Palavra e Responsabilidade

Perguntas e Respostas

Palavra e Responsabilidade — Capítulo X — Evolução em Dois Mundos

1) Qual a finalidade do aparecimento da linguagem entre os animais?

Para que se aperfeiçoasse as engrenagens do cérebro, o princípio inteligente sentiu a necessidade de comunicação com os semelhantes. Surgiram, assim, o fonema e a mímica, que serviram tanto para defesa como para a comunicação.

2) De que maneira esse processo inicial evoluiu?

Do lobo que grita pelos companheiros, passando pelo gato que mia, o cavalo que relincha de maneira particular e a galinha que emite interjeições adequadas, chegamos ao cão que é quase humano, em seus gestos de contentamento e em seus ganidos de dor.

3) Qual é o teor das intervenções dos instrutores do Espaço?

O corpo espiritual do homem infraprimitivo recebe intervenções sutis no órgão de fonação para que a palavra articulada pudesse assinalar novo ciclo de progresso.

4) Como a laringe e as cordas vocais são elaboradas pelos Condutores Espirituais?

Os Condutores Espirituais se comportam como exímios cirurgiões. Para que a palavra se tornasse uma realidade, houve necessidade de eles fazerem, ao longo do tempo, diversas operações na laringe.

5) De que maneira os Técnicos da Espiritualidade Superior promoveram o mecanismo da palavra?

O mecanismo da palavra é o resultado de um trabalho vagaroso e constante dos Técnicos da Espiritualidade Superior, que manipularam incessantemente a cartilagem da garganta, sob os mais diversos aspectos, para que as cordas vocais finalmente se tornassem aptas a emitir o som das palavras.

6) Como se apresenta a linguagem convencional?

Os Sábios Tutores vão inspirando ao homem a mecânica da palavra, no sentido de fazê-lo compreender que a força com que aciona os implementos da voz está na mente. Esta apenas reforça a linguagem mímica e primitiva, por ele adquirida na longa viagem através do reino animal.

7) Como se dá o aparecimento do pensamento contínuo?

Pelo exercício contínuo da palavra, as ideias-relâmpagos ou as ideias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias de alentada substância íntima.

8) Quais as consequências de o indivíduo fixar o pensamento sobre si mesmo?

No repouso, durante o sono comum, começa a receber a vista dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais. O continuísmo da ideia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do automatismo.

9) Como se deu a luta evolutiva?

Orientado pelos Instrutores do Espaço, o indivíduo começa a trocar a sua violência da fera, que precisava matar para sobreviver, para uma vida de reflexão sobre a causa das coisas... Daí, a metamorfose que se processa ao longo do tempo, calcada na moral.

10) Como se deu o nascimento da responsabilidade?

Pelo reconhecimento ínfimo e frágil diante da vida, compreendeu que, perante Deus, seu Criador e seu Pai, estava entregue a si mesmo.

https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/palavra-e-responsabilidade


Texto Curto no Blog

Palavra e Responsabilidade

“Palavra e Responsabilidade” é o título do capítulo X do livro Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Neste capítulo, esclarece-nos sobre o aperfeiçoamento das engrenagens do cérebro para que pudéssemos atingir um estado mais consciente da responsabilidade da palavra.

Anotamos alguns tópicos deste estudo.

Finalidade do aparecimento da linguagem entre os animais. Para que as engrenagens do cérebro fossem aperfeiçoadas, o princípio inteligente sentiu a necessidade de comunicação com os semelhantes. Surgiram, assim, o fonema e a mímica, que serviram tanto para defesa como para a comunicação.

A evolução do processo inicial. Do lobo que grita pelos companheiros, passando pelo gato que mia, o cavalo que relincha de maneira particular e a galinha que emite interjeições adequadas, chegamos ao cão que é quase humano, em seus gestos de contentamento e em seus ganidos de dor.

O teor das intervenções dos Instrutores do Espaço. O corpo espiritual do homem infraprimitivo recebe intervenções sutis no órgão de fonação para que a palavra articulada pudesse assinalar novo ciclo de progresso.

