BOLETIM 125-2006

Da Redação 

 

Caros leitores, amigos e irmãos da Fraternidade.

 

          Neste número do Boletim das Fraternidades vocês podem entrar em contato com os irmãos que participaram do último Mês de Nazaré. Eles relatam as suas experiências, fazem sua avaliação, deixam-nos participar de seu ato de compromisso na Fraternidade, publicando a fórmula que redigiram ao término do Mês. 

          O Mês de Nazaré no Brasil tem sido um momento forte na vida da Fraternidade Sacerdotal, e é o que todos queremos que ele seja. Momentos fortes são importantes na vida dos padres seculares, que não podem viver o seu tempo em forma ritmada. Em certo sentido, estamos soltos na vida, as pessoas vão surgindo e as coisas vão acontecendo. Dia de Fraternidade, Retiro anual e Mês de Nazaré são tempos fortes que não podem faltar em nosso modo de viver a consagração ministerial. 

          Nós não somos uma organização comparável às congregações e até mesmo a associações de padres seculares. Nossas estruturas são mínimas, mas, com elas, tentamos manter vivo o espírito que nos legou o bem-aventurado Padre de Foucauld. Não podemos, porém, viver sem nada, sem estímulos, sem os relacionamentos básicos que aproximam os que procuram os mesmos valores. No início se pensou num tempo de noviciado no deserto. Depois se viu que isso não era apropriado a padres seculares que querem permanecer plenamente seculares. O que fazer então para que os padres da Fraternidade se conhecessem, experimentassem juntos as intuições do Irmão Carlos, conhecessem as propostas da Fraternidade e seus meios, pudessem, enfim, se sentir membros de um grupo específico na Igreja sem sair do presbitério? O Mês de Nazaré é a resposta. É um bom mês de férias.

Boa leitura.

 

1. MENSAGENS ÀS FRATERNIDADES

 

Após 24 dias retirados na cidade de Goiás, na Chácara do Bispo, queremos transmitir uma mensagem às fraternidades de nosso país.

Em primeiro lugar, louvamos a Deus porque foi realmente um tempo de graça. Vivemos o Mês de Nazaré. Nazaré como vida escondida... como preparação para a missão, como descobrimento do extraordinário no ordinário, na espiritualidade do trabalho, da fraternidade... E descobrimos que é possível fazer essa “Nazaré” em nossas comunidades, em nossa missão, buscando o rosto de Deus nos pequenos, nas pequenas coisas, na luta do dia a dia, no escondido, no mistério...

          Vivendo em clima de fraternidade, descobrimos que a diversidade (10 pessoas, de 6 estados do Brasil, além de 3 de outro país, mais a irmãzinha Odila que é francesa e se fez Tapirapé) não nos separou, mas nos enriqueceu, nos completou, quando buscamos descobrir a riqueza de cada um. É uma grande lição para a nossa vivência nas Comunidades.

          Destacamos ainda a importância de olhar, a partir de fora, a nossa realidade. A parada como necessidade vital, mordomia espiritual e graça de Deus...

          

ESTIVEMOS EM NAZARÉ...

Nazaré não como lugar geográfico, mas como lugar foucauldiano da espiritualidade, do trabalho manual, que descansa a cabeça e re-equilibra o corpo... Nazaré do silêncio, da oração, da convivência familiar, da revisão de vida como uma verdadeira família... 

Estávamos acostumados a valorizar os três anos de vida pública de Jesus e nesses, os três dias pascais. Aprendemos que o mais profundo Evangelho é Jesus ter ficado trinta anos (dez vezes a mais) na cotidianidade de Nazaré. Como ficou mais clara a nossa missão de evangelizar o nosso povo, mostrando que o seu dia-a-dia tem capacidade divina, pois que Jesus pode transformar tudo “da água para o vinho”!

          

OS MEIOS...

          Vivenciamos nessa Nazaré os meios da espiritualidade da Fraternidade Sacerdotal “Jesus+Caritas”. A Eucaristia diariamente celebrada e adorada, a meditação de um texto, o trabalho manual, a oração litúrgica, o estudo, a revisão de vida, a vivência da fraternidade, o dia de deserto... Viver isso nesses dias nos proporcionou a possibilidade de planejar a nossa vida incluindo esses meios. Para isso teremos como pano de fundo a vida e as intuições de nosso Irmão Bem Aventurado Carlos de Foucauld. Como fim buscaremos o Amor, vivido em primeiro lugar como gratidão por nos sabermos amados, incondicionalmente, por Deus e, depois, o Amor como nossa resposta, na forma de imitação de Jesus no contentamento com o último lugar e na opção por todos aqueles e aquelas que estão nos últimos lugares. Afinal foi Jesus que disse: “tudo o que fizestes aos últimos foi a mim que o fizestes”.

          

          OUÇA...

Se você, meu irmão, que de alguma forma já se beneficia desses meios, através de uma fraternidade, ainda não pensou em dar uma parada de um mês para refazer seu planejamento de vida, saiba de nossa experiência, que não perdemos as férias deste ano. Pelo contrário, foram férias partilhadas e muitíssimo enriquecedoras. A busca convencional de descanso nas férias é, muitas vezes, contraditoriamente estressante. A “perda” das férias nesse ano, para nós que vivemos o Mês de Nazaré, nos fez ganharmos muito mais, até mesmo em descanso. Numa próxima oportunidade, pense com carinho no chamado que Jesus faz para passar umas férias com Ele, em Nazaré. Aí estarão também Maria e José, com seu Sim, com seu silêncio, com sua paz, com sua bem-aventurança.

