O ESSENCIAL É A ESPERANÇA

2008

1- APRESENTAÇÃO GERAL

A proposta inicial desse projeto é fruto de meu trabalho na Escola Municipal Professor Lourenço de Oliveira, de minhas autocríticas, de muitas e muitas reflexões, dos conhecimentos e experiências vividas nessa especialização.

O texto é composto de fragmentos de trabalhos das disciplinas até então estudadas, de fragmentos do Memorial, de anotações de sala de aula, de citações, de relatos, de ideias novas mais antigas do que o mundo, de admiração, de perplexidade, de indignação, mas de muita fé, de muita coragem e principalmente de muita esperança.

Não se trata de algo novo, pois já o venho aplicando e aprimorando há anos. Não é algo mirabolante. São ideias simples. Narrar, ouvir, explicar, escutar. É a oralidade, a continuidade, na escola, do trabalho das Mães-Pretas.

Iniciando vou historiar um pouco minha trajetória e de que maneira senti necessidade de trabalhar com Expressão Oral

2- MINHA APRESENTAÇÃO PESSOAL

Meu nome é Vera Lúcia Alves Sebastião. Sou falante e amo ser professora. Sempre sofri discriminação: sou pobre, sou negra, sou mulher, sou obesa, sou míope, casada com José Antônio da Conceição [autor deste website]. Sou filha de pedreiro e de uma professora, que não lecionou porque se casou, sou trineta de escravos e devo minha formação universitária à minha luta pessoal e à luta solitária e solidária de minha mãe para dar uma educação em nível universitário para seus filhos, já que meu pai a abandonou com oito crianças e, destes, cinco têm Curso Superior: Licenciatura em Letras, Administração, Direito, Assistência Social e Ciência da Computação e os outros três possuem Cursos Técnicos: Contabilidade, Patologia e Artes Gráficas.

Sou uma professora séria, valorizo a disciplina, estou sempre me preparando para as aulas. Vivo de meu salário e com ele ajudei meus irmãos a se formarem. Não uso roupas na moda por consciência e por não ter poder aquisitivo suficiente. Apesar de meu interesse, ainda não pude fazer um mestrado e o fato de ter sido contemplada no sorteio desta bolsa de Especialização oferecida pela Prefeitura de Belo Horizonte foi um alento e está sendo uma esperança de, quem sabe, num futuro próximo poder realizar este sonho.

Não me enquadro nos modelos. O questionamento e a participação sempre foram constantes em minha vida. Acredito que a educação é o único caminho para o exercício pleno de direitos, para construção de uma rota segura em direção às mudanças necessárias para que haja reconhecimento destes direitos. A educação deve ser atenta, questionadora, ética e coerente. Acredito na escola Inclusiva, mas não aceito o estacionamento. Defendo a inclusão, porém revolta-me o descompromisso da progressão continuada, aliás promoção automática. É direito do aluno de qualquer idade apoderar-se da herança cultural e do conhecimento produzidos pelas gerações anteriores. Para que serve uma escola que não ensina crianças a ler e a escrever? É natural que crianças aprendam. É natural que o ser humano aprenda. .

Leciono na Escola Municipal Pedro Lourenço de Oliveira (EMPLO) desde 1993. Lá trabalho à tarde, lecionando Língua Portuguesa em turmas iniciais, intermediárias e finais do Terceiro Ciclo e lecionei Língua Portuguesa, Literatura e Filosofia no Ensino Médio à noite até dia 02 de outubro de 2007, quando me aposentei do cargo noturno.

3 – BREVE HISTÓRICO DO PROJETO : EXPRESSÃO ORAL

O ESSENCIAL É A ESPERANÇA

No turno da tarde, os alunos são pré-adolescentes, alegres, falantes, ágeis e o módulo aula é de sessenta minutos. Nele desenvolvo um projeto pessoal a que denomino Expressão Oral, fruto de minhas angústias e reflexões, que consiste na audição dos estudantes. Este projeto começou no Noturno, mas atualmente é pensado para os alunos do Terceiro Ciclo.

No ano 2000, quando tive uma trombose na escola, fiquei três meses de licença e foram constatados vários problemas de saúde e um deles, a artrose nos joelhos, na bacia e nos calcanhares, não me permite ficar subindo e descendo escadas . A EMPLO é uma escola vertical e por isso passei a dar aulas no auditório. Entretanto, observava que as aulas não davam certo. Naquele tempo eu coordenava o turno da tarde e lecionava à noite. Havia muitos problemas disciplinares e eu ficava nervosa, descontente, não havia diálogo. Apenas disciplina. Sentia-me culpada e incompetente. Eu sempre lecionara no Noturno, sempre estudara No noturno. Fiz o curso de Letras noturno na UFMG. Mas as aulas não estavam legais. Em algumas turmas , era um sacrifício lecionar.

