O Espírito Emmanuel, no capítulo III — "As Raças Adâmicas", de A Caminho da Luz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, fornece-nos informações valiosas sobre os exilados de Capela, tais como, "O Sistema Capela", "Um Mundo em Transições", "Espíritos Exilados na Terra", "Fixação dos Caracteres Raciais", "Origem das Raças Brancas", "Quatro Grandes Povos" e "As Promessas do Cristo".
O sistema Capela é descrito como uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra. Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente. Mas, como alguns milhões de Espíritos rebeldes estavam atrapalhando o progresso dos demais, grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, buscam na Terra um lugar para recambiá-los.
Jesus, o diretor do planeta Terra, teve a incumbência de receber essa turba de seres sofredores e infelizes. Seriam degredados e andariam desprezados; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas; por muitos séculos não veriam a luz de Capela. Jesus, porém, “com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas”.
Sobre as raças brancas. “Grande parte dessas entidades formaram os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios”. Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos. Nesse sentido, grande porcentagem ficaram por mais tempo entre nós; outros ainda continuam.
Sobre o paraíso perdido. A reminiscência de um mundo mais ditoso e feliz criou uma das tradições mais longevas, ou seja, as tradições do paraíso perdido, pois estas passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.
As raças adâmicas congregam quatro grandes povos: grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Notemos que dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-europeia. Nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
Todos os povos esperavam o Cristo Consolador. A Providência, porém, fê-lo reencarnar entre os judeus. (https://sbgespiritismo.blogspot.com/2024/06/exilados-de-capela.html)
HIERARQUIA
O universo é constituído de galáxias e nebulosas
As nebulosas são constituídas por poeiras e gases... tudo o mais que ainda não foi descoberto.
As galáxias são constituídas por poeiras e gases e estrelas
As estrelas podem ter na sua dependência: planeta principal, planeta secundário, asteroide, cometa, planeta anão...
Conjunto de tudo quanto existe (incluindo-se a Terra, os astros, as galáxias e toda a matéria disseminada no espaço), tomado como um todo; o cosmo, o macrocosmo. (Dicionário Aurélio)
O ordenamento dos planetas inicia-se a partir do Sol e obedece à seguinte ordem: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
UNIVERSO E SISTEMA PLANETÁRIO
Diz-nos a Astronomia que o Universo é constituído de estrelas (corpos de massa completamente gasosa e geralmente de forma esférica, cujos gases, mantidos por forças gravitacionais, mas atuantes, por sua pressão e radiações, as dilatam).
As estrelas, reunidas em agrupamento de bilhões, formam as galáxias.
As galáxias, acessíveis aos nossos telescópios, são em número de 10 bilhões, separadas entre si por distâncias da ordem de 1 milhão de anos-luz.
A Via Láctea, uma dessas galáxias, com 80.000 anos-luz de diâmetro e contendo de 150 a 200 bilhões de estrelas, está o Sol com seu sistema planetário. O Sol gira ao redor do centro da galáxia a uma distância de 25.000 a 30.000 anos-luz. (Curti, 1980, p.16)
O nosso sistema planetário surgiu, na Via-Láctea, há uns 5 bilhões de anos pela condensação de um nuvem de gás e pó cósmicos. O Sol, suficientemente grande para irradiar luz própria, e, por outra, uma multidão de corpos celestes de diversos tamanhos, apesar de não haver nenhuma tão grande que pudesse irradiar luz própria. (Enciclopédia Combi, item Planeta)
O Universo compreende a infinidade dos mundos que vemos e não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os Astros que se movem no espaço e os fluidos que o preenchem. (O Livro dos Espíritos, cap. III)
COSMOGONIA E VISÃO DE MUNDO
Ptolomeu foi o primeiro pensador grego que ofereceu uma sagaz e completa imagem do Universo. Suas hipóteses foram aceitas sem discussão durante mais de mil anos. Ptolomeu, entretanto, jamais afirmou que suas teorias fossem corretas. Eram só um modelo matemático destinado a descrever o movimento dos corpos celestes.
No séc. XVI, Copérnico já havia apresentado um modelo mais simples. Nunca afirmou que o Sol fosse o centro do mundo. Mas, sim, que o movimento dos planetas podia ser explicado mais simplesmente, se se partisse do princípio de que o Sol, e não a Terra, ocupava o centro do Universo. Contudo, a simplicidade dessa hipótese, lançou a semente da dúvida na cabeça de outros investigadores.
