Monstera adansonii

Nomes populares:Costela-de-adão, imbé-furadoNome científicoMonstera adansonii SchottSinônimosMonstera pertusa (L.) de VrieseDracontium pertusum L.Calla dracontium G.Mey.Calla pertusa (L.) KunthPhilodendron pertusum (L.) K.Koch & C.D.BouchéFamíliaAraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoHemi-epífita. Caule simpodial, ca. 1 cm diâm.; entrenó ca. 3 cm; profilo não visto. Folha com pecíolo 21–42 × 0,5–1 cm, esverdeado, fortemente canaliculado, apicalmente geniculado, genículo 1,5-2 cm compr.; bainha estendendo-se até o genículo; lâmina 31–51 × 18,5–29 cm, verde levemente discolor, elíptico-oval, fenestrada ou não, ápice acuminado, base atenuada, margem inteira, coriácea; nervura central quilhada na porção proximal da face abaxial e aplanada na face adaxial, 9–16 pares de nervuras laterais primárias, levemente salientes, visíveis em ambas as faces, nervuras interprimárias pouco visíveis, nervuras laterais secundárias reticuladas. Inflorescência 1 por axila foliar; pedúnculo 10,5–20 × 0,5 cm, verde, ereto; espata 11–17 cm compr., não constricta, sem diferenciação entre lâmina e tubo, elíptica, ápice cuspidado, decídua após a antese; espádice homogêneo, séssil, 7,5–11,5 × 1,5 cm, creme. Flores monoclinas, aclamídeas; estames ca. 3 × 1 mm; gineceu ca. 3 mm compr., prismático, ovário 2-locular, 2 óvulos por lóculo, região estilar mais larga que o ovário, estigma fendido no centro, alaranjado. Infrutescência imatura 10–17 × 2–2,5 cm, alva; pedúnculo 16–20 × 0,5 cm, verde, ereto. Frutos 1,5–1,8 × 0,7 cm, verde-amarelados, subprismáticos (ALMEIDA, 2005, p.136).CaracterísticaMonstera adansonii apresenta como características marcantes a lâmina foliar adulta fenestrada, pecíolo longo com mais de 20 cm de comprimento, fortemente canaliculado com alas persistentes e bainha longa até o genículo. (ALMEIDA, 2005, p. 137).A espécie é semelhante à M. deliciosa, da qual se diferencia por esta apresentar hábito terrícola ascendente, lâmina foliar fenestradas e recortadas, com base cordada, enquanto M. adansonii apresenta hábito hemiepífito e lâmina foliar apenas fenestradas, com base cuneada a arredondada. (PEREIRA, 2015).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores entre outubro e fevereiro e com frutos entre março e julho (PEREIRA, 2017).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MAYO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaACEVEDO-RODRÍGUEZ, P. Vines and Climbing Plants of Puerto Rico and the Virgin Islands. Smithsonian Institution. Contributions from the United States National Herbarium. Volume 51: 1-483. 2005. Disponível em: <http://botany.si.edu/antilles/PRFlora/vines.html>.ALMEIDA, V. R.; TEMPONI, L. G.; FORZZA, R. C. Araceae na Reserva Biológica da Represa do Grama – Descoberto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 56(88): 127-144. 2005. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig56_88/09_Forzza.pdf >.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MAYO, S.J.; Andrade, I.M. Monstera in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5010>. Acesso em: 06 Nov. 2019PEREIRA, S. F. Lemnoideae e Monsteroideae do Paraná e uma guia de identificação para as espécies de Araceae no Estado. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2015.PEREIRA, S.F.; TEMPONI, L.G. Monsteroideae (Araceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 68(4): 1377-1386. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1377.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Monstera deliciosa

