Ecologia e Meio Ambiente

Perguntas e Respostas

1) O que é ecologia?

Ecologia é o conjunto das teorias sociais, políticas, econômicas e biológicas visando à preservação do meio ambiente através de uma política de desenvolvimento sustentável. 

2) O que se entende por desenvolvimento sustentável? 

Desenvolvimento sustentável é aquele que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades” (World Commission on Environment and Development, 1987) 

3) O que é ambiente? 

Ambiente é o conjunto de todos os elementos, vivos ou não vivos, atuais ou passados, interagindo direta ou indiretamente no tempo e no espaço. Lembremo-nos de que o Planeta Terra, com 510.934.000 km2 de área total, forma um ecossistema único e finito. 

4) O que se entende por meio ambiente?

Meio Ambiente é tudo o que nos rodeia, ou seja, o ar, as plantas, os animais, as indústrias, os aeroportos, os aviões etc. Num sentido mais amplo, o Meio Ambiente tem relação com o Universo, pois qualquer depredação ambiental terá repercussão no cosmo. 

5) Qual o impacto do aparecimento do homem sobre o meio ambiente? 

Desde que o homem surgiu no cenário planetário, os impactos sobre o meio ambiente se lhe acompanharam. O fogo talvez tenha sido o primeiro elemento a empregar em tal empreitada. É claro que os primitivos, sem o conhecimento da tecnologia, tiveram um impacto menor do que aquele que se assiste na atualidade. 

6) O que falar sobre a produção contínua de lixo? 

Muitos pensadores, analisando o ritmo de lixo produzido por cada ser humano, estabelece um destino pessimista para o nosso Planeta, ou seja, transformar-se-á num grande depósito de lixo.

7) Há necessidade de uma educação ambiental?

A educação ambiental procura ajudar a preservação e utilização sustentável dos seus recursos. Tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. 

8) Por que a Terra nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao homem? (pergunta 705 de O Livro dos Espíritos

A Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse contentar-se. Se ela não cumpre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário.

9) Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança? (pergunta 735 de O Livro dos Espíritos)

É o predomínio da bestialidade. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Deverá prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida. 

(Reunião de 22/11/2014)

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/ecologia-e-meio-ambiente?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Meio Ambiente e Espiritismo

Ambiente – É o conjunto de todos os elementos, vivos ou não vivos, atuais ou passados, que, não fazendo parte intrínseca do organismo ou grupo de organismos, considerado, tem com ele ou eles relações diretas ou indiretas interagindo no tempo e no espaço. O Planeta Terra, com 510.934.000 km2 de área total, dos quais 148.148 km2 (um quinto) são ocupados por terra e 149.500.000 km distante do Sol, está localizado na órbita ideal — entre a de Vênus e a de Marte — para sustentar a vida. 

Desde que o homem surgiu no cenário planetário os impactos sobre o meio ambiente se lhe acompanharam. O fogo talvez tenha sido o primeiro elemento a empregar em tal empreitada. É claro que os primitivos, sem o conhecimento da tecnologia, tiveram um impacto menor do que aquele que se assiste na atualidade.

Por Meio Ambiente entende-se tudo o que nos rodeia, ou seja, o ar, as plantas, os animais, as indústrias, os aeroportos, os aviões etc. Num sentido mais amplo, o Meio Ambiente tem relação com o Universo, pois qualquer depredação ambiental terá repercussão no cosmo. Somos parte de uma vasta gama de inter-relações, onde uma espécie alimenta-se da outra para sobreviver. O homem encontra-se no final dessa cadeia transformadora. Cabe-lhe a responsabilidade da defesa e preservação ambiental, a fim de manter o equilíbrio do Planeta.

Quando falamos de meio ambiente não podemos nos esquecer dos desperdícios, principalmente os evitáveis: o húmus da casca de laranja é perdido por jogá-la no lixo; água que se desperdiça por deixar a torneira aberta ao lavar o automóvel ou escovar os dentes; luzes acesas sem necessidade. Há, também, o desperdício de tempo: conversas prolongadas ao telefone; falta de ordem, procurando papéis que não foram arquivados corretamente; discurso oco, que faz perder tempo do expositor e dos ouvintes; atender a reuniões que não dizem respeito ao nosso objetivo.

