Caminho

Perguntas e Respostas

1) O que significa caminho?

Faixa de terreno ou local de passagem que serve de ligação ou comunicação terrestre entre dois ou mais lugares. P. ext. orientação ou direção de uma sucessão de fatos ou eventos. 

2) Qual a simbologia do caminho? 

Na amplidão do horizonte, vê-se uma linha tênue que ziguezagueia, perdendo-se finalmente na distância. 

3) Como exemplificar a simbologia do caminho? 

O caminhar é a expressão de toda a vida: infância, juventude, mocidade e velhice. Quando concluída, premia-se o esforço da alma nesse trajeto. 

4) Como se distingue a rua da praça? 

A praça é o local do descanso, da diversão, da distração. O verdadeiro caminho é o da rua, em que o indivíduo se movimenta para um determinado fim. 

5) "O caminhante não tem caminho, o caminho se faz ao caminhar". Comente. 

Cada ser humano faz o seu próprio caminho. Pode ser dependente de outra pessoa, mas o faz por sua própria escolha. 

6) Qual a função da encruzilhada? 

A encruzilhada era considerada antigamente como lugar de encontro com forças sinistras (demônios, mortos) e com o destino; Édipo assassinou o seu pai numa encruzilhada. 

7) Como o caminho é visto pelas religiões? 

Todas as religiões procuram indicar aos seus seguidores o caminho correto da salvação. Buda pregava o "caminho sagrado de oito elementos". Quem seguir o Cristo entra no Reinos dos Céus. Cristo disse de si mesmo que era o caminho, a verdade e a vida. 

8) Quais caminhos morais se nos apresentam? 

O caminho do bem é estreito e difícil, mas conduz à felicidade. Já o caminho do mal é amplo e cômodo, mas conduz ao abismo. (Mt 7,13 s) 

9) O caminho se contrapõe à meta? 

O caminho é o meio, a meta é o fim. Como a humanidade é itinerante, o fim não está separado do meio (caminho). O caminho é também o símbolo da liberdade. 

10) Como o caminho está retratado na Bíblia? 

O começo está na saída triunfante do Egito, acompanhada pelo próprio Deus (Ex 13,20-22; Sl 77,20). Em seguida, vem o caminhar pelo deserto em busca da terra prometida. Depois o desterro, que é o amargo caminho do castigo. E depois o regresso à terra santa pelos caminhos da alegria. 

11) Para os cristãos, qual o caminho por excelência? 

O caminho por excelência dos cristãos é Cristo. Jesus é tido como o intermediário que leva o individuo ao encontro do Pai, Deus. Cristo é o caminho por tanto tempo esperado. Ele é a esperança de salvação da humanidade "pecadora". 

12) De maneira Allan Kardec explica o caminho da vida? 

Allan Kardec, no item “Caminho da Vida”, do livro Obras Póstumas, compara a evolução do ser humano às vitórias obtidas na estrada, cujas florestas devem ser ultrapassadas. Na primeira delas, temos muitas dificuldades, pois não conhecemos os seus meandros: erramos, sem saber para onde vamos; mesmos extenuados e rasgados pelos espinhos chegamos ao nosso curso. Na segunda floresta, estamos mais confiantes, pois a experiência da primeira nos desvia do trajeto indevido. Na terceira floresta, estaremos ainda mais confiantes e, assim, sucessivamente. 

13) Como devemos prosseguir para o alvo? 

O Espírito Emmanuel, no capítulo 81 “Prosseguindo”, do livro Palavras de Vida Eterna, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, consola-nos ao comentar o trecho evangélico “Prossigo para o alvo...” Paulo (Filipenses, 3,14). Ele nos ensina que o menino deixa a infância para entrar mocidade, o jovem deixa a mocidade para entrar na madureza, o adulto deixa a madureza para entrar na senectude e ancião deixa a extrema velhice para entrar no mundo espiritual, não como quem perde os valores adquiridos, mas sim prosseguindo para o alvo que as Leis de Deus nos assinalam a cada um... 

