Ponte Iluminada
Subitem do Capítulo 7 — "Incidente em Viagem", do livro Voltei, pelo Irmão Jacob
1) Temos noção do que se nos espera além-túmulo?
Se o homem soubesse a extensão da vida além-túmulo tomaria outra conduta na vida.
2) Qual o recado dado aos espíritas?
Deveríamos ser menos palavrosos e mais cumpridores das lições que recebemos e transmitimos dos Espíritos.
3) Qual a realidade além-túmulo?
Depois da sepultura, sabemos, com exatidão, que o reino do bem ou o domínio do mal moram dentro de nós mesmos.
4) Como descrever a região do abismo?
Figuras sinistras da Mitologia ficam a dever à realidade apresentada.
5) Como os sábios da espiritualidade classificam essa região?
Inúmeros sábios da espiritualidade superior alcunharam semelhante região de “império dos dragões do mal”.
6) O que nos revela essas regiões?
Na carne, podemos maquiar o eu interior, mas a expressão real do ser, mostra-nos ainda qualidades menos dignas, muito próximas da impulsividade dos animais.
7) Qual a advertência de Bezerra de Menezes sobre a ponte?
Pela bússola magnética assinalava o fenômeno, classificando-o como “inquietante média de pavor”. Os que ali estavam poderiam ameaçar os candidatos ao reino da luz. Competia-nos manter a harmonia
8) Qual a extensão da ponte?
Não puderam precisar a extensão da ponte. Mas a luminosidade deixou-os muito emotivos e agradecidos.
9) Que temor vagueava-lhe a alma?
Teria cumprido com todos os meus deveres? Se constrangido a comparecer ante um tribunal da vida superior, estaria habilitado e apresentar uma consciência limpa de culpa? Como seriam meus atos examinados? Bastaria a boa intenção para justificar as próprias faltas?
10) Quais as consequências do grito: "Sou um assassino"?
O grito acordou os Espíritos do abismo. "— Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!" Pareceu-me que maltas de feras preparavam-se para atacar-nos.
11) Qual a recomendação de Bezerra de Menezes?
Cientificou-nos de que deveríamos olvidar os erros do pretérito e que um dos amigos, em vista de corresponder em demasia à lembrança do mal, impusera descontinuidade à nossa viagem.
12) Por que esquecer momentaneamente o passado delituoso?
A reminiscência sintoniza-nos com o pretérito, e o irmão realmente fora homicida, mas trabalhara em favor da sua regeneração há mais de trinta anos.
13) O que Bezerra de Menezes sugeriu aos presentes?
Necessitávamos reatar o “fio de ligação mental comum”, a fim de que a nossa capacidade volitante fosse mantida em alto padrão. De outro modo, a concentração em massa de entidades inferiores, ao pé da ponte, que se alonga sobre o abismo, talvez nos dificultasse a passagem.
(Reunião de 2022)