As observações do movimento dos planetas realizadas por Tycho Brahe demonstravam que o sistema de Copérnico não podia estar totalmente certo. Após os exaustivos trabalhos sobre os dados fornecidos por Brahe, Johanes Kepler acabou por demonstrar que os planetas descrevem órbitas elípticas. Descobriu também que existia certa relação entre o tamanho da órbita dos planetas, sua velocidade e duração de suas translações. As leis de Kepler conduziram mais tarde Newton a formular sua famosa teoria da gravitação universal. (Enciclopédia Combi, item Física)
Isso mostra que a verdade real já não estava mais centrada nos dogmas da Igreja ou no mundo incompreensível dos deuses. As observações e as experiências, ampliando a visão de mundo, eram a chave do conhecimento.
Resumo da evolução: há 100.000 anos, o homem era o centro do Universo; há 2.000 anos, a Terra; há 500 anos, o Sol; há 50 anos a Galáxia; hoje sem centro.
Nome: Capella deriva do latim "capella", que significa "cabra pequena". Na mitologia grega, Capella é frequentemente associada a Amalteia, a cabra que amamentou Zeus quando ele era bebê.
Forma: A constelação de Auriga é representada por um cocheiro segurando as rédeas de uma cabra (Capella) e dois cabritos.
Distância: Localizada a cerca de 42 anos-luz da Terra, Capella é uma gigante amarela, muito maior e mais luminosa que o nosso Sol.
É importante ressaltar
Natureza simbólica — evolução espiritual de todos nós
Ausência de provas científicas — informações baseadas em relatos espíritas e instituições espirituais.
Diversidade de interpretações — nem todos os espíritas concordam com essa teoria.
As Críticas à Teoria dos Exilados de Capela
A teoria dos exilados de Capela, embora popular entre muitos espíritas, não é isenta de críticas. Essas críticas se baseiam em diversos pontos, tanto internos à doutrina espírita quanto externos a ela.
Críticas Internas ao Espiritismo:
Falta de Evidências Científicas: A principal crítica é a ausência de qualquer evidência científica que suporte a existência de um planeta chamado Capela ou que corrobore a ideia de espíritos vindos de lá para a Terra. O espiritismo, por sua natureza, se baseia em experiências mediúnicas e intuições, não em dados empíricos.
Interpretações Subjetivas: A história dos exilados de Capela é frequentemente apresentada de forma poética e simbólica, permitindo diversas interpretações subjetivas. Essa abertura à interpretação pode levar a divergências entre os espíritas e dificultar a construção de um consenso sobre o tema.
Risco de Dogmatismo: A crença nos exilados de Capela pode se tornar dogmática, ou seja, pode ser defendida de forma rígida e intolerante a outras interpretações. Isso contraria um dos princípios básicos do espiritismo, que é a busca constante pela verdade e o respeito à diversidade de opiniões.
Distanciamento dos Princípios Básicos: Alguns críticos argumentam que a ênfase na história dos exilados de Capela pode desviar a atenção dos princípios fundamentais do espiritismo, como a lei de causa e efeito, a reencarnação e a comunicação com os espíritos.
Críticas Externas ao Espiritismo:
Pseudociência: De um ponto de vista científico, a teoria dos exilados de Capela é frequentemente classificada como pseudociência, pois não segue o método científico e não pode ser testada ou falsificada.
Falta de Base Histórica: A história dos exilados de Capela não encontra respaldo em fontes históricas ou arqueológicas. As informações sobre Capela são baseadas em relatos mediúnicos e não em evidências concretas.
Antropocentrismo: Alguns críticos argumentam que a ideia de que a Terra é um lugar de exílio para espíritos mais evoluídos coloca o ser humano em um lugar de destaque no universo, o que pode ser visto como uma forma de antropocentrismo.
Risco de Fanatismo: A crença em histórias como a dos exilados de Capela pode levar ao fanatismo e à criação de seitas, o que pode ser prejudicial para a sociedade.
Em resumo:
A teoria dos exilados de Capela, apesar de sua popularidade, enfrenta diversas críticas tanto internas quanto externas ao espiritismo. É importante que cada indivíduo avalie essa teoria com base em sua própria fé e conhecimento, mantendo uma mente aberta e crítica.
É fundamental lembrar que:
O espiritismo é uma filosofia que busca a compreensão da vida, da morte e da espiritualidade.