Nomes popularesBanana-do-mato, costela-de-adão, abacaxi-do-reino, banana-do-brejo, guaimbéNome científicoMonstera deliciosa Liebm.SinônimosFamíliaAraceaeTipoNaturalizada.DescriçãoPlanta hemiepífita o rupícola, adpreso-trepadora, hasta ca. de 30 m de alto. Plantas juveniles terrestres, rastreras; tallo verde, de 2-8 cm de grueso, liso, epidermis marrón-amarillenta al secarse, exfoliante, entrenudos de 4-10 cm de largo, yemas axilares escasamente visibles em los nudos; raíces péndulas, largas, suberoso-rugosas. Hojas jóvenes com láminas ovadas, enteras, ápice acuminado, base cordada, pecíolos erectos, alargados. Hojas maduras con láminas ovadas a suborbiculares, de 25-90 cm de largo, 25-75 cm de ancho más cortas que el pecíolo, márgenes regularmente pinnatífidos, con 3-7 lobos en cada lado, haz lustroso, envés claro, fenestradas o enteras, perforaciones en 1-5 series por lado, elípticas, de 0.5-0.8 cm de largo, ápice agudo o mucronado, base cordada, nervios primarios laterales 6-14 por lado, prominentes abaxialmente, nervios secundarios laterales reticulados, pecíolos de 30-100 cm de largo, tuberculados o lisos, sulcados por 1/6 a toda su longitud, vaina alada, marcescente o caduca, genículo de 2-3.5 cm de largo, a veces con um margen ondulado. Inflorescencia una por axila, raramente dos o tres, pedúnculo, rollizo, de 1-1.8 cm de grueso (7.5-)10-18 cm de largo, tuberculado o liso; espata blanca o crema-amarilla, rosa claro internamente, de 16-25 cm de largo, coriácea, angostamente acuminada en el ápice; espádice blanco o verde, de (6.8-)10-18 cm de largo, (1.4)2.5- 3 cm de grueso; pistilos truncados, de 6-11 mm de diámetro. Infrutescencia crema amarillenta a verde o verde-azulada, de 15-22 cm de largo, 4.5-6 cm de grueso; bayas de 10-18 mm de diámetro; semillas verdes, esferoides, de 16-22 mm de largo, 10-13 mm de diâmetro CROAT, 2015).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA infrutescência madura e fresca é consumida e usada para aromatizar sorvetes no México, com sabor semelhante a abacaxi (PONTES, 2010).É cultivada como planta ornamental.InjúriaComentáriosBibliografiaCROAT, T.B.; ACEBEY, A. Flora de Veracruz - Araceae. Fascículo 164. Instituto de Ecología, A.C., Xalapa. 2015. Disponível em: <http://www1.inecol.edu.mx/publicaciones/resumeness/FLOVER/164-AraceaeFloraVer.pdf>.PONTES, T.A. Diversidade de Araceae em fragmentos de Floresta Atlântica de Terras Baixas ao norte do estado de Pernambuco. Dissertação . Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. 2010. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp127146.pdf>.

Monstera praetermissa

Nomes popularesImbé, folha-rasgadaNome científicoMonstera praetermissa E.G.Gonç. & TemponiSinônimosFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoHemiepífita. Caule 0,7–1 cm diâm., entrenó 2,5–9 cm, profilo não visto. Bainha peciolar longa decídua até o genículo, 15,5 cm compr.; pecíolo 6,2–24 cm compr., sulcado na face adaxial, apicalmente geniculado; genículo 0,7–1.9 cm. Lâmina foliar ovado-elíptica, levemente assimétrica, 18,5–32 × 5–13,4 cm, sempre fenestrada, fenestras atingindo a margem, ápice agudo-acuminado, base cuneado-obtusa, verde escuro, concolor, cartácea, máculas ausente, margem inteira. Nervuras laterais primárias 12 pares, formando uma nervura coletora marginal irregular. Inflorescência 1 por axila foliar, pedúnculo verde, 6,9–14,5 cm, ereto; espata oblonga 3–5 × 1,8–3 cm, decídua após antese, amarelo-alaranjada externa e internamente; espádice homogêneo, 3,5–7,5 × 1–1,4 cm, amarelo-alaranjado, estípite não visto. Flores bissexuais aclamídeas, 4 estames, livres, anteras rimosas, gineceu prismático, 3–5 × 3,5–5,5 mm, ovário creme, 2 lóculos incompletos, região estilar mais larga que o ovário, alaranjada, placentação axial-basal, estigma alongado, fendido no centro, marrom. Espádice em frutificação, 3,7–7,2 × 1,1–4,5 cm, pedúnculo curvado no ápice. Bagas alaranjadas, 0,7–0,95 × 0,65–0,85 cm. (PEREIRA, 2017).CaracterísticaMonstera praetermissa é facilmente reconhecida por ter bainha decídua, a lâmina foliar mesmo jovem já fenestrada, com estas atingindo a margem. A espata é amarelo alaranjado, com flores funcionais em todo o espádice (PEREIRA, 2017).Floração / frutificaçãoFoi encontrada com flores em julho e com frutos em janeiro (PEREIRA, 2017).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Pará, Rondônia)Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MAYO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMAYO, S.J.; Andrade, I.M. Monstera in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5012>. Acesso em: 06 Nov. 2019PEREIRA, S.F.; TEMPONI, L.G. Monsteroideae (Araceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 68(4): 1377-1386. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1377.pdf>.