Neoblechnum brasiliense

Nomes popularesXaxim, xaxim-petiço, samambaiaçu-do-brejoNome científicoNeoblechnum brasiliense (Desv.) Gasper & V.A.O.DittrichSinônimosBlechnopsis brasiliensis (Desv.) C. Presl.Blechnum brasiliense Desv. var. angustifolium SehnemBlechnum corcovadense RaddiBlechnum nitidum C. Presl.Blechnum fluminense Vell.Blechnum nigrosquamatum Gilbert.FamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas; caule ereto, robusto, formando cáudice de até 30(50)cm de altura, sem estolhos, no ápice com escamas lineares, castanhas a mais comumente nigrescentes, brilhantes, 2,5-3,1cm compr., 1,0-1,4mm larg. na base, 0,2-0,3mm no centro; folhas monomorfas, 36,3-177,0cm compr.; pecíolo 0,5-18,5cm compr., 5,5-9,2mm diâm., com escamas na base semelhantes às do caule, nigrescentes, menores que aquelas; lâmina 87,8-136,2 x 9,7-32,2cm, cartácea, pinada na base, pinatissecta na maior parte, oblanceolada, gradualmente reduzida na base e no ápice; raque escamosa na porção basal da face abaxial, as escamas tipicamente menores que as do caule (<1cm), de forma semelhante, alvacentas ou castanhas, atrocostadas ou não; bulbilhos ausentes; aeróforos ausentes; pinas 31-56 pares, 5,7-23,9 x 0,7-1,6cm, ascendentes, totalmente adnatas à raque, decorrentes e surcurrentes, lineares (as maiores) a triangulares ou ovadas (as basais), de margem serreada, plana ou revoluta, de ápice acuminado (as maiores) a obtuso (as basais); nervuras livres, indivisas ou 1(2)x furcadas, espessadas no ápice, terminando na margem (DITTRICH, 2005, p. 158).CaracterísticaPode ser distinguida de outras espécies pelo hábito cespitoso e arborescente, frondes monomorfas, base dos pecíolos providas de escamas longo-lanceoladas, castanho-escuras a pretas e folhas de margem serreada.Floração / frutificaçãoDispersãoAnemocóricaHábitatÉ comumente encontrada em solos encharcados de áreas degradadas, borda de floresta, clareiras, matas ciliares e ao longo de trilhas e estradas.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaARANTES, A. 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