Pe. Valdo Bartolomeu de Santana   e  Pe.  Paulo Augusto Milagres Rodrigues 

 

 

1. 1.  “O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos...” (1 Jo 1, 3).

 

Para falar do mês de Nazaré gostaríamos de começar pelo horário que, apesar de ter sido exigente, não se tornou cansativo; até mesmo porque levantávamos cedo e dormíamos cedo também.

Com exceção do Domingo e da Segunda-feira, a Eucaristia era celebrada bem cedo, seguida da adoração e meditação. Esta última era sempre acompanhada de um texto. Vale lembrar que os textos eram muito bons. E assim se dava a arrancada de um novo dia.

O dia de deserto, sempre na segunda-feira, e em número de três, serviu pra aprendermos a gostar do silêncio, da contemplação, além de ter tido a função de nos convencer de que não é tempo perdido.

Os facilitadores deixaram transparecer que não falavam simplesmente algo para outros, mas daquilo que realmente tem cultivado o dia a dia de suas vidas.

Se você um dia sonhou com o mês de Nazaré tenha toda certeza possível de que estamos falando com experiência própria e que vale a pena passar por tal exercício. Para quem ainda não sonhou, é bom começar a sonhar e ir se organizando aos poucos em vista deste fim.

Nós também descobrimos que com o mês de Nazaré podemos desfrutar de um melhor clima de fraternidade. Nós, que vos escrevemos que e que somos do Norte e Nordeste, juntamente com a irmã e os irmãos de outras regiões do Brasil, convivemos de forma aberta, alegre e bonita...

Que beleza de experiência! Como foi bom! Que graça!

Pe. Antonio Carlos e Pe Antonio Alexandre

 

 

1. 2. “O que ouvimos e vimos, vo-lo anunciamos”.

 

O mês de Nazaré foi um tempo de descanso, convivência e aprofundamento da vida oculta de Jesus e de nosso Ir. Carlos. Em Nazaré, Jesus continuou seu processo de encarnação na humanidade. Ele, nos primeiro 30 anos de vivência com o povo, viu os mecanismos que eram adotados na vida social. Foi para ele, tempo de escuta, de observação, de conhecimento e de aprendizagem da vida simples e humilde. Aprendeu e se compadecer com todos os que sofrem.

Teve uma vida de intensa comunhão com toda sua gente.

Nessa experiência de Nazaré está a base de toda sua missão.

Este mês foi, também, para nós, tempo de exercitarmos a escuta e a convivência fraterna.

Assim através da oração, revisão de vida, trabalho manual, deserto, meditação, adoração e confraternização foi criado um ambiente propício de crescimento.

A natureza própria do lugar, a presença de vários companheiros/as, o contato com o povo nas comunidades nos enriqueceram.

Acreditamos que esta vivência nos ajuda a impulsionar nossa missão onde atuamos.

Gostaríamos que outros irmãos no ministério pudessem fazer essa experiência e temos certeza de que não se arrependerão.

 

Pe. Silvio Guterrez Dutra e  Pe. Camilo Pauletti.

 

2. CARTA AOS LEITORES

 

Reunidos na Cidade de Goiás-Go, do dia 03 ao dia 27 de janeiro de 2006, éramos 09 pessoas inscritas, sendo 08 padres e a Irmãzinha Odila. Como orientadores, nos acompanharam o Pe. Freddy, Dom Eugênio, Pe Paulo de Goiás, Pe Jaime de Alagoinhas e o Pe José Anchieta de Minas Gerais.

Tive a confiança de pedir ao Pe Bizon e Freddy para acolher-me para o mês de Nazaré, pois buscava um apoio para fazer um mês de retiro para começar um ano de transição e parada após um serviço intenso, interno da fraternidade das irmãzinhas de Jesus. Desejava esse mês como encontro com Deus, orientado pelo modo como irmão Carlos encontrou e seguiu a Jesus de Nazaré.

O mês iniciou-se com o retiro espiritual, orientado por Dom Eugênio, num regime silencioso, meditando sobre o livro “15 dias de Oração com Charles de Foucaud” do autor Michel Lafom, juntamente com experiências próprias dele, com ótimas meditações bíblicas, ex: “O filho Pródigo, A Mulher Samaritana, O Chamado dos Discípulos para o Absoluto com Deus.” Tudo a partir da espiritualidade do irmão Carlos.

Nos demais dias ouve testemunhos sobre os escritos da fraternidade, sobre as irmãzinhas e irmãozinhos de Jesus Cristo.

Estudamos o diretório da Fraternidade Sacerdotal; houve varias  colocações e aprofundamentos. Tinha também  testemunhos da irmãzinha com a sua experiência junto aos tapirapés.

Todos os dias houve a celebração Eucarística, ás 05h30 da manhã, seguida da adoração e meditação. Após o café, fizemos trabalhos manuais, acontecidos na chácara do bispo, no Mosteiro da Anunciação ou na Chácara de Recuperação da Diocese.

