Aura

Perguntas e Respostas

1) O que se entende por aura? 

Emanação, radiação ou halo invisível de luz ou faixas de luz coloridas em volta de uma planta, de um animal, de uma pessoa, que podem ser captadas por clarividentes e sensitivos. 

2) Qual o significado das cores das faixas de luz? 

Em se tratando do ser humano, indicam o seu estado mental e espiritual. Um sistema de interpretação é: ouro, espiritualidade; azul claro e roxo, poder de cura; rosa, amor e afeto sinceros; vermelho, desejo e raiva; verde, intelecto; marrom e sombras escuras e turvas, doença. 

3) A crença na existência da aura é recente? 

Não. A crença de que algumas pessoas irradiam luz é antiga. Na arte religiosa cristã, por exemplo, os santos são representados por um halo luminoso: nimbo, quando contorna apenas a cabeça; auréola, quando contorna o corpo todo. 

4) Além dos sensitivos, como podemos detectar a aura de alguém? 

A radiestesia é uma possibilidade. A fotografia kirliana, um processo de fazer fotos dos padrões "bio-luminosos" das coisas vivas, foi a que teve maior repercussão mundial. 

5) Qual a utilidade da fotografia kirliana? 

Diagnosticar doenças de pessoas, de animais e plantas pela aura, antes que surjam os sintomas físicos.

6) Como entender a aura com o auxílio da Doutrina Espírita? 

No livro A Gênese, Allan Kardec explica-nos que os fluidos espirituais constituem um dos estados do fluido cósmico universal. São a atmosfera dos seres espirituais; são o elemento onde eles colhem os materiais com que operam. São o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som. 

7) Que ilações podemos tirar da fotografia do pensamento? 

Ao criarmos imagens fluídicas, o nosso pensamento se reflete em nosso envoltório perispirítico como num espelho. Isso toma um corpo, podendo ser fotografado, ou seja, captado pelo nosso interlocutor. 

8) Como o Espírito André Luiz nos explica o campo da aura?

No capítulo 10 "Fluxo Mental", de Mecanismos da Mediunidade, diz-nos que a alma encarnada ou desencarnada está envolvida por uma túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam irradiações que lhe são peculiares. 

9) Como interpretar a aura na espécie humana?

A aura, na espécie humana, reflete os diversos estados de consciência que o ser pode apresentar, desde os graus instintivos mais primitivos até os voos mais mais expressivos do altruísmo. 

10) Como ter uma aura saudável?

Melhorando a nossa conduta e o fluxo dos nossos pensamentos, direcionando-o para a prática do bem. 

(Reunião de 30/05/2015)

Fonte de Consulta

CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/aura?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Aura

Aura pode ser: emanação, radiação ou halo invisível de luz ou de cor em volta de uma pessoa; cada um dos princípios filosóficos que tem interferência na vida animal e vegetal; qualidade característica, mas intangível que parece envolver pessoa ou coisa. Para os nossos propósitos, é a radiação ou halo invisível de luz ou faixas de luz coloridas em volta de uma planta, de um animal, de uma pessoa, que podem ser captadas por clarividentes e sensitivos.

O "arco-íris humano", ou seja, as faixas de luz coloridas têm vários significados. Em se tratando do ser humano, indicam o seu estado mental e espiritual. Um sistema de interpretação é: ouro, espiritualidade; azul claro e roxo, poder de cura; rosa, amor e afeto sinceros; vermelho, desejo e raiva; verde, intelecto; marrom e sombras escuras e turvas, doença.

A crença na existência das radiações dos seres humanos não é recente. Na arte religiosa cristã, por exemplo, os santos são representados por um halo luminoso: nimbo, quando contorna apenas a cabeça; auréola, quando contorna o corpo todo.

Além dos sensitivos, a radiestesia e a fotografia kirliana são também usadas para captar essas radiações. A fotografia kirliana, um processo de fazer fotos dos padrões "bio-luminosos" das coisas vivas, é conhecida mundialmente. A fotografia kirliana é útil para diagnosticar doenças de pessoas, de animais e plantas pela aura, antes que surjam os sintomas físicos.

Em se tratando da Doutrina Espírita, temos:

1) No livro A Gênese, Allan Kardec explica-nos que os fluidos espirituais constituem um dos estados do fluido cósmico universal. São a atmosfera dos seres espirituais; são o elemento onde eles colhem os materiais com que operam. São o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som.

2) No livro Obras Póstumas, Allan Kardec diz que ao criarmos imagens fluídicas, o nosso pensamento se reflete em nosso envoltório perispirítico como num espelho. Isso toma um corpo, podendo ser fotografado, ou seja, captado pelo nosso interlocutor.

