Mediunidade e Oração

1) Como se inicia o capítulo 20 "Mediunidade e Oração"? 

Elisa, de aproximadamente 70 anos, está para desencarnar e o seu infortunado filho, assassinado numa noite de extravagância, apresenta-se ao seu lado. A genitora recorda-se dele como a um herói, e, a evocá-lo incessantemente, retém o infeliz ao pé do próprio leito.

2) Diante da tristeza, há necessidade de prece? 

Sim. À medida que a dona da casa orava, funda modificação se lhe Imprimia ao mundo interior. Os dardos de tristeza, que lhe dilaceravam a alma, desapareceram ante os raios de branda luz a se lhe exteriorizarem do coração.

3) Qual a consequência desta prece para os desencarnados?

Desde esse instante, qual se houvera acendido uma lâmpada em plena obscuridade, vários desencarnados sofredores penetraram o quarto, abeirando-se dela, à maneira de doentes, solicitando medicação.

4) Qual o comentário de Áulus?

São companheiros que trazem ainda a mente em teor vibratório idêntico ao da existência na carne. Na fase em que estagiam, mais depressa se ajustam com o auxílio dos encarnados, em cuja faixa de impressões ainda respiram. 

5) Que tema os instrutores do espaço sugerem para meditação?

O texto se reportava à necessidade do trabalho e do perdão. Dócil, correspondendo à influenciação da mentora espiritual, a esposa de Jovino começou a falar sabiamente sobre os impositivos do serviço e da tolerância construtiva, em favor da edificação justa do bem.

6) Qual a percepção da Anésia, a dona da casa? 

Começa afirmando que estavam sozinhas porque a vovó, fatigada, não nos ouve. Isso, porém, é só na aparência. Muitos irmãos desencarnados, decerto, permanecem aqui conosco e acompanham nosso culto de oração.

7) Como os benfeitores espirituais analisam o pedido de assistência espiritual?

Anésia, em sonho, visita o seu marido, num clube de dança. Teve um choque. Eis a orientação do assistente Áulus: — Minha irmã, recomponha-se. Você orou, pedindo assistência espiritual, e aqui estamos, trazendo-lhe solidariedade. Reanime-se! Não perca a esperança!

8) Qual a lição sobre o casamento? 

De acordo com o instrutor espiritual, o casamento não é uma simples excursão no jardim da carne. O lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro. 

9) O que mais lhe foi dito sobre o casamento?

O casamento é como uma luz que brilha mais alto, inspirando a coragem da renúncia e do perdão incondicionais, em favor do ser e dos seres que nós amamos. 

10) Qual a orientação diante da insistência da vingança?

A vingança, Anésia, é a alma da magia negra. Mal por mal significa o eclipse absoluto da razão. Volte ao lar e use a humildade e o perdão, o trabalho e a prece, a bondade e o silêncio, na defesa de sua segurança.

11) Quais são os méritos da oração? 

Em todos os processos de nosso intercâmbio com os encarnados, desde a mediunidade torturada à mediunidade gloriosa, a prece é abençoada luz, assimilando correntes superiores de força mental que nos auxiliam no resgate ou na ascensão.

12) Qual foi o precioso ensinamento sobre a oração? 

Anésia, mobilizando-a, não conseguiu modificar os fatos em si, mas logrou modificar a si mesma. As dificuldades presentes não se alteraram. Jovino continua em perigo, a casa prossegue ameaçada em seus alicerces morais, a velhinha doente aproxima-se da morte, entretanto, nossa irmã recolheu expressivo coeficiente de energias para aceitar as provações que lhe cabem, vencendo-as com paciência e valor. E um espírito transformado, naturalmente transforma as situações.

Fonte de Consulta

XAVIER, F. C. Nos Domínios da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 10. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979.

(Reunião de agosto de 2020)