Todas as tardes, a partir das 15h00, aconteciam reflexões, orientadas pelo Pe Freddy, e os outros assessores, partilhando a leitura do livro de “Carlos de Foucaud e a espiritualidade de Nazaré” de José Luis Vázques Boou.

Nas 03 segundas-feiras fizemos o deserto, cada um preparado com a Vigília, à noite, na capela. Nos sábados participamos da Vigília da Paz com os Monges Beneditinos. Nos domingos, tivemos caminhada Ecológica, lazer pela região, gostoso churrasco e à noite celebramos eucaristia com o povo na Catedral e nas comunidades na Periferia.

O mês de Nazaré nos permitiu ouvir o chamado de Deus, e viver a conversão para servir melhor na missão; ouvimos o chamado e praticamos a experiência da vivência de irmão e irmã para assim seguir o projeto de Jesus de Nazaré. Nisto vimos que não estamos sozinhos. Fizemos um compromisso com a Fraternidade para divulgar, partilhar, e viver sempre e de maneira simples e pobre a vida com os mais pobres, anunciando assim com a vida o Evangelho de Jesus Cristo, com muita confiança e liberdade na diversidade universal.

Sabemos agora o que buscar e agradecemos por tudo que recebemos, conforme São Paulo afirma em Ro 15,14: “Meus Irmãos, também eu estou pessoalmente convencido de que vocês estão cheios de bondade e repletos de todo os conhecimentos para se corrigirem uns aos outros.”

Deixamos aqui nosso agradecimento fraterno, juntamente com o convite para experimentar oportunamente esta fantástica experiência do “Mês de Nazaré”. Obrigado!

 

Pe Emerval Antonio Lima e Irmãzinha Odila.


 

3. COMPROMISSO COM A FRATERNIDADE

 

 3. 1. Pe. Valdo Bartolomeu de Santana

 

          Concluindo o mês de Nazaré quero fazer consciente e livremente o meu compromisso:

-         Com a Fraternidade Sacerdotal Jesus+Caritas, buscando viver no seu Espírito, colocando como prioridade na agenda e principalmente no coração os seus encontros locais, regionais e nacionais.

-         Procurando ser um “divulgador discreto” da Fraternidade entre os meus amigos do presbitério e do seminário, principalmente pelo testemunho de comunhão, tentando gritar o Evangelho com a vida.

-         Colocando os mais pobres no centro da minha vida, principalmente renovando meu compromisso com a pastoral carcerária, no serviço aos meus irmãos encarcerados.

-         Renovando meus compromissos com os meios da fraternidade:

-         O dia de fraternidade, incentivando sempre o nosso grupo a caminhar no Espírito do Irmão Carlos.

-         O dia de deserto como parada, olhar de fora, e preparando a revisão de vida para o dia de fraternidade.

-         O retiro nacional - como abastecer a caminhada.

-         A meditação do Evangelho, procurando ler e reler  diariamente o Evangelho

-         A adoração ao Santíssimo colocando e abandonando-me aos pés do Senhor.

Peço a força e a graça de Deus para ser fiel aos meus propósitos e compromisso assumidos.

 

 

3. 2. Pe. Freddy Goven

 

Diante de Deus, uno e Trino, quero renovar o meu compromisso definitivo, na presença dos companheiros que participaram comigo deste “Mês de Nazaré”. Comprometo-me com a Fraternidade Sacerdotal Jesus+Caritas, conforme as intuições do Irmão Carlos.

Esforçar-me-ei cada dia de novo a imitar Jesus, na intimidade com o Pai e deixando me guiar pela ternura do Espírito. Quero crescer na profunda amizade com Jesus e com todos os irmãos através da oração, da eucaristia, da adoração, da prática do deserto, da revisão de vida e da vivência da prática da fraternura.

Tentarei viver a mística da busca do “último lugar”, sobretudo no meio das crianças, dos adolescentes e dos jovens, em situação de risco pessoal e social e isto de maneira bem concreta com todos e todas da região de Alagoinhas-Ba.

Aceitando os meus limites pessoais, quero participar com muitas outras pessoas da construção de um mundo novo, justo, solidário e de Paz. Quero vivê-lo plenamente com uma infinita confiança em Ti, porque és o nosso Pai.

 

 

3. 3. Pe. Paulo Wafflard

 

Quero reconhecer o amor do meu Pai que me ama por primeiro e, por Jesus Cristo, entregar em suas mão,s sem medida, toda a minha vida atual e futura.

Quero aprender a viver pobre num mundo constantemente atraído pela riqueza e, com o apoio da Fraternidade, reunir o que os homens têm de melhor em si mesmos para repartir as riquezas em benefício de todos e de todas no espírito de serviço.

Quero viver a humildade e saber aproveitar as alegrias de cada dia que o meu Pai nunca deixa de enviar, ainda que misturadas com os sofrimentos da vida.

Em resumo, quero deixar tudo por causa de Cristo e de seu Evangelho.

 

 

3. 4. Pe. Emerval Antonio de Lima

 

Eu, Pe. Emerval Antonio de Lima, 15 anos de padre diocesano, participo da Fraternidade desde 1986. Mesmo assim me sinto com pouca experiência em Fraternidade e em Oração. 