(Reunião de 16/04/2016)

Bibliografia Consultada 

IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo: Paulinas, 1983. 

KARDEC, A. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 15.ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975. 

LURKER, Manfred. Dicionário de Simbologia. Tradução Mário Krauss e Vera Barkow. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2003. 

XAVIER, F. C. Palavras de Vida Eterna, pelo Espírito Emmanuel. 8. ed., Minas Gerais: CEC, 1986.  (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/caminho?authuser=0)


Texto Curto no Blog

Caminho

“O caminhante não tem caminho, o caminho se faz ao caminhar”.

O caminho é o símbolo expressivo da vida humana. Representa uma incessante caminhada da infância à juventude, desta para a maturidade e da maturidade para a velhice. Há o caminho rústico do homem do campo e o caminho apressado do homem citadino. Podemos caminhar por ruas, avenidas e praças. Nos campos, as estradas estão vazias; nas cidades, superlotadas.   

Tomar um caminho velho, aberto pelas gerações anteriores, é aproveitar as suas experiências, as quais podem nos desviar dos erros que já cometeram. A navegação mostra-se mais suave que na terra, mas tem também os seus percalços, ou seja, as tormentas do alto mar. Psicologicamente, podemos falar do caminho interior, em que cada um faz a sua própria caminhada.  

Do ponto de vista religioso, o que conta é o aproveitamento moral da existência. Nesse sentido, há o bom e o mau caminho. O bom caminho exige esforço, dedicação, persistência para entrar pela porta estreita; o mal, que se fundamenta no comodismo, pode nos levar aos vícios de toda espécie. O caminho é meio, a meta é a salvação. O caminho por excelência do cristão é caminhar com Cristo, que nos leva ao Pai. Jesus não só nos ensina o caminho, como nos faz encontrar com o Pai.

O caminho nos faz lembrar da estrada real, que significa a via direta, a via reta, que está em oposição aos caminhos tortuosos. Vejamos o que Fílon de Alexandria diz a respeito: "Entremos na estrada real, nós que achamos que é preciso abandonar as coisas da terra, nessa estrada real da qual nenhum homem é senhor, somente aquele que é verdadeiramente rei... Aquele que viajar pela estrada real não sentirá fadiga até o seu encontro com o rei". Baseando-se nessa estrada real é que Cristo disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida".

A estrada real da santa cruz, de que nos reporta o Evangelho, é tomar cada um a sua cruz, e com ela caminhar ao reino do céu. Tomas A. Kempis, em Imitação do Cristo,  diz-nos que: “Na cruz está a salvação, na cruz a vida, na cruz o amparo contra os inimigos, na cruz a abundância da suavidade divina, na cruz a fortaleza do coração, na cruz o compêndio das virtudes, na cruz a perfeição da santidade”. Complementa que somente os que tomam a sua cruz e seguem a jesus entrarão na vida eterna.

Que o nosso caminho seja o verdadeiro caminho da salvação de nossa alma.

Complemento (27/01/2018)

Imagine que no caminho da vida haja uma floresta. Estamos no meio dela, perdidos, sem mentores ou amigos, mas temos que caminhar, pois parados não podemos ficar, em vista de irmos contra a Lei do Progresso, que é inexoravelmente compulsória. 

Dado um primeiro passo, esboçando um desejo de caminhar, uma vontade de progredir, não resta dúvida: os Espíritos de luz estarão prontos para nos ajudar. Além do mais, a falta de esforço atrofia a nossa  inteligência, paralisa o nosso cérebro, criando ao redor de nós uma aura de fracasso e desilusão. 

No caminho da vida, temos que sair das trevas e nos direcionarmos para a luz. Treva pode facilmente ser simbolizada pela ignorância. A ignorância não nos permite uma ação além de nossa limitação, limitação essa que vai nos cegando pouco a pouco. Sejamos como a borboleta que saiu do casulo. 

Saibamos ouvir as mensagens dos Espíritos de luz. Esses toques do Evangelho podem ser a luz de um palito de fósforo, mas é uma luz no meio das trevas. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2012/02/caminho.html)


Em Forma de Palestra

Caminho e Espiritismo

“O caminhante não tem caminho, o caminho se faz ao caminhar”.

