BOLETIM 167- 10/2022

BOLETIM 167, OUTUBRO DE 2022

(Veja as fotos desta página no final dela) 

Equipe de organização e redação do Boletim

 

Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Magda Melo

 

Colaboradores no nº 167

Pe. Carlos Roberto dos Santos

Dom Eugenio Rixen

Dom Silvio Guterres Dutra

Pe. Almir Ramos

Pe Celso Pedro da Silva

Pe Eric Lozada

Pe Fernando Tapia

Pe. Freddy Goven

Pe Gildo Nogueira Gomes

Pe Gunther

Diac. José Gomes

Iz Lindolfo

Pe. Manoel Godoy

Pe. Mario Felippi

Pe Tiago J Hahusseau

Pe. Willians Roque

Neid Duarte

Magda Melo

 

Ilustração e capa

Magda Melo

 

Editoração

Magda Melo

 

Revisão

Pe. Carlos Roberto dos Santos

Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Pe. Willians Roque de Brito

 

Responsáveis da Fraternidade  (CLIQUE PARA ACESSAR OS NOMES DOS RESPONSÁVEIS)

CONSELHO  (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DO CONSELHO)


SERVIÇOS (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DE SERVIÇOS)


FAMÍLIA ESPIRITUAL DO IRMÃO CARLOS DE FOUCAULD NO BRASIL  (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DA FAMÍLIA C.F.)


 

Da Redação

Pe. Carlos Roberto dos Santos - Goiás/GO

Responsável nacional.

 

Irmãos e irmãs, a realidade da covid em nosso país vai dando sinal que foi domada. Com a graça de Deus, pouco a pouco tudo vai voltando ao normal.

Hoje, um dia depois da eleição, vos escrevo com alegria, pois a democracia venceu no Brasil, e foram os pobres que a salvaram. Louvado sejam os pobres. Eles nos ensinam a manter a esperança, confiantes em Deus e, ao mesmo tempo, a agir em favor da civilidade entre os irmãos. A esperança voltou, mas ficamos com um país dividido e muito trabalho humano e cristão a ser feito, pois ainda não vencemos a maldade que gerou o ódio até mesmo nas igrejas. Este mal não vai prevalecer.

Assim chega em suas mãos o boletim número 167. Nele você terá algumas das alegrias proporcionadas pela canonização do irmão Carlos, agora São Carlos de Foucauld.

Na seção “Canonização do Irmão Carlos”, partilharemos da sabedoria de alguns irmãos que escreveram artigos iluminados: “Santidade nos passos de Jesus de Nazaré”, pelo padre Günther; “Perspectivas com a Canonização do irmão Carlos!” escrito pelo Irmãozinho Lindolfo; “São Carlos de Foucauld, irmão Carlos” pelo padre Gildo Nogueira Gomes; “Nosso Irmão Carlos de Foucauld é Santo. E agora?” por Dom Sílvio Guterres Dutra, e “As fraternidades pós canonização” por padre Celso Pedro da Silva.

Na seção “Testemunhos e relatos dos irmãos(as) que participaram da canonização” nos representando, veremos as alegrias e impressões que eles partilham conosco, por estarem lá neste momento único da história.

Irmãos e irmãs, estas alegrias nos devolvem o verbo “esperançar”. Continua necessário fazer a vontade de Deus, colaborando na construção do Reino de Deus, inspirados no testemunho de São Carlos de Foucauld. Cada um no seu lugar, mas todos juntos unidos sem largar a mão um do outro, pois é urgente gritar o Evangelho com a vida.

 

Um grande abraço a todos e boa leitura!