A laringe e as cordas vocais são elaboradas pelos Condutores Espirituais. Os Condutores Espirituais se comportam como exímios cirurgiões. Para que a palavra se tornasse uma realidade, houve necessidade de eles fazerem, ao longo do tempo, diversas operações na região da laringe.

A promoção do mecanismo da palavra. O mecanismo da palavra é o resultado de um trabalho vagaroso e constante dos Técnicos da Espiritualidade Superior, que manipularam incessantemente a cartilagem da garganta, sob os mais diversos aspectos, para que as cordas vocais finalmente se tornassem aptas a emitir o som das palavras.

A força da palavra está na mente. Os Sábios Tutores vão inspirando ao homem a mecânica da palavra, no sentido de fazê-lo compreender que a força com que aciona os implementos da voz está na mente, e que esta apenas reforça a linguagem mímica e primitiva, por ele adquirida na longa viagem através do reino animal.

Aparecimento do pensamento contínuo. Pelo exercício contínuo da palavra, as ideias-relâmpagos ou as ideias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias de alentada substância íntima.

Volta do pensamento sobre si mesmo. No repouso, durante o sono comum, o indivíduo começa a receber a visita dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais. O continuísmo da ideia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do automatismo.

A luta evolutiva. Orientado pelos Instrutores do Espaço, o indivíduo começa a trocar a sua violência da fera, que precisava matar para sobreviver, para uma vida de reflexão sobre a causa das coisas... Daí, a metamorfose que se processa ao longo do tempo, calcada na moral.

Nascimento da responsabilidade. Pelo reconhecimento ínfimo e frágil diante da vida, compreendeu que, perante Deus, seu Criador e seu Pai, estava entregue a si mesmo.

https://sbgespiritismo.blogspot.com/2022/12/palavra-e-responsabilidade.html


Em Forma de Palestra

A Palavra

1. Introdução

A palavra é a matéria-prima do orador. Ela pode estar revestida por uma imagem, por um gesto, por um silêncio, mas ainda assim é palavra. O correio eletrônico, os websites e os fóruns de debates, na rede da Internet, nada mais são do que uma extensão da palavra. Pergunta-se: que significa o termo palavra? Qual sua origem? E o seu mecanismo? Há maneiras mais adequadas de se proferir a palavra justa? Estudemo-la.

2. Conceito

Palavra – do grego parabolé, pelo latim parabola é uma contração que surgiu no século XI da palavra parábola.

Parábola. Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras de ordem superior. Um discurso que não pode ser mantido diretamente, um desvio de linguagem que se é obrigado a fazer, frequentemente utilizando os recursos da analogia.

3. A Historicidade da Palavra

Pesquisas antropológicas põem em dúvida a origem da palavra. Teria ela surgido como um prolongamento natural dos grunhidos? Ou, ao contrário, de uma única vez? Em que época? Eles não têm uma resposta satisfatória. Entretanto, começaram a observar que o homo sapiens sapiens, de 100 mil anos atrás, expressava a palavra para se defender das intempéries do clima (geleiras) e da sua condição de povo nômade.

Philippe Breton, em Elogio da Palavra, aponta três fases históricas distintas no uso da palavra: democracia, individualismo e recuo da violência. A democracia refere-se à liberdade adquirida no uso da palavra na Grécia Antiga, liberdade esta proveniente do trabalho dos sofistas, verdadeiros articuladores da palavra. O individualismo refere-se ao período que se segue à Renascença, em que há grande incentivo à interioridade, a principal alavanca da palavra. O recuo da violência é o que vemos na época atual, em que a palavra é usada para alcançar a não-violência, apregoada por Gandhi. (2006, 2.ª parte)

4. Uso da Palavra

4.1. A Informação e o Princípio da Cooperação

Em toda conversação, espera-se que a contribuição dos participantes corresponda a certas regras:

a) contenha a quantidade de informação necessária para as visões conjuntas de troca;

b) não contenha mais informações do que o necessário;

c) que as informações sejam verídicas e pertinentes;

d) que as pessoas se expressem coerentemente, claramente, brevemente e sem ambiguidades. (Breton, 2006, p. 30)

4.2. Argumentação

Argumentar é oferecer um conjunto de razões que nos levam a uma conclusão. O argumento difere da discussão. A discussão pressupõe o uso do preconceito e da opinião pessoal; o argumento é a tentativa de sustentar certos pontos de vista com razões. Assim, um bom argumento não se limita a repetir conclusões. Em vez disso, apresenta dados e razões para que auxilie os outros a formarem as suas opiniões.