Quero me comprometer em participar mais para divulgar esta espiritualidade Sacerdotal com testemunho de Oração e Louvor a Jesus Sacramentado e Ressuscitado nos pobres;

•         Visitas aos excluídos e abandonados - colaborando pela libertação do mal;

•         Incentivar os leigos a levar o testemunho da Fraternidade.

Pretendo iniciar em minhas comunidades a oração do Oficio Divino e adorar a Jesus na Eucaristia.

Obs: Fazer mais deserto; Adoração Eucarística; Revisão de vida da Caminhada.

 

 

3. 5. Pe Antonio Carlos de Souza Gomes (Carlinhos).

 

Conheci a Fraternidade Jesus+Caritas há algum tempo atrás.

Foi então que ingressei no grupo de Belém, o qual tem me ajudado a viver melhor e mais animado o meu ministério.

Com o mês de Nazaré, vim aprofundar o que foi para o irmão Carlos a vida de Nazaré e o que significam os meios da Fraternidade como adoração, deserto, revisão de vida, etc… Sinto-me com o firme desejo de anunciar o Evangelho, procurando sempre ter o cuidado de ir a ele (o Evangelho) como fez o irmão Carlos, a fim de eu me espelhar em Jesus Cristo.

Termino o mês de Nazaré e pretendo, a partir do último lugar, viver a Fraternidade nos seus mais diversos níveis, indispensável em minha vida e fazer da paróquia, particularmente do acompanhamento e animação das comunidades e dos jovens, uma prioridade no serviço do Reino.

 

 

3. 6.  Pe. Antônio Alexandre da Silva

 

Eu, Pe. Antônio Alexandre da Silva, faço diante dos irmãos e das irmãs, o compromisso com a Fraternidade Jesus+Caritas de: 

- Procurar viver a espiritualidade do Irmão Carlos;

- Levar uma vida simples e pobre; 

- Procurar pôr em prática, a oração, a adoração e o dia de deserto,

- Partilhar os grandes desafios da humanidade de hoje: a vida, o pão, a paz e a liberdade;

- Procurar formar uma fraternidade em Maceió;

Que Maria Imaculada, que escutou em si a Palavra, me dê a experiência profunda da alegria interior que tanto brotou no Mês de Nazaré.

 

 

3. 7. Irz. Odila de Jesus

 

Por causa de Jesus e de seu Evangelho estou na Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus, nela vivo o caminho de busca e encontro contigo, meu Deus.

Agora, diante de vocês, meus irmãos, com quem vivi essas semanas e com a tua graça meu Pai, com a presença do teu filho Jesus Cristo e de teu Espírito e com a ajuda de minhas irmãs, dos Tapirape e de toda a pessoa de boa vontade, renovo o desejo e o querer seguir-Te como Jesus ensinou e viveu:

Obediente à Tua Vontade, que ela se faça pobre, Tu és o único tesouro e Rocha, casta para amar com ternura, respeito e liberdade para todos e todas e assim contigo Trindade Santa, que minha vida possa ser boa notícia do teu Reino, boa notícia da Tua Paz onde eu estiver. 

Aumente a minha fé. Amém 

 

 

3. 8. Pe Silvio Guterrez Dutra

 

“Meu pai, a Vós me abandono”.

Ao concluir este Mês de Nazaré quero manifestar diante da irmãzinha Odila , dos irmãos da fraternidade, presentes aqui na chácara do Bispo em Goiás, e daqueles irmãos espalhados pelo mundo, a minha disposição de continuar o seguimento de Jesus, como padre secular, amparado pelos meios intuídos pelo irmão Carlos de Foucauld.

A Fraternidade Sacerdotal na minha vida é, para o meu ministério, fato que me favorece dizer que o compromisso que assumo hoje é definitivo.

Ciente do quanto tenho que adequar minha vida (tempo e opções) para poder participar melhor dos meios da Fraternidade, especialmente o dia de deserto mensal e a maior freqüência na adoração Eucarística, e sabedor dos limites pessoais que me acompanham, suplico o auxílio do Bem Amado Jesus, a intercessão do Irmão Carlos e o apoio dos Irmãos da Fraternidade.

“Com infinita confiança.”

 

 

9. 3.  Pe. Paulo Augusto

 

Eu, Padre Paulo Augusto Milagres Rodrigues, presbítero da Diocese de Valença-RJ, após algum tempo de participação em uma fraternidade, percebi que chegara a hora de fazer a experiência do “Mês de Nazaré” para explicitar minha pertença à Fraternidade Sacerdotal Jesus+Cáritas. Animado pelo exemplo do Bem Aventurado Carlos de Foucauld assumo para a minha vida os meios que a Fraternidade apresenta:

- Buscar o Absoluto de Deus e, uma vez que creio nele , querer “viver só para Ele”;

- Querer em todas as ocasiões o “ultimo lugar”, ou seja, nunca agir por competição com os companheiros com relação aos trabalhos, paróquias, privilégios, aceitando alegremente o que ninguém quer e, para isso, pedindo diariamente a Deus força, coragem e fé; 

- Colocar a Eucaristia como centro (como fonte) de toda a minha vida e esforçar me para fazer uma hora de adoração por dia; 

- Reservar por mês um dia de deserto, no qual, por umas oito horas, farei jejum e me deixarei guiar pelo espírito no silêncio e na oração;

- Buscar na “Revisão de Vida” o apoio e a ajuda dos companheiros da fraternidade e estar disponível também para eles;

- Ter sempre e unicamente a pessoa de Jesus de Nazaré como modelo e amor de minha vida;

- Centrar minha vida no “mistério de Nazaré”, ou seja, procurar captar quão extraordinário é o fato da Encarnação de Deus no anonimato de um simples cidadão de Nazaré, sem nada do que se convenciona chamar de extraordinário. Assim, abrir-me para a graça de testemunhar no silêncio e no escondimento antes de falar, fazer e aparecer. Que o sim de Maria, o silêncio de José e a Kenose de Jesus sejam minha luz.