3) No capítulo 10 "Fluxo Mental", de Mecanismos da Mediunidade, o Espírito André Luiz diz-nos que a alma encarnada ou desencarnada está envolvida por uma túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam irradiações que lhe são peculiares.

Em síntese, a aura, na espécie humana, reflete os diversos estados de consciência que o ser pode apresentar, desde os graus instintivos mais primitivos até os voos mais expressivos do altruísmo. Assim, para que tenhamos uma aura com uma dimensão mais elevada de vibrações, melhoremos o fluxo dos nossos pensamentos, direcionando-o para a prática do bem.

Fonte de Consulta

CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/03/aura.html)


Em Forma de Palestra

Aura

1. Introdução

O que se entende por aura? Allan Kardec usou o termo “aura” em suas obras? Qual o significado das cores das faixas de luz? A crença na existência da aura é recente? Como funciona e qual a utilidade da fotografia Kirlian?

2. Conceito

Aura. Emanação, radiação ou halo invisível de luz ou faixas de luz coloridas em volta de uma planta, de um animal, de uma pessoa, que podem ser captadas por clarividentes e sensitivos.

3. Considerações Iniciais

A existência da aura é uma concepção bem antiga da humanidade.

Na arte religiosa cristã, por exemplo, os santos são representados por um halo luminoso: nimbo, quando contorna apenas a cabeça; auréola, quando contorna o corpo todo.

No início, as pessoas acreditavam que somente o corpo dos seres humanos irradiava luz.

A partir do século XIX, começou a falar de irradiações não apenas dos seres humanos, mas de qualquer ser, inclusive dos cristais.

A partir de 1958 surgiu a fotografia Kirlian, ou seja, o método de fotografar a aura, descoberto pelo médico russo Semyon Kirlian.

4. Estudando a Aura

4.1. Fotografia Kirlian

A aura de uma pessoa sempre fora detectada pelos médiuns e sensitivos. Num dado momento do tempo, surgem a radiestesia e a fotografia Kirlian. A fotografia kirliana, um processo de fazer fotos dos padrões "bio-luminosos" das coisas vivas, foi a que teve maior repercussão.  Isto porque, através das fotos, poder-se-ia diagnosticar doenças de pessoas, de animais e plantas pela aura, antes que surgissem os sintomas físicos.

4.2. As Cores das Faixas de Luz

As cores das faixas de luz detectadas pelos videntes e sensitivos mostram que, em se tratando do ser humano, indicam o seu estado mental e espiritual. Um sistema de interpretação é: ouro, espiritualidade; azul claro e roxo, poder de cura; rosa, amor e afeto sinceros; vermelho, desejo e raiva; verde, intelecto; marrom e sombras escuras e turvas, doença.

4.3. Estado Transitório e Estado Fixo

A aura de uma pessoa mostra o seu estado no momento da medição. Há que se tomar cuidado, pois essa impressão nem sempre revela o teor da aura verdadeira. Como se explica: suponha que naquele dia o sujeito observado tenha passado por problemas difíceis em sua vida. Ao analisá-la, poderíamos concluir que sua aura é sombria, tenebrosa. A medição refletiu o "halo energético" naquele exato momento. Contudo, a sua aura permanente pode apresentar cores cintilantes e cheias de espiritualidade. 

5. Os Fluidos e a Fotografia do Pensamento

5.1. Os Fluidos

No livro A Gênese, Allan Kardec explica-nos que os fluidos espirituais constituem um dos estados do fluido cósmico universal. São a atmosfera dos seres espirituais; são o elemento onde eles colhem os materiais com que operam. São o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som.

5.2. A Fotografia do Pensamento

Ao criarmos imagens fluídicas, o nosso pensamento se reflete em nosso envoltório perispirítico como num espelho. Isso toma um corpo, podendo ser fotografado, ou seja, captado pelo nosso interlocutor.

5.3. O Campo da Aura

No capítulo 10 "Fluxo Mental", de Mecanismos da Mediunidade, o Espírito André Luiz diz-nos que a alma encarnada ou desencarnada está envolvida por uma túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam irradiações que lhe são peculiares.

6. Aura Humana e Doutrina Espírita

6.1. Allan Kardec e o Terma "Aura"

O termo "aura" é muito ventilado no esoterismo. Nas obras de Allan Kardec não há referência. Dentre os termos correlatos, a “atmosfera psíquica” é o que melhor caracteriza o conceito de aura.