 

Canonização do Irmão Carlos

Santidade nos passos de Jesus de Nazaré[1]

Pe Günther

O Deus de Jesus Cristo é um Deus de Amor. “Nisto consiste o amor: Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Deus que nos amou”. (1 João 4,10). Deus nos ama. Esta é a verdade de nossa vida, é nossa identidade: somos amados por Deus. O testamento que Jesus nos deixou antes de sua morte. “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado” (João 15,12). É o critério fundamental para discernir se somos verdadeiramente seus discípulos e amigos. No centro não está a nossa capacidade, nossos merecimentos, mas o amor incondicional e gratuito de Deus. Em nossa ambição nós nos esforçamos para encher-nos (acumular sobre nós) de boas obras, porque na nossa imaginação temos um ideal de que santidade é conquistada por nós mesmos, por nosso esforço, nossa heroicidade pessoal, nossa capacidade de renúncia, do sacrifício de si mesmo, para ganhar uma recompensa. Assim fazemos da santidade uma meta inacessível. Nós a separamos da vida do dia a dia. Em vez de buscá-la e abraça-la no cotidiano, na poeira da rua, nos esforços da vida concreta e, como Santa Tereza de Ávila disse às suas irmãs, “junto às panelas da cozinha”. Que tipo de panela será que Foucauld teve em Tamanrasset? Seja como for, é este tipo de “santidade do cotidiano”, que Ir. Carlos de Foucauld praticou em casa, onde ele acolheu todos sem distinção como irmão(s). Esta verdade deve mudar nosso conceito e a ideia de santidade que temos. Santidade antes de tudo quer dizer: deixar-se transformar pela força do amor de Deus. A primazia de Deus sobre meu eu, do Espírito sobre a carne, a primazia da graça sobre as obras.

 

“Olhemos a vida dos santos, não para imitá-los,

mas para imitar

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[1] Este artigo tem como base no livro da Irmãzinha Annie de Jésus, “Charles de Foucauld, nos passos de Jesus de Nazaré” Ed. Cidade Nova 2004 e do livro de Andrea Mandonico, “A Vida e a Mensagem de Charles de Foucauld, Meus Deus, como sois bom”, Ed. Paulinas 2022. Principalmente são copiadas as citações das palavras próprias do Ir. Carlos.

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Etapas no seguimento nos passos de Jesus na busca de santidade

 POR FAVOR, VEJA ESTE ARTIGO NESTE LINK: 

ETAPAS NO CAMINHO DA SANTIDADE EM C. FOUC.  

 

   

NOTÍCIAS


Retiro espiritual para seminaristas

 

Pe. Carlos Roberto dos Santos

Responsável Nacional da Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas

 

 

A Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas do Brasil promoveu um retiro espiritual para seminaristas nos dias 18 a 22 de julho de 2022, na Casa da Fraternidade - Mosteiro da Anunciação, localizado na cidade de Goiás. Nestes dias, a casa ofereceu uma acolhida fraterna, num espaço apropriado, simples e silencioso, bem próximo da natureza, com alimentação simples, a oração do Ofício Divino das Comunidades, meditações inspiradas na vida e no testemunho do Irmão Carlos de Foucauld, Eucaristia diária e adoração eucarística, momentos a sós com Deus e a experiência da revisão de vida.

O retiro foi orientado pelo padre Carlos Roberto dos Santos e teve como lema: “Gritar o Evangelho com a vida”. Sete seminaristas participaram do retiro. Vale lembrar que eles tiveram suas despesas pagas pelos respectivos padres e bispos que os enviaram.

Os seminaristas chegaram na tardezinha do dia 18 e saíram após o almoço do dia 22. Foram três dias agradáveis, de convívio fraterno, conforme a proposta do retiro.

A partir da espiritualidade de São Carlos de Foucauld, o retiro aconteceu com leveza e seriedade, buscando ajudar os seminaristas a encontrar, ou reencontrar, o essencial em sua vida e vocação. Todos os dias, celebramos o ofício da manhã, presidido pelo Fernando Carlos da Costa (irmão residente na Casa da Fraternidade). Logo após foi tomado café, seguido de uma hora de trabalho manual. As 9h da manhã aconteceram as palestras, quando os seminaristas conheceram a vida do Irmão Carlos, apresentada pelo padre Carlos Roberto.

Nos três dias, após as palestras tivemos um momento de deserto, entre 40 minutos a uma hora, seguido de uma hora de adoração eucarística, onde cada seminarista pode ficar a sós com o Bem-amado Senhor Jesus Cristo, e conversar profundamente com Ele, ressignificando sua vocação.