1. Introdução

O que se entende por caminho? Qual sua essência? Qual a sua simbologia? Há bons e maus caminhos? Que caminho Jesus nos traçou? Que caminho percorrer na vida? Há determinismo? E a questão do livre-arbítrio? O que dificulta a nossa caminhada? A oração feita a Deus tira-nos da dificuldade que temos de passar na vida?

2. Conceito

Caminho. Nome genérico das faixas de terreno que conduzem de um lugar a outro. Atalho, vereda, espaço que se percorre. É símbolo incessante da vida humana.  

3. Considerações Iniciais

Caminho é um termo muito usado nas diversas filosofias e religiões: fala-se em caminho da salvação, caminho da perdição, caminho do meio, caminho dos extremos.

Para os egípcios, o caminho do ser humano era comparado à trajetória do sol.  

Na China antiga, o Tao é o caminho do homem correspondente à ordem cósmica.

Buda pregava o caminho sagrado de oito elementos.

Jesus disse de si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

A encruzilhada era considerada antigamente como o lugar de encontro com forças sinistras (demônios, mortos) e com o destino; Édipo assassinou seu pai numa encruzilhada.

4. Símbolo, Campo e Cidade

4.1. Símbolo

O caminho é o símbolo expressivo da vida humana. É uma linha tênue que se perde no horizonte na busca de algo superior. O símbolo do caminho é o símbolo do caminhar. Nada pode ficar parado. Tem que haver movimento. É a incessante caminhada da infância à juventude, desta para a maturidade e da maturidade para a velhice. Para que atinja os seus objetivos, as suas metas, o ser humano é posto diante de diversos atalhos e muitas bifurcações.

4.2. Campo

Na vida, há diversos caminhos. Há o caminho rústico do homem do campo. O homem do campo vive isolado, em meio à natureza, organizando a sua fazenda no sentido de gerar matéria prima e alimentos para os outros indivíduos da sociedade. É um caminho revestido de sua importância. Na organização social, todo trabalho útil é bem-vindo. O que seria do presidente da república sem o trabalho humilde do lixeiro?

4.3. Cidade

Diferentemente do campo, o caminho na cidade se faz através das ruas e avenidas. É o ajuntamento de pessoas e o caminho apressado do homem citadino. Podemos caminhar por ruas, avenidas e praças. Nos campos, as estradas estão vazias; nas cidades, superlotadas.   

5. Buda, Jesus e Paulo

5.1. Buda 

Buda, há 2.500 anos, em suas tentativas de iluminação, já nos alertava para a supressão de todo o sofrimento. Os seus ensinamentos se basearam nas Quatro Nobres Verdades, em que destaca a natureza, a causa, a supressão e o caminho para a supressão do sofrimento. No caminho da supressão do sofrimento, ele enfatiza o Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e concentração correta. 

5.2. Jesus

O caminho está ligado à experiência religiosa de Israel. Mas o caminho por excelência dos cristãos é Cristo. Jesus é tido como o intermediário que leva o individuo ao encontro do Pai, Deus. Cristo é o caminho por tanto tempo esperado. Ele é a esperança de salvação da humanidade "pecadora". Nesse sentido, toda a caminhada tem que ser feita por um único caminho, o caminho traçado pelo mestre Jesus.  

5.3. Paulo

Paulo estava perseguindo os cristãos. No caminho de Damasco, sofre uma queda, fica temporariamente cego e vislumbra a figura de Jesus, quando ouve:  

— Saulo!... Saulo!... Porque me persegues?

— Quem sois vós, Senhor?

— Eu sou Jesus!..." 

A partir desse momento, tomou um caminho totalmente oposto ao que até então seguia. De perseguidor, passou a perseguido; de chefe, a subalterno; de eminente estadista, a um anônimo qualquer. 

