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NUNCA PERDER A CORAGEM, DIZ CARLOS DE FOUCAULD
Não percamos jamais a coragem. Se nos sentimos miseráveis, imundos, indignos, se nos vemos caídos mesmo do lugar mais alto, mesmo depois das maiores graças, nos maiores crimes, ainda assim não nos desesperemos jamais da bondade de Deus. Não podemos nos desencorajar jamais! Não façamos esta mortal injúria ao Coração de Jesus de crer que sua misericórdia se esgotou. (São Carlos de Foucauld, “Meditações sobre os Salmos”, citado no livrinho “Um pensamento para cada dia” , textos de Charles de Foucauld, compilados por Patrice Mahieu, osb, citado no dia 5 de janeiro).
DA IMITAÇÃO DE CRISTO:
Não exagere nas penitências para não desanimar. Dê a si mesmo um tempo de recreio. Diz o livro Imitação de Cristo: "Perderam-se alguns imprudentes por causa da graça da devoção, porque quiseram fazer mais do que podiam, não ponderando a fraqueza das suas forças e seguindo mais o impulso do coração que os ditames da razão. E porque na sua presunção quiseram elevar-se mais alto do que Deus queria, bem depressa perderam a graça". (cap. 7 do livro 3º).
NOVAS POSTAGENS
AGORA, EM NOSSO BLOG
Palavra vida - Freddy Goven
A Palavra vida FEVEREIRO DE 2025
01-Mc 4,35-41 Jesus aos discípulos diante do risco do barco afundar: “Porque são tão medrosos? Ainda não tem fé? Será que somos como os discípulos que só na hora do perigo máximo chamam por Jesus? Isto mostra nossa pouca fé. Senhor, aumenta a minha fé!
02-Lc 2,22-40 (Apresentação do Senhor) Simeão a Maria: “Este menino vai ser um sinal de Deus. Muitos falarão contra ele. A tristeza, como uma espada afiada, cortara o seu coração.” Simeão deixou se conduzir pelo Espírito. Suas palavras são proféticas. Rezemos pelas mães das dores.
03-Mc 5,1-20 Jesus: “Espírito mau, saia desse homem. Curado, volte para casa, conte aos seus como o Senhor foi bom para você.” Jesus quer nos libertar dos nossos tormentos. Libertados, sejamos testemunhas vivas.
04-Mc 5,21-43 Jesus: “Minha filha, você sarou porque teve fé.” A mulher 12 anos de sofrimento e a menina também com 12 anos. A fé da mulher e a fé de Jairo operam os milagres. Rezemos pelo Papa Francisco!
05-Mc 6,1-6 Jesus: “Ficou admirado com a falta de fé que havia ali”. Nosso pensar de “normalidade” pode nos impedir de ver além; o Espírito de Deus. Pecamos juntos esta graça do Alto.
06-Mc 6,7-13 Jesus na hora da missão: “Aos 12 deu autoridade para expulsar espíritos maus e que fossem sem nada.” Só pela providência divina são guiados.
07-Mc 6,14-29 Por causa de um juramento numa festa mundana, a desordem na vida de Herodes custou a vida do profeta João Batista. JB: “Pela nossa Lei você é proibido de casar com a esposa do seu irmão.” Deixo-me levar pelas paixões ou pelo Espírito?
08-Mc 6,30-34 Jesus na missão: “Vamos sozinhos para um lugar deserto, a fim de descansarmos um pouco. Chegando, de novo à multidão, ovelhas sem pastor e Jesus começou a ensinar.” A compaixão pelo povo abandonado ganha sobre o descanso. Rezemos pelo que estão de plantão em situações emergenciais.
09-Lc. 5,1-11 Simão: “Trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Jesus: Joguem as redes para pescar e apanharam tantos peixes. De agora em diante vão pescar gente. Deixaram tudo e o seguiram.” Seduziste-me Senhor e me deixei seduzir e foi tua a vitória.
10-Mc 6,53-56 “Todos que tocavam na barra da roupa de Jesus ficavam curados.” Deixamo-nos tocar e tocamos os que procuram cura? Os afastamos?
