Brito-Mendes, C. (1993). Métodos de aprendizagem de um alfabeto artificial. Revista Portuguesa de Psicologia, 29, 47-64.

Resumo

Para um leitor razoável, os processos de análise e de síntese, implicados no tratamento linguístico de palavras escritas, desenvolvem-se de forma mais ou menos rápida e automática. Com o objectivo de rompermos os automatismos criados no tratamento de palavras escritas recorremos a novas representações gráficas – alfabeto artificial.

Com base neste conjunto de pressupostos teóricos e empíricos, construímos uma situação experimental onde fomos comprar duas metodologias de aprendizagem da leitura – métodos fónicos – com dois grupos de leitores universitários, rápidos e lentos, seleccionados através de um teste de leitura em voz alta de pseudo-palavras.

Abstract

For a good reader, the processes of analysis and synthesis involved in the linguistic processing of written words develop more or less quickly and automatically. We used new graphic representations – artificial alphabets – with the aim of disrupting the automatism created in the processing of written words.

Based on these theoretical and empirical assumptions we developed an experimental paradigm with which we compared two methodologies of learning to read – phonic methods – with two groups of subjects – quick and slow university-level readers chosen by a reading aloud test of pseudowords.

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