A fé e a intuição desempenham um papel importante na compreensão dos ensinamentos espíritas.
A busca pela verdade é um processo contínuo e que exige humildade e respeito pelas diferentes opiniões.
Fonte: Gemini
De portas abertas à glória do ensino, a Terra, nas linhas da atividades carnal, é, realmente, um universidade sublime, funcionando, em vários cursos e disciplinas, com dois bilhões de alunos, aproximadamente, matriculados nas várias raças e nações.
Mais de vinte bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução. (Capítulo 9 — "O grande educandário", do livro Roteiro)
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O princípio espiritual é o corolário da existência de Deus; sem este princípio, Deus não teria razão de ser, pois não seria mais possível conceber a soberana inteligência reinando durante a eternidade unicamente sobre a matéria bruta, tanto quanto não seria lícito tal supor em relação a um monarca terrestre que reinasse toda sua vida apenas sobre pedras. Como não se pode admitir Deus sem os atributos essenciais da Divindade: a justiça e a bondade, essas qualidades seriam inúteis se apenas devessem ser exercidas sobre a matéria.
Emigração e Imigração dos Espíritos
35. No intervalo de suas existências corporais, os Espíritos estão no estado de erraticidade, e compõem população espiritual ambiente do globo. Pelas mortes e nascimentos essas duas populações se permutam incessantemente; operam-se, pois, incessantemente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual, e imigrações do mundo espiritual para o mundo corporal: este é o estado normal.
36. Em certas épocas, reguladas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam em massas mais ou menos consideráveis, como resultado das grandes revoluções que fazem partir ao mesmo tempo, quantidades inumeráveis, as quais são logo substituídas por quantidades equivalentes de encarnações. Portanto, é preciso considerar os flagelos destruidores e os cataclismos como ocasiões de chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovar a população corporal do globo, de a retemperar mediante a introdução de novos elementos espirituais mais purificados. Se, nessas catástrofes, há destruição de um grande número de corpos, ali não há senão vestes dilaceradas, porém nenhum Espírito perece: nada fazem senão mudar de ambiente; em lugar de partir isoladamente, partem em quantidades — eis toda a diferença — pois, quanto a partir por uma causa, ou por outra, para eles não muda a fatalidade de que mais cedo ou mais tarde deverão partir.
As renovações rápidas e quase instantâneas que se operam no elemento espiritual da população, como consequência dos flagelos destruidores, aceleram o progresso social; sem as imigrações e emigrações que ocorrem de tempos a tempos viessem dar-lhe um violento impulso, progrediria com extrema lentidão.
É notável que todas as grandes calamidades que dizimam as populações, são hoje seguidas de uma era de progresso na ordem física, intelectual e moral, e por conseguinte, no estado social dos que vivem naquele determinado povo onde se realizam. É que tiveram por finalidade operar um remanejamento na população espiritual, que é a população normal e ativa do globo.
37. Essa transfusão que se opera entre a população encarnada e a população desencarnada de um mesmo globo opera-se igualmente entre os mundos, seja individualmente nas condições normais, seja por massas em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas, de um mundo para outro. Delas resulta a introdução, na população de um globo, de elementos inteiramente novos; novas raças de Espíritos, que vêm se misturar às raças existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos não perdem jamais o que adquiriram, trazem com eles a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem; por conseguinte, imprimem seu caráter à raça corporal que vieram animar. Para isso, não têm necessidade de que novos corpos sejam criados especialmente para seu uso; desde que a espécie corporal existe, encontram-nos prontos a recebê-los. São, pois, simplesmente, novos habitantes; chegando sobre a Terra, a princípio fazem parte de sua população espiritual, e depois encarnam-se como os demais.
Raça Adâmica
38. Segundo o ensino dos Espíritos, é uma dessas grandes imigrações, ou se assim o quisermos, uma dessas colônias de Espíritos, vindos de outra esfera, que deu nascimento à raça simbolizada na pessoa de Adão, a qual por essa razão é denominada raça adâmica. Quando ela aqui chegou, a Terra era povoada desde tempos imemoriais, como a América o era quando para ali foram os europeus.
A raça adâmica, mais adiantada que as que haviam precedido na Terra, é com efeito a mais inteligente; é ela que empurra todas as outras em direção ao progresso. A Gênese no-la mostra, desde seus primórdios, industriosa, apta às artes e às ciências, sem ter passado pela infância intelectual, o que não é próprio das raças primitivas, mas que concorda com a opinião de que ela se compunha de Espíritos que já haviam progredido. Tudo prova que ela não é antiga na Terra, e nada se opõe a que ela não tenha, aqui, senão alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos, nem com as observações antropológicas e tenderia, ao contrário, a confirmá-las.
