Anjos da Guarda

Perguntas e Respostas

1) O que significa a palavra anjo?

Mensageiro de Deus. Na religião, ser puramente espiritual, servidor de Deus e próximo dos mortais, pertencendo ao nono e último coro dos anjos na hierarquia celestial.

2) Qual a hierarquia dos anjos?

A hierarquia dos anjos provém dos escritos de Dionísio, o Aeropagita (c. 500 d.C.), hierarquia esta influenciada pela visão medieval do mundo. De acordo com Dionísio, os querubins e os serafins são responsáveis pelo primeiro movimento (“primum mobile”) e pelas esferas das estrelas fixas, os tronos por aquelas de Saturno, as denominações por Júpiter, os principados por Marte, as potestades por pelo Sol, as virtudes por Vênus, os arcanjos por Mercúrio e os anjos pela Lua, o corpo celeste mais próximo da Terra. (1)

3) Como surgiu o anjo da guarda nas religiões ocidentais?

Para os ocidentais, os anjos são bons; os maus se transformaram em demônios. Na Idade Média, de acordo com conto cabalístico, o número de anjos pairando próximo à terra atingia 301.655.722. Por este coro, surgem os seres conhecidos como anjos da guarda, que tem a tarefa de vigiar e proteger os indivíduos. (1)

4) A ideia de anjo protetor é apenas de nossa época?

Não. Na antiga Mesopotâmia, as pessoas acreditavam ter deuses pessoais chamados massar sulmi (“o guardião da saúde humana”). Na Grécia, o daemon (espírito protetor) era atribuído a cada pessoa no seu nascimento e a guiava durante toda a vida. No Japão, fala-se kami, um espírito guia. Na Roma pré-cristã, acreditava-se que cada homem tinha um genius e cada mulher um junu. (1)

5) Qual o significado de anjo para o Espiritismo? 

Ao ouvirmos a palavra “anjo”, imediatamente a relacionamos com a ideia de perfeição moral. É o lado positivo do conceito. Entretanto, o Espiritismo nos ensina que o termo “anjo, pode ser aplicado a todos os seres – tanto os bons quanto os maus –, que não pertencem à Humanidade. Não raro, ouvimos falar de anjo da luz e anjo das trevas. Se quisermos ir mais adiante, podemos entendê-lo como sinônimo de Espírito.

6) Como o anjo da guarda é visto pelo Espiritismo?

Nas questões 489 até 492 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos superiores elucidam-nos que o “anjo da guarda” (espírito de alto grau de evolução) está ligado ao seu protegido, desde o nascimento, seguindo-o depois da morte. Tem a missão de conduzir o seu tutelado no bom caminho e, para isso, não se cansa de lhe dar bons conselhos. (2)

7) Os anjos da guarda impõem certas condutas? Como fica o livre-arbítrio?

Os Espíritos das trevas impõem condutas e comportamentos; os Espíritos de luz, não. Eles simplesmente inspiram bons pensamentos, bons conselhos. Por isso o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade de escolher entre bem e o mal. Como funciona? O “anjo da guarda” influencia o seu tutelado a trilhar certos caminhos. Este, no entanto, pode recusar e seguir uma direção contrária. Mas nem por isso o seu “anjo da guarda” o abandona. Ele pode ficar “triste”, “acabrunhado”, mas deve manter a sua missão de proteger o seu tutelado.

8) Podemos contar sempre com Espíritos protetores?

Sim. Em qualquer situação de grande dificuldade, podemos pedir-lhes ideias e sugestões, pois eles se colocam à nossa disposição por ordem de Deus. Os bons Espíritos estão sempre nos secundando; eles não precisam de trombetas para se fazer notar. Basta apenas nos colocarmos em sintonia com eles, para recebermos os seus avisos salutares.

(Reunião de 20/08/2011)

(1) LEWIS, James R. e OLIVER, Evelyn Dorothy. Enciclopédia dos Anjos. Tradução de Daniel Vieira. São Paulo: Makron Books, 1999.

(2) KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/anjos-da-guarda?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Anjos de Guarda

Não faz muito tempo, veiculou-se um comercial televisivo em que de um lado havia a sugestão do diabo e, do outro, a do anjo da guarda. No meio desse tiroteio, a pessoa tinha que tomar uma decisão: seguir um dos dois conselhos. É mais ou menos o que acontece com a influência dos Espíritos em nossa vida: há os apelos dos Espíritos protetores e os dos Espíritos menos felizes. A nossa tarefa é rechaçar as influências que nos incitam ao mal e aderir àquelas que nos encaminham para o bem.