Na parte da tarde os seminaristas ouviram o testemunho de vida do padre Carlos Roberto e do padre Gunther sobre esta espiritualidade em suas vidas. Em seguida, após um tempo de deserto, eles iam para o alpendre onde, orientados pelo padre Carlos, a cada tarde, um ou mais seminarista partilhava sua vida e sua história com os outros.

Esta revisão de vida foi um momento muito bom, que, com certeza, marcou a vida dos seminaristas para viverem sua vocação de maneira saudável, partilhando com um diretor espiritual ou com alguém de sua confiança. Na tarde da quinta-feira Dom Eugênio Rixen (bispo emérito a diocese de Goiás e irmão residente na Casa) nos levou a um parque onde todos ficaram em contato com a natureza: rochas, rio e arvores.

Além da revisão de vida, o que mais marcou os seminaristas foi o encontro pessoal com Cristo na Eucaristia, sempre as 18h30, e os momentos de adoração eucarística, sempre das 11h às 12h. Estes momentos, vividos com simplicidade, levaram cada um dos seminaristas a fazer um encontro profundo com Cristo, conforme eles mesmos disseram em suas avaliações.

Eis, abaixo, alguns trechos do testemunho dos seminaristas:

A metodologia aplicada no retiro foi muito boa, não foi cansativa, mas sim tranquila, e com linguagem clara. Esse retiro nos modificou e restaurou, e por fim nos preencheu aonde precisava ser preenchido, e trouxe força e sabedoria para que possamos seguir em frente, testemunhado a nossa vida em Cristo. Agradeço a todos que colaboraram de forma direta ou indireta para que esse retiro acontecesse, que Deus possa iluminar a cada um de nós! Muito obrigado! (João Pedro).

O encontro para mim veio num momento em que eu passava por uma crise espiritual forte, e lá, nesse encontro, pude conviver com pessoas excelentes que alimentaram minha fé com suas histórias de vida. Pude observar e rezar num ambiente favorável a oração, com os princípios de Irmão Carlos, de forma forte e descontraída. Um verdadeiro encontro com Jesus, um Deus que está perto de nós, nos momentos felizes e tristes, e lá pude perceber isso. Aprendi a buscar aquilo que essencial, o amor ao bem-amado, a Jesus que está sempre perto de nós, no serviço, nos momentos de lazer, na natureza, nas palestras, na história de cada um cuidando e mostrando o caminho através de pessoas que passam ou passaram por mesmos problemas. (Alvin Aran)

Jesus é e deve sempre ser a razão e causa de tudo aquilo que somos e queremos nos tornar... Cheguei neste retiro em crise de fé e/ou secura espiritual e retornar ao que de fato é essencial pode me fazer recuperar o que havia perdido e há muito tempo estava buscando. Durante os dias do retiro considerei uma saída da formação sacerdotal por perceber que a minha caminhada estava bem longe do essencial... o retiro da fraternidade mudou a minha vida, renovou a minha vocação e principalmente me fez retornar a única questão que de fato importa: Amar a Jesus onde quer que estejamos. (Andro Hadryem)

Desde a acolhida, passando pelos momentos de meditação, de adoração, das refeições, enfim, tudo contribuiu para um dos momentos que mais me tocaram pela sinceridade com a qual aconteceu. Poder ouvir e poder partilhar numa conversa, sem preconceitos e julgamentos, as rosas e os espinhos que compõem a nossa caminhada realmente faz bem à alma. E fez bem à minha alma poder ouvir a partilha dos irmãos como também poder partilhar com eles as minhas experiências. (Misael)

Gostei muito do cronograma, pois não foi pesado, e com momentos bem pensados. O ambiente por si só nos leva à oração, e o entrosamento de todos os membros da fraternidade para mim foi de grande importância... Espero carregar sempre em meu coração o que vivemos nesta semana, rica em espiritualidade e partilha em fraternidade. Que eu consiga fazer, assim como o fez São Carlos de Foucauld, a opção pelo último lugar, para ir onde ninguém quer ir e pregar o Evangelho com minha vida... muito obrigado e que Deus abençoe o senhor, Padre Carlos, e toda a fraternidade sacerdotal. (Iury Gabriel)