6.2. Atmosfera Fluídica

Em Obras Póstumas, no capítulo sobre manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Perispírito não está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou menos". Baseando-se neste texto, o Dr. Ari Lex acha que não há necessidade de usarmos a palavra "aura". O termo atmosfera fluídica seria uma noção mais simples e cristalina.

6.3. Aura na Espécie Humana

O Espírito André Luiz, no capítulo XVII "Mediunidade e Corpo Espiritual", de Evolução em Dois Mundos, diz-nos que todos os seres vivos dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.

Complementa: “no homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura”.

7. Conclusão

A aura, na espécie humana, reflete os diversos estados de consciência que o ser pode apresentar, desde os graus instintivos mais primitivos até os voos mais expressivos do altruísmo. Melhorando a nossa conduta e o fluxo dos nossos pensamentos, direcionando-o para a prática do bem, teremos uma aura saudável.

8. Bibliografia Consultada

CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993.

KARDEC, Allan. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 17. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975.

KARDEC, A. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 15.ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975.

SCHOEREDER, Gilberto. Dicionário do Mundo Misterioso: Esoterismo, Ocultismo, Paranormalidade e Ufologia. Rio de Janeiro: Record Nova Era, 2002.

XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977.

XAVIER, F. C. Mecanismos da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977.

São Paulo, março de 2015. 



Notas do Blog

Crise Política no Brasil e Espiritismo

Trabalho de vibrações. Embora não tenhamos uma ação mais direta para modificar as coisas, podemos nos valer das vibrações à distância. As vibrações de paz e harmonia que cada um emitir formarão uma "aura" de proteção do nosso país e, por extensão, do próprio planeta Terra. Sejamos como a andorinha que transportava água em seu bico para apagar o fogo da floresta. Era insuficiente, mas ela estava fazendo a sua parte. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/07/crise-politica-no-brasil-e-espiritismo.html)

Doutrina Espírita

O divulgador do Espiritismo deve tomar o devido cuidado em separar o que é doutrinário daquilo que não o é. Falamos naturalmente sobre os "chacras", o "corpo astral", o "fogo serpentino" e o "carma" sem nos darmos conta de que essas palavras foram extraídas da filosofia esotérica. Para o professor Ari Lex, ferrenho defensor da pureza doutrinária do Espiritismo, deveríamos usar o termo "atmosfera psíquica" e não "aura", como habitualmente o fazemos.  (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/06/doutrina-espirita.html)


Sites e Blogs

A Aura e os Chakras no Espiritismo

“O que é evidente, para nós, pode não ser para vós outros; cada qual julga as coisas debaixo de certo ponto de vista, e do fato mais positivo nem todos tiram as mesmas consequências. (KARDEC, O que é o Espiritismo, cap. I) 

Introdução

Esses dois temas – aura e chakras – são, geralmente, tratados como alheios à Doutrina Espírita e aceitos por uns como pertencentes exclusivamente ao esoterismo e, por outros, como afetos à correntes espiritualistas.

Temos visto que, quando determinada coisa tem alguma semelhança com crenças esotéricas, muitos espíritas imediatamente a rechaçam, mesmo sem terem pesquisado nas obras da Codificação espírita para saber se nelas há alguma coisa a respeito ou não.

O nosso propósito neste estudo é exatamente esse, ou seja, pesquisar nas obras da Codificação e também nas de estudiosos ou pesquisadores espíritas, para confirmarmos ou não, se nessas fontes poderemos encontrar algum ponto de apoio para aceitar, doutrinariamente, a aura e os chakras como integrantes dos postulados espíritas, ou, quem sabe, na pior das hipóteses, abrir portas para isso, de forma que outros pesquisadores, que se destacam no movimento espírita, possam desenvolver a questão com maior propriedade que nós.

Quanto à questão de estar ou não na Codificação, é importante levarmos em conta esta fala de Allan Kardec (1804-1869): “O Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; não faz senão lhe colocar as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação.” 

Aura

Ao se pesquisar nas obras da Codificação, é fato que não encontraremos a palavra “aura” mencionada em nenhuma delas. Porém, devemos procurar ver se algo que nos remete a essa ideia pode ser encontrada em alguma das explicações, de forma que não restem dúvidas de que se trata dela.