11-Mc 7,1-13 Jesus aos fariseus sobre costumes: “Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos.” A esperteza humana e muito grande. Será a favor de Deus ou de si mesmo?
12-Mc 7, 14-23 Jesus:”É do coração que vem os pensamentos maus, imoralidade sexual, roubo, crime, morte, adultério, mentiras.” Coação confiante, fonte de riqueza, dá-nos, ó Jesus, coração de pobre. É no coração que Jesus mora.
13-Mc 7,24-30 Jesus: “Por causa da sua resposta pode voltar para casa. O demônio já saiu da sua filha.” Jesus não se deixa interpelar por quem que seja. Ele suscita o diálogo e atento dispõe.
14-Mc 7,31-37 Jesus e o surdo mudo. Jesus: “Efatá, abra-se.” Uma corrente de solidariedade trouxe o surdo-mudo até Jesus. É uma corrente do bem e cada qual dá o melhor de si.
15-Mc 8,1-10 Jesus: “Tenho pena dessa gente. 3 dias comigo. Não podem ir embora sem comer. Do pouco, dando graças, todos comeram e sobrou o que foi recolhido.” Direito a comida é um cuidado pela vida. Vim, para que todos tenham vida. (Jo 10)
16-Lc 6,17.20-26 Jesus: “Felizes se disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem.” Seguir Jesus tem consequências até drásticas. Quem quer seguir um que morre na cruz como maldito, se não for pela fé? Seguir só, não. Em comunidade, sim.
17-Mc 8,11-13 Provocações dos fariseus. Jesus: “Nenhum milagre será feito para estas pessoas.” Anunciar o Reino não é para brincar. O sínodo sobre sinodalidade também não é para brincar.
18-Mc 8,14-21 Coração fraterno, Jesus aos discípulos: “Porque são tão duros para entender as coisas? Tem olhos, e não enxergam. Tem ouvidos, e não escutam?” Somos diferentes dos discípulos? Sabemos escutar de verdade?
19-Mc 8,22-26 Jesus depois de ter curado o cego disse: “Não volte para o povoado.” Também não disse: se junte a nós. Certamente lhe indicou um caminho para a vida, mais vida, que é um processo. A sua cura não foi processual?
20-Mc 8,27-33Jesus aos discípulos: “Quem vocês dizem que eu sou?” A gente lembra a resposta de Pedro. Qual seria a minha resposta? Ele que mora no meu coração, escuto-o? A nova encíclica do Papa “Dilexit” quer ser uma ajuda.
21-Mc 10,1-12 ou Mc 8,34-9,1 Jesus: “Quem põe seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira.” Gustavo Gutierrez entrou na vida verdadeira. Quando acusado: Karl Rahner o defendeu: a sua teologia é ortodoxa.
22-Mt 16,13-19 Jesus a Pedro: “Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha igreja e nem a morte poderá vencê-la.” Terminou a segunda etapa do sínodo em Roma e ao mesmo tempo continua até os últimos rincões da Igreja neste processo de gerar o Reino, a Igreja martirial.
23- Lc 6,27-38 Jesus: “Amem seus inimigos e façam o bem para eles.” Esta recomendação vale especialmente para quem está na vida pública, Igreja ou sociedade.
24-Mc 9,14-29 Pai do menino doente: “Senhor, nos ajude. Tenha pena de nós. Jesus: Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele.” Os discípulos não tinham conseguido. Falta de oração. Seria também o caso da gente?
25-Mc 9,30-37 Jesus aos discípulos: “O filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, mas 3 dias depois ele ressuscitará. De que falaram? Discípulos: quem era o mais importante? Jesus: ser o primeiro, deve ficar no último lugar e servir a todos.” Entendo a colocação de Jesus e vivo de acordo?
26-Mc 9,38-40 Discípulos: “Não é do nosso grupo. Proibimos. Jesus: não proíbam. ninguém faz milagre em meu nome para depois falar mal de mim.” Jubileu, casa de todos. Deixa sonhar num mundo cheio de proibições. Pretendo aderir ao Jubileu?
27- Mc 9,41-50 Jesus: “Quem pecar contra um dos pequenos que creem em mim, é pedra de tropeço.” Como discernir os pequenos que creem em Jesus? Descendo do pedestal?
28-mC 10,1-12 Jesus: “O homem pode mandar a sua esposa embora? Jesus: “Deus os fez homem e mulher. O homem deixa pai e mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” Ser dom e acolhimento um para o outro. Como?
(ESTUDO APROFUNDADO DAS LEITURAS DO DOMINGO)
Agora é postado alguns dias antes do sábado.
2025 - ANO SANTO - INDULGÊNCIAS
Jubileu 2025: concessão da indulgência, tornar-se peregrinos de esperança
Leia na íntegra as normas para a concessão da indulgência em vista do Jubileu de 2025, publicadas hoje (13/05) pela Penitenciaria Apostólica do Vaticano.
SOBRE A CONCESSÃO DA INDULGÊNCIA
DURANTE O JUBILEU ORDINÁRIO DO ANO 2025
PROCLAMADO POR SUA SANTIDADE O PAPA FRANCISCO
“Agora chegou o momento dum novo Jubileu, em que se abre novamente de par em par a Porta Santa para oferecer a experiência viva do amor de Deus” (Spes non confundit, 6). Na bula de proclamação do Jubileu Ordinário de 2025, o Santo Padre, no momento histórico atual em que, “esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência” (Spes non confundit, 8), convida todos os cristãos a tornarem-se peregrinos de esperança. Esta é uma virtude a redescobrir nos sinais dos tempos, os quais, contendo “o anélito do coração humano, carecido da presença salvífica de Deus, pedem para ser transformados em sinais de esperança” (Spes non confundit, 7), que deverá ser obtida sobretudo na graça de Deus e na plenitude da Sua misericórdia.
Já na bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia de 2015, o Papa Francisco sublinhava o quanto a Indulgência adquiria, naquele contexto, “uma relevância particular” (Misericordiae vultus, 22), uma vez que a misericórdia de Deus “torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado” (ibid.). Do mesmo modo, hoje, o Santo Padre declara que o dom da Indulgência “permite-nos descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus. Não é por acaso que, na antiguidade, o termo «misericórdia» era cambiável com o de «indulgência», precisamente porque pretende exprimir a plenitude do perdão de Deus que não conhece limites” (Spes non confundit, 23). A Indulgência é, pois, uma graça jubilar.
Também por ocasião do Jubileu Ordinário de 2025, portanto, por vontade do Sumo Pontífice, este “Tribunal de Misericórdia”, ao qual compete dispor tudo o que diz respeito à concessão e ao uso das Indulgências, pretende estimular os ânimos dos fiéis a desejar e alimentar o piedoso desejo de obter a Indulgência como dom de graça, próprio e peculiar de cada Ano Santo, e estabelece as seguintes prescrições, para que os fiéis possam usufruir das “disposições necessárias para poder obter e tornar efetiva a prática da Indulgência Jubilar” (Spes non confundit, 23).