Allan Kardec, ao tratar em O Livro dos Espíritos, da Lei de Conservação e da lei de Destruição diz-nos, em resposta à pergunta 705 - Por que a Terra nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao homem?, que “... a Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse contentar-se. Se ela não cumpre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário. Vede como o árabe no deserto encontra sempre do que viver, porque não cria necessidades fictícias. Mas quando metade dos produtos é desperdiçada na satisfação de fantasias, deve o homem se admirar de nada encontrar no dia seguinte e tem razão de se lastimar por se achar desprevenido quando chega o tempo de escassez? Na verdade eu vos digo que não é a Natureza a imprevidente, é o homem que não sabe regular-se”.

O Planeta Terra oferecer-nos-á sempre o suficiente desde que saibamos utilizar os seus recursos naturais com parcimônia. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/08/meio-ambiente-e-espiritismo.html)


Em Forma de Palestra

Meio Ambiente e Espiritismo

1. Introdução

O objetivo deste estudo é refletir sobre a preservação da vida em nosso Planeta. Para tanto, analisaremos o Meio Ambiente, o desperdício e os subsídios que o Espiritismo pode nos fornecer para um comportamento ambiental mais consciente.

2. Conceito

Ambiente – É o conjunto de todos os elementos, vivos ou não vivos, atuais ou passados, que, não fazendo parte intrínseca do organismo ou grupo de organismos, considerado, tem com ele ou eles relações diretas ou indiretas interagindo no tempo e no espaço. (Polis)

3. Aspectos Gerais

3.1 O Sistema Planetário

O nosso sistema planetário surgiu na Via-Láctea, há uns 5 bilhões de anos pela condensação de uma nuvem de gás e pó cósmicos. Via-Láctea, uma das 10 bilhões de galáxias existente no Universo, possui mais de cem bilhões de estrelas. O Sol, que é uma delas, suficientemente grande para produzir luz própria, situa-se em sua zona periférica. (Enciclopédia Combi Visual)

3.2. A Terra como um Sistema Único e Finito

O Planeta Terra, com 510.934.000 km2 de área total, dos quais 148.148 km2 (um quinto) são ocupados por terra e 149.500.000 km distante do Sol, está localizado na órbita ideal — entre a de Vênus e a de Marte — para sustentar a vida. Se mais próximo do Sol, estaria muito quente; se mais distante, muito frio. Forma um ecossistema único e finito, imerso no vento solar, bombardeado por partículas do espaço e radiado pela luz solar. Possui, ainda, um campo magnético que o defende de partículas de alta velocidade, vindas do Sol e do Cosmo. (Gates, 1974, p. 40)

3.3. O Aparecimento do Homem e seu Impacto sobre o Meio Ambiente

Desde que o homem surgiu no cenário planetário os impactos sobre o meio ambiente se lhe acompanharam. O fogo talvez tenha sido o primeiro elemento a empregar em tal empreitada. É claro que os primitivos, sem o conhecimento da tecnologia, tiveram um impacto menor do que aquele que se assiste na atualidade.

3.4. As Conferências Mundiais sobre a Conservação do Planeta

A Conferência de Estocolmo, em 1972, deu o primeiro grito de guerra contra a poluição causada pela proliferação da indústria no mundo todo. Dela extraiu-se o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e fez surgir a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1983. O desenrolar das idéias propiciou o aparecimento do Relatório Brundtland, em 1987, em que se estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável.

A Conferência do Rio de Janeiro em 1992 gerou a Agenda 21, com programa mundial abrangente, que em seus 40 capítulos definiu as metas para as principais questões ambientais: poluição, recursos hídricos, lixo etc.

A Conferência de Johannesburgo, em 2002, teve por objetivo fazer uma avaliação das propostas de 1992 e inserir novas formas de salvar o ecossistema.

Paralelamente a essas conferências de âmbito governamental, há diversos ecologistas que se reúnem em grupos menores e, nem por isso, menos importante do que esses eventos mundiais.

4. Meio Ambiente

4.1. A Caracterização do Meio Ambiente

Por Meio Ambiente entende-se tudo o que nos rodeia, ou seja, o ar, as plantas, os animais, as indústrias, os aeroportos, os aviões etc.

Num sentido mais amplo, o Meio Ambiente tem relação com o Universo, pois qualquer depredação ambiental terá repercussão no cosmo. Observe a guerra entre os Estados Unidos e o Iraque: a repercussão atmosférica durará diversos anos, vença quem vencer, pois os poços de petróleo continuarão queimando e os mísseis jogados contra Bagdá deixarão elementos químicos no ar, o que comprometerá a camada de gás ozônio, que protege a superfície terrestre da perigosa radiação ultravioleta que compõe, junto com outras, a luz solar.