Na Antiguidade tínhamos o daemon socrático, um guia espiritual que o impedia de praticar certas ações. A Bíblia não faz nenhuma alusão aos anjos da guarda. Todavia, segundo Enoc (100,5), os santos e os justos possuem seus protetores. Cada fiel é assistido por um anjo, dirá Basílio; este anjo guia-lhe a vida, sendo ao mesmo tempo seu pedagogo e protetor. Joana d’Arc, Jung, Winston Churchill, Abrão Lincoln e outros confirmaram sua convicção de que um poder misterioso os vigiava, agindo como guia, aguilhão ou instigador.

A missão do Espírito protetor é a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. O Espírito protetor é ligado ao individuo desde o nascimento até a morte, e frequentemente o segue depois da morte, na vida espiritual, e mesmo através de numerosas existências corpóreas, porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

Não é um grande consolo para a nossa alma enfermiça saber que há seres superiores ao nosso lado, que estão ali para nos aconselhar, nos sustentar e nos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem? Esses Espíritos se colocam à nossa disposição por ordem de Deus, Assim, há os protetores familiares, os espíritos simpatizantes e um que toma propriamente a responsabilidade de nos conduzir, do nascimento à morte: o anjo da guarda. Basta apenas que tenhamos a humildade de pedir-lhes para nos auxiliar em todas as nossas dificuldades terrestres.

Os bons Espíritos estão sempre nos secundando; eles não precisam de trombetas para se fazer notar. Basta apenas nos colocarmos em sintonia com eles, para recebermos os seus avisos salutares. Os avisos, contudo, não vêm como uma ordem, porque se assim fosse delimitaria a nossa própria ação, o uso do nosso livre-arbítrio. Esta doutrina deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto por sua doçura. Mas como a maioria das pessoas tem se tornada muito materialistas, elas acabam se esquecendo das verdades mais simples: a existência dos anjos da guarda é uma delas.

Humilhemo-nos ante os desígnios do Alto. Valhamo-nos das sugestões dos nossos mentores espirituais. Muitas vezes o que nos parece um mal é um bem ulterior que ainda não somos capazes de perceber.

São Paulo, 6/6/2006

Na página 12, da Revista Ser Espírita (edição 15), de 2011, cujo título é "Eles São Como Nós", e se refere aos "anjos", há a seguinte referência:

Para o presidente do Centro Espírita Ismael, de São Paulo (SP), Sérgio Biagi Gregório, por mais que as pessoas tenham seus espíritos protetores específicos, nada impede que outros espíritos venham auxiliá-las nos momentos difíceis, sejam encarnados ou não, e que estes encarnados também podem ser considerados “protetores”. “Por exemplo, os pais deixam uma criança ir para a escola sozinha. Para chegar lá, ela precisa atravessar a rua e um estranho a ajuda. Fazendo uma analogia, este estranho funcionou como um ‘anjo da guarda’ naquele momento”. Ou seja: pessoas extremamente boas, que vivem na Terra no caminho do bem seriam “anjos” encarnados. Sendo assim, chega-se à conclusão de que a bondade que caracteriza os anjos é um atributo de todos os espíritos, sendo por estes revelada através do processo evolutivo.(Ver Contextualização - Anjos (Leia trechos da ... - Revista SER Espírita) (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/06/anjos-de-guarda.html)


Em Forma de Palestra

Anjos da Guarda

1. Introdução

O que significa a palavra anjo? Qual a sua etimologia? É válida a doutrina dos anjos da guarda? Eles influenciam as nossas decisões? Para o desenvolvimento deste tema, escolhemos três subtemas, ou seja, a doutrina dos anjos da guarda, a influência dos Espíritos em nossas vidas e o apelo ao nosso anjo da guarda.

2. Conceito

Anjo – Segundo sua etimologia significa "mensageiro" e por decorrência "mensageiro de Deus". Ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. A palavra anjo desperta geralmente a ideia da perfeição moral; não obstante, é frequentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade.

Anjo da guarda – Espírito celeste que se crê velar sobre cada pessoa, afastando-a do mal e inclinando-a para o bem; anjo custódio. Espírito protetor, anjo da guarda, ou bom gênio, é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.