O retiro da Fraternidade para seminaristas foi um momento de experiência muito bom. Conhecemos um pouco mais sobre a Fraternidade Sacerdotal Jesus Caritas. Os momentos de orações foram muito gratificantes, para fortalecer a oração e a vida, na caminhada. Espero que no próximo ano eu possa participar novamente. Que Deus abençoe o seu ministério Padre Carlos que nos ajudou durante esses dias a caminhar mais firmes na fé. (Ewerton)

Este encontro/retiro foi uma oportunidade de revisar a vida à luz de Cristo, tendo olhos fixos nele e descobrir, na simplicidade e entre irmãos, o cuidado e a presença de Deus no cotidiano da nossa existência... O exemplo eloquente de Carlos de Foucauld e sua espiritualidade na busca do último lugar, no encontro e na convivência fraternal entre povos de distinta fé, muito me fez refletir de como lidar com os outros, principalmente no que tange as diferenças, em um contexto de muitas divisões e extremismos no mundo e não obstante na Igreja. Agradeço as que se envolveram para idealizar e executar cada detalhe deste retiro, desde a acolhida, hospedagem, alimentação, mas também as orações, missas, partilhas e palestras. Um destaque deve ser dado ao grupo que, muito aberto a proposta e dinâmica do encontro, levou a sério as atividades em que todos se empenharam, envolveram e comprometeram. (Fabiano)

Viver esta experiência com os sete seminaristas aqui na Casa da Fraternidade foi muito bom para mim também. Num mundo onde aparências falam mais forte, inclusive na vida sacerdotal, e onde estamos vendo um “retorno ao passado”, sentindo falta de uma verdadeira mística, lembro que o Papa Francisco disse: “O evangelho está em nossa frente, não é coisa do passado. A ‘doutrina’ não é algo petrificado, enunciado para sempre”.

E agradeço a Deus a oportunidade de viver esta experiência com os seminaristas. Peço a Deus que os mantenha firmes na vocação, e que cada um deles viva a intimidade com Cristo, e “por causa de Cristo e do Evangelho”, viva toda sua vocação a serviço de uma Igreja inclusiva, próxima de Deus e dos irmãos mais pobres.

 

La realidad de nuestras fraternidades en América

 

Responsables nacionales

La mayoría de los Responsables está en el tramo de los 50 y 59 años (44%) y 3 entre los 60 y 69 años (33%) y casi todos han hecho el mes de Nazaret.

Fraternidades

Lamentablemente no tenemos datos específicos de nuestra Fraternidad en Estados Unidos, salvo el número total de hermanos que están registrados en la base de datos de 2009 que ellos manejan: 1.400. Por lo tanto, mis comentarios se refieren a los otros 7 países. El país que tiene más fraternidades y más hermanos es Brasil, seguido de Canadá. Han hecho el Mes de Nazaret 165 hermanos, es decir el 37.9% del total. Sin embargo, en Brasil el 83% y en Chile el 82% de los hermanos han hecho el Mes de Nazaret.

 

Edades de los hermanos

La gran mayoría está entre los 51 y 70 años (48.5%), seguida de un 34.6% que está sobre los 71 años. Sólo un 16.8% está entre los 25 y los 50 años. Es preocupante. Los más jóvenes están en Brasil, Canadá y República Dominicana

 

Cardenales, Obispos, Obispos auxiliares, Obispos emeritos.

Las fraternidades que tienen más obispos activos pertenecientes a nuestra Fraternidad son Argentina y Brasil

 

Vida y mision de nuestras fraternidades

¿En qué periferias geográficas y existenciales de su país están presentes hermanos de nuestra fraternidad?

