Calyptranthes concinna

Nomes popularesGuamirim, guamirim-de-facho, guamirim-ferro, guamirim, cambuí-do-brejoNome científicoCalyptranthes concinna DC.SinônimosChytraculia variabilis (O.Berg) KuntzeCalyptranthes glomerata Cambess.Calyptranthes kleinii D.LegrandCalyptranthes reitziana D.LegrandCalyptranthes variabilis O.BergChytraculia glomerata (Cambess.) KuntzeChytraculia concinna (DC.) KuntzeFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta a árvore 3 – 7 m alt.; ritidoma do caule soltando em placas; indumento simples e dibraquiado, estrigoso ferrugíneo denso nos ramos reprodutivos, bractéolas e botões florais, esparso na face abaxial foliar e frutos, restante do ramo glabrescente. Ramos vegetativos cilíndricos, reprodutivos achatados, lisos, sem apêndices. Folhas opostas, lâmina 5,5 – 13,5 x 2,1 – 4,5 cm, lanceolada a estreitamente elíptica, cartácea, concolor, ápice arredondado a acuminado, margem levemente revoluta, base aguda; nervura primária quase completamente sulcada na face adaxial, nervuras secundárias pouco evidentes em ambas as faces, ângulo da nervura secundária mediana em relação anervura primária 51 – 61 graus, nervura coletora 2, distância da nervura coletora mais interna até a borda 0,15 – 0,3 cm; pecíolo canaliculado, 0,32 – 1 cm. Tirsóide, 11 – 50 flores por ramo de inflorescência, flores congestas, axilar subterminal, 2,5 – 6 cm, 2 ramos reprodutivos por nó, opostos; bráctea caduca, bractéola presente; flores sésseis, botão floral obpiriforme, base não constrita, 0,22 – 0,37 x 0,15 – 0,2 cm; cálice ápice acuminado, antese regular; pétalas vestigiais 1 – 3. Fruto baga globoso, ápice coroado pelo tubo do hipanto, caliptra caduca, 0,35 – 0,5 x -,4 – 0,65, marrom, 1 – 3 sementes desenvolvidas (ROSA, 2015).CaracterísticaInflorescências reduzidas, com um ramo lateral desenvolvido, dando uma aparência de cruz. Muito raramente podem apresentar uma segunda ramificação lateral (CALYPTRANTHES ,220).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CALYPTRANTHES ,220).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCALYPTRANTHES in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10276>. Acesso em: 09 Jan. 2020.

Calyptranthes pileata

Nomes popularesGuamirim-araçá, guamirimNome científicoCalyptranthes pileata D.LegrandSinônimosMyrcia pileata (D. Legrand) A.R.Lourenço & E.LucasFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores, arvoretas e arbustos, até 12 m alt. Tricomas dibraquados, de apenas um tipos, retilíneos, adpressos, bege-amarelados, 0.1-0.4 mm compr. Ramos jovens quadrangulares, frequentemente sulcados longitudinalmente,não quilhados, indumento muito esparso; ramos maduros cilíndricos, glabros; crescimento simpodial, catáfilos presentes. Folhas com pecíolos 4.0-9.4 x 1.1- 2.2 mm, sulcados, indumento muito esparso quando jovens, glabros quando maduros; lâminas elípticas, 3.6-7.4 x 1.6-3.1 cm, discolores quando secas, ápice acuminado, base atenuada ou aguda, margem não revoluta, com espessamento amarelado, 10-18 nervuras secundárias de cada lado, 1.6-5.2 mm distantes entre si, uma ou duas nervuras marginais, a primeira 0.7-2.6 mm e a segunda 0.3-0.6 mm distantes da margem, nervuras terciárias esparsamente reticuladas, recorrentemente inconspícuas, glândulas conspícuas, 1-13 por mm2, uma ordem de tamanho; face adaxial glabras quando jovens ou maduras, nervura primaria sulcada; face abaxial com indumento moderado quando jovens, distribuído homogeneamente, glabrescentes quando maduras, nervura primaria saliente. Inflorescências axilares, panícula, ramificadas em um nível, um ou dois pares por nó, eixo principal 1.9-6.9 cm x 0.7-1.3 mm, primeiro nó a 0.7-4.7 cm da base, ramos achatados, glabros, primeiro par de ramos secundários 1.0-6.4 mm compr., opostos; brácteas e bractéolas não vistas. Botões turbinados, base não constrita; hipanto 1.4-1.9 mm prolongado acima do ovário, externamente com indumento esparso, internamente glabro; cálice fechado, abrindo através de caliptra, indumento externo esparso; anel estaminal glabro, anteras com glândula apical, tecas simétricas; ovário glabro, 2-locular. Frutos 5.2-12.5x 3.0- 6.9 mm, elipsoides quando jovens e globosos quando maduros, roxo escuro quando maduros, glabros, remanescentes do cálice ausentes; 1 semente (OLIVEIRA, 2018).CaracterísticaApresenta ramos jovens frequentemente quadrangulares e sulcados longitudinalmente. Os botões florais são turbinados, de ápice avermelhado (OLIVEIRA, 2018).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CALYPTRANTHES, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCALYPTRANTHES in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10276>. Acesso em: 09 Jan. 2020.OLIVEIRA, A. I. Myrcia sect. Calyptranthes (Myrtaceae) no Estado do Paraná. UFPR. Curitiba, PR. 2018. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/66799/AYRTON%20IZAIAS%20DE%20OLIVEIRA.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.ROSA, P.O. Subtribo Myrciinae DC. e Myrceugenia O.Berg: Tratamento taxonômico, flora e adequações nomenclaturais da coleção de Glaziou para os estados Goiás e Tocantins. Tese. Universidade de Brasília. Brasília, DF. 2015. Disponível em: <https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/20294/3/2015_PriscilaOliveiraRosa.pdf>.