Durante o Jubileu Ordinário de 2025, permanecem em vigor todas as outras concessões de Indulgência. Todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, excluindo qualquer apego ao pecado (cf. Enchiridion Indulgentiarum, IV ed., norm. 20, § 1) e movidos por um espírito de caridade, e que, no decurso do Ano Santo, purificados pelo sacramento da penitência e revigorados pela Sagrada Comunhão, rezem segundo as intenções do Sumo Pontífice, poderão obter do tesouro da Igreja pleníssima Indulgência, remissão e perdão dos seus pecados, que se pode aplicar às almas do Purgatório sob a forma de sufrágio:
I.- Nas sagradas peregrinações
Os fiéis, peregrinos de esperança, poderão obter a Indulgência Jubilar concedida pelo Santo Padre se empreenderem uma piedosa peregrinação:
a qualquer lugar sagrado do Jubileu: aí participando devotamente na Santa Missa (sempre que as normas litúrgicas o permitam, poderá recorrer-se especialmente à Missa própria para o Jubileu ou à Missa votiva: Pela reconciliação, Pelo perdão dos pecados, Para pedir a virtude da caridade e Para promover a concórdia); numa Missa ritual para conferir os sacramentos da iniciação cristã ou a Unção dos Enfermos; na celebração da Palavra de Deus; na Liturgia das Horas (Ofício de Leituras, Laudes, Vésperas); na Via-Sacra; no Rosário Mariano; no hino Akathistos; numa celebração penitencial, que termine com as confissões individuais dos penitentes, como está estabelecido no Rito da Penitência (forma II);
em Roma: a pelo menos uma das quatro Basílicas Papais Maiores: São Pedro no Vaticano, Santíssimo Salvador em Laterão, Santa Maria Maior, São Paulo fora de Muros;
na Terra Santa: a pelo menos uma das três basílicas: do Santo Sepulcro em Jerusalém, da Natividade em Belém, da Anunciação em Nazaré;
noutras circunscrições eclesiásticas: à igreja catedral ou a outras igrejas e lugares santos designados pelo Ordinário do lugar. Os Bispos terão em conta as necessidades dos fiéis, assim como a própria oportunidade de manter intacto o significado da peregrinação com toda a sua força simbólica, capaz de manifestar a necessidade ardente de conversão e reconciliação;
II.- Nas piedosas visitas aos lugares sagrados
Ademais, os fiéis poderão obter a Indulgência jubilar se, individualmente ou em grupo, visitarem devotamente qualquer lugar jubilar e aí dedicarem um côngruo período de tempo à adoração eucarística e à meditação, concluindo com o Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima e invocações a Maria, Mãe de Deus, para que, neste Ano Santo, todos possam “experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos” (Spes non confundit, 24).
Na particular ocasião do Ano Jubilar, poderão visitar-se, para além dos supramencionados insignes lugares de peregrinação, estes outros lugares sagrados nas mesmas condições:
em Roma: a Basílica de Santa Cruz em Jerusalém, a Basílica de São Lourenço fora de Muros, a Basílica de São Sebastião (recomenda-se vivamente a devota visita conhecida como “das sete Igrejas”, tão cara a São Filipe Neri), o Santuário do Divino Amor, a Igreja do Espírito Santo em Sassia, a Igreja de São Paulo “alle Tre Fontane”, o lugar do Martírio do Apóstolo, as Catacumbas cristãs; as igrejas dos caminhos jubilares dedicadas ao Iter Europaeum e as igrejas dedicadas às Mulheres Padroeiras da Europa e Doutoras da Igreja (Basílica de Santa Maria sobre Minerva, Santa Brígida em Campo de' Fiori, Igreja Santa Maria da Vitória, Igreja de “Trinità dei Monti”, Basílica de Santa Cecília em Trastevere, Basílica de Santo Agostinho em Campo Marzio);
noutros lugares do mundo: as duas Basílicas Papais menores de Assis, de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos; as Basílicas Pontifícias de Nossa Senhora de Loreto, de Nossa Senhora de Pompeia, de Santo António de Pádua; qualquer Basílica menor, igreja catedral, igreja concatedral, santuário mariano, assim como, para o benefício dos fiéis, qualquer insigne igreja colegiada ou santuário designado por cada Bispo diocesano ou eparquial, bem como santuários nacionais ou internacionais, “lugares sagrados de acolhimento e espaços privilegiados para gerar esperança” (Spes non confundit, 24), indicados pelas Conferências Episcopais.