Tudo mudou quando não mais me candidatei à coordenação pedagógica no turno da tarde, voltando a lecionar também naquele turno. Mudei de sala, lecionava na sala de vídeo e não gostava de ver os alunos enfileirados. Aliás, com aquela disposição de carteiras eu nem via alguns alunos. Eles eram tão novos e eu queria conhecê-los um pouco mais.

"Ninguém sabe tudo, assim como ninguém ignora tudo. O saber começa com a consciência do saber pouco (enquanto alguém actua). É sabendo que se sabe pouco que uma pessoa se prepara para saber mais... O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber." (Paulo Freire, 1974.47)

Decidi reorganizar a sala, afinal sempre que havia debates e a sala era organizada em círculo, a comunicação fluía melhor. Arrumei a sala com as carteiras dispostas em duas fileiras em "U". A mesa do professor ficava no vértice.

Converso com eles nos quinze minutos iniciais das aulas. É muito legal. Eles estão ávidos para falar, acham pouco este tempo, mas depois a aula flui mais tranquila, mesmo sob protestos. Os mais indisciplinados são os que mais querem falar. Eles aprendem a ouvir, o relacionamento entre os alunos se torna mais afetivo, assim como entre mim e eles.

Trimestralmente os alunos avaliam minhas aulas apontando-lhes os aspectos negativos e os aspectos positivos. Sempre é citada, pela maioria deles, a Expressão oral como um aspecto positivo das aulas. Continuo severa na disciplina, mas consigo conhecer melhor meus alunos.

Os temas abordados nesse espaço são diversos, desde problemas familiares, sexualidade até depressão, morte, suicídio. Discriminação, racismo, falta de respeito, covardia são sempre discutidos, assim como problemas de violência, novelas, eventos esportivos. Problemas emocionais são evidenciados e encaminhados à coordenação, assim como problemas do entorno da escola. Muitas brigas são resolvidas nesse espaço, muitas são evitadas.

A minha intervenção como professora é sempre no sentido ético, de trazer a ideia da construção do bem comum e uso a Filosofia como suporte teórico. Todavia, tive mais tranquilidade para esclarecer questionamentos com a fundamentação teórica da Sociologia estudada nesta Pós Graduação que tem me proporcionado um melhor suporte, uma segurança maior. Vou relatar apenas um episódio para ilustrar. Foi emocionante presenciar a reação dos alunos da turma mais indisciplinada de 2007 em relação à afirmação de Kant sobre a educação ser o segundo nascimento. Eles compreenderam melhor o que é educação. A aula foi iniciada com o relato da aluna que é a representante eleita da turma de que não dormira devido às mudanças ocorridas em sua casa com o nascimento do irmãozinho no dia anterior. Conversamos sobre parto, gravidez na adolescência, bebês, paternidade responsável e sobre o segundo nascimento que é realizado pelo educação. Expliquei-lhes que a educação não ocorre só na escola, que é um processo que começa na família, que continua na religião, na escola e em outros agrupamentos sociais. O assunto durou toda a aula e continuou no outro horário, que estava vago, entre eles .

A reflexão a respeito de minhas práticas em sala de aula tem sido uma constante em minha vida profissional. Tenho uma personalidade exigente. Gosto de organização e tenho tendências ao autoritarismo mas também sou alegre, amiga e falante. Faço constantes autocríticas e sempre me angustio com meu rigor e severidade.

Continuo angustiada com o resultado geral da expressão escrita, mas sempre inovo a partir de minhas observações e vivências em sala. Acredito no poder da fala e no desejo de falar que as pessoas têm como instrumentos democráticos, como instrumentos de aprendizagem, como instrumentos de raciocínio, como instrumentos de solidariedade, como instrumentos de ética. E o que é melhor, estes instrumentos não demandam materialidade, só demandam acolhida, audição, respeito, limites e ação. Ação porque de nada adianta só falar. O que chamo de ação é o resultado do processo: falar, ouvir, falar, observar, raciocinar, imaginar, propor, observar, calar, avaliar, reavaliar, ouvir, intervir, argumentar, ouvir, decidir, votar, deliberar, ouvir, refletir, encaminhar o votado. E é assim que a fala de meus alunos se transforma em instrumento de ação coletiva.

4 - INTRODUÇÃO

A Lei 10.639 de 2003 torna obrigatório o ensino de História e Cultura da África e dos afro-descendentes nas escolas, assim como determina também a inclusão da educação das relações étnico – raciais. A proposta inicial do presente projeto é retomar na escola o papel da oralidade, da narrativa, adequando-o a esta lei, utilizando a Expressão Oral como atividade inicial das aulas com enfoque transdisciplinar de Língua Portuguesa, Literatura, História da África e Cultura Africana.