4.2. A Cadeia Alimentar

Trata-se do sistema no qual se processa a transferência de energia, de organismos vegetais para uma série de organismos animais, por intermédio da alimentação e por meio de reações bioquímicas. Cada elo da cadeia alimentar alimenta-se do organismo precedente e, por sua vez, alimenta o seguinte.

Somos, assim, parte de uma vasta gama de inter-relações, onde uma espécie alimenta-se da outra para sobreviver. O homem encontra-se no final dessa cadeia transformadora. Cabe-lhe a responsabilidade da defesa e preservação ambiental, a fim de manter o equilíbrio do Planeta.

4.3. Nosso Planeta Transformar-se-á num Depósito de Lixo

Há estimativas de que cada ser humano produz 0,6 quilos de lixo por dia. Baseando-se numa família média brasileira, composta por quatro pessoas, obtém-se o total de 876 quilos por ano. Se projetarmos esses números para o mundo todo – uma população de mais de 6 bilhões de pessoas – ,  teremos lixo que não acaba mais. O aumento populacional e o conseqüente acréscimo de lixo criam-nos um problema: onde jogá-lo? Como fazer para que não contamine o ambiente? Isso sem considerar que a maior parte corresponde a materiais recicláveis, que no Brasil chega a 85% do total.

4.4. Tudo Depende de Tudo

Os animais, utilizando o instinto, só consomem aquilo que satisfaz as suas necessidades. Vivendo naturalmente, eles não causam desastres ecológicos, porque a própria natureza incumbe-se de manter o equilíbrio. Um exemplo: o excesso de formiga é eliminado pelo aparecimento do tatu.

O homem, sendo o elemento racional, nem sempre age racionalmente. Acaba interferindo na natureza e desequilibrando o meio ambiente. Observe o que aconteceu na Austrália, quando se introduziu o coelho para comer outras espécies. Como o coelho se reproduz muito mais rapidamente do que as espécies que ele deveria comer, acabou tendo um excesso de coelho, o que obrigou o governo a dar vacina para diminuir a sua reprodução.

Atualmente vemos as invasões do MST (Movimento dos Sem-terra), a plantação de eucaliptos, a derrubada de árvores para a cultura da soja etc. invadirem as terras aráveis. Os eucaliptos, por exemplo, fornecem renda aos produtores de papel, mas acaba danificando a agricultura, pois suga muitos nutrientes do solo, principalmente a água, deixando-o empobrecido para outras culturas: foi justamente o que aconteceu na Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. 

O MST invade áreas – preservadas pelos órgãos públicos – sob o pretexto de que são improdutivas.

5. Desperdício

5.1. Definição

Desperdício, no sentido absoluto, é o gasto sem proveito e a utilização incorreta ou incompleta de bens econômicos, o que faz com que necessidades que poderiam ser supridas não sejam. Existe desperdício causado pelo planejamento deficiente e o desperdício provocado pela massificação do consumo. (Enciclopédia Mirador)

Por mais cuidadosa que seja a definição, nunca será suficientemente abrangente: na Suíça as ruas são limpíssimas; simplesmente ninguém as suja. Aqui tudo no chão, inclusive com lixeiras ao lado.

5.2. Tipos

Há os evitáveis e os inevitáveis. Uma tempestade não se tem como evitar.

Dentre os evitáveis, podemos relatar:

- falta de infra-estrutura que nos faz perder entre 20 a 30 por cento da produção agrícola;

- o húmus da casca de laranja é perdido por jogá-la no lixo;

- água que se desperdiça por deixar a torneira aberta ao lavar o automóvel ou escovar os dentes.

- luzes acesas sem necessidade.

5.3.Desperdício de Tempo

- Conversas prolongadas ao telefone;

- falta de ordem: procurando papéis que não foram arquivados corretamente;

- segurar um vendedor, por bagatelas;

- falta de organização: permitir interrupções que se “perca o fio” do que se pensa, diz ou faz;

- discurso oco, que faz perder tempo do expositor e dos ouvintes;

- maledicência: horas que poderiam ser aplicadas ao estudo;

- atender a reuniões que não dizem respeito ao nosso objetivo.

6. Visão Espírita

6.1. Transformação Conservativa

Para o provimento de suas necessidades, os homens são obrigados a transformar os recursos naturais. Política é a alteração do meio ambiente para a obtenção do bem comum. O nó da questão está em usar os bens naturais de forma conservativa, isto é, sem perder o equilíbrio cósmico.

