Bem-Aventurados os Puros de Coração
1) Qual o momento histórico dessa bem-aventurança?
O momento histórico deste ensinamento está no Sermão do Monte, proferido por Jesus há dois mil anos.
2) Qual a frase de efeito?
Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V: 8).
3) Qual o significado de pecado?
Pecado significa transgressão de preceito religioso. Entende-se também como uma tomada de consciência do mal ou uma violação voluntária e livre da ordem estabelecida por Deus.
4) Como interpretar o adultério?
Jesus não se reporta à sua significação própria — infidelidade conjugal, prevaricação —, mas ao seu sentido mais amplo, ou seja, a todo o tipo de adulteração do ser humano.
5) Relacione adultério e pecado por pensamento.
O adultério está ligado ao pecado por pensamento. Por quê? Porque tudo se inicia no pensamento. Nós não podemos fazer nada sem que antes tenhamos pensado para executá-lo.
6) Qual o sentido vulgar e evangélico do escândalo?
No sentido vulgar, diz-se de toda a ação que choca com a moral ou decência de um modo ostensivo. No sentido evangélico, é tudo o que resulta dos vícios e das imperfeições dos homens, toda reação má de indivíduo para indivíduo, com ou sem repercussão.
7) Como entender o "cortar a mão"?
O que Jesus queria dizer com isso é que devemos arrancar o mal pela raiz, pois se não o fizermos ele sempre reaparecerá em nossos atos.
8) Qual o símbolo da criança?
A criança é símbolo de inocência, de simplicidade natural, de espontaneidade. O Espírito é sempre Espírito. Ele passa pela fase infantil, mas continua sendo Espírito, ou seja: traz dentro de si as boas ou más qualidades de outras vidas.
9) Qual o objetivo do esquecimento do passado?
Não podendo manifestar as suas tendências, principalmente as más, em virtude da debilidade do corpo físico, a criança, neste período, torna-se acessível aos conselhos daqueles que devem fazê-la progredir.
10) A criança como símbolo de pureza de coração. Comente.
Significa dizer que a entrada no reino de Deus é decorrente da simplicidade e da humildade do Espírito. Nesse sentido, os estados de franqueza, as ações ingênuas e as atitudes de obediência auxiliar-nos-ão eficazmente na percepção das leis naturais. O reino de Deus não vem com aparências externas, ele é fruto de um árduo trabalho de reformulação interior.
(Reunião de 2024)