Hay bastante presencia de los hermanos en las periferias pobres de las grandes ciudades y muchos trabajando con personas vulnerables: rehabilitación de alcohólicos y drogadictos, migrantes, enfermos, presos, gente en situación de calle, pueblos originarios, mineros, discapacitados, mujeres trans y mujeres víctimas de la violencia, carroñeros, campesinos, misiones en África y presencia en diálogos ecuménicos e interreligiosos. Por lo tanto, hay coherencia aquí con la espiritualidad del Hno. Carlos que hizo una opción por los pobres y los más abandonados.

 

Encuentros nacionales y Mes de Nazaret

Es digno de notarse que todas nuestras Fraternidades en los distintos países de América tienen Encuentros Anuales. Algunos dos encuentros al año, otras uno. En general, la asistencia es del 50% y más, salvo en Estados Unidos que alcanza el 1%.

En relación con el Mes de Nazaret, Haití y Brasil acaban de organizar uno el año pasado 2021, con la participación de 3 y 7 hermanos, respectivamente. Argentina, México y Estados Unidos tuvieron el Mes 4,5 y 6 años atrás, respectivamente. Un gran factor que influyó fue la pandemia en 2019. Chile y Quebec-Acadie organizaron el último Mes de Nazaret hace 8 y 9 años atrás, respectivamente. República Dominicana lo hizo 19 años atrás. Con estas cifras a la vista nos preguntamos. ¿Cuán vital es el Mes de Nazaret en la conciencia y en la planificación de los Responsables Nacionales y de los miembros de su consejo? ¿O esto tiene que ver con los pocos o ningún interesado en el Mes debido precisamente a que es un Mes lejos del trabajo pastoral? Continuamos preguntándonos.

 

Estrategias de crecimiento

En su país, ¿tiene la Fraternidad alguna estrategia para darse a conocer en el presbiterio y, eventualmente, incorporar algunos sacerdotes?  ¿Cuál?

Argentina, Haití y República Dominicana señalan no tener estrategias específicas para dar a conocer nuestra Fraternidad a sus presbiterios. Quebec-Acadie señala que no tienen nada estructurado, sino que se dan a conocer a través de contactos personales. La misma estrategia más invitaciones personales es usada por Chile y Brasil. México y Brasil agregan otras estrategias: charlas en reuniones de clero y prédicas en retiros al clero, haciendo referencia a la espiritualidad del Hno. Carlos; entrega de la oración de abandono a los sacerdotes interesados. Chile menciona como estrategia invitaciones abiertas al retiro anual de la Fraternidad a través de las páginas web de los obispados y escritos sobre el Hno. Carlos en diversas plataformas. Estados Unidos menciona que ha empezado a organizar Semanas de Nazaret para sacerdotes.

En tu país ¿tiene la fraternidad alguna estrategia para darse a conocer en el seminario diocesano? ¿Cuál?

Argentina y Haití señalan no tener estrategias específicas para dar a conocer nuestra Fraternidad en los seminarios. Quebec-Acadie no tiene nada estructurado, solamente los contactos personales. Otras estrategias mencionadas son: las charlas y retiros predicados por los formadores de seminarios que pertenecen a nuestra Fraternidad, sobre la espiritualidad del Hno. Carlos; charlas o retiros predicados a los seminaristas por hermanos de nuestra fraternidad; encuentros o grupos de seminaristas interesados en la espiritualidad; Brasil ofrece un curso sobre Carlos de Foucauld; Chile ofrece una Semana de Nazaret para jóvenes, la cual participan seminaristas como organizadores; en República Dominicana se han iniciado tres fraternidades de seminaristas en el Seminario Mayor.

Fernando Tapia

Eric Lozada

Santiago de Chile, 10 de julio de 2022

 

Carta de Córdoba

Terceira Assembleia Panamericana

19 a 24 de setembro de 2022

 

Queridos irmãos das Fraternidades da América

Uma saudação muito fraterna de Córdoba, onde fomos muito bem recebidos pelos nossos irmãos argentinos, na Casa de Exercícios Espirituais Catalina de Maria. Aqui, encontramos irmãos Responsáveis Nacionais e delegados de sete países: Chile, Argentina, Brasil, República Dominicana, México, Estados Unidos e Quebec-Acadie. Fomos encorajados por várias mensagens que nos foram enviadas: por Eric Lozada, nosso Responsável Internacional; por Angelo Rossi, Arcebispo de Córdoba; por Rafael Felipe, bispo emérito e fundador de nossa fraternidade na República Dominicana, e pela visita de Ricardo Seirutti, bispo auxiliar de Córdoba.

