypocarpium
Nomes popularesGália, ruivinha, cipó-de-sapo, ruivinha-do-campoNome científicoGalium hypocarpium (L.) Endl. ex Griseb.SinônimosValantia hypocarpia L.Galium albicans Wedd.Galium brasiliense WawraGalium croceum Ruiz & Pav.Galium fluminense Vell.Galium gardneri Walp.Galium orinocense (Kunth) Spreng.Galium ovale Ruiz & Pav.Galium pauciflorum Willd. ex K.Schum.Galium quitense Wedd.Galium relbun (Cham. & Schltdl.) ClosGalium repugnans Kunze ex Poepp.Galium rotundifolium var. bermudense (L.) KuntzeGalium rupestre (Gardner) Walp.Relbunium hypocarpium subsp. fluminense (Vell.) Ehrend.Relbunium hypocarpium subsp. grandifolium Ehrend.Relbunium hypocarpium subsp. nitidum (Kunth) Ehrend.Relbunium hypocarpium var. alpestre K.Schum.Relbunium relbun (Cham. & Schltdl.) HerterRubia affinis GardnerRubia brownei Spreng.Rubia chilensis Willd.Rubia crocea (Ruiz & Pav.) DC.Rubia glabra GardnerRubia hispida Willd. ex Spreng.Rubia incana KunthRubia indecora Cham. & Schltdl.Rubia nitida KunthRubia orinocensis KunthRubia ovalis (Ruiz & Pav.) DC.Rubia ramosissima Pohl ex DC.Rubia ramosissima var. hispida WawraRubia relbun Cham. & Schltdl.Rubia rupestris GardnerRelbunium hypocarpium (L.) Hemsl.Rubia hypocarpia (L.) DC.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas perenes, escandentes, 30cm. Ramos semi-tetragonais, hirsutos. Folhas sésseis, lâmina oblongo-lanceolada, 0,8-1,3 x 0,3-0,7cm, hirsuta, nervura primária proeminente na superfície dorsal, nervuras secundárias inconspícuas, ápice agudo, base obtusa, margem inteira, parcialmente revoluta; estípulas foliáceas. Inflorescências axilares, 1-4-flores, 4 brácteas foliáceas, 2-3mm, involucrais; flores pediceladas, pedicelos 0,2-1cm; cálice ausente; corola rotácea, branca, 2-3mm, externamente pilosa, internamente glabra, lobos triangulares, 1,5mm, ciliados; estames inseridos na fauce da corola, exsertos; filetes cilíndricos, 2-4mm; anteras oblongas; ovário bilocular, um óvulo por lóculo; disco nectarífero bipartido; dois estiletes cilíndricos, exsertos, 1-2mm; estigma 2, capitados. Fruto bacáceo, obovado, 2-3 x 3,3-3,6mm, alaranjado, pilosos; sementes plano-convexas, castanho-claras, superfície dorsal lisa, superfície ventral com sulco longitudinal (PEREIRA, 2007, p. 74).CaracterísticaPode ser reconhecida pelas estípulas foliáceas de dimensões e morfologia semelhantes a folhas, inflorescências axilares, 1-4-floro com 4 brácteas foliáceas, do mesmo tamanho da corola, cálice ausente e frutos alaranjados (PEREIRA, 2007, p. 74).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica praticamente o ano todo.DispersãoZoocóricaHabitatG. hypocarpium possui distribuição geográfica muito ampla, desde as ilhas do Caribe, América Central e toda a América do Sul, ocorrendo no Brasil desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, ao longo de bordas de floresta, beiras de rio e capoeiras (Delprete et al. 2004). Em Camanducaia foi coletada em beira de estrada, borda e subosque de mata, ao longo de matas ciliares e pântanos (CARMO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaÉ ornamental, especialmente pela cor laranja ou vermelho-viva dos frutos (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).InjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/teses_geografia2008/dissertacaouemgiovanafanecopereira.pdf>.RUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14026>. Acesso em: 07 Jan. 2020.
Galium noxium
Galium noxium
Nomes popularesGália, rebenta-carneiroNome científicoGalium noxium (A.St.-Hil.) DempsterSinônimosRubia noxia A.St.-Hil.Relbunium noxium var. pilcomayense Hassl.Relbunium noxium (A.St.-Hil.) K.Schum.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas prostradas ou escandentes, ramificadas. Ramos tetrágonos, hirsutos a glabros. Estípulas foliáceas. Folhas curtamente pecioladas, pecíolos ca. 1 mm compr., hirsutos a glabros; lâmina 0,4–1,5 × 0,2–1 cm, elípticas ou obovadas, base aguda a obtusa, margem ciliada, ápice apiculado, trinérvea, nervuras conspícuas em ambas as faces, esparsamente vilosa, membranácea. Inflorescências 1–floras; pedúnculo 4–8 mm compr.; brácteas 4, 2–3,2 mm compr., involucrais, elípticas, ciliadas. Flores bissexuais, sésseis; hipanto ca. 0,5 mm compr., glabro; cálice inconspícuo; corola ca. 1,5 mm. compr., rotada, branca, glabra, 4–lobada, lobos ca. 0,5 mm. compr., ovados; estames afixados nas pétalas, filetes ca. 0,1 mm compr., anteras ca. 0,1 mm compr.; estiletes 2, ca. 0,2 mm, estigmas capitados. Baga 2,3–5 × 1,4–3,7 mm, branca. Sementes 2, ca. 1,6 mm compr., elipsoides, depressão ventral central (CARMO, 2014).CaracterísticaEspécie facilmente caracterizada pelo hábito herbáceo, prostrada, com folhas trinérveas e frutos brancos (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos de abril a julho (CARMO, 2014).DispersãoZoocóricaHabitatG. noxium distribui-se no Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e no Brasil, em Goiás e da Bahia até o Rio Grande do Sul, sendo encontrada em solos úmidos, brejos e lugares sombrios em campos, bosques e florestas ripárias (Delprete et al. 2004). Em Camanducaia foi coletada em beira de estrada e trilhas (CARMO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.CHAVES, E. Composição Florística e Descrição Morfológica das Espécies Herbáceo-arbustivas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil. Universidade de Brasília, Departamento de Botânica. Brasília, DF, 2006. 126p. il. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=119541>.RUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14026>. Acesso em: 07 Jan. 2020.