Os fiéis verdadeiramente arrependidos que não puderem participar nas celebrações solenes, nas peregrinações e nas piedosas visitas por motivos graves (como, primeiramente, todas as monjas e monges de clausura, os idosos, os doentes, os reclusos, assim como quantos, nos hospitais ou noutros lugares de assistência, prestam um serviço continuado aos doentes), receberão a Indulgência jubilar nas mesmas condições se, unidos em espírito aos fiéis presentes, sobretudo nos momentos em que as palavras do Sumo Pontífice ou dos Bispos diocesanos forem transmitidas através dos meios de comunicação, recitarem nas suas casas ou nos lugares onde o impedimento os reter (por exemplo, na capela do mosteiro, do hospital, do centro de assistência, da prisão...) o Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima e outras orações em conformidade com as finalidades do Ano Santo, oferecendo os seus sofrimentos ou as dificuldades da sua vida;
III.- Nas obras de misericórdia e de penitência
Além disso, os fiéis poderão obter a Indulgência jubilar se, com ânimo devoto, participarem em Missões populares, em exercícios espirituais ou em encontros de formação sobre os textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, que se realizem numa igreja ou noutro lugar adequado, segundo a intenção do Santo Padre.
Apesar da norma segundo a qual se pode obter uma só Indulgência plenária por dia (cf. Enchiridion Indulgentiarum, IV ed., norm. 18, § 1), os fiéis que terão praticado o ato de caridade a favor das almas do Purgatório, se se aproximarem legitimamente do sacramento da Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, poderão obter duas vezes no mesmo dia a Indulgência plenária, aplicável apenas aos defuntos (entende-se no âmbito de uma celebração eucarística; cf. cân. 917 e Pontificia Commissione per l’interpretazione autentica del CIC, Responsa ad dubia, 1, 11 iul. 1984). Com esta dupla oblação, cumpre-se um louvável exercício de caridade sobrenatural, através daquele vínculo pelo qual estão unidos no Corpo místico de Cristo os fiéis que ainda peregrinam sobre a terra, juntamente com aqueles que já completaram o seu caminho, em virtude do facto de que “a Indulgência Jubilar, em virtude da oração, destina-se de modo particular a todos aqueles que nos precederam, para que obtenham plena misericórdia” (Spes non confundit, 22).
Mas, de modo particular, precisamente “no Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade” (Spes non confundit, 10): a Indulgência está, portanto, ligada também às obras de misericórdia e de penitência, com as quais se testemunha a conversão empreendida. Os fiéis, seguindo o exemplo e o mandato de Cristo, sejam encorajados a praticar mais frequentemente obras de caridade ou misericórdia, principalmente ao serviço daqueles irmãos que se encontram oprimidos por diversas necessidades. Mais concretamente, redescubram “as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos” (Misericordiae vultus, 15) e redescubram também “as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos” (ibid.).
Do mesmo modo, os fiéis poderão obter a Indulgência jubilar se se deslocarem para visitar por um côngruo período de tempo os irmãos que se encontrem em necessidade ou dificuldade (doentes, presos, idosos em solidão, pessoas com alguma deficiência...), quase fazendo uma peregrinação em direção a Cristo presente neles (cf. Mt 25, 34-36) e cumprindo as habituais condições espirituais, sacramentais e de oração. Os fiéis poderão, sem dúvida, repetir estas visitas no decurso do Ano Santo, adquirindo em cada uma delas a Indulgência plenária, mesmo quotidianamente.
A Indulgência plenária jubilar também poderá ser obtida mediante iniciativas que implementem de forma concreta e generosa o espírito penitencial, que é como que a alma do Jubileu, redescobrindo em particular o valor penitencial das sextas-feiras: abstendo-se, em espírito de penitência, durante pelo menos um dia, de distrações fúteis (reais mas também virtuais, induzidas, por exemplo, pelos meios de comunicação social e pelas redes sociais) e de consumos supérfluos (por exemplo, jejuando ou praticando a abstinência segundo as normas gerais da Igreja e as especificações dos Bispos), assim como devolvendo uma soma proporcional em dinheiro aos pobres; apoiando obras de caráter religioso ou social, especialmente em favor da defesa e da proteção da vida em todas as suas fases e da própria qualidade de vida, das crianças abandonadas, dos jovens em dificuldade, dos idosos necessitados ou sós, dos migrantes de vários Países “que deixam a sua terra à procura duma vida melhor para si próprios e suas famílias” (Spes non confundit, 13); dedicando uma parte proporcional do próprio tempo livre a atividades de voluntariado, que sejam de interesse para a comunidade, ou a outras formas semelhantes de empenho pessoal.
