A pesquisar e publicar

Jack Donnelly6, Micheline Ishay7 e Norberto Bobbio8

6 “A teoria e a prática dos direitos humanos, como uma questão de fato, começou no ocidente e se tornou, em muitas formas politicamente definidas, parte central das sociedades ocidentais contemporâneas” (DONNELLY, Jack. Universal Human Rights in theory and practice. 2nd ed. Ithaca: Cornell University Press, 2003, p. 63).

7 “Nossa moderna concepção de direitos, onde quer se manifeste, é predominantemente europeia em suas origens” (ISHAY, Micheline R. The history of human rights: from ancient times to the globalization era. Berkeley: University of California Press, 2008, p. 5). Ishay afirma, ainda, que uma sucessão de circunstâncias favoráveis estimulou o crescimento do ocidente e de sua capacidade para desenvolver e difundir o moderno discurso dos direitos humanos. A autora refere-se explicitamente ao papel privilegiado da Reforma, do nascimento da ciência, do crescimento do mercantilismo, da consolidação do Estado-nação, das expedições marítimas e da emergência da revolucionária classe média no que se refere ao desenvolvimento das demandas de direitos humanos nas revoluções inglesa, americana e francesa (ISHAY, Micheline R. The history of human rights: from ancient times to the globalization era. Berkeley: University of California Press, 2008, p. 69).

8 Segundo Bobbio, “os direitos humanos nascem no início da era moderna, juntamente com a concepção individualista de sociedade”. A vinculação entre direitos humanos e liberalismo clássico é clara e solidamente estruturada na obra de Norberto Bobbio, onde ele afirma que a doutrina dos direitos do homem, elaborada pela escola do direito natural (ou jusnaturalismo), é o pressuposto filosófico do Estado Liberal, entendido como o Estado limitado em contraposição ao Estado absoluto. Jusnaturalismo, explica Bobbio, é a doutrina segundo a qual todos os homens, indiscriminadamente, têm por natureza e, portanto, independentemente de sua própria vontade ou de outrem, certos direitos fundamentais, como à vida, à liberdade, à segurança e à felicidade, os quais devem ser respeitados e não invadidos pelo Estado. Segundo os cânones do jusnaturalismo moderno, a atribuição de um direito a alguém significa reconhecer que ele tem a faculdade de fazer ou não fazer algo conforme seu desejo e também o poder de resistir contra quaisquer transgressões a estes direitos. Da identificação dos “direitos do homem” com o jusnaturalismo (moderno) e seu viés individualista, que caracterizam o liberalismo clássico, Bobbio procede à constatação de que “o caminho contínuo, ainda que várias vezes interrompido, da concepção individualista da sociedade procede lentamente, indo do reconhecimento dos direitos do cidadão de cada Estado até o reconhecimento dos direitos do cidadão do mundo, cujo primeiro anúncio foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem”. Para o autor, a Declaração Universal representou, no século XX, a consolidação de uma tradição liberal iniciada com as Declarações de Direitos dos Estados Norte-americanos e da Revolução Francesa (BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 2, 4 e 29).

Do texto de Fernanda Frizzo Bragato _ Para Além do eurocêntrico

Disponível em: www.univali.br/periódicos

PDF - pag 207

O poder jovem - livro

Autor: Arthur Jose Poerner

Resumo

Este artigo visa encontrar na obra O Poder Jovem a construção de um arquétipo da figura do jovem estudante através de sua tipificação e mitificação. A partir da análise da obra é possível verificar a utilização de uma memória social construída, sobretudo nos anos 1960, na qual Arthur Poerner se tornou referência ao recontar a história do movimento estudantil brasileiro. A esta memória foi atribuída uma função de endossar o saudosismo sobre a resistência estudantil durante o período de regime militar, sendo inclusive recuperada na reorganização da UNE na reabertura política do Brasil. Assim, Poerner e seu livro encerram representações intelectuais que não debateram a atuação juvenil e estudantil à luz das teorias sociológicas e históricas, dando margem às explicações típicas e míticas.