Em oratória, a argumentação visa obter a adesão do ouvinte. O orador, para ter bom êxito nessa tarefa, deve renunciar ao desejo de dar ordens que exprimam uma simples relação de força, mas sim procurar ganhar a adesão intelectual dos auditores.

4.3. Expressão

Enquanto a informação refere-se a um dado concreto e objetivo, a argumentação a uma dedução lógica, a expressão refere-se a um estado de espírito, a uma emoção. Quando dizemos "tenho frio", estamos expressando um estado que, pode ser só nosso. O outro não necessariamente precisa estar sentindo frio. Podemos também compartilhar uma opinião: "meu chefe é um incompetente". "Estou convencido de que sou inocente", para nos referirmos aos últimos acontecimentos da vida política brasileira. .

5. A Palavra e a Comunicação

5.1. Formas de Comunicação

Oral. É o meio "mais prático" de usar a palavra. Na antiguidade foi o mais solicitado. Depois da invenção da imprensa e da Internet, cedeu espaço à palavra escrita e à palavra indireta da imagem.

Escrita. Até a vinda de Quintiliano, a ênfase era dada à palavra oral; depois, à palavra escrita.

Imagem. De acordo com John Naisbitt, em o Líder do Futuro, a cultura visual está ganhando o mundo. Para tal, cita Sir Vidia Naipul, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2001, que disse: "Não tenho fé na sobrevivência do romance, ele está quase no fim". Será a efetivação do provérbio: "uma imagem vale mil palavras", adaptação do provérbio chinês "ver pessoalmente vale mais do que mil relatos".

Silêncio. Para David Le Breton, "se a presença do homem é em primeiro lugar a de sua palavra, ela é também inelutavelmente a de seu silêncio".

Gesto. Os gestos servem para realçar a palavra. Entre os surdo-mudos torna-se uma verdadeira arte da comunicação. (Breton, 2006, p. 38)

5.2. Palavra Oral Versus Palavra Escrita

Sócrates, na antiguidade, opunha-se à escrita. A sua contrariedade resumia-se em duas razões: a) combater o mau orador que apenas lia o seu discurso. Este tinha dificuldade de responder às perguntas do auditório, porque não havia sedimentado em si o conteúdo do tema exposto; b) combater os sofistas, chamados por ele, de "profissionais da palavra", porque recebiam pagamento pela transmissão dos conhecimentos.

Para o orador, a palavra falada – face a face – tem mais peso, pois é dela que ele deve extrair o convencimento de sua tese.

5.3. Uma Sociedade Audiocentrada

A instituição do correio eletrônico, dos websites e das teleconferências não foi suficiente para deslocar a característica audiocentrada do ser humano. Sabemos que o correio eletrônico agiliza a nossa carta, que os websites divulgam uma infinidade de informações e que as teleconferências podem colocar, frente a frente, pessoas de diversos países, sem que elas saiam de casa. Percebe-se, porém, que há morosidade na transmissão de sons e imagens. Há, também, o risco de se perder a comunicação pelo fato de os computadores estarem fora do sistema.

6. Maneiras de Adquirir a Palavra Justa

- Escuta e empatia. De acordo com Novarina, "a palavra nos foi dada não para falar mas sim para ouvir". Nesse sentido, o orador deve, antes de tudo, ser um ouvinte ativo. Ao se dispor a ouvir o que o auditório quer ouvir, ele cria um clima de empatia, ou seja, um clima de respeito para com os sentimentos e os desejos do público, independentemente da condição social e intelectual de cada ouvinte ali presente.

- Autenticidade. É a manifestação do ser, em sua essência, isto é, sem fingimento. O interlocutor espera que o relato do orador seja fiel à sua maneira de ser.

