O Argueiro e a Trave

Perguntas e Respostas

1) Qual a citação bíblica sobre o argueiro e a trave?

Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verá como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão. (MATEUS, VII-.3-5).

2) O que é o argueiro?

Argueiro é um cisco. Quando cai no olho incomoda-nos sobremaneira. 

3) Por que vemos o mal alheio antes do próprio?

Para julgar a nós mesmos precisaríamos nos transportar para fora de nós e perguntarmos: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço? 

4) Por que razão disfarçamos os nossos próprios defeitos? 

Pelo orgulho, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. 

5) Em que sentido o orgulho dificulta a nossa relação com o outro?

Achando-nos melhores do que os outros, não vemos a realidade como ela realmente é. 

6) Qual o sentido da frase: "não julgueis para não serdes julgados"?

Com a mesma medida que avaliarmos os outros seremos por eles medidos. Exemplo: mulher pega em adultério. 

7) Como interpretar a frase: "Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra"? 

Esta máxima faz da indulgência um dever. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos.

8) Qual a implicação de se reprovar o próximo?

Quando nos tornamos culpado por aquilo que condenamos a nossa autoridade moral fica deteriorada. 

(Reunião de 11/05/2019)(https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/argueiro-e-a-trave-o)


Texto Curto no Blog

O Argueiro e a Trave

Argueiro é um cisco. Quando cai no olho incomoda-nos sobremaneira. A citação bíblica sobre o argueiro e a trave está assim expressa: "Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verá como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão." (Mateus, 7, 3-5)

Tópicos a serem ponderados. 

Vemos o mal alheio antes do próprio. Para julgar a nós mesmos precisaríamos nos transportar para fora de nós e perguntarmos: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço?

Disfarce dos próprios defeitos. É pelo orgulho que disfarçamos nossos defeitos, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. 

O orgulho dificulta a nossa relação com o outro. Achando-nos melhores do que os outros, não vemos as coisas como realmente são. 

"Não julgueis para não serdes julgados". Com a mesma medida que avaliarmos os outros seremos por eles medidos. Exemplo: mulher pega em adultério.

"Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra". Esta máxima faz da indulgência um dever. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos.

Implicação de se reprovar o próximo. Quando nos tornamos culpado por aquilo que condenamos a nossa autoridade moral fica deteriorada. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2019/01/argueiro-e-trave-o.html)


Em Forma de Palestra

Não Julgueis para não Serdes Julgados

1. Introdução

O objetivo deste estudo é refletir sobre os nossos julgamentos. Há possibilidade de suprimi-los? Isso ajudaria na conquista de uma vida mais plena e mais centrