Infecções Fluídicas 

Perguntas e Respostas

Infecções fluídicas” — influências perniciosas dos desencarnados sobre os encarnados propiciando o colapso cerebral.

1) O que é uma simbiose útil?

Quando a união ocasiona um ganho. Exemplo: a que existe entre o cogumelo e a alga, na esfera dos liquens.

2) O que é uma simbiose exploradora?

Quando a união representa uma perda. Exemplo: as micorrizas das orquidáceas, em que o cogumelo comparece como sendo invasor da raiz da planta.

3) Como se dá simbiose das mentes?

Qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência.

4) Qual outro processo simbiótico?

Simbiose em condições infelizes, nas quais o desencarnado permanece eivado de ódio ou perversidade enfermiça ao pé das próprias vítimas.

5) Como se processa a simbiose exploradora de longo curso?

É uma adaptação progressiva entre o hospedador e o parasita que, mesmo reagindo um sobre o outro, concordam na sociedade em que persistem.

6) Como entender a questão da obsessão e vampirismo?

As criaturas humanas desencarnadas, que não atenderam à convocação divina, começam a oprimir os companheiros da retaguarda, disputando afeições e riquezas, ou tentando empreitadas de vingança e delinquência.

7) Como se dá as “infeções fluídicas”?

Desencarnados influenciam a imaginação dos encarnados com formas mentais monstruosas, determinando o colapso cerebral com arrasadora loucura.

8) E os que desencarnam imobilizados nas paixões egoísticas?

Estes descansam em pesado monoideísmo, ao pé dos encarnados, de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se.

9) Como se dá o “parasita ovoide”?

Nesse caso, o obsessor passa a viver no clima pessoal da vítima, em perfeita simbiose mórbida, absorvendo-lhe as forças psíquicas.

10) Qual a terapêutica para o parasitismo da alma?

Somente a ação do bem genuíno, com a quebra voluntária de nossos sentimentos inferiores, produz vigorosos fatores de transformação sobre aqueles que nos observam, tanto os bons quanto os maus.

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Infecções Fluídicas

Infecções fluídicas” — influências perniciosas dos desencarnados sobre os encarnados propiciando o colapso cerebral.

Para que possamos entender as infecções fluídicas, devemos antes reportamo-nos à simbiose, que pode ser útil ou exploradora. A simbiose é útil quando a união ocasiona um ganho. Exemplo: a que existe entre o cogumelo e a alga, na esfera dos líquens. A simbiose é exploradora quando a união ocasiona uma perda. Exemplo: as micorrizas das orquidáceas, em que o cogumelo comparece como sendo invasor da raiz da planta.

O Espírito André Luiz, nos capítulos XIV — "Simbiose Espiritual" e XV — "Vampirismo Espiritual", do livro Evolução em Dois Mundos, faz um estudo dessas simbioses para retratar, comparativamente, a simbiose das mentes. Nesse caso, qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência.

Acrescenta que há outros processos simbióticos, tais como a simbiose em condições infelizes, nas quais o desencarnado permanece eivado de ódio ou perversidade enfermiça ao pé das próprias vítimas. Cita, também, a simbiose exploradora de longo curso, em que há uma adaptação progressiva entre o hospedador e o parasita que, mesmo reagindo um sobre o outro, concordam na sociedade em que persistem.

Nesse estudo, o Espírito André Luiz trata também da obsessão e vampirismo, em que as criaturas humanas desencarnadas, que não atenderam à convocação divina, começam a oprimir os companheiros da retaguarda, disputando afeições e riquezas, ou tentando empreitadas de vingança e delinquência.

Como, porém, surgem as “infeções fluídicas”? O Espíritos desencarnados influenciam a imaginação dos encarnados com formas mentais monstruosas, determinando o colapso cerebral com arrasadora loucura. Há, aqueles que imobilizados nas paixões egoísticas descansam em pesado monoideísmo, ao pé dos encarnados, de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se.

Qual a terapêutica para o parasitismo da alma? Somente a ação do bem genuíno, com a quebra voluntária de nossos sentimentos inferiores, produz vigorosos fatores de transformação sobre aqueles que nos observam, tanto os bons quanto os maus.

http://sbgespiritismo.blogspot.com/2021/12/infeccoes-fluidicas.html


Em Forma de Palestra

Infecções Fluídicas

1. Introdução

O que são as infecções fluídicas? Como o Espírito André Luiz trata o problema do vampirismo? O que é o vampirismo? É possível relacionar a simbiose das plantas à simbiose das mentes? Qual a relação entre obsessão e vampirismo? Como se dá a infeção fluídica?

2. Conceito

“Infecções fluídicas” — influências perniciosas dos desencarnados sobre os encarnados propiciando o colapso cerebral.

3. Considerações Iniciais

Estudo baseado nos capítulos XIV — "Simbiose Espiritual" e XV — "Vampirismo Espiritual", do livro Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz e psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Abordagem das simbioses: útil, exploradora e da mente.

Há que se cuidar da obsessão, pois ela pode levar ao vampirismo.

Reflitamos sempre à luz do Evangelho para não cairmos nas mãos de Espíritos menos felizes.