Palavras-Chave: Movimento Estudantil, Resistência, Representações Intelectuais, Mitos

https://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/iseminariointernacionalpos-graduacaoemcienciassociais/5.-thiago-castro.pdf

Westerley ( Construindo resposta )

1 - Para Weber, na medida em que a realidade é infinita, e quem a estuda faz nela apenas um recorte a fim de explicá-la, o recorte feito é prova de uma escolha de alguém por estudar isto ou aquilo neste ou naquele momento. Nesse sentido, não há, como queria Durkheim, uma completa objetividade. Os juízos de valor aparecem no momento da definição do tema de estudo.

e-mails:

Jose Antonio

Sex, 03/08/2012 00:44

Basta!

É a única coisa que tenho a dizer...

Mesmo que você insista em não colocar um ponto final, eu estou colocando!

Concordo plenamente com a Vera, que um professor como você deveria ser banido da educação, exterminado.

Sabe porque? Aluno (estudante) -estou repetindo isso, pois já disse pessoalmente- não é o idiota que você pensa que é. Aquilo que você está demonstrando SER nestes e-mail's não está OCULTO deles como você possa pensar ou imaginar.

Eu não vou continuar este diálogo porque me enerva ter de ficar a todo tempo relembrando como foi que as coisas aconteceram, diferentemente daquilo que você diz que é.

O site "Filosofia Popular" nasceu após uma troca de e-mails entre um grupo onde eu propunha "conversas com viés filosófico" (confiando em você) e você se ausentou.

Depois, estas conversas continuaram e foram publicadas num primeiro site. Depois veio o segundo... e este que está bombando já é a terceira ou quarta versão.

A coisa só estava "boa" e caminhando bem, quando me dispus ao trabalho já executado lá dentro do Site Afipe. Ou seja: se seus interesses estão sendo atendidos, tudo bem... se não... tudo mal.

Detesto inveja. Detesto tentativas de manipulação, isso é coisa de ditador fascista. Eu, sou democrata.

Me processe legalmente se quiser...

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Sobre os maus tratos que você reclama ter sido agraciado com eles em minha casa... vou completa-los:

Não se sinta convidado a voltar aqui. E não se preocupe porque a recíproca será verdadeira.

Se existem atitudes que te incomodam... preocupe-se também com as suas que incomodam e até atacam os valores dos seus interlocutores.

Não vou educar o povo como você está fazendo... porque não acredito que pessoas possam ter um discurso diferente da ação. Se, tiver que continuar a educar farei como fiz com meu filho (analista de sistemas do Hospital Socor e excelente pessoa humana que preza valores e respeita a opinião dos outros).

Farei como fiz com o Luiz Alberto meu vizinho (programador, com matrícula em ciência da computação atualmente trancada na FUMEC e muito disputado no mercado).

Jamais me colocarei dentro da luta pela Educação/Ensino, denegrindo o povo para quem ela é destinada.

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Faça o seu trabalho e me deixe em paz fazendo o meu.

José Antônio da Conceição

Desenhista Projetista e Orçamentista

Graduando em Ciência da Computação - UFOP

OiFixo (31)3471 4988 Tim (31)9324 3049

CEP: 30.880-430 - Belo Horizonte-MG

Date: Thu, 2 Aug 2012 19:00:54 -0700

From: westerleyas@yahoo.com.br

Subject: Re: Sobre indelicadezas e "aquilo que antecede"

To: joseantonio400@hotmail.com

CC: pedoroy@yahoo.com.br

Vamos lá meu caro Zé!

Debate: Deve-se ou não popularizar a Filosofia?

2º Argumento -westerley

Argumentação no texto:

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Prof. Westerley

Visite meu blog clic em:

westerleysantosfilosofia.blogspot.com.br

De: Jose Antonio <joseantonio400@hotmail.com>

Para: Westerley Santos <westerleyas@yahoo.com.br>; Pedro Luiz Oliveira <pedoroy@yahoo.com.br>

Enviadas: Quinta-feira, 2 de Agosto de 2012 19:54

Assunto: Sobre indelicadezas e "aquilo que antecede"

Zé, saliento que ainda não entrei nas argumentações propriamente filosóficas, estou inicialmente limpando o terreno.