6.2. Lei de Conservação e Lei de Destruição

Allan Kardec, ao tratar em O Livro dos Espíritos, da Lei de Conservação e da lei de Destruição oferece-nos subsídios para avaliarmos a questão.

Diz-nos, em resposta à pergunta 705 - Por que a Terra nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao homem?, que “... a Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse contentar-se. Se ela não cumpre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário. Vede como o árabe no deserto encontra sempre do que viver, porque não cria necessidades fictícias. Mas quando metade dos produtos é desperdiçada na satisfação de fantasias, deve o homem se admirar de nada encontrar no dia seguinte e tem razão de se lastimar por se achar desprevenido quando chega o tempo de escassez? Na verdade eu vos digo que não é a Natureza a imprevidente, é o homem que não sabe regular-se”.

Mais adiante, em resposta à pergunta 735 - Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança?, diz-nos que é “A predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais não destroem mais do que necessitam, mas o homem, que tem livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Prestará contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos”.

Resumindo: egoísmo cria as necessidades artificiais e a fome é fruto da imprevidência. Propõem-nos, assim, o desapego aos bens materiais como condição fundamental par um  equilíbrio ecológico consistente.

6.3. Equilíbrio entre Matéria e Espírito

O fator moral elevado pode auxiliar sobremaneira a circulação de bens dentro da economia.

- O desperdício (destruição do excesso de safra) para obter preço. Por que não doar para pessoas carentes?

- Lixo seletivo — reciclagem. Mostra a responsabilidade para com o nosso Planeta no cosmo.

- Criar oportunidades para os outros. Quanta perda de talento por não lhe oferecer a ocasião?

- Desenvolvimento econômico deve estar a par do desenvolvimento espiritual.

7. Conclusão

O Planeta Terra oferecer-nos-á sempre o suficiente desde que saibamos utilizar os seus recursos naturais com parcimônia. Quer queiramos ou não, há uma lei natural que rege todas as nossas ações: boas ou más. Assim, se comermos em demasia, poderemos contrair uma doença; do mesmo modo, se poluirmos o espaço mais do que ele pode suportar, poderemos presenciar alguma calamidade. Em sendo assim, uma reflexão sobre as Leis Morais capacita-nos a melhor utilizar os recursos que a divindade empresta-nos para auxiliar a nossa evolução espiritual.

8. Bibliografia Consultada

ENCICLOPÉDIA COMBI VISUAL. Espanha, Edições DANAE, 1974.

ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL. São Paulo, Encyclopaedia Britannica, 1987.

GATES, D. Modificações do Clima a Serviço da Humanidade: Promessa ou Perigo? In HELFRICH Jr, H. W. A Crise Ambiental: A Luta do Homem para Viver Consigo Mesmo. São Paulo, Melhoramentos, Ed. da USP, 1974.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.

POLIS - ENCICLOPÉDIA VERBO DA SOCIEDADE E DO ESTADO. São Paulo: Verbo, 1986.

São Paulo, junho de 1996.


Notas do Blog

Desperdício e Espiritismo

Cientistas do mundo todo vêm se preocupando com o impacto que o homem exerce sobre a natureza. Sua medida está relacionada com o consumo energético de kcal/dia. Na fase de caçador/coletor, consome 2.600 kcal para uma população de três milhões de pessoas. O fator de impacto é igual a 1. Ao longo do tempo, com o crescimento da população e o desenvolvimento tecnológico, a pressão sobre o meio ambiente aumenta sobremaneira. Dados de 1986 estimam o consumo energético médio em 31.816 kcal/dia, o que nos dá, com a população de cinco bilhões, o escore de 20.394 na tabela de impacto. (https://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/06/desperdcio.html)

Economia e Espiritismo

A ciência econômica contém os princípios que regem a obtenção da riqueza. O Espiritismo, pelos conhecimentos morais que faculta, dá ao homem condições de saber o uso que fará dela. A lei de oferta e procura expressa que, quanto maior for a procura de um bem, maior será o seu preço. Desconsiderando o fator moral, poderíamos simplesmente produzir o que desse maior lucro. Porém, a Doutrina Espírita alerta-nos para os aspectos da evolução espiritual do ser humano. (https://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/economia-e-espiritismo.html)