Na Revista Espírita 1862, mês de dezembro, Kardec publicou o artigo “Estudo sobre os possessos de Morzine”, do qual destacamos o seguinte parágrafo:

Sabemos que os Espíritos estão revestidos de um envoltório vaporoso, formando neles um verdadeiro corpo fluídico, ao qual damos o nome de perispírito, cujos elementos são hauridos no fluido universal ou cósmico, princípio de todas as coisas. Quando o Espírito se une ao corpo, nele existe com seu perispírito, que serve de laço entre o Espírito propriamente dito e a matéria corpórea; é o intermediário das sensações percebidas pelo Espírito. Mas esse perispírito não está confinado no corpo como dentro de uma caixa; pela sua natureza fluídica, irradia ao redor e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera, como o vapor que dele se libera. Mas o vapor que se libera de um corpo malsão é igualmente malsão, acre e nauseabundo, o que infecta o ar dos lugares onde se reúnem muitas pessoas malsãs. Do mesmo modo que esse vapor está impregnado das qualidades do corpo, o perispírito está impregnado das qualidades, quer dizer, do pensamento do Espírito, e faz irradiar essas qualidades em torno do corpo. (grifo em itálico do original, em negrito nosso) (http://www.geae.net.br/index.php/pt-br/artigos-2/479-a-aura-e-os-chakras-no-espiritismo.html )

Afinal, o que é Aura? 

Aura é o retrato da consciência A aura humana é o retrato fiel da consciência de seu dono. Reflete, sempre, a imagem exata - nua e crua - do indivíduo, que assim pode ser visto e identificado pelos clarividentes, pelos desencarnados e até, em certos casos, pelos animais que tanto podem simpatizar ou se assustar com a presença, aparentemente, inofensiva de uma pessoa. 

O envoltório energético, chamado de Aura, além de interpenetrar todo o corpo denso, exterioriza-se, mais ou menos nas seguintes proporções: 

A - Pessoa comum ou pouco espiritualizada, 10 centímetros além da superfície do corpo Físico; 

B - Pessoa espiritualizada, 50 centímetros, podendo ser percebidas várias camadas de diferentes intensidades; 

C - Nas pessoas espiritualmente evoluídas, nos mensageiros espirituais e mentores dirigentes, suas respectivas auras espalham-se por alguns metros além de seus corpos. Por isso, quando vistos pelos clarividentes, apresentam-se envoltos em radiante luminosidade; 

D - Nos Seres Crísticos suas auras envolvem todo um planeta e seus satélites; 

E - Ao nível dos Arcangélicos Criadores, aqueles seres compositores de mundos, a emanação áurica proveniente deles permeia todo um sistema planetário; 

F - E, do indescritível SER Supremo, sua divina emanação sustem todos os universos, imagináveis e inimagináveis. Isto é, o campo de Sua Aura é inconcebível à mente humana. E´ o eterno Onipresente. - Sua aparência que pode ser classificada pela intensidade da luminosidade, e pela coloração, revela as seguintes características, que são reflexos do que esteja transcorrendo com a pessoa: 

a) - Quando apagada; a pessoa está perturbada, retraída, enferma ou é antipática; 

b) - Quando brilhante; a pessoa está calma, sadia, agradável ou é envolvente. (http://chicoparasemprexavier.blogspot.com/2012/03/afinal-o-que-e-aura.html )


Dicionário

Aura. 1) Emanação, radiação ou halo invisível de luz ou de cor em volta de uma pessoa, como se vê em certa fotografias: fotografar a aura de alguém. 2. Cada um dos princípios filosóficos que tem interferência na vida animal e vegetal: ter boa aura. 3. Qualidade característica, mas intangível que parece envolver pessoa ou coisa; ar; atmosfera; clima: uma aura de alegria paira na casa dela. 4. Sensação de calor que precede o início de certas coisas (ataque epilético, enxaqueca, etc.). 5. Vento brando e aprazível, mais ajustado que a aragem.Cuidado, para não usar "áurea": Ela tem boa "áurea". (1)

Aura. O "arco-íris humano", pertencente ao mesmo ramo de especulação de corpo astral e o corpo etéreo, e às vezes chamado de contorno visível. As auras são faixas de luz coloridas supostamente emanada ou que envolve os corpos de seres humanos, animais e plantas, e é visível para clarividentes e sensitivos. Supõe-se que as diferentes cores e emanações de uma aura indicam o estado espiritual, mental, emocional e físico de quem a possui. Um dos sistemas de interpretação é: ouro, espiritualidade; azul claro e roxo, poder de cura; rosa, amor e afeto sinceros; vermelho, desejo e raiva; verde, intelecto; marrom e sombras escuras e turvas, doença. A aura que encolhe é sinal de morte próxima. 

A crença em que seres de grande força espiritual irradiam luz é antiga e generalizada e na arte religiosa cristã e outras os deuses e santos são representados com uma aura luminosa em redor, chamada de halo. 

Nimbo é o halo que contorna apenas a cabeça, auréola é o que envolve o corpo inteiro. 