Como afirmou o Bem Aventurado Irmão Carlos, “querer amar já é amar”, então eu quero que o Amor impregne meus atos, omissões, pensamentos, palavras, silêncios, para que sejam como os que Jesus teria, se estivesse na mesma situação. E mesmo quando não conseguir ser coerente com isso que eu quero, então que eu testemunhe a fé no amor que Jesus tem por mim, mesmo sendo o pecador que sou. Com isso me comprometo e que Deus me ajude.

 

 

3. 10. Pe Camilo Pauletti.

 

Renovo meu Compromisso Missionário, seja na Diocese, no Regional e com toda a Igreja no Brasil e no mundo animando pessoas para a missão.

Quero estar sempre disposto para partir, não me instalar e nem me apegar ao lugar, às estruturas, pessoas, nem ao dinheiro, aos bens, ou ao que é mas cômodo.

Quero assumir atividades, tarefas que outros não assumem ou desprezam, sempre dentro do alcance dos braços, pernas e coração. Também saber dizer não se for preciso. Amar a todos, ser atencioso, compreensivo com olhar especial aos mais pobres, doentes e abandonados.

Seguir ao bem amado Jesus, a exemplo do irmão Carlos.

Assumo o compromisso com a Fraternidade de reanimar, convocar e coordenar a Fraternidade para que seja mais viva, mais presente atuante.

Que através da Fraternidade, tenhamos todos como membros o espaço para:

- Revisão de Vida com tempo para partilhar, clareando e orientando para rumos mais seguros e os caminhos a seguir.

- O deserto: tempo de se esvaziar, descer para o ultimo lugar, solidarizando-se com os mais pobres.

- Oração-Adoração – Eucaristia: valorizando os momentos para nos abastecer, seja no corpo, seja no espírito, comungando com a realidade de cada um.



4. O QUE SIGNIFICOU O MÊS DE NAZARÉ?

 

          4. 1. Pe. Valdo Bartolomeu de Santana

 

          Após participar de 04 retiros nacionais da fraternidade e completando 06 anos de ministério sacerdotal achei que essa seria a hora oportuna de fazer o mês de Nazaré. Como uma adesão a Fraternidade e um momento de fazer uma síntese do meu ministério sacerdotal.

          Vim, nessa expectativa, que foi correspondida e muito bem superada.

          Esse mês foi para mim em primeiro lugar um belo tempo de descanso das atividades de um ano pleno, rico e bem cheio em todos os sentidos. Consegui descansar muito bem.

          Foi, para mim, uma bela experiência de fraternidade vivendo com irmã e irmãos de diversas partes do Brasil. O clima foi excelente. Éramos poucos, porém nos amamos muito.

          Significou uma confirmação da opção pelos pobres, acrescentando agora a convicção do irmão Carlos, pelos mais pobres. Isso veio crescendo em minha vida aos poucos e agora veio solidificar-se de vez. Pretendo colocar os pobres no centro de minha vida e dos meus projetos pastorais. Os encarcerados serão os primeiros destinatários.

Significou um reabastecimento espiritual. As manhãs de Eucaristia, adoração e meditação terão uma ressonância pelo resto do ano e estimularam-me mais ainda à adoração ao Santíssimo, como parte essencial em minha vida.

          Significou um re-descobrir da espiritualidade de Nazaré, do escondido, das pequenas coisas, do extraordinário no ordinário. E para isso os trabalhos manuais, o mexer com a terra foi muito importante e pretendo colocar essa dimensão também em minha vida.

          Significou, sem sombra de dúvidas, um renovar os meus conselhos evangélicos: pobreza, obediência e castidade. Renovou a alegria de servir, meu projeto de vida.

          Significou um abandono maior nas mãos de Deus. Sou muito cheio de projetos, organizações e planos e aqui aprendi que é preciso abandonar-me mais nas mãos de Deus. “Meu Pai, a vós me abandono”.

          Por fim, louvo a Deus por essa oportunidade que tive e espero que mais irmãos da fraternidade também possam um dia fazer essa bela experiência que foi um abastecimento, um marco e um redimensionar o meu ministério.

Goiás, 26 de janeiro de 2006.

 

 

4. 2. Pe. Camilo Pauletti

 

É um tempo de graça do Senhor para a vida. Parar, refletir, descansar, rezar, adorar, partilhar, confraternizar... são alguns verbos que definem, o que foi e é este mês.

