Preto-Velho

Tese: Preto-velho é um espírito evoluído? Há somente um preto-velho ou são muitos?

1) O que são pretos-velhos?

Os pretos-velhos são espíritos de antigos escravos africanos que se comunicam na umbanda.

2) Qual a semelhança entre caboclos e pretos-velhos?

Enquanto o preto velho está associado aos ancestrais africanos, o caboclo está associado aos índios, ao baiano e aos imigrantes nordestinos.

3) O que é a umbanda?

A umbanda é uma religião (popular) genuinamente brasileira, pois absorve elementos do catolicismo, do espiritismo das culturas indígenas e africanas. Costume de os escravos se reunirem após o trabalho. 

4) Qual é o ritual da umbanda?

Há cantos para se chamar os santos, os ritos de purificação com água, incenso e sal, o uso de velas que simbolizam a luz necessária à almas. 

5) Quais são as linhas da umbanda?

Linha de Santo (de Oxalá), Linha de Iemanjá, Linha de Xangô, Linha de Ogum, Linha de Oxóssi, Linha da África (de São Cipriano) e Povo do Oriente (de São João Batista).

6) Em qual dessas linhas os pretos-velhos atuam?

Eles atuam na Linha da África (de São Cipriano), cuja missão é executar os trabalhos de magia para o bem.

7) Como estão dispostos os chefes das legiões desta linha? 

Pai Guiné - Povo de Guiné: legiões de pretos-velhos ligados aos cemitérios.

Pai Benguela - Povo de Benguela: legiões de pretos-velhos ligados a Oxalá.

Rei Congo - Povo de Congo: legiões de pretos-velhos ligados às crianças.

Pai Cambinda - Povo da Costa: legiões de pretos-velhos ligados à Iemanjá.

Pai Jerônimo - Povo de Moçambique: legiões de pretos-velhos ligados às matas. 

Pai José - Povo de Angola: legiões de pretos-velhos ligados às matas.

Pai Francisco - Povo de Luanda: legiões de pretos-velhos ligados aos cemitérios. 

8) Espiritismo e umbanda são a mesma coisa? 

Não. Há opiniões concordantes e discordantes. Importa-nos mais diferenciar uma doutrina da outra. Para mais informações, consulte o artigo no site do Centro Espírita Ismael. 

Fonte de Consulta

GASPAR, Eneida D. (org.). Guia de Religiões Populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.

(Reunião de 25/04/2015)