Simbologia – Segundo muitos autores, os atributos conferidos aos anjos são considerados como símbolos de ordem espiritual. Outros, ainda, veem nos anjos símbolos das funções divinas, símbolos das relações de Deus com as criaturas, ou, ao contrário, símbolos das funções humanas sublimadas ou de aspirações insatisfeitas e impossíveis. (Chevalier, 1998)

3. Histórico

Nosso ponto de partida é o daemon socrático. Após os juízes o considerarem culpado de corromper a juventude da Atenas, Sócrates explicou por que não pretendia contestar-lhes a sentença: dizia que sempre que tinha algo para fazer, havia uma voz que o impedia, caso sua ação não fosse útil. Na sentença, não ouviu o sinal costumeiro e, portanto, deduziu que a sua morte deveria trazer-lhe com certeza um bom resultado.

A Bíblia não faz nenhuma alusão aos anjos da guarda. Todavia, segundo Enoc (100,5), os santos e os justos possuem seus protetores. Cada fiel é assistido por um anjo, dirá Basílio; este anjo guia-lhe a vida, sendo ao mesmo tempo seu pedagogo e protetor.

Até o aparecimento de Gregório, o "Taumaturgo", ou fazedor de milagres, no século III, o guia e protetor dos cristãos era o Espírito Santo, principalmente depois da experiência de Pentecostes. Gregório, em seu Panegírico, confessou-se o afortunado e possuidor de "certo companheiro divino, condutor e guarda benéfico". O Cristianismo passou a adotar as suas ideias. Como o Cristianismo fazia parte da tradição judaica, preferiu-se usar o termo "anjo" ao daemon pagão, que afinal, assumiria a conotação totalmente sinistra: agente do diabo.

Na linha histórica da influência de um hóspede desconhecido sobre a humanidade, podemos citar a missão em que se achava investida Joana d’Arc, que era a de libertar a França do domínio inglês. Winston Churchill, Jung, Abrão Lincoln e muitos outros fazem também alusão a essa voz que os guia no caminho de suas vidas. (Inglis, 1995, p. 17 a 46)

4. A Doutrina dos Anjos da Guarda

4.1. Missão do Espírito Protetor

A missão do Espírito protetor é a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. O Espírito protetor é ligado ao individuo desde o nascimento até a morte, e frequentemente o segue depois da morte, na vida espiritual, e mesmo através de numerosas existências corpóreas, porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

4.2. Consolo da Alma

Não é um grande consolo para a nossa alma enfermiça saber que há seres superiores ao nosso lado, que estão ali para nos aconselhar, nos sustentar e nos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem? Esses Espíritos se colocam à nossa disposição por ordem de Deus, Assim, há os protetores familiares, os espíritos simpatizantes e um que toma propriamente a responsabilidade de nos conduzir, do nascimento à morte: o anjo da guarda. Basta apenas que tenhamos a humildade de pedir-lhes para nos auxiliar em todas as nossas dificuldades, que ainda estamos sujeitos neste mundo de provas e expiações. Quantas vezes o conhecimento desta verdade não nos salvaria dos maus Espíritos? Quantas vezes nos ajudariam nos momentos de crise, de ansiedade?

4.3. A Confiança em nossos Protetores Espirituais 

Os bons Espíritos estão sempre nos secundando; eles não precisam de trombetas para se fazer notar. Basta apenas nos colocarmos em sintonia com eles, para recebermos os seus avisos salutares. Os avisos, contudo, não vêm como uma ordem, porque se assim fosse delimitaria a nossa própria ação, o uso do nosso livre-arbítrio. Esta doutrina deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto por sua doçura. Mas como a maioria das pessoas tem se tornada muito materialistas, elas acabam se esquecendo das verdades mais simples: a existência dos anjos da guarda é uma delas.

5. Influência dos Espíritos em nossa Vida

5.1. É Maior do que Imaginamos 

Os Espíritos superiores dizem que a influência dos espíritos em nossa vida é maior do que podemos imaginar, porque, em muitas ocasiões, são eles que decidem por nós, sem que o percebamos. A influência dos Espíritos pode ser vista de dois ângulos: de um lado há uma nuvem de Espíritos que nos conduz ao bem; do outro lado, uma nuvem de Espíritos que nos conduz ao mal. Nós ficamos no meio deles, decodificando as suas mensagens. A partir de um certo momento, tomamos uma decisão. Quem poderia afirmar, com certeza, que a decisão não tenha sido feita por eles?

