Marsypianthes chamaedrys

Nomes popularesBetônica-brava, hortelã-do-campo, alfavaca-de-cheiroNome científicoMarsypianthes chamaedrys (Vahl) KuntzeSinônimosClinopodium chamaedrys VahlHyptis inflata Spreng.Hyptis lurida Spreng.Hyptis pseudochamaedrys Poit.Marsypianthes hyptoides Mart. ex Benth.Marsypianthes hyptoides var. arenosa Benth.Marsypianthes hyptoides var. bracteosa Benth.Marsypianthes hyptoides var. eriocephala Benth.Marsypianthes hyptoides var. umbrosa Benth.Marsypianthes secundiflora M.Martens & GaleottiMarsypianthes sessiliflora C.PreslMarsypianthes viscosa KlotzschHyptis chamaedrys (Vahl) Willd.Marsypianthes chamaedrys var. genuina KuntzeFamíliaLamiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva ca. 15-30 cm alt. Râmulo viloso, esbranquiçado, acúleos ausentes. Folhas opostas, simples; limbo lanceolado, 1,3- 2,7 cm compr. X 0,6-1,2 cm larg., ápice pungente, margem crenada, base atenuada, membranáceo, discolor, ambas as faces hirsutulosas, adaxial esparsa, abaxial densa; pecíolo 5-10 mm compr. X 0,4-0,7 mm larg., pubescente. Sinflorescência racemosa, 5-10 cm compr.; inflorescências parciais cimosas congestas, pedúnculo 3-5 mm compr., pubescente. Cálice obcônico, verde, bordo lobado, pilosa externamente, glabro internamente; corola campanulada, actinomorfa, lilás, 7,3-8,1 mm compr., pilosa externamente, glabra internamente; estames 4, filetes glabros, 0,5-0,7 mm compr., inseridos no terço mediano da corola; anteras 0,38- 0,4 mm compr., amarelas, dorsifixas, conectivos anelado; ovário bilocular, glabro, estilete1,1-1,5 mm compr. Fruto esquizocarpo, imaturo verde, 5-6 mm comp. X 5,3-6 mm larg. Cálice persistente. Semente, 2,5-3 mm compr. X 2,2-2,4 mm larg. (LIMA, 2008).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga, Savana Amazônica (ANTAR, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaErva daninha medianamente frequente em todo Brasil, infestando pastagens, lavouras perenes, terrenos baldios e beira de estradas (LORENZI, 2000) (LIMA, 2008).ComentáriosBibliografiaANTAR, G.M.; Soares, A.S. Marsypianthes in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8272>. Acesso em: 27 Dez. 2019.LIMA, C.T.; FRANÇA, F. Lamiaceae e Verbenaceae em Inselbergues do semi-árido da Bahia, Brasil. SITIENTIBUS SÉRIE CIÊNCIAS BIOLOGICAS 8 (2): 220-229. 2008. Disponível em: <http://www2.uefs.br/revistabiologia/SB_v08.2_c09.zip>.