Lycopodium clavatum

Nomes popularesPé-de-lobo, chifre-de-veadoNome científicoLycopodium clavatum L.SinônimosLycopodium aristatum Willd.FamíliaLycopodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoEsporófitos terrestres. Caule primário longo-reptante, 3-12 mm diâm. (incluindo os microfilos), 1,5-2,5 mm diâm. (excluindo os microfilos), verde-oliva a pardacento; microfilos ascendentes, alterno-verticilados, lineares a aciculares, ápice membráceo ou filiforme, margem inteira, papiráceos, quatro a sete microfilos por verticilo, 6-8x0,4-0,5 mm. Ramo secundário ereto, 15-42 cm compr., 4-14 mm diâm. (incluindo os microfilos), 0,5-1,5 mm diâm. (excluindo os microfilos), verde-oliva, filotaxia radial; microfilos ascendentes, alterno-verticilados, lineares a aciculares, ápice membranáceo ou filiforme, margem inteira, papiráceos a cartáceos, quatro a dez microfilos por verticilo, 4-10x0,4-0,6 mm. Estróbilos sésseis ou pedunculados; pedúnculos furcados, 3-8,5 cm compr.; dois a quatro estróbilos por pedúnculo, 10-30x3-7 mm. Esporofilos alterno-verticilados, triangulares a ovados, ápice acuminado, margem denticulada, base arredondada a obtusa na inserção do esporângio, membranáceos, quatro a cinco esporofilos por verticilo, 1,5-3x0,7-1 mm. Esporângios basais, reniformes, amarelos, 0,8-1x1-1,5 mm (RAMOS, 2007, p. 69).CaracterísticaEsta espécie possui duas variações no ápice dos microfilos, um membranáceo e outro filiforme.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatPossui distribuição cosmopolita, ocorrendo entre 600 m e 2.500 de altitude, em ambientes abertos e campestres, sobre barrancos, beira de estradas ou trilhas na Mata Atlântica, ocorre na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Formações Campestres.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Roraima)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Centro-Oeste (Distrito Federal)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (LYCOPODIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.LYCOPODIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91476>. Acesso em: 19 Nov. 2019PACIENCIA, M. L. B. Diversidade de Pteridófitas em Gradientes de Altitude na Mata Atlântica do Estado do Paraná, Brasil. Universidade de São Paulo – Tese de Doutorado. 2008. 230p. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-29102008-155328/pt-br.php>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PRADO, J.; HIRAI, R. Y. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Pteridophyta: 13. Lycopodiaceae e 20. Selaginellaceae. Hoehnea 35(4): 543-552, 15 fig., 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume33/Hoehnea33n1a10.pdf>.RAMOS, C. G. V. Lycopodiaceae no Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Pesquisas Jardim Botânica do Rio de Janeiro – Escola Nacional de Botânica Tropical. Rio de Janeiro. 2007. 95p. il. Disponível em: <http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/83389/Lycopodiaceae-no-Parque-Nacional-do-Itatiaia--Rio-de-Janeiro--Brasil.html>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.