- Pudor. É o controle das emoções. Na história da retórica, o pudor tornou-se norma essencial, uma qualidade intrínseca do bom orador. Para obter êxito nesta empreitada, convém abrir espaço em si: o público deve caber dentro do orador.

- Objetivação. É a capacidade que o orador possui de se distanciar de si mesmo, de suas emoções e do mundo. Ao controlar as suas emoções, o orador transmite a mensagem com mais transparência e evita que a sua palavra distorça os fatos.

- Engajamento. Uma vez dita, a palavra fica engajada ao orador. O público exige que o orador respeite a palavra que expôs. A história do sermão mostra o apreço que a sociedade emprestou às palavras.

- Simetria. A palavra de uma pessoa não vale o mesmo para outra pessoa. Tornou-se uma norma da oratória diminuir a assimetria, ou seja, a distância entre o que se disse e o que o público percebe do que se disse. (Breton, 2006, p. 198-203)

7. Conclusão

Ser mestre de si mesmo", "nem comandar nem obedecer" e "exercer a própria força sem gerar dominação" são as características intrínsecas de quem dirige a palavra ao público. Sejamos, assim, um exemplo vivo da maneira como pensamos e agimos.

8. Bibliografia Consultada

BRETON, Philippe. Elogio da Palavra. Tradução de Nicolas Nyimi Campanário. São Paulo: Loyola, 2006.



Notas do Blog

Senso Crítico e Espiritismo

O princípio inteligente, na sua escalada evolutiva, adquiriu a atração no reino mineral; a sensação, no reino vegetal; o instinto, no reino animal; o pensamento contínuo, a razão e o livre-arbítrio, no reino hominal. Disso resulta os automatismos de nossa existência, em que a linguagem, o tato e a locomoção são os aspectos positivos, e os vícios e defeitos, os negativos. Na presente encarnação, temos de nos esforçar para estimular os atos bons, reprimindo, em contrapartida, os maus. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/senso-crtico-e-espiritismo.html)

Evolução em Dois Mundos: Notas do Livro

Adquirir o pensamento contínuo é um marco relevante para a evolução do princípio inteligente. No aperfeiçoamento das engrenagens do cérebro, o princípio inteligente sentiu a necessidade de comunicação com os semelhantes e, para isso, a linguagem surgiu entre os animais. Primeiramente, o fonema e a mímica. Registrem-se o silvo dos vários repteis, o coaxar dos batráquios, as manifestações sonoras das aves e o mimetismo de alguns insetos. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2018/07/evolucao-em-dois-mundos-notas-do-livro.html)

Evolução e Espiritismo

No Espiritismo, o ponto alto da evolução do Espírito é o aparecimento do senso moral. Enquanto o princípio inteligente estagia no reino animal, o senso moral é quase nulo. Somente quando adquire a razão, o pensamento contínuo e o livre-arbítrio, na fase humana, é que começa a responder pelos seus atos. Daí, a responsabilidade de cada um pelo seu próprio progresso.  (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2009/12/evolucao-e-espiritismo.html)


Dicionário

Responsabilidade. Do lat. responsabilitas, de respondere = responder, estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações. De direito, todo o homem é responsável. Toda a sociedade é organizada numa hierarquia de autoridade, na qual cada um é responsável perante uma autoridade superior. Quando o homem infringe uma de suas responsabilidades cívicas, deve responder pelo seu ato perante a justiça. (1)

A capacidade de assumir responsabilidades e de a elas se obrigar, é um dos traços mais característicos da condição humana, ao menos na sua idade adulta. Esta responsabilidade tem que ver com a liberdade e portanto com a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, levando cada homem a assumir de forma consciente a autoria do seu agir em todas as suas consequências. A responsabilidade e a liberdade têm, por sua vez, que ver com a racionalidade do homem, a qual exemplarmente se manifesta não só ao nível do agir como ao nível do dizer. O homem é concomitantemente racional, livre e responsável. (2)