Nesse sentido, o Projeto Expressão Oral propõe retomar os valores africanos do falar, do ouvir, do escutar, do dizer de novo , replicar, esperar a vez de falar , pensar antes de falar, contar, recontar, tagarelar, fazer silêncio, refletir, respeitar a vez do outro, concordar, discordar, cantar, declamar, corrigir, acolher, sorrir, divertir, aprender, refletir, começar tudo de novo, respeitar a si mesmo , ao outro, ao coletivo, à comunidade.

5 - PERFIL DOS ALUNOS

Atualmente , trabalho com cinco turmas iniciais do Terceiro Ciclo. São alunos de 11/12 anos. Há alunos fora desta faixa etária. São alunos que foram retidos por infrequência e apresentam problemas sérios de relacionamento consigo mesmos , com os colegas e com os professores.

A maioria lê perfeitamente, entretanto há sete alunos que não sabem ler , nem escrever. A escola oferece aulas específicas com uma professora alfabetizadora , num trabalho a longo prazo, porém eles não as frequentam.

Moram nos bairros destas regiões: Horto, Instituto Agronômico, São Geraldo, Boa Vista, Nova Vista, Santa Inês, Santa Tereza, Esplanada, Pompeia, e alguns em bairros de Sabará; Ana Lúcia, Goiânia. Vivem com os pais e alguns com avós. Uma aluna sabe que é adotiva e tem um profundo sentimento de amor e de gratidão pelos pais. Há um número significativo de alunos cujos pais são separados e todos declaram seu amor pelos pais.

São oriundos de escolas públicas municipais e estaduais da região Leste e Nordeste de Belo Horizonte.. A maioria deles veio das Escolas Municipais: Emídio Berutto no Bairro Santa Inês e Domiciano Vieira no bairro Horto. Parte deles vieram das escolas municipais Monsenhor João Rodrigues,Cora Coralina, Paulo Mendes, Padre Francisco, Wladimir de Paula Gomes e Santos Dumond; outros vieram da escolas estaduais Barão do Rio Branco, Sandoval de Azevedo, Instituto Agronômico e poucos dos colégios particulares: Santo Antônio, São José, Frederico Ozanam e Batista.

Metade deles tem computador em casa. Todos têm televisão em casa, exceto um aluno cuja casa se resume a um quarto, sem luz elétrica. A maioria tem vídeo e DVD. São muito falantes, agitados, respeitosos e precisam cultivar alguns hábitos para se concentrarem. Devido a isso, neste início de ano, houve muitos problemas disciplinares. Mas a Expressão Oral tem começado a dar certo com estes novos alunos.

A maioria se reconhece como negros ou afro-descendente. Percebe-se que eles já têm consciência de parte da nossa trajetória. Eles se surpreendem com fatos da História dos Negros no Brasil. Estão achando incrível refletir ao invés de copiar resumo do quadro, como faziam na escola anterior. Em qualquer momento, seja da aula mesmo, da Expressão Oral, ou mesmo das advertências, relato algo ligado à África. Eles gostam e se admiram diante do novo conhecimento. Sempre se manifestam, relatam casos, expressam opiniões.

Há católicos, evangélicos, espíritas, budistas e alunos que reconhecem não ter uma religião. Não predomínio de católicos, mas há predomínio dos cristãos. Os espíritas e budistas evitam falar sobre seu credo religioso.

6 - OBJETIVO GERAL

Recuperar a memória de nossos ancestrais africanos, a história e a cultura dos afro-descendentes através de relatos orais e, posteriormente, da escrita.

7 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira;

  • Reconhecer o direito de os negros expressarem visões de mundo próprias e manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos na cultura nacional;

  • Conscientizar os alunos da necessidade de ressarcimento dos descendentes de africanos negros pelos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista através de ações de reparação e reconhecimento;

  • Garantir indistintamente, por meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional;

  • Combater qualquer forma de preconceito e discriminação que desqualifiquem os negros e/ou lhes salientem estereótipos depreciativos;

  • Compreender e interpretar diferentes formas de expressão e de organização de raciocínios e pensamentos de raiz da cultura africana;

  • Analisar as relações sociais e raciais no Brasil;

  • Refletir , questionar e debater os conceitos: racismo, discriminações, intolerância, preconceito, estereótipo, raça, etnia, cultura, classe social, diversidade, diferença, multiculturalismo, africanidade, etc;

  • Fortalecer a auto-estima dos alunos negros através do estudo da cultura africana e da produção de conhecimento e de cultura realizada pelos escravos no Brasil;

  • Possibilitar aos estudantes afro-descendentes, através da narrativa oral e do conhecimento, a autonomia, ou seja, a capacidade de cada um tomar suas próprias decisões, mas a partir da interação e do diálogo com pontos de vistas diferentes e diversos dos nossos;