Seguindo a linha de nossa Assembleia Internacional em Cebu, Filipinas (2019) e as diretrizes do Papa Francisco, nos concentramos no tema da MISSÃO EVANGELIZADORA.

Compartilhamos experiências missionárias realizadas por nossos irmãos nas periferias geográficas e existenciais de nossa América: pessoas com deficiência, adictos, migrantes, povos originários, populações afetadas por megaprojetos de mineração, minorias excluídas por diversos motivos, e doentes. Também incluímos os presbíteros em crise. Os irmãos do Brasil compartilharam conosco uma bela experiência nesse sentido. São várias formas de pobreza em que encontramos Cristo Crucificado e Ressuscitado, devolvendo dignidade e esperança àqueles que nossa sociedade descarta, marginaliza e invisibiliza. Ele alcançou as periferias antes de nós, os missionários, e está fazendo sua obra libertadora.

Sentimo-nos sinais e instrumentos deste Cristo "que andou fazendo o bem" através da proximidade com os mais vulneráveis, da escuta atenta, do diálogo, da compaixão e da ação solidária. Nunca sozinhos, mas sempre trabalhando com outros presbíteros, com religiosos, diáconos, leigos e leigas, homens e mulheres de boa vontade. A pandemia ensinou-nos a trabalhar em rede porque “estamos todos no mesmo barco”, como diz o Papa Francisco, e somos todos irmãos e irmãs.

Nossa presença solidária, alegre, bondosa e comprometida com a dignidade humana, como o fez o Ir. Carlos de Foucauld, é o primeiro passo da evangelização. É “gritar o Evangelho com a vida”, como ele mesmo nos disse. Acreditamos firmemente na força evangelizadora do testemunho pessoal e comunitário. Sua canonização, em maio passado, nos confirma neste modo de anunciar o Evangelho e nos encoraja a compartilhar nosso carisma com outros presbíteros de diferentes dioceses e países da América, onde nossa Fraternidade Sacerdotal ainda não está presente.

A frequência com que o Papa Francisco menciona o Ir. Carlos em seus documentos oficiais, em seus discursos e homilias nos mostra que seu testemunho é uma riqueza e uma inspiração para a missão evangelizadora da Igreja hoje no mundo pós-pandemia, ferido pela fome, pela violência, pelas desigualdades e pelo secularismo. Sentimos a responsabilidade histórica de ser mais fiéis ao nosso carisma e de cultivá-lo mais intensamente com os meios próprios da nossa espiritualidade: adoração e eucaristia, revisão de vida, dia no deserto, vida fraterna e proximidade com os pobres.

Nosso trabalho evangelizador e solidário entre os mais abandonados e desprezados quer ser uma parábola de um mundo fraterno, uma semente do Reino que Jesus de Nazaré inaugurou e uma denúncia profética do pecado social. Nossa missão, animada pelo Espírito Santo, visa forjar a fraternidade no mundo de hoje, como nos ensina o Papa Francisco em Fratelli Tutti.

Agradecemos a Deus porque nesta assembleia fizemos a experiência desta fraternidade, vivida no diálogo respeitoso, na alegria e na busca de novos caminhos para nossa ação evangelizadora. Estamos conscientes dos pontos fortes e fracos de nossas fraternidades na América, principalmente o envelhecimento de muitas delas, mas valorizamos e queremos inspirar-nos no testemunho de fidelidade de nossos irmãos mais velhos.

Nós os agradecemos porque perseveraram nestes longos anos, tentando construir “uma Igreja pobre para os pobres”, como disse o Papa Francisco no início de seu pontificado, muitas vezes sofrendo incompreensões, marginalização e descrédito.