Destaco o ambiente fraterno, a revisão de vida, os desertos, as orações com a eucaristia e adoração, as meditações, o bom retiro com D. Eugênio, o lugar e o grupo diversificado mas unido.

Como gostaria que todos os companheiros de fraternidade pudessem fazer este mês. Só temos a ganhar. Nosso “prior” Ir. Freddy é gente fina. 

Foi muito bom contar com a presença de D. Eugênio, Jaime, Anchieta e Paulo. A Ir. Odila qualificou o grupo. 

Obrigado por esta grande graça de Deus.

 

 

4. 3.  Irmãzinha Odila de Jesus

 

Ao pedir para participar desse “Mês de Nazaré” eu queria uma acolhida e ajuda para começar esse ano de parada-transição, desejando encontrar Deus no silêncio, na oração e na meditação de quem marca meu caminho; Jesus primeiro e sua relação com Deus, e Ir. Carlos no seu modo de seguí-lo. Isso aconteceu.

Recebi uma comunidade de irmãos, testemunhas do Pai misericordioso, do Filho, irmão de todos/as e do Espírito que nos habita: oração e partilha.

A partilha da vida de vocês e com vocês renovou minha fé. Sim, foi uma experiência de Deus que guia e cuida de cada um com ternura e humor. E por experiência alimentou minha oração, converteu mais um pouco minha memória, meu coração; renovou em mim a decisão de optar, dar tudo e de receber para ser uma irmã de todos(as) e caprichar especialmente com as mais próximas; Veva, Bete e Ruth, com a equipe da Pastoral da Prelazia, com os TAPIRAPE - somos todos morada de Deus”.

A experiência significou alegria e paixão de experimentar Deus presente, Deus ternura, Deus mistério pascal.

 

 

4. 4. Pe. Antonio Alexandre da Silva

 

O Mês de Nazaré é uma experiência maravilhosa. Um momento especial em minha vida humana e sacerdotal. 

Significou para mim escuta de um Deus que fala e age no silêncio da história humana: 

- Reanimou o meu lema sacerdotal “Eu estou em vosso meio como aquele que serve”. 

- Compreendi que sou amado por Deus;

- Compreendi melhor o que significa Nazaré, o seu grande mistério humano-Divino;

- Tudo é graça! Realmente foi um presente de Deus para mim; 

- Volto renovado para a missão na comunidade, na Igreja de Maceió.

Na alegria,

 

 

4. 5. Pe. Silvio Guterrez Dutra

 

Depois de sete anos de experiência com os irmãos da minha fraternidade local e alguns contatos (retiros e encontros) com a Fraternidade do Brasil, sinto-me hoje confirmado no caminho. Tendo vivido este Mês de Nazaré, retorno para casa mais convencido de que “gritar o Evangelho com a vida” é tarefa que se realiza e se sustenta somente e mediante a vivência de fraternidade.

O Irmão Carlos intuiu, outros deram a forma e deixaram-nos como herança bendita a Fraternidade Sacerdotal Jesus+Caritas. A todos, o meu muito obrigado de coração!

Por muito tempo procurei o sossego mas perdi a paz. Hoje corro atrás da paz e não consigo mais viver sossegado. Deus seja louvado! Sinto-me desafiado a não ficar indiferente frente aos apelos do Evangelho em relação à minha vida e missão, à minha fraternidade e à minha Igreja. Ajudem-me, Deus e os irmãos!

“Com infinita confiança”.

 

4. 6. Pe. Emerval Antonio de Lima

 

Quando fiquei sabendo que a participação no Mês de Nazaré seria o compromisso para alguém ser membro pleno da Fraternidade Sacerdotal, eu comecei a planejar a fim de participar. Uma vez que em janeiro, devido a festa de São Sebastião, na comunidade onde atendo, eu não podia me ausentar, propus, como sugestão, fazer as novenas em dezembro, e um outro Padre celebraria o encerramento no dia 20 de janeiro, o dia mesmo da festa do padroeiro, São Sebastião. 

Realmente o Mês de Nazaré para mim foi uma oportunidade para por em prática os valores e os meios da Fraternidade; um ambiente de muita simplicidade, de silêncio e de oração contemplativa, de meditações da palavra de Deus, de co-responsabilidades na revisão de vida, de estudo da vida do irmão Carlos, do Diretório da Fraternidade, do trabalho manual no espírito de Nazaré e da oportunidade de partilhar as experiências das Fraternidades na dimensão universal.

O Mês de Nazaré para mim foi oportuno e ótimo:

•         Um tempo de retiro sem muitos compromissos e preocupações;

•         Um tempo para descanso e lazer em uma fraternidade ideal;

•         Um tempo para reflexão e meditação espiritual orante e contemplativa;

•         Um tempo para aprender, estudar e ter experiências de fé;

•         Um tempo de convivência com irmãos e irmãs experientes;

•         Um tempo para testemunhar e ver testemunhos fortes e bonitos; 

•         Um tempo significante que aumenta a experiência e a esperança para caminhar, juntos como irmãos e membros da Igreja de Cristo numa caminhada cheia de estímulos e apoios, que juntos podemos construir o Reino de Deus com muita confiança e liberdade na diversidade universal. 