39. A doutrina que faz originar todo o gênero humano de uma só individualidade, após seis mil anos, não é admissível no estado atual dos conhecimentos. As principais considerações que a contradizem, deduzidas da ordem física e da ordem moral, se resumem nos pontos seguintes.
Do ponto de vista fisiológico, certas raças apresentam tipos particulares característicos, que não permitem, atribuir-lhes uma origem comum. Há diferenças que não são evidentemente o efeito do clima, pois que os brancos se reproduzem no país dos negros sem se tornarem negros e reciprocamente. O ardor do sol tosta e escurece a epiderme, porém jamais transformou um branco num negro, nem lhe achatou o nariz, nem mudou a forma dos traços da fisionomia, nem tornou encarapinhados e lanosos, os cabelos compridos e sedosos. Hoje se sabe que a cor do negro provém de um tecido particular subcutâneo, distintivo dessa raça.
Por isso, é preciso considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas, como tendo sua origem própria, tendo nascido simultaneamente ou sucessivamente em diferentes partes do globo; seus cruzamentos deram origem às raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas são o índice evidente de que elas provêm de tipos especiais. As mesmas considerações existem, pois, para o homem como para os animais, quanto à pluralidade das origens ou troncos. (Cap. X, nº 2 e segs.).
40. Adão e seus descendentes são representados na Gênese como homens essencialmente inteligentes, pois, que, desde sua segunda geração, constroem cidades, cultivam a terra, trabalham os metais. Seus progressos nas artes e nas ciências são rápidos e duradouros. Não se conceberia que tivessem, como descendentes, povos tão numerosos e tão atrasados, de inteligência tão rudimentar, que ainda em nossos dias ombreiam com a animalidade; que teriam perdido todos os traços e até a menor recordação tradicional daquilo que seus pais faziam. Uma diferença tão radical nas aptidões intelectuais e no desenvolvimento moral atestam, com não menos evidência, uma diferença de origem.
41. Independentemente dos fatos geológicos, a prova da existência do homem sobre a Terra antes da época fixada pela Gênese é tirada da população do globo.
Sem falar da cronologia chinesa, que remonta, segundo se diz, a trinta mil anos, documentos mais autênticos atestam que o Egito, a Índia e outros países eram povoados e florescentes, pelo menos três mil anos antes da era cristã; mil anos, portanto, depois da criação do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações recentes não deixam nenhuma dúvida hoje sobre as correlações existentes entre a América e os antigos Egípcios; de onde é forçoso concluir que essas regiões já eram povoadas em tal época. Seria pois necessário admitir-se que em mil anos a posteridade de um só homem tivesse podido cobrir a maior parte da Terra; ora, uma tal fecundidade seria contrária a todas as leis antropológicas. ([47])
42. A impossibilidade torna-se ainda mais evidente, se admitirmos com a Gênese, que o dilúvio destruiu todo o gênero humano, exceto Noé e sua família, a qual não era numerosa, no ano de 1656 do mundo, ou seja, 2344 anos antes da era cristã. Em realidade, pois, daquele patriarca é que dataria o povoamento do globo; ora, quando os hebreus se estabeleceram no Egito, 612 anos depois do dilúvio, já o Egito era um poderoso império que teria sido povoado, sem falar de outras regiões, pelo menos há seis séculos, pelos próprios descendentes de Noé — o que não é admissível.
De passagem, observemos que os egípcios acolheram os hebreus como estrangeiros; seria de admirar que eles tivessem perdido a recordação de uma comunidade de origem tão próxima, quando conservaram religiosamente os monumentos de sua história.
Uma lógica rigorosa, corroborada pelos fatos, demonstra, pois, da maneira mais peremptória que o homem está sobre a Terra desde um tempo indeterminado, bem anterior à época indicada pelo Gênesis. Há, da mesma forma, uma diversidade de origens primitivas; pois, demonstrar a impossibilidade de uma proposição, é demonstrar a possibilidade contrária. Se a geologia descobrir traços autênticos da presença do homem antes do grande período diluviano, a demonstração será ainda mais absoluta. (Capítulo XI — "Gênese Espiritual", do livro A Gênese, de Allan Kardec)