  • Proporcionar o exercício do diálogo. “O diálogo que implica ouvir o outro, escutar e se deixar preencher com a palavra, com a ideia, com a perspectiva do outro”;

8 – JUSTIFICATIVA

O presente projeto inicial é o resultado da crença de que há esperança na capacidade humana de refletir e agir, de imaginar e criar, de raciocinar e inventar, de pensar, de repensar, de corrigir rotas. Há esperança porque somos afro-descendentes e nossa herança é compartilhada com todos os descendentes de africanos dispersos pelo mundo depois da Diáspora Negra: a Força Vital e a ancestralidade. Nossos ancestrais construíram o Brasil e “é na palavra que a Força Vital manifesta-se com toda sua vitalidade”. (Kabengele Munanga)

Essa é a nossa esperança: a palavra. “O homem, por sua vez, ao ser criado, recebe a Força Vital e o poder da palavra, que são equivalentes, visto que a palavra é concebida como uma energia capaz de gerar coisas. A palavra é dotada de origem divina, mas encontra-se significamente relacionada com as atividades humanas....é um instrumento de saber, porém sua condição vital lhe garante o estatuto de manifestação do poder criador como um todo, transmitindo vitalidade e desvendando interdependências”.(Eduardo de Oliveira , 2006)

Para a mudança necessária e justa nos corações e mentes e na sociedade brasileira é preciso trabalhar com o essencial. .” A palavra é a energia primordial para o transcorrer da vida” . (Eduardo Oliveira)

O essencial é a esperança que é e está na palavra.

9 – METODOLOGIA

PERIODICIDADE

Atividades transdisciplinares nas aulas de Língua Portuguesa durante todo o ano letivo.

ÁREAS DE CONHECIMENTO

Língua Portuguesa e suas Literaturas, História e Cultura da África, Culturas dos Afro-descendentes

ATIVIDADES TRANSDISCIPLINARES

O presente projeto pretende trabalhar a oralidade para recuperar os valores, a cultura e a História africanos, construindo a transdisciplinaridade com Língua Portuguesa e suas Literaturas, utilizando a leitura, a reflexão, a análise e a expressão escrita para avaliação do processo de aprendizagens e consolidação dos vários campos de conhecimento nele envolvidos.

Usarei a seguinte legenda no quadro abaixo:

LP – Língua Portuguesa

HA - História da África

PROJETO: EXPRESSÃO ORAL

O ESSENCIAL É A ESPERANÇA

Proposta de ação pedagógica apresentada ao curso de Pós-graduação LASEB como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em História da áfrica e Cultura Afro-brasileira

Belo Horizonte

Faculdade de Educação [ da UFMG ]

10 - AVALIAÇÃO

A avaliação do Projeto ocorrerá trimestralmente através de produção de texto específico sobre as aulas de Língua Portuguesa quando os alunos avaliarão minhas aulas apontando-lhes os aspectos negativos e os aspectos positivos.

A avaliação dos alunos será processual e feita através da observação de suas atitudes e da leitura das produções de textos a respeito dos conteúdos abordados.

11 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Precisamos do outro e por isso falamos, nos comunicamos. Nossos estudantes precisam falar, falar para ouvir, falar para se entender e serem entendidos. É preciso ter esperança! Concordo com a afirmação de Jurandir Freire. "Espero que cada um tente agir no domínio de interesse ou de poder no qual se ache mais competente para experimentar, errar, recomeçar e, por fim, encontrar soluções mais satisfatórias para as questões que nos afligem."( (Jurandir Freire Costa , 2004)

É isso que tenho feito. Tenho vivido a esperança no meio da aflição. Deixei a psicanálise para atuar onde se encontra a minha fé e a minha esperança. Sou professora e só há cura, onde há enfermidade. Se eu não acreditar nisso, é o fim. E como acredito que o ser humano é capaz de atos sublimes e de atos vis, tenho sempre esperança em nossa capacidade de refletir e agir, de imaginar e criar, de raciocinar e inventar, de pensar, de repensar, de corrigir rotas.

“Tudo que é sólido se desmancha no ar”, mas o essencial é simples e tem leveza .

O essencial é a esperança!

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TRINDADE, Azoilda Loretto da. O racismo no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: FGV/IESAE. Dissertação de Mestrado, 1994.

Fragmentos dos trabalhos finais das disciplinas já cursadas: Educação, Ações Coletivas e Direitos Humanos; Educação, Sociedade e Cultura e fragmentos da Terceira Reescrita do Memorial.

Este projeto está disponível para DOWNLOAD em arquivo Word, sob o nome "O ESSENCIAL É A ESPERANÇA".