"Zé poderia responê-lo no mesmo nível de indelicadeza ( tenho um bom repertório baixo nível também aprendido em anos de cultura brasileira) mas não vou fazer isso, vou privilegiar o bom nível do debate. (Até um certo limite). Quanto a admiração é uma pena pois minha admiração pelo seu autodidatísmo continua grande. Vc é um lutador! Quanto ao diploma, tenho muito orgulho dele sim, foi muito difícil para um semianalfabeto, pobre e excluido conquistá-lo pelo proprio esforço, foram noites e noites sem dormir, dias e dias vendendo o almoço para estudar e fiz direito a coisa, superando inclusive as limitações do ensino brasileiro de péssima qualidade. No entanto, o diploma está numa gaveta bem guardado e quem fala por mim não é ele, sou eu mesmo com minha capacidade de análise e crítica fundamentada é claro pelo meu singelo conhecimento filosófico. No mais, não se apegue a diploma, se apegue ao saber crítico não ideológico e preconceituoso. E tente não baixar o nível para que minha tese sobre a baixa cultura do brasileiro não se mostre inquestionável antes mesmo de terminarmos este debate. "

Indelicadeza maior, foi eu ser chamado de ladrão dentro da minha própria casa. 1) Bém, não disse que vc é ladrão, disse que vc registrou em seu nome um nome de site que não lhe pertencia e que vc sabia que era meu e do Pedro e que mesmo lhe explicando tudo e lhe demosnstrando que temos o registro do nome desde 2008, ainda assim, mesmo comprovando seu "equívoco" (melhor assim!) vc não se desculpou, não abriu mão de manter o registro indevido e não se mostrou inocente na coisa. Ademais não foi a primeira vez, o seu próprio site "Filosofia popular" foi uma idéia que eu e Pedro discutimos com vc quando do site AFIPE, que vc nos deixou na mão, alegando trabalho escravo quando sabia desde o convite que era aquilo mesmo. Bem, reflita aí com insenção e veja, se tudo isso não for verdade por favor me demosntre que sem nenhum problema lhe pedirei desculpas.

Mas reafirmo, não me preocupa o registro do site, pode registra quantos quiser meu e do Pedro ou não! O que me incomoda é a atitude!

2) Só para lembrar, antes e muito antes de ter lhe chamado de "ladrão" como vc disse, fui agredido em minha pessoa e profissão quando vc disse alto e em bom som" PROFESSOR COMO VC DEVERIA SER BANIDO, EXTERMINADO DA EDUCAÇÃO" . Ora Zè! Teria e tenho milhões e milhões de argumentos para discutir o assunto com vc, preferi engolir o sapo, afinal estava em sua casa, pensei em ir embora no mesmo momento, mas me inspirei no Pedro quando diz da ignorância do outro e resolvi colocar na conta do ignorante e continuar o debate. Realmente tal grosseria não é de meu constume familiar, minha educação, dada por um pedreiro e dona de casa semianalfabetos foi aquela em que na nossa casa , amigos, convidados visitas, são tratados com todo respeito e dedicação. O que não aconteceu em sua casa (naquele momento). Não se preocupe, isso está na conta do ignorante, não estou com raiva de vc. Mas em minha casa vc nunca será destratado seja lá por que motivo for. Isso eu lhe garanto!

Bem, feitas estas considerações vamos ao tema!

Ah... ninguém utilizou esta palavra LADRÃO...

Realmente, a palavra não foi utilizada. Mas o que foi dito significa a mesma coisa. Ah... mas a Filosofia utiliza é o conceito correto e absoluto, existente na palavra pronunciada ou escrita...

Sei, mas o ouvinte tem todo o direito de interpretação...

Então... de interpretação em interpretação voltemos ao principal:

Uma Galinha - antes da nascer era ovo - um tipo especial de ovo porque ovo não fecundado não resulta em pinto-franga-galinha

O ovo é aquilo que ANTECEDE a galinha.

Grafite e madeira. Resultam em lápis. Mas antes de ser madeira aquela coisa foi árvore. Mas antes de ser árvore aquela coisa foi uma pequena muda. Mas antes de ser muda foi semente ou estaca. A semente ou estaca somente puderam se tranformar em árvore devido a detrminadas condições de clima e solo. E o clima e o solo... etc. etc... Mas o grafite antes de ser grafite foi denominado de carbono puro, uma espécie de carvão... misturado a argilas pode-se conseguir grafites de durezas diferentes. Mas o carbono da mina pode ter sido uma imensa árvore milhares de anos atrás. Madeira de árvore combinada com carbono de árvore + argila resultam em lápis.