5.2. A Afeição dos Espíritos por certas Pessoas 

Os espíritos superiores afeiçoam-se pelas pessoas de bem ou aquelas que querem progredir e combater o mal; os inferiores aproximam-se dos viciosos e dos rebeldes à Lei de Deus. Os bons Espíritos fazem todo o bem possível e se sentem bem com as nossas alegrias. Eles, contudo, afligem-se com os nossos males, principalmente quando não os sabemos sofrer com resignação. As aflições dos bons Espíritos são mais graves quando se tratam de causas morais; para eles, os males físicos são passageiros. Numa crise, os bons Espíritos reerguem a nossa coragem; os maus, incitam-nos ao desespero.

5.3. A Possessão 

A influência dos Espíritos menos felizes, quando muito intensa, pode originar o fenômeno da possessão. Para o senso comum, esta palavra está ligada à tomada do corpo por um Espírito estranho. Segundo o Espiritismo, isso não é possível de ocorrer, porque para cada corpo está destinado um único Espírito. Contudo, no seu sentido metafórico, é a influência persistente que um Espírito imperfeito exerce sobre uma pessoa, dando a impressão que aquela pessoa está dominada por um ser estranho a ela. Embora possa haver a possessão positiva, geralmente ela é vista no sentido negativo, ou seja, a subjugação do encarnado ao império da vontade do Espírito estranho.

6. O Apelo ao nosso Anjo da Guarda

6.1. Um Comercial da TV

Não faz muito tempo, veiculou-se um comercial televisivo em que de um lado havia a sugestão do diabo e, do outro lado, a do anjo da guarda. No meio desse tiroteio, a pessoa tinha que tomar uma decisão: seguir um dos dois conselhos. É mais ou menos o que acontece com a influência dos Espíritos em nossa vida. A única diferença é que o anjo da guarda está de guarda, ou seja, tentando nos proteger. O demônio só poderá chegar até nós se nós o permitirmos, se abrirmos uma brecha em nossa mente. Caso contrário, ele nem de nós se aproxima, pois não se forma um campo vibratório favorável a tal comunicação.

6.2. O Anjo da Guarda nunca nos Abandona

Devemos ter sempre em mente que o anjo da guarda é um espírito protetor que quer o nosso bem e a nossa evolução espiritual. Às vezes, parece que ele se afasta de nós. Precisamos verificar se o ocorrido não foi por nossa própria culpa, no sentido de nos afastamos de suas sugestões e de suas inspirações. Lembremo-nos de que, por princípio, os Espíritos superiores nada forçam; eles sempre nos deixam decidir por nós mesmos. Eles podem se afastar momentaneamente, mas nunca nos abandonam de todo.

6.3. Prece aos Anjos Guardiões e aos Espíritos Protetores 

Em qualquer situação de desespero, podemos nos valer da prece para apaziguar a nossa mente conturbada. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, dá-nos algumas instruções sobre os mais variados tipos de preces. Em se tratando deste tema, transcrevemos uma delas: "Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo". (Kardec, 1984, p. 330)

7. Conclusão

Humilhemo-nos ante os desígnios do Alto. Valhamos-nos das sugestões dos nossos mentores espirituais. Muitas vezes o que nos parece um mal é um bem ulterior que ainda não somos capazes de perceber.

8. Bibliografia Consultada

CHEVALIER, J., GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.

EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.

INGLIS, Brian. O Mistério da Intuição. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 1995.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.

São Paulo, maio de 2006

Na página 12, da Revista Ser Espírita (edição 15), de 2011, cujo título é "Eles São Como Nós", e se refere aos "anjos", há a seguinte referência:

Para o presidente do Centro Espírita Ismael, de São Paulo (SP), Sérgio Biagi Gregório, por mais que as pessoas tenham seus espíritos protetores específicos, nada impede que outros espíritos venham auxiliá-las nos momentos difíceis, sejam encarnados ou não, e que estes encarnados também podem ser considerados “protetores”. “Por exemplo, os pais deixam uma criança ir para a escola sozinha. Para chegar lá, ela precisa atravessar a rua e um estranho a ajuda. Fazendo uma analogia, este estranho funcionou como um ‘anjo da guarda’ naquele momento”. Ou seja: pessoas extremamente boas, que vivem na Terra no caminho do bem seriam “anjos” encarnados. Sendo assim, chega-se à conclusão de que a bondade que caracteriza os anjos é um atributo de todos os espíritos, sendo por estes revelada através do processo evolutivo.(Ver Contextualização - Anjos (Leia trechos da ... - Revista SER Espírita) 