Todos os Bispos diocesanos ou eparquiais e aqueles que pelo direito lhes são equiparados, no dia mais oportuno deste tempo jubilar, por ocasião da celebração principal na catedral e nas igrejas jubilares individuais, poderão conceder a Bênção Papal com a Indulgência Plenária anexa, que pode ser obtida por todos os fiéis que receberem tal Bênção nas condições habituais.
Para que o acesso ao sacramento da Penitência e à consecução do perdão divino através do poder das Chaves seja pastoralmente facilitado, os Ordinários locais são convidados a conceder aos cónegos e aos sacerdotes que, nas Catedrais e nas Igrejas designadas para o Ano Santo, puderem ouvir as confissões dos fiéis, as faculdades limitadamente ao foro interno, como se indica, para os fiéis das Igrejas Orientais, no cân. 728, § 2 do CCIO, e, no caso de uma eventual reserva, o cân. 727, excluídos, como é evidente, os casos considerados no cân. 728, § 1; para os fiéis da Igreja latina, as faculdades indicadas no cân. 508, § 1 do CDC.
A este propósito, esta Penitenciaria exorta todos os sacerdotes a oferecer com generosa disponibilidade e dedicação a mais ampla possibilidade dos fiéis usufruírem dos meios da salvação, adotando e publicando horários para as confissões, de acordo com os párocos ou os reitores das igrejas vizinhas, estando presentes no confessionário, programando celebrações penitenciais de forma fixa e frequente, oferecendo também a mais ampla disponibilidade de sacerdotes que, por terem atingido limite de idade, não tenham encargos pastorais definidos. Dependendo das possibilidades, recorde-se ainda, segundo o Motu Proprio Misericordia Dei, a oportunidade pastoral de ouvir as Confissões também durante a celebração da Santa Missa.
Para facilitar a tarefa dos confessores, a Penitenciaria Apostólica, por mandato do Santo Padre, dispõe que os sacerdotes que acompanhem ou se unam a peregrinações jubilares fora da própria Diocese possam valer-se das mesmas faculdades que lhes foram concedidas na sua própria Diocese pela autoridade legítima. Faculdades especiais serão depois concedidas por esta Penitenciaria Apostólica aos penitenciários das basílicas papais romanas, aos cónegos penitenciários ou aos penitenciários diocesanos instituídos em cada uma das circunscrições eclesiásticas.
Os confessores, depois de terem amorosamente instruído os fiéis acerca da gravidade dos pecados aos quais estiver anexada uma reserva ou uma censura, determinarão, com caridade pastoral, penitências sacramentais apropriadas, de modo a conduzi-los o mais possível a um arrependimento estável e, segundo a natureza dos casos, a convidá-los à reparação de eventuais escândalos e danos.
Enfim, a Penitenciaria convida fervorosamente os Bispos, enquanto detentores do tríplice múnus de ensinar, guiar e santificar, a ter o cuidado de explicar claramente as disposições e os princípios aqui propostos para a santificação dos fiéis, tendo em conta de modo particular as circunstâncias de lugar, cultura e tradições. Uma catequese adequada às características socioculturais de cada povo poderá propor de forma eficaz o Evangelho e a integridade da mensagem cristã, enraizando mais profundamente nos corações o desejo deste dom único, obtido em virtude da mediação da Igreja.
O presente Decreto tem validade para todo o Jubileu Ordinário de 2025, não obstante qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, da sede da Penitenciaria Apostólica, 13 de maio de 2024, Memória da Beata Virgem Maria de Fátima.
Angelo Card. De Donatis
Penitenciário-Mor
S.E. Dom Krzysztof Nykiel
Regente
Os textos ficam AQUI por uma semana, mas alguns deles podem também ser encontrados nos blogs e sites dos escritores, nestes links: INÁCIO VALE - MAGDA MELO - PE. NELITO DORNELAS - MARCELO BARROS- PE. GEOVANE - LEONARDO BOFF - DOM WALMOR - DOM FONTINELE - VATICAN NEWS - DOM OTACÍLIO
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IRMÃOZINHOS DE JESUS
TEXTOS APROPRIADOS
- com índice geral dos artigos das páginas:
LITURGIA -SUBSÍDIOS
(aprofundada, vários autores, excelente!)