O antecedente (aquilo que antecede) de cada objeto e de cada fato ou fenômeno não pode ser desprezado por quem se coloca a analisar (ou filosofar) sobre o fato ou fenômeno. Aquilo que antecede, muitas das vezes explica a existência do fenômeno.

Se, ao ler sobre a parte branda da filosofia, um estudante ou outra pessoa qualquer ficarem admirados e resolverem encarar os estudos e o aprendizado com mais afinco, até se tornar um graduado em filosofia... minha empreitada deu certo.

Algo que nunca acontecerá... se eu concordar com a elitização da Filosofia e passar a ajudar a guarda-la dentro da redoma de vidro. neste caso, nem o estudante nem a outra pessoa qualquer, trilharão o caminho hipotético que apontei.

Eu, e o trabalho que estou procurando desenvolver seremos então "aquilo que antecedeu" a graduação em Filosofia das pessoas citadas.

Ao passo que se eu resolver seguir a sua cabeça, serei então "parte daquilo que antecedeu" toda a falta de cultura e ausência de ferramental de um grupo de Brasileiros do futuro. Zé se vc resolver seguir minha cabeça vc estará fazendo um belíssimo trabalho pela cultura brasileira. E vc tem muito o que contribuir dou a vc várias ideias: monte um site ensinando as ferramentas da informática, monte um site ensinando a interpretar textos, (vc viu o exemplo que lhe enviei?) aí sim vc estaria ajudando muita gente. Mas para filosofia é preciso muito mais. Me desculpe mas avisei que seria sincero!

Tenho consciência de que não sou Filósofo e, entendo que na sua opinião eu não deveria estar me metendo a mexer com aquilo que não entendo nem domino. Isso foi dito:

"Deixo a pergunta: Como popularizar algo de que não se tem domínio?"

"ps. não domino as ferramentas da informática, como posso popularizar o uso e aplicações da informática?"

Porém, seus argumentos e ataques velados não irão me desviar do caminho. ( Zé esta fala é prova de que vc não domina as ferramentas) A internet é aberta. Estou lá e selecionei o que meu público está lendo... Pesquisei antes... verifiquei que não havia nenhum FILÓSOFO (excetuando os que escrevem livros didáticos fazendo o que me propuz a fazer,

... e, muito importante: Não serei levado a estancar ou desistir de um trabalho que iniciei e está dando certo.

Zé naõ estou e nunca pensei nesta hipotese, apenas não entendo que o que vc está fazendo é popularizar ou ajudar as pessoas a serem melhores via Filosofia. Me desculpe mas a coisa é mais profunda que isso!

Para se popularizar a informática, sem o domínio das ferramentas necessárias, é só correr atrás do conhecimento destas ferramentas e quando tiver alcançando algum entendimento, repassar este conhecimento, socializa-lo, abdicar da pretenção egoista de guarda-lo apenas para si ou para um pequeno e seleto grupo elitista. Ok! É o que acho que o povo brasileiro deveria fazer com a Filosofia também e se vc quiser ajudar tente um site que faça isso!

Se entendi, vc já está com sua posição fechada com todo preconceito e leitura errônea do que estou dizendo e, não abre mão deste entendimento para benefício da compreensão da verdade. Ou seja tudo que é oposto a Filosofia! Sendo assim não vejo perspectivas de avanço em nosso debate ainda assim não vou desistir de no mínimo registrar os fundamentos da minha tese, não para removê-lo do engano, mas para não ser acusado de omisso!

Questões: Vc está popularizando a Filosofia ou textos de Filósofos? Sendo trextos, como popularizar textos complexos para 14 milhões de analfabetos fora os funcionais? Como socializar textos de Filosofia para uma população que lê 1,2 livros por ano? como socializar textos complexos de filosofia para uma população que não consegue compreender um parágrafo simples? Como socializar textos de filosofia para uma população com 38% de universitários que não sabem ler? Como socializar textos de Filosofia para um povo que não tem cultura geral? Quer trabalhar para valer? Eduque o povo! Como eu estou fazendo!!!

José Antônio da Conceição

Desenhista Projetista e Orçamentista

Graduando em Ciência da Computação - UFOP

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