Responsabilidade. Socialmente, as responsabilidades das pessoas constituem aquelas coisas pelas quais têm de responder. Não cumprir uma responsabilidade sujeita as pessoas a censuras ou punições. Um emprego, profissão ou papel social é parcialmente definido em em termos das responsabilidades que envolve. A ampliação da responsabilidade não apenas a si mesmo mas também aos outros é tema central da teoria política e da ética (“Devo eu zelar pelo meu irmão?”). A compreensão da natureza da nossa eventual responsabilidade pelos nossos pensamentos, naturezas e ações é o principal problema de qualquer teoria da ação. (3)  

Responsabilidade (do lat. responsus, de respondere: responder) 1. Em ética, a noção de que um indivíduo deve assumir seus atos, reconhecendo-se como autor destes, e aceitando suas consequências, sejam estas positivas ou negativas, estando portanto o indivíduo sujeito ao elogio ou à censura. A noção de responsabilidade está estritamente ligada à noção de liberdade, já que um indivíduo só pode ser responsável por seus atos se é livre, isto é, se realmente teve a intenção de realizá-los, e se tem a plena consciência de os ter praticado. Há, no entanto, casos em que excepcionalmente o indivíduo pode ser considerado culpado mesmo de atos não intencionais, p. ex., quando algo ocorre por descuido, ou ainda em casos de consequências não intencionais de seus atos.

2. A responsabilidade legal ou jurídica é aquela definida pela lei em um determinado sistema jurídico. Nesse sentido, distingue-se a responsabilidade civil, segundo a qual o indivíduo deve reparar os danos cometidos a outrem; e a responsabilidade penal, nos casos em que o indivíduo é culpado de um delito ou ato criminoso e deve pagar segundo as penas da lei. (4)

(1) ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro: M.E.C., 1967.

(2) POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986.

(3) BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Consultoria da edição brasileira, Danilo Marcondes. Tradução de Desidério Murcho ... et al. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

(4) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.


Frases 

Palavra

"Por isso mesmo, se é importante saber como falas, é mais importante saber como ouves, porquanto segundo ouvimos, nossa frase semeará, bálsamo ou veneno, paz ou discórdia, treva ou luz". (Capítulo 52 — "Na palavra falada",  de Palavras de Vida Eterna)

"O coração inspira o cérebro. O cérebro dirige a existência.

A emoção cria a ideia. A ideia plasma as ações". (Capítulo 22 — "Na palavra e na ação", de Palavras de Vida Eterna)

"A palavra é um fio de sons carregados por nossos sentimentos; em razão disso, aquilo que sentimos é o remoinho vibratório que nos conduzirá a palavra ao lugar certo que nos propomos atingir". (Capítulo 17 — "Conversar", de Respostas da Vida)

"Sempre que possa e quanto possa, abstenha-se de comentar o mal; a palavra cria a imagem e a imagem atrai a influência que lhe diz respeito".  (Capítulo 17 — "Conversar", de Respostas da Vida)

"Meditemos, pois, na importância do verbo e roguemos a Deus nos inspire, a fim de encontrarmos a porta adequada à palavra certa e sermos úteis aos outros tanto quanto esperamos que os outros sejam úteis a nós". (Capítulo 52 — "A porta da palavra", de Segue-me)

"Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as consequências de tuas palavras".  (Capítulo 67 — "O necessário", de Segue-me)

Responsabilidade

"Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.

Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica". (Capítulo 10 — "Nos embates políticos", de Conduta Espírita)

"Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz." (Capítulo 11 — "No templo", e Conduta Espírita)

"Quem sabe suportar as próprias responsabilidades, dá testemunho de fé". (Capítulo 17 — "Nos conclaves doutrinários", de Conduta Espírita)

"A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações". (Capítulo 21 — "Perante a criança", de Conduta Espírita)

"Uma tabela de responsabilidade — o conhecimento em vários graus".  (Capítulo 1 — "A vida e nós", de Passos da Vida)

"Doutrina Espírita é Jesus que retorna ao caminho dos homens, e, diante de Jesus, direito sem dever e emancipação sem responsabilidade são vias descendentes para o mergulho nas trevas". (Capítulo 19 — "Não tanto...", de Passos da Vida)