Megalastrum connexum

Nomes popularesNome científicoMegalastrum connexum (Kaulf.) A. R. Sm. & R. C. MoranSinônimosPolypodium connexum Kaulf.Stigmatopteris brevinervis (Fée) R.C.MoranFamíliaDryopteridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule ereto, com escamas lineares, basifixas, margem denteada, ápice filiforme, castanhas. Frondes monomorfas; pecíolo sulcado adaxialmente, páleo, com escamas semelhantes às do caule; lâmina oval, 2-pinadopinatissecta a 3-pinado-pinatífida, raque sulcada; pinas elípticas, pecioluladas, alternas, ápice pinatífido; pínulas deltóide-lineares, sésseis a curto pecioluladas, alternas, par de pinas basal com pínulas basiscópicas maiores; últimos segmentos elípticos a oblongos, sésseis, alternos, margem crenada a sinuosa, ápice arredondado; superfície adaxial com tecido laminar glabro ou com tricomas, raquíola com tricomas multicelulares castanhos, eventualmente nervuras com tricomas multicelulares, translúcidos, aciculares; superfície abaxial com tecido laminar glabro; escamas semelhantes às do caule, porém, castanho-escuras e reduzidas sobre a raque e raquíola; escâmulas sobre a costa; tricomas multicelulares, castanhos sobre as nervuras; nervuras livres, simples, raras nervuras bifurcadas, ápice claviforme terminando distante da margem foliar. Soros arredondados, medianos; esporângio pedicelado, ânulo vertical. (SAKAGAMI, 2006, p. 123).CaracterísticaMegalastrum connexum distingue-se principalmente por apresentar ambas as superfícies da lâmina glabras entre as nervuras. Além disso, abaxialmente, as raques das pinas são glabras e escamas filiformes são encontradas nas cóstulas e nervuras.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatMata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional Semidecidual.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (PRADO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MATOS, F. B. Samambaias e Licófitas da RPPN Serra Bonita, Município de Camacan, Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 2009. 255p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/19094/1/FERNANDO%20BITTENCOURT%20DE%20MATOS%20-%20DISSERTACAO_2009.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PRADO, J.; Labiak, P. H.; Hirai, R.Y.; Moran, R.C. Megalastrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91103>. Acesso em: 02 Dez. 2019SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.