Notas do Blog

Anjos e Demônios

A hierarquia celeste é constituída por nove ordens de anjos agrupados em disposições ternárias. A primeira é a dos Serafins, dos Querubins e dos Tronos; a segunda é a das Dominações, das Virtudes e das Potestades; a terceira, a dos Principados, dos Arcanjos e dos Anjos. Essa doutrina foi aceita por S. Tomás e adotada por Dante no Paraíso. (Abbagnano, 1970)  (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/01/anjos-e-demonios.html)

Meu Reino não é deste Mundo

O princípio da vida futura pode ser assim sintetizado: os judeus tinham ideias muito vagas acerca da vida futura. Eles acreditavam nos anjos, mas não tinham conhecimento de que eles mesmos poderiam, no futuro, vir a ser anjos. Jesus Cristo coloca a vida futura como um dogma central de seus ensinamentos. Por isso, não se dizia rei deste mundo. Para o Espiritismo, a vida futura é uma realidade baseada em fatos, fatos estes mostrados pelos próprios Espíritos desencarnados.  (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2013/03/meu-reino-nao-e-deste-mundo.html)

Linguagem e Filosofia

Resumindo o período do apogeu das idéias, do apogeu dos significados e do apogeu das sentenças, poderíamos dizer com Quine que "o conhecimento é um tecido de sentenças". Quer dizer, nada permanece estático. Observe, por exemplo, a comparação histórica da palavra daimon. Na época de Sócrates, daimon significava anjo bom, guia, protetor, anjo de guarda; atualmente, transformou-se em demônio, o anjo mau. Assim sendo, devemos verificar que a palavra é simples demais para ter definição. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2008/07/linguagem-e-filosofia.html)

Eudaimonia

Daimon é uma entidade sobrenatural, situada entre um deus (theos) e um herói. Ela não é boa nem má. Pode, entretanto, ser concebida no seu sentido positivo; nesse caso, torna-se um anjo da guarda. Daimon não era o espírito protetor de Sócrates, que o avisava quando algo não devia ser feito? Antepondo “eu” ao “daimon”, formaremos a palavra “eudaimon” que, literalmente, significa “bom demônio”. Traduzindo-a por "bom deus", "bom espírito", "bom anjo da guarda" e, por conseguinte, "felicidade", pois toda pessoa que tivesse um bom demônio era considerada feliz.  (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2013/09/eudaimonia.html)


Sites e Blogs

Anjos da Guarda, Espíritos Protetores, Familiares e Simpáticos

Os anjos guardiões são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre. Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis. Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.

Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão. Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo. Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naquele outros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiões são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha. Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica. Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. (https://espirito.org.br/palestras/anjos-da-guarda-espiritos-protetores/)

Anjo da Guarda, Nosso Amigo Incondicional

Considerando a nossa caminhada rumo à perfeição, Deus criou várias leis viabilizando esta jornada. Objetivam, por diversas maneiras, nem sempre por nós percebidas, mostrar como Espíritos ainda incipientes podem evoluir, ganhando gradativamente madureza moral e intelectual, de modo a assumir posição de maior destaque na Criação, melhor compreensão da própria Divindade e oportunidade de servir no correto funcionamento do Universo.

Uma das determinações do Senhor, de imensa valia, por muitos desconhecida e, mesmo pelos que a conhecem, pouco utilizada, é aquela prevendo a cada ser humano, ainda distante do patamar de conhecimento e vivência necessários a lhe permitir se conduzir sem ajuda externa, a ser acompanhado de perto por outro Espírito ajudando-o a adquirir o justo entendimento dos propósitos divinos.

O Espírito encarregado da missão de nos orientar pelo caminho do bem, conforme registrado em O Livro dos Espíritos nas questões 489 a 521, chama-se anjo da guarda.