6. Doutrina Espírita

6.1. Pluralidade das Existências  

Desde que fomos criados por Deus, simples e ignorantes, o caminho da evolução foi posto em nossa consciência. Para tanto, há necessidade das diversas existências, pois uma única não é suficiente para adquirir o progresso total. Numa encarnação desenvolvemos mais o intelecto; em outra, a parte moral. De modo que, ao longo do tempo, de encarnação em encarnação, aumentamos o nosso grau de perfeição e assim vamos nos aproximando cada vez mais à perfeição ensinada pelo mestre Jesus.

6.2. Caminho da Vida 

Allan Kardec, no item “Caminho da Vida”, do livro Obras Póstumas, compara a evolução do ser humano às vitórias obtidas na estrada, cujas florestas devem ser ultrapassadas. Na primeira delas, temos muitas dificuldades, pois não conhecemos os seus meandros: erramos, sem saber para onde vamos; mesmos extenuados e rasgados pelos espinhos chegamos ao nosso curso. Na segunda floresta, estamos mais confiantes, pois a experiência da primeira nos desvia do trajeto indevido. Na terceira floresta, estaremos ainda mais confiantes e, assim, sucessivamente.

6.3. Prosseguindo

O Espírito Emmanuel, no capítulo 81 “Prosseguindo”, do livro Palavras de Vida Eterna, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, consola-nos ao comentar o trecho evangélico “Prossigo para o alvo...” Paulo (Filipenses, 3,14). Ele nos ensina que o menino deixa a infância para entrar mocidade, o jovem deixa a mocidade para entrar na madureza, o adulto deixa a madureza para entrar na senectude e ancião deixa a extrema velhice para entrar no mundo espiritual, não como quem perde os valores adquiridos, mas sim prosseguindo para o alvo que as Leis de Deus nos assinalam a cada um...

7. Conclusão

Conforme formos caminhando ao encontro de Jesus, o próprio caminho vai-se nos abrindo para horizontes mais vastos que antes não tínhamos previsto. Saibamos confiar em Deus. Ele sabe o que é melhor para a salvação de nossa alma.  

8. Bibliografia Consultada

IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo: Paulinas, 1983.

KARDEC, A. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 15.ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975.

LURKER, Manfred. Dicionário de Simbologia. Tradução Mário Krauss e Vera Barkow. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2003.

XAVIER, F. C. Palavras de Vida Eterna, pelo Espírito Emmanuel. 8. ed., Minas Gerais: CEC, 1986.

São Paulo, janeiro de 2015. 


Notas do Blog

Nobre Caminho Óctuplo — Buda

Buda, há 2.500 anos, em suas tentativas de iluminação, já nos alertava para a supressão de todo o sofrimento. Os seus ensinamentos se basearam nas Quatro Nobres Verdades, em que destaca a natureza, a causa, a supressão e o caminho para a supressão do sofrimento. No caminho da supressão do sofrimento, ele enfatiza o Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e concentração correta. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2016/05/nobre-caminho-octuplo-buda.html)

Lao-tsé

Lao-tsé (c. séc. VI a.C.). Lendário fundador do taoísmo, cujos ensinamentos estão contido no Tratado sobre o caminho e o seu poder (Tao Te Ching). Enquanto o confucionismo representa o desenvolvimento social das potencialidades humanas, Lao-tsé representa a unidade com o universo, conseguida por meio de uma vida simples, não sofisticada, com desejos mínimos e uma máxima incorporação à natureza. A vida e a identidade de Lao-tsé são um tanto obscuras, e há alguma controvérsia sobre se ele viveu no século VI ou dois ou três séculos depois. Pensa-se que nasceu em Ch'u, na província de Hunan. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2020/02/lao-tse.html)

Correção do Intelecto

Para Espinosa, o verdadeiro método é o caminho, e conhecer exatamente a nossa natureza é o que nos leva à perfeição. Assim, deveríamos nos basear no conhecimento reflexivo ou na idéia da idéia. Quer dizer, deveríamos fazer um esforço para separar a idéia verdadeira das outras percepções e impedir a mente de confundir com as verdadeiras as que são falsas, fictícias ou duvidosas. Com isso, entende-se, também, que quanto mais conhecimento o sujeito absorve mais se lhe apura a sua visão de mundo, e facilita a captação de percepções mais refinadas. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2008/10/correo-do-intelecto.html)


Mensagem Espírita

O Caminho

Diante do turbilhão de problemas e conflitos, aturdido e receoso, a um passo do desequilíbrio, indagas, sem diretriz: - Onde a via a seguir? Qual a conduta a adotar?

