Pyrostegia venusta

Nomes popularesCipó-de-são-joão, cipó-de-fogo, cipó-de-lagarto, flor-de-são-joãoNome científicoPyrostegia venusta (Ker Gawl.) MiersSinônimosBignonia venusta Ker Gawl.Bignonia ignea Vell.Bignonia tecomiflora RusbyBignonia tubulosa KlotzschJacaranda echinata Spreng.Pyrostegia amabilis MiersPyrostegia dichotoma Miers ex K.Schum.Pyrostegia ignea (Vell.) C.PreslPyrostegia pallida MiersPyrostegia parvifolia MiersPyrostegia reticulata MiersPyrostegia tecomiflora (Rusby) K.Schum. ex Urb.Pyrostegia tubulosa (Klotzsch) Bureau & K.Schum.Pyrostegia venusta var. typica SpraguePyrostegia venusta var. villosa (C.Presl) Hassl.Tynanthus igneus (Vell.) Barb.Rodr.Tecoma venusta (Ker Gawl.) Lem.FamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoLiana. Ramos subcilíndricos a hexagonais, sólidos, esparsamente puberulentos, estriados, estrias não destacáveis, lenticelas ausentes. Profilos linear-triangulares, vilosos. Folhas 2–3-folioladas, gavinhas trífidas, sem discos adesivos, pecíolos 1,5– 5,5 cm compr., peciólulos 1–2,5 cm compr., lâmina foliolar 5–5,5 × 2,5–3,5 cm, concolor, cartácea, ovada, base arredondada, ápice acuminado, margem inteira, face adaxial esparsamente vilosa sobre as nervuras, glandulosa, face abaxial glandulosa, com glândulas pateliformes ao longo da lâmina em ambas as faces, domácias ausentes, pontuações pelúcidas presentes, 5 pares de nervuras secundárias. Cimeira terminal ou axilar, 9 cm compr.; cálice ca. 5 × 2 mm, verde, campanulado, 5-denticulado, externa e internamente esparsamente puberulento, ápice das sépalas viloso; corola ca. 90 × 5 mm, alaranjada, estreitamente tubulosa, cilíndrica, tubo reto, externa e internamente glabra, exceto na margem dos lobos, lobos ca. 15 × 2,5–4,5 mm, margem densamente vilosa, inserção dos estames glanduloso-vilosa; estames exertos, anteras retas, pólen em mônades, estaminódio menor que os estames férteis; ovário ca. 4 × 1 mm, longo tubuloso, estilete ca. 75 mm compr., filiforme, estigma rômbico; disco nectarífero ca. 1 × 2 mm, aneliforme. Frutos não vistos (MACHADO, 2014).CaracterísticaFacilmente reconhecida por apresentar estames exertos e corola alaranjada, estreitamente tubulosa, bastante cilíndrica (MACHADO, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores em maio, junho, julho e novembro (MACHADO, 2014).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (LOHMANN, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLOHMANN, L.G. Pyrostegia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113866>. Acesso em: 28 Out. 2019.MACHADO, A.I.M.R.; ROMERO, R. Bignoniaceae das serras dos municípios de Capitólio e Delfinópolis, Minas Gerais. Rodriguésia 65(4): 1003-1021. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n4/a11v65n4.pdf>.