É oportuno esclarecer algo sobre os anjos. Propriamente ditos, são os Espíritos puros, assim, conclui-se ser Jesus um anjo, e todos nós o seremos em futuro distante. Não são seres à parte na criação, tampouco foram criados perfeitos. O uso da palavra anjo para designar o protetor, o guardião, deve-se ao fato do entendimento vulgar emprestado a este vocábulo, ou seja, o de uma entidade de boa índole, voltada única e exclusivamente à prática do bem. (https://espirito.org.br/artigos/anjo-da-guarda/)


Revista Espírita

  Janeiro de 1859

 Anjos de Guarda

Comunicação espontânea obtida pelo senhor L.., um dos médiuns da Sociedade. 

É uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos pelo seu encanto e pela sua doçura: a dos anjos guardiães. Pensar que se tem, junto de si, seres que vos são superiores, que estão sempre aí para vos aconselhar, vos sustentar, para vos ajudar a escalar a áspera montanha do bem, que são amigos mais seguros e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possa contrair nesta Terra, não é uma ideia bem consoladora? Esses seres estão aí por ordem de Deus; foi ele quem os colocou junto de nós, e estão aí pelo amor dele, e cumprem, junto de nós, uma bela mas penosa missão. Sim, em qualquer parte que estejais, ele estará convosco: os calabouços, os hospitais, os lugares de deboche, a solidão, nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma sente os mais doces impulsos e ouve os sábios conselhos. 

Por que não conheceis melhor essa verdade! Quantas vezes ele vos ajudou nos momentos de crise, quantas vezes vos salvou das mãos de maus Espíritos! Mas, no grande dia, esse anjo do bem terá, frequentemente, a vos dizer: "Não te disse isso? E tu não o fizeste. Não te mostrei o abismo, e tu nele te precipitaste; não te fiz ouvir na consciência a voz da verdade, e não seguiste os conselhos da mentira?" Ah! questionai vossos anjos guardiães; estabelecei, entre ele e vós, essa ternura íntima que reina entre os melhores amigos. Não penseis em não lhes ocultar nada, porque são o olho de Deus, e não podeis enganá-los. Sonhai com o futuro, procurai avançar nesse caminho, vossas provas nele serão mais curtas, vossas existências mais felizes. Ide! homens de coragem; lançai longe de vós, uma vez por todas, preconceitos e dissimulações; entrai no novo caminho que se abre diante de vós; caminhai, caminhai, tendes guias, segui-os: o objetivo não pode vos faltar, porque esse objetivo é o próprio Deus. 

Àqueles que pensam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se sujeitarem a uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que influenciamos vossas almas estando a vários milhões de léguas de vós: para nós o espaço não é nada, e mesmo vivendo em um outro mundo, nossos espíritos conservam sua ligação com o vosso. Gozamos de qualidades que não podeis compreender, mas estejais seguros que Deus não nos impôs uma tarefa acima de nossas forças, e que não vos abandonou sozinhos na Terra, sem amigos e sem sustentação. Cada anjo guardião tem o seu protegido, sobre o qual ele vela, como um pai vela sobre seu filho; ele é feliz quando o vê seguir o bom caminho, e geme quando seus conselhos são desprezados. 

Não temais nos cansar com vossas perguntas; ficai, ao contrário, em relação conosco: sereis mais fortes e mais felizes. São essas comunicações, de cada homem com seu Espírito familiar, que fazem todos os homens médiuns, médium ignorados hoje mas que se manifestarão mais tarde, e que se espalharão como um oceano sem limites para refluir a incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instruí; homens de talento, elevai vossos irmãos. Não sabeis que obra cumpris assim: é a do Cristo, aquela que Deus vos impôs. Por que Deus vos deu a inteligência e a ciência, se não para partilhá-las com vossos irmãos, certamente para avançá-los no caminho da alegria e da felicidade eterna. 

São Luís, Santo Agostinho. 

Nota. - A doutrina dos anjos guardiães, velando sobre seus protegidos, apesar da distância que separa os mundos, nada tem que deva surpreender; ela é, ao contrário, grande e sublime. Não vedes sobre a Terra, um pai velar sobre seu filho, embora dele esteja distante, ajudar com seus conselhos por correspondência? Que haveria, pois, de espantoso que os Espíritos possam guiar aqueles que tomam sobre sua proteção, de um mundo ao outro, uma vez que, para eles, a distância que separa os mundos é menor que aquela que, na Terra, separa os continentes? 