Certamente, todo empreendimento deve ser precedido de planificação, de roteiro, de programa. Sem esses fatores, o comportamento faz-se anárquico, e o trabalho se dirige à desordem.

A experiência carnal é uma viagem que o espírito empreende com os objetivos definidos pela Divindade, que a todos reserva a perfeição.

Como alcançá-la, e em quanto tempo, depende de cada viajor.


Multiplicam-se os caminhos que terminarão por levar à meta.

Alguns conduzem a despenhadeiros, a desertos, a pantanais, a regiões perigosas.

Outros se desdobram convidativos e repletos de distrações, prazeres, comodidades, engodos, passadismos.

Poucos se caracterizam pelo esforço que deve ser envidado para conquistá-los, vencendo, etapa a etapa, as dificuldades e impedimentos.

Uns levam à ruína demorada, que envilece e infelicita.

Vários dão acesso à glória transitória, ao poder arbitrário, às regalias que o túmulo interrompe.

Jesus, porém, foi peremptório ao asseverar:

-Eu sou o caminho - informando ser a única opção para chegar-se a Deus.


Se te encontras a ponto de desistir na luta, intenta-o outra vez e busca Jesus.

Se te abateste e não tens ninguém ao lado para oferecer-te a mão, recorre a Jesus.

Se te sentes abandonado e vencido, após mil tentames malsucedidos no mundo, apela a Jesus.

Se te deparas perdido e sem rumo, apega-te a Jesus.

Se te defrontas com impedimentos que te parecem intransponíveis, procura Jesus.

Se nada mais esperas na jornada, recomeça com Jesus.


Se avanças com êxito, não te esqueças de Jesus.

Se estás cercado de carinho e amor, impregna-te de Jesus.

Se a jornada se te faz amena, agradece a Jesus.

Se encontras conforto e alegria no crescimento íntimo, não te separes de Jesus

Se acreditas na vitória, que antevês, apoia-te em Jesus.

Se te sentes inundado de paz e fé, Jesus está contigo.


Em qualquer trecho do caminho da tua evolução, Jesus deve ser o teu apoio, a tua direção, a tua meta, tendo em mente que através d’Ele e com Ele te plenificarás, alcançando Deus.

O mais, são ilusões e engodos. Não te equivoques, nem enganes a ninguém. (FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

Procuremos com Zelo

“Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.” – Paulo. (I Coríntios, 12:31.)

A ideia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de humildade incipiente.

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?

Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis que relega para trás os que se rebelam contra os imperativos da frente.

É indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o que nos rodeia.

E o Evangelho não endossa qualquer atitude de expectativa displicente.

A palavra de Paulo é demasiado significativa.

Dirigindo-se aos Coríntios, o apóstolo da gentilidade exorta-os a procurarem com fervor os melhores dons.

É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de inteligência e coração, sublimando a individualidade imperecível.

Cultura e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.

Autoaperfeiçoamento é obrigação comum.

Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão. (XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. FEB, Capítulo 54)

O Caminho

“Eu sou o caminho...” - Jesus - (João, 14:6.)

Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma panaceia como tantas para a salvação das almas.

Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível no corpo de carne, reservando-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento irremediável.

Há decadência na carne? Procura-se o aconchego dos templos.

Veio a morte de pessoas amadas? Ouve-se uma ou outra pregação que auxilie a descida de lágrimas momentâneas.

Há desastres? Dobram-se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda-se a intervenção celeste.

Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave.

A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se nos revelou como sendo o caminho...

Não se compreende estrada sem proveito.

Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor.

Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia dele, é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação.

Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o transporte são regiões de economia paralítica.

Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação. (XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel, FEB, capítulo 176)