No século XIX, o Barão de Reichenbach afirmou afirmou ter descoberto emanações irradiadas de seres humanos, animais, plantas, magnetos e cristais, que podiam ser vistos por sensitivos. W.J. Kilner acreditava que as doenças causavam mudanças na aura humana, e tentou criar meios de torná-la visível ao olhar comum, como uma ajuda para a diagnose. C. V. Leadbeather ilustrou seu livro O Homem Visível e Invisível com fotos que mostravam várias cores e sinais. A moderna radiestesia também se ocupa das radiações emanadas pelo corpo. A fotografia kirliana é um processo de fazer fotos dos padrões "bio-luminosos" das coisas vivas, inventado por S. D. Kirlian, um técnico russo. Diz-se que ele produziu fotos que mostram uma aura completa, mesmo de alguém com um dos membros amputados, e nos anos 50 demonstrou, através de experiências numa estação agrícola russa, que se pode diagnosticar doenças de animais e plantas pela aura, antes que surjam os sintomas físicos. (2)

(1) SACCONI, Luiz Antonio. Dicionário Essencial da Língua Portuguesa. São Paulo: Atual, 2001. 

(2) CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993.


Mensagem Espírita

Casa espiritual

“Vós, também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.” - Pedro. (I Pedro, 2:5.)

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.

Valendo-nos do símbolo, recordamos que existem casas ao abandono, caminhando para a ruína, e outras que se revelam sufocadas pela hera entrelaçada ou transformadas em redutos de seres traiçoeiros e venenosos da sombra; aparecem, de quando em quando, edificações relaxadas, cujos inquilinos jamais se animam a remover o lixo desprezível e observam-se as moradias fantasiosas, que ostentam fachada soberba com indisfarçável desorganização interior, tanto quanto as que se encontram penhoradas por hipotecas de grande vulto, sendo justo acrescentar que são raras as residências completamente livres, em constante renovação para melhor.

O aprendiz do Evangelho precisa, pois, refletir nas palavras de Simão Pedro, porque a lição de Jesus não deve ser tomada apenas como carícia embaladora e, sim, por material de construção e reconstrução da reforma integral da casa íntima.

Muita vez, é imprescindível que os alicerces de nosso santuário interior sejam abalados e renovados.

Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento universal. É também o restaurador da casa espiritual dos homens.

O cristão sem reforma interna dispõe apenas das plantas do serviço. O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo. (XAVIER, F. C. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel. Brasília: FEB, Capítulo 133)

No Campo do Verbo

 “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” – Paulo. (TITO, 2:1.) 

Na atividade verbalista, emprega o homem grande parte da vida. E, com a palavra, habitualmente se articulam os bens e os males que lhe marcam a rota. 

É de se lamentar, entretanto, o desperdício de força nesse sentido. 

Quase sempre, computada a conversação de todos pela riqueza de um dia claro; todavia, basta a parcela de proveito, com largo coeficiente de prejuízo e inutilidade. 

Muitas vezes, ninguém denota agradecimento pela riqueza de um dia claro; todavia basta a passagem de uma nuvem com leve garoa a cair, para que muita gente destile exclamações vinagrosas, em longas tiradas inconsequentes. De maneira geral, não existem olhos para a contemplação de grandes serviços públicos; no entanto, vaga incerteza do trabalho administrativo gera longos debates da opinião. 

Há criaturas que guardam barômetros em casa para criticarem o tempo, tanto quanto há pessoas que adquirem pontualmente o jornal para a censura ao governo. 

Muitos dormem tranquilos quando se trate de ouvir ensinamentos edificantes, declarando-se enfermos da memória, mas revelam admirável controle de si mesmos, quando o rádio anuncia calamidades, gastando vastas horas de comentário eloquente. 

Esmaece a atenção quando é preciso aprender o bem, contudo, o olhar flameja interesse quando o mal surge à vista. 

O mundo em si é sempre um parlatório de proporções gigantescas onde as almas se encontram para falar combinando fazer... 

Raras, no entanto, conversam para ajudar... 

Desborda-se a maioria no espinheiral da reprovação, no tormento da inveja, na fogueira da crítica ou no labirinto da queixa. 

Para nós outros, no entanto, o Evangelho é seguro na advertência. 

“Tu, porém – diz-nos o apóstolo –, fala o que convém à sã doutrina.” 

Não olvides, assim, que de sentimento a sentimento chegamos à ideia. De ideia em ideia, alcançamos a palavra. De frase a frase, atingimos a ação. E de ato em ato, acendemos a luz ou estendemos a treva dentro de nós. (XAVIER, F. C. Palavras de Vida Eterna, pelo Espírito Emmanuel. Brasília: FEB, Capítulo 62)