Dicionário

Anjo. (Do grego angelos, latim, angelus, que traduz o hebraico "mensageiro"). Ser espiritual criado por Deus, cuja função principal consiste em ser seu mensageiro. É a função atribuída a quem o Antigo Testamento designa como o "Anjo de Iahweh" (Gn 22, 11; 1Rs 19,7). No Novo Testamento, o "Anjo do Senhor" conserva a mesma função, anunciando a José o nascimento de Jesus e ordenando a fuga para o Egito (Mt 1,20; 2,13), proclamando a ressurreição (Mt 28,2) ou o fim próximo dos tempos (Ap 1,1). Os anjos têm, também, a missão de louvar perpetuamente o Senhor e proteger seu povo. Podem, igualmente, ser agentes da ira divina, como o "anjo exterminador" (Ex 12, 23); mas são frequentemente considerados como protetores. (LEMAÎTRE, Nicole, QUINSON, Marie-Thérèse e SOT, Véronique. Dicionário Cultural do Cristianismo. Tradução de Gilmar Saint'Clair Ribeiro, Maria Stela Gonçalves e Yvone Maria de Campos Teixeira da Silva. São Paulo: Loyola, 1999.)

Possessão versus obsessão. A distinção entre as duas é que se acredita que a entidade possuidora controla o ser humano de dentro, enquanto a obsessão o atormenta de fora, tentando insistentemente dominar seus pensamentos e influenciar suas ações. Essas entidades não são invariavelmente consideradas más. Ao contrário, o anjo da guarda da tradição consagrada é uma entidade obsessora benévola, e a possessão total e temporária pelo divino é uma das metas supremas do misticismo, cristãos e outros. "Deus se estabelece dentro dessa alma de tal forma", disse Santa Teresa, "que quando ela retorna a si mesma, é-lhe inteiramente impossível duvidar que tenha estado em Deus, e Deus nela". E São João da Cruz disse que no êxtase da união com o divino, "a alma parece ser o próprio Deus... A alma parece ser mais Deus que ela própria, e na verdade é Deus por participação". (CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural: Magia, Ocultismo, Esoterismo, Parapsicologia. Consultor especial sobre Parapsicologia Professor J. B. Rhine. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993. )


Mensagem Espírita

O Teu Anjo Guardião é o Teu Mestre e Amigo mais Próximo. Imana-te a Ele.

Os anjos guardiões são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.

Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.

Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiões são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.

Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.

O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.

Imana-te a ele.

Entre eles, os anjos guardiões e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores, pelo Espírito Joanna de Angelis, Salvador, BA: LEAL, 1994.) (https://www.mensagemespirita.com.br/divaldo-franco/joanna-de-angelis/o-teu-anjo-guardiao-e-o-teu-mestre-e-amigo-mais-proximo-imana-te-a-ele )

Contristação

“Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus.” - Paulo. (II Coríntios, 7:9.)

Quanta vez se agitam famílias, agrupamentos ou coletividades para que a tormenta lhes não alcance o ambiente comum? quantas vezes a criatura contempla o céu, em súplica, para que a dor lhe não visite a senda ou para que a adversidade fuja, ao encalço de outros rumos? Entretanto, a realidade chega sempre, inevitável e inflexível.

No turbilhão de sombras da contristação, o homem, não raro, se sente vencido e abandonado.

Todavia, o que parece infortúnio ou derrota pode representar providências salvadoras do Todo-Compassivo.

Em muitas ocasiões, quando as criaturas terrestres choram, seus amigos da Esfera Superior se alegram, à maneira dos pomicultores que descansam, tranquilos, depois do campo bem podado.

Lágrimas, nos lares da carne, frequentemente expressam júbilos de lares celestiais. Os orientadores divinos, porém, não folgam porque os seus tutelados sejam detentores de padecimentos, mas justamente porque semelhante situação indica possibilidades renovadoras no trabalho de aperfeiçoamento.

Todo campo deve conhecer o tempo de ceifa ou de limpeza necessárias.

Quando estiverdes contristados, à face de faltas que cometestes impensadamente, é razoável sofrais a passagem das nuvens pesadas e negras que amontoastes sobre o coração; contudo, quando a prova e a luta vos surpreenderem a casa ou o espírito, em circunstâncias que independem de vossa vontade, então é chegada a hora da contristação segundo Deus, a qual vos eleva espiritualmente e que, por isso mesmo, provoca a alegria dos anjos que velam por vós. (XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmnuel. Rio de Janeiro: FEB, capítulo 153)