 

 

4. 7.  Pe. Antonio Carlos (Carlinhos)

 

Se todo ano nós temos um retiro, este tempo da experiência do “Mês de Nazaré” foi para fazê-lo com mais tempo e, portanto, com mais calma. Sou levado logo de início a dizer que o bem a quem passa pelo Mês de Nazaré é incalculável. 

A turma foi capaz de fazer silêncio na primeira semana mais reservada para o retiro dentro do Mês. E, com isto, creio que todos saíram ganhando. Aqui já houve um sinal da disposição com que chegamos aqui. Na verdade o Mês de Nazaré se dá num clima de silêncio, oração e partilha.

Nossa presença aqui (Mês de Nazaré) era por Jesus e pelo Evangelho e numa certa medida também pelo irmão Carlos, pela espiritualidade de Nazaré. Em tudo respiramos Cristo: quer na capela, quer na sala para uma ou outra reflexão, quer no deserto, quer no refeitório... 

Aqui há dia para tudo. Para se ter uma idéia tomo três atividades que são as seguintes: vigília, deserto e trabalho manual. Eis você sendo convidado a estar com o Senhor Jesus através de formas variadas.

A vida, na verdade, não pode ser só TABOR, e aqui você aprende ou reaprende isto. No início é possível até que se estranhe porque, como no meu caso, a vida já, há um bom tempo, tem sido o dia a dia na paróquia. Qual o apelo então? É o de que se esteja pronto para tudo, aceite-se tudo... (oração do abandono); que se busque a vida simples, a vida de Nazaré.

Finalmente, é preciso que haja responsabilidade ante o trabalho da graça acontecido nesses dias. Se aqui há lugar para um agradecimento, que este se traduza em forma de correspondência ao que foi semeado no coração.

 

4. 8.  Pe. Paulo Augusto

 

Depois de 22 anos de ministério presbiteral, ter a oportunidade de experienciar quase um mês de trabalho, oração e estudos, com horário determinado, convivendo em grupo, tendo alguém como “prior” a quem respeitar sem precisar de ter nem um pingo de medo, foi realmente uma volta “ao primeiro amor”. Pude rever e reviver as motivações pelas quais eu dei os primeiros passos. Pude também – oh que grande graça!- perceber que estas motivações continuam vivas e que eu “começaria tudo outra vez se preciso fosse...” E porque estão vivas, essas motivações, estão mais maduras e mais fortes.

A vivência de maneira organizada, e condensada em poucos dias, dos meios de espiritualidades de Charles de Foucauld, ainda mais que de maneira compartilhada, ajudou a perceber com verdadeira emoção, o quanto eles são importantes no dia-a-dia. Conscientizei-me nesses dias, não só da importância mas da necessidade da Fraternidade com seus meios, para que o seguimento de Jesus se faça com mais profundidade e com mais alegria. O Mês de Nazaré significou para mim muito mais que uma parada para descansar, aproveitando para fazer uma revisão da vida. Foi uma parada no momento certo, no qual Jesus confirmou que me chama.

Não trouxe nenhuma grande revelação, nenhuma grande novidade, mas me proporcionou viver, de maneira muito agradável, a espiritualidade sacerdotal em sua riqueza essencial, na pluralidade das pessoas que se revelaram tão belas em suas histórias e jeitos simples, nos quais percebe: que também a minha história, porque igualmente simples, é a história de Deus, com Deus, de salvação. 

Enfim, ter vivido de maneira organizada nesses dias, me ajudou a programar meu dia a dia de maneira que eu possa servir melhor às pessoas pelas quais eu sou chamado a evangelizar.

 

5. AVALIAÇÃO DO MÊS DE NAZARÉ

 

 

PONTOS POSITIVOS

Local – a casa com capela aconchegante - modo de viver. O tempo ajudou – pouca chuva

A escalada na montanha. O contato com a comunidade. As celebrações na cidade – catedral e Santa Rita. A inesperada ida para Barra e Uva. O início com o retiro. A presença e acolhida do bispo. Os tempos livres para caminhar, passear. A proximidade do mosteiro – abertura – as celebrações. Os trabalhos na chácara e mosteiro. A cidade simples, histórica e com um povo simples. O grupo em si: diversidades de local, jeito diferente. Os funcionários: Luza, Wilson e seu Zé. As refeições foram excelentes e saudáveis. O mês não foi pesado – diversificado – retiro, convivência, povo, rico com muita variação. Os passeios nos domingos foram ótimos. As vigílias, adoração, deserto. As presenças de Jaime, Anchieta e Paulo enriqueceram o encontro. O testemunho e presença de Ir. Odila. Os textos das meditações foram oportunos. A forma como o Freddy conduziu – jeito sério, mesmo sendo um moleque – ajudou a criar um clima de convivência. Os carros do Emerval e Paulo à disposição. Os horários estão bons, bem divididos. A revisão de vida foi ótima. Na revisão de vida foi bom a coragem de se questionar, sem querer ferir e a abertura de quem foi questionado.

 

 

PONTOS NEGATIVOS

Algumas manhãs foram mais cansativas – deu sono... Faltou mais dinâmica de animação, de se mexer, exercícios – uma turma – um instrumento. O calor atrapalhou... calor nos quartos... Muriçoca...

 

 

SUGESTÕES

Deixar um pouco mais organizado o esquema do trabalho. Deixar material mais apropriado para o trabalho, se possível. Passar um vídeo.