(Liturgia do domingo adaptada para grupos).
QUEM SOMOS
A FRATERNIDADE
A Fraternidade Sacerdotal nasceu da procura de um grupo de padres seculares na linha das intuições de Carlos de Foucauld. Diversas famílias já tinham nascido dessas intuições, em particular os Irmãozinhos de Jesus. Mas o aspecto propriamente religioso não convinha a padres que queriam permanecer diocesanos.
Assim nasceu em 1951 a União Sacerdotal Jesus+Caritas que, em 1976, tomou o nome de Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas.
A irradiação da personalidade humana e evangélica do irmão Carlos e sua aventura espiritual e evangelizadora estão na origem da fraternidade e continuam hoje como inspiradoras de uma forma evangélica de viver a vida e o ministério presbiteral. As intuições de Carlos de Foucauld se revelaram simples e fecundas para a nossa época. Nada perderam de sua atualidade.
A fraternidade continua despertando interesse entre os padres no mundo todo. Conta atualmente com 4 mil membros. Os aspectos característicos do carisma de Carlos de Foucauld encontram-se no amor a Jesus, ouvido no evangelho, adorado na eucaristia; na fraternidade universal; no desejo de proximidade com os mais deserdados; na preocupação com os mais afastados; no trabalho com meios pobres; na vontade de ser padre em estrita união com o povo, o presbitério e o bispo. São, pois, núcleos da Fraternidade Sacerdotal Jesus+Caritas:
FAMÍLIA ESPIRITUAL DE SÃO CARLOS DE FOUCAULD NO BRASIL
1. Irmãzinhas de Jesus
Rua São José, 200, bairro Olhos d’Água CEP: 30000-001 - Belo Horizonte - MG Tel.: (31) 3288-1574 e-mail: adp.larsaojose@terra.com.br Ir. Maria Dulcidéa-email: torresdulcidea@gmail.com
1. Irmãozinhos do Evangelho -
Irz. Pe João Cara, fie / Comunidade da Trindade - Igreja da Trindade Av. Jequitaia, 165 - Água de Meninos, CEP: 40460-110 Salvador - BA e-mail: igrejadatrindade@gmail.com
3. Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas
Responsável: Pe. Carlos Roberto dos Santos Rua Padre Felipe Leddet, Quadra 7, Lote 33 - Setor São Vicente - CP 5- 76600-000 - Goiás - GO - cel. (14) 99698 4661 (vivo) e-mail: fsjcbrasil@gmail.com
4. Fraternidade Leiga Charles de Foucauld
Coordenadora nacional: Marcia Sanches Rua Mar das Caraíbas, 132 – Parque Vivamar CEP: 11680-000 - Ubatuba - SP Fone: (11) 96705-0462 e-mail: marsanturi@hotmail.com.es
5. Fraternidade Missionária Carlos de Foucauld
Responsável: Pe. Beto Mayer -Rua da Mooca, 93 – Moóca - 03103-000 São Paulo - SP - Fone: (11) 3107-5710 e-mail: mayerbeto@gmail.com
6. Irmãozinhos da Divina Ternura
Responsáveis: Irmãozinhos João, Helder e Junior - Rua Genarino Firmino Battistelli, 100 – B. Industrial 85045-630 - Guarapuava – PR – Caixa Postal 241 - Fone: (42) 36242153 e-mail: santuariosstrindade@hotmail.com
7. Instituto Secular
Responsável: Maria Concilda Marques - Rua Nogueira Acioli, 1050 - Apartamento, 703 - Centro - 60110-140 Fortaleza - CE Fone: (85) 3226-4074 Fixo e (85) 996109546 Tim e-mail:marcelocorima@yahoo.com.br
8. Sodalício Carlos de Foucauld
Responsável: Margareth Malfiet 62220-000 Poranga - CE - Fone: (88) 9985-9830 - e-mail: gretaporanga@yahoo.com.br