Custo Privado e Custo Social

O ser humano é homo faber antes de ser homo sapiens. Na sua condição espontânea, ele transforma os recursos naturais em bens econômicos, tendo em vista a satisfação de suas necessidades. Ao manipular a matéria prima, ele altera a ecologia e provoca o fenômeno das economias e deseconomias externas. Neste artigo, trataremos dos aspectos referentes às possíveis deseconomias externas. (http://sbgecopoli.blogspot.com/2008/07/custo-privado-e-custo-social.html)

Especialização e Troca

O comércio é a mola propulsora da economia. Acreditemos nele e empenhemo-nos para dele extrairmos o necessário para a nossa subsistência, sem lesar o próximo e sem ferir a ecologia de nosso planeta. (http://sbgecopoli.blogspot.com/2008/07/especializao-e-troca.html)


Mensagem Espírita

Repara a Natureza

O respeitado pesquisador e documentarista espírita Oceano Vieira de Melo nos ofereceu gentilmente a mensagem inédita de Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier, que aparece publicada pela primeira vez nesta edição. Oceano nos revelou que obteve da família de Clóvis Tavares – um dos amigos mais próximos de Chico – permissão para investigar as gravações contidas em nove fitas de rolo gravadas nos anos 1950. Clóvis gravava com sua própria voz mensagens inéditas enviadas de Pedro Leopoldo pro Chico Xavier. Embora não esteja claramente datada, estima-se que a mensagem tenha sido psicografada entre 1954 e 1956. É o próprio Oceano em mensagem enviada ao autor do presente livro, quem explica a história desta descoberta:

“A família de Clóvis Tavares, reconhecendo o nosso trabalho de restauração e preservação em audiovisual de tudo o que for relacionado a Chico Xavier, nos entregou uma caixa contendo nove fitas de rolo, nas quais Clóvis Tavares, fundador da Escola Jesus Cristo de Campos, no norte fluminense, que tinha um gravador de rolo – uma novidade na época – gravava as leituras de mensagens inéditas vindas de Pedro Leopoldo por Chico Xavier. Clóvis as lia antes de suas preces que antecediam as palestras. Emocionei-me ao ouvir o grande Clóvis Tavares lendo essa mensagem. Ele foi o maior amigo de Chico Xavier. Foi também seu biógrafo e o que transmitiu mais emoção ao retratar a humilde família do médium espírita. (30 anos com Chico Xavier e Amor e sabedoria de Emmanuel, IDE). Ao pesquisar onde essa mensagem teria sido publicada, a surpresa: era inédita, pois não encontrei em nenhum livro de Emmanuel ou no Reformador a partir de 1953”

           

REPARA A NATUREZA


De Emmanuel/ Chico Xavier

(Pedro Leopoldo – MG, 1953?)


Repara a natureza que te cerca no mundo.

Tudo é riqueza e esforço laborioso por assegurá-la.

O solo ferido pelo arado é berço milagroso da produção.

A árvore mil vezes dilacerada orgulha-se de sofrer e ajudar sempre mais.

A fonte, superando os montões dos seixos, pouco a pouco se transforma em grande rio a caminho do mar.

Algumas sementes formam a base de preciosa floresta.

Pedras agressivas se convertem nas obras-primas da estatuária, quando não vertem do seio a faiscante beleza do material de ourivesaria.

Animais humildes, padecendo e ajudando, garantem o conforto das criaturas contra a intempérie ou alimentam-lhes o corpo, sustentando-lhes a existência.

A pobreza é simples apanágio do homem.

Do homem enquanto se refugia, desassisado na furna da ignorância.

Somente a alma humana distanciada do conhecimento Superior, assemelha-se a um fantasma de angústia, de miséria, de lamentação.

Se podes, assim, observar o patrimônio das bençãos celestiais, no caminho em que evoluis, procura o teu lugar de trabalho e serve infatigavelmente ao Bem, para que o Bem te ensine a ver a fortuna imperecível que o Pai te concedeu por sublime herança.

Serve aos semelhantes, ajuda a planta e socorre o animal. Seja a tua viagem por onde passes um cântico de auxílio e bondade, de harmonia e entendimento.

E, à medida que avançares na senda de elevação, encontrar-te-ás cada vez mais rico de amor, encerrando no próprio peito o tesouro intransferível da luz que te coroará de felicidade inextinguível nos cimos da glória eterna. (http://www.canteiroideias.com.br/2016/08/mensagem-inedita-de-emmanuel.html )