Queremos continuar fortalecendo nossa comunhão continental através do intercâmbio de experiências missionárias, da formação de uma Equipe Panamericana para animar nossas fraternidades e da realização do primeiro Mês de Nazaré panamericano, que acontecerá na República Dominicana, de 2 a 28 de julho de 2023.

Finalmente, agradecemos a Fernando Tapia, do Chile, por seu serviço como Responsável Continental por seis anos e oferecemos nosso apoio e nossas orações ao novo Responsável Panamericano, Carlos Roberto dos Santos, da Fraternidade do Brasil.

Colocamos nossas fraternidades sob a proteção de Maria, Nossa Senhora da Visitação.

  


Após a eleição Pe. Carlos convidou três irmãos de alguns países das Américas, para compor a Equipe Panamericana, que ficou assim formada:


AGENDA 2022 - 2023

 

Retiro Nacional da Fraternidade

Data: 03 a 10 de janeiro 2023

Local: Recife

Pregador: Dom Beto Breis

 

Retiro para Seminaristas em 2023

Data e local serão definidos nas regiões

 

Mês de Nazaré em 2025

Por causa da eleição do representante nacional em 2024, o conselho mudou a data do próximo Mês de Nazaré, que será de 03 a 30 de janeiro de 2025.

  

Faça assinatura anual do boletim ou renove sua assinatura

 

·         O investimento para cada assinatura - três edições ao ano - é de R$ 50,00 (cinquenta reais), pago de uma única vez ao tesoureiro da Fraternidade (veja Pe. Willians, na página 47).

·         Voce pode fazer um presente a um amigo simpatizante da fraternidade, ou àquele que há tempos não está participando, ou outra pessoa.

·  Se quiser fazer uma doação para colaborar com os custos dos boletins que forem impressos para circulação gratuita, é só acrescentar, ao valor da assinatura, o quanto a mais  quer doar.

COLABORAÇÃO ANUAL

 

Lembramos aos membros das diversas fraternidades do Brasil o compromisso de colaborar financeiramente, uma vez ao ano, com 10% do seu salario mensal, para a manuteção da Fraternidade.

Calcule o valor e faça sua colaboração no Encontro Regional da sua fraternidade. No entanto, se necessário, sua colaboração também pode ser feita no Retiro Anual, com o tesoureiro da Fraternidade.

Não se esqueça de enviar comprovante ao tesoureiro nacional


LI, ASSISTI e INDICO

INDICAÇÃO DE LIVROS

A sós com Deus, Introdução de Maurice Bouvier, tradução de Rosemary Abilio, Editora Vozes.

 

Pastores com cheiro de ovelhas– Meditações com Charles de Foucauld,Pe. Carlos Roberto dos Santos, Editora CNBB.

 

O pescador ambicioso e o peixe encantado, Leonardo Boff, Editora Vozes Nobilis

 

Vivendo a sinodalidade na Igreja, Pe Ferdinando Mancilio, C.Ss.R., Editora Santuario.

 

A vida e a mensagem de Charles de Foucauld: “Meu Deus, como sois bom”, Andrea Mandonico, tradução de Jaime A. Classem, Editora Paulinas.

 

INDICAÇÃO DE SITES

 

https://sites.google.com/site/jesuscaritascarlosdefoucauld


https://sites.google.com/view/saocarlosdefoucauld

 

https://gritaroevangelho.blogspot.com/

 

www.vatican.va

 

blog:www.hermanitasdejesus.org/brasil/brasilnuestrahistoria.htm

 

htpp://www.ihu.unisinos.br

 

htpp://www.cartacapital.com

 

htpp://agencia.ecclesia.pt/portal/2020/02/

 

htpp://www.portalcatolico.org.br

 




CONSELHO  (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DO CONSELHO)


SERVIÇOS (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DE SERVIÇOS)


FAMÍLIA ESPIRITUAL DO IRMÃO CARLOS DE FOUCAULD NO BRASIL  (CLIQUE PARA ACESSAR A LISTA DA FAMÍLIA C.F.)