 

 

A PRESENÇA DA IRMÃ

Ótima. Nada de negativo. Boa presença abrindo a família de Foucauld... Abre-se a necessidade de se adaptar alguma coisa – revisão de vida – textos. Havia um certo receio. 

Todos ficaram muito à vontade, no geral, na revisão de vida... Sempre disponível e discreta.

Foi bom ser a segunda na revisão de vida. Ela tinha interrogações – principalmente quanto à revisão de vida. Estar só incomodou algumas horas. Aprendeu muito. Tinha certo receio de atrapalhar, na intimidade do grupo. O mês correspondeu à expectativa. Foi muito bom – gostou de rezar junto.

 

6. NOTICIAS DAS FRATERNIDADES

 

 

6. 1. Rio de Janeiro

Nos dias 16 e 17 de maio, em Piraí-RJ, as fraternidades do Rio de Janeiro se encontraram para um momento de retiro. Na tarde do dia 16, partilhamos sobre nossas iniciativas a partir da vivência eucarística. Cada um partilhou sobre sua experiência. Celebramos a Eucaristia e depois do jantar, assistimos ao vídeo do Encontro Nacional de Liturgia, “A Eucaristia na vida da Igreja”. No dia 17, após a oração da manhã, continuamos com a partilha e o Pe. Nani nos ajudou a mergulhar no mistério da Eucaristia a partir do Ir. Carlos. Encerramos o retiro com a celebração eucarística, bem animada pelo Pe. Nani.

Pe. Damião da Cruz

 

 

6. 2. Região Centro Oeste

Fizemos o nosso retiro regional, de 03 a 06 de julho, em Brasília, na Casa de Retiro Irmão Sol, paróquia do padre Virgílio Uchoa. Estavam presentes 14 participantes: da Fraternidade de Goiânia, de Goiás Velho, de Brasília e de Formosa (Dom Paulo Roberto Biloto, o novo bispo) e um seminarista. A Irmãzinha Cândida, da comunidade de Goiânia, também estava conosco. Pena que os irmãos do Mato Grosso não puderam participar. O padre Martin mandou, no entanto, sua reflexão por escrito, que foi bem aproveitada pelo grupo. Além dos instrumentos de espiritualidade já tradicionais – deserto, revisão de vida, adoração, análise de conjuntura, notícias da Igreja - propomos um tema central para o retiro: “O discipulado de Jesus à luz de Charles de Foucauld”.

Dedicamos a parte das manhãs ao silêncio e à adoração. No primeiro dia, refletimos sobre o Discipulado de Jesus a nível pessoal, com a ajuda de um texto do Padre Edson Damian, apresentado no retiro de janeiro passado, sobre as Conversões do Irmão Carlos. No segundo dia, encaminhamos a reflexão sobre o Discipulado como Igreja e na Igreja, tendo como referência um texto dos padres Jesuítas de Belo-Horizonte para a Conferência de Aparecida, maio de 2007. No terceiro dia, fizemos o deserto. Na noite do segundo dia, a Eucaristia foi celebrada juntamente com a Fraternidade leiga de Brasília, num clima de oração, partilha de experiência e muita alegria.

A avaliação revelou o grupo contente com o retiro. Marcamos um outro retiro, em 2007, de 02 (à noite) a 05 de julho, em Itaberaí, próximo de Goiás Velho e a 90 quilômetros de Goiânia.

Pe. Ernanne Pinheiro

 

7. AGENDA

 

1. Assembléia Internacional

7 a 22 de Novembro de 2006

Local: Centro de Pastoral Santa Fé

São Paulo, SP

Resp. Pe. Mariano Puga

 

2. Retiro Anual

04 a 11 de janeiro de 2007

Local: Seminário Arquidiocesano da Paraíba

João Pessoa -  PB

Tel: (83) 3244-0200

Assessor:  Dom Eugênio Rixén

Favor levar roupas de cama e travesseiro, e banho

Diária: R$30,00 (trinta reais) por pessoa sujeito á correção

Resp. Pe. José Bizon

 

3. Região Centro Oeste

02 a 05 de julho de 2007

Itaberai, GO

Pe. Ernanne Pinheiro

 

4. Mês de Nazaré

janeiro de 2008

Local: Goiás, GO

Resp. Pe. Freddy e Equipe

 

8. Um Livro Um Amigo

 

 

KASPER, Walter Cardeal. O Sacramento da Unidade – Eucaristia e Igreja. Edições Loyola, São Paulo, 2006.

 

ARNS, Paulo Evaristo Cardeal. Estrelas da Noite Escura – Pensamentos. Paulinas Editora. São Paulo, 2006.

 

OLIVERO, Ernesto. Não Batam: já está aberta. Edições Loyola, São Paulo, 2005.

 

Pronunciamento de bispos e pastores sinodais sobre a terra. Os pobres possuirão a terra. Paulinas Editora, CEBI e Sinodal, São Paulo, 2006.

 

PASSOS, João Décio (Org). Movimentos do Espírito. Matrizes, afinidades e territórios pentecostais. Paulinas Editora. São Paulo, 2005.

 

COMBLIN, José. O Caminho – Ensaio sobre o seguimento de Jesus. Paulus, São Paulo, 2004.

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