4. Simbiose

4.1. Simbiose Útil

Na simbiose entre os vegetais, por exemplo, entre o cogumelo e alga, na esfera dos liquens. A simbiose é útil porque o cogumelo empalmando-lhe a existência, a alga se revela protegida por ele contra a perda de água, e dele recolhe, por absorção permanente, água e sais minerais, gás carbônico e elementos azotados, motivo pelo qual os líquens conseguem superar as maiores dificuldades do meio.

4.2. Simbiose Exploradora

Em se tratando da simbiose exploradora, há as micorrizas das orquidáceas, em que o cogumelo comparece como sendo invasor da raiz da planta, caso esse em que a planta assume atitude anormal para adaptar-se, de algum modo, às disposições do assaltante, encontrando, por vezes, a morte, quando persiste esse ou aquele excesso no conflito para a combinação necessária.

4.3. Simbiose das Mentes

Os processos da simbiose podem ser associados aos empregados pela mente desencarnada, ainda tateante, na existência além-túmulo. Amedrontada ante o desconhecido, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama. “Qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência, sofrendo-lhe temporariamente o domínio até certo ponto, mas, em troca, à face da sensibilidade excessiva de que se reveste, passa a viver, enquanto perdure semelhante influência, necessariamente protegida contra o assalto de forças ocultas ainda mais deprimentes”.

5. Parasitismo

5.1. Parasitismo nos Reinos Inferiores

Observe a associação parasitária, no domínio dos animais, em que uma das partes criou para si mesma vantagens especiais, com manifesto prejuízo para a outra, que passa, em seguida, à condição de vítima. Lembremo-nos de que toda simbiose exploradora de longo curso resulta de adaptação progressiva entre o hospedador e o parasita. Há uma espécie de acordo tácito sem que o hospedador considere os riscos e perdas a que se expõe, comprometendo não apenas a própria vida, mas a existência da própria espécie.

5.2. Transformações dos Parasitas

Há os parasitas temporários, os ocasionais ou pseudoparasitas, que sistematicamente não são parasitas, mas que vampirizam outros animais. O parasitismo entre os animais não decorre de uma condição natural, mas de uma adaptação. Nesse caso, experimenta mutações de vulto. “Quando o parasita costuma ingerir grande massa de sangue, demonstra desenvolvimento anormal do intestino médio, que se transforma em bolsa volumosa a funcionar por depósito de reserva, onde a assimilação se opera, vagarosa, para que esses animais, como sejam as sanguessugas e os mosquitos, se sobreponham a longos jejuns eventuais”.

5.3. Transformações dos Hospedeiros

Os resultados de tais associações sobre o hospedeiro são mais profundos, porque os assaltantes, depois de instalados, se multiplicam, ameaçadores, estabelecendo espoliações sobre as províncias orgânicas da vítima, sugando-lhe a vitalidade, traumatizando-lhe os tecidos, provocando lesões parciais ou totais ou estendendo ações tóxicas, como a exaltação febril nas infecções, com que, algumas vezes, lhe apressam a morte.

6. As Infecções Fluídicas

6.1. Obsessão e Vampirismo

A obsessão e o vampirismo, embora em processos diferentes, assemelha-se aos mesmos princípios de simbiose prejudicial entre encarnados e desencarnados. “Rebelando-se, no entanto, em grande maioria, contra as sagradas convocações, e livres para escolher o próprio caminho, as criaturas humanas desencarnadas, em alto número, começaram a oprimir os companheiros da retaguarda, disputando afeições e riquezas que ficavam na carne, ou tentando empreitadas de vingança e delinquência, quando sofriam o processo liberatório da desencarnação em circunstâncias delituosas”.

6.2. Infecções Fluídicas

Muitos influenciam a imaginação dos encarnados com formas mentais monstruosas, denominadas “infecções fluídicas” e que determinam o colapso cerebral com arrasadora loucura. E ainda muitos outros, imobilizados nas paixões egoísticas desse ou daquele teor, descansam em pesado monoideísmo, ao pé dos encarnados, de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se.

6.3. “Parasitas Ovoides”

Muitos infelizes, obstinados a fazerem justiça com as próprias mãos, envolvem de tal maneira a sua vítima, que acabam em deplorável fixação monoideística. Como há retração de órgãos psicossomáticos, assemelham a ovoides, vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação.

O professor J. Herculano Pires, em seu livro Vampirismo no capítulo "Parasitas e Vampiros", esclarece que essa novidade dos ovoides, embora aceita por muitos espíritas, não tem condições científicas nem respaldo metodológico para ser integrada na doutrina.

7. Conclusão

Somente a ação do bem genuíno, com a quebra voluntária de nossos sentimentos inferiores, é capaz de produzir vigorosos fatores de transformação sobre aqueles que nos observam, tanto os bons quanto os maus.

São Paulo, janeiro de 2022.



Notas do Blog

Obsessão e Vampirismo

Que relação há entre obsessão e vampirismo? Vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias. Em se tratando dos Espíritos que sugam as energias dos encarnados, devemos reconhecer que eles atendem ao chamamento destes. De modo que a eliminação da influência menos feliz deve começar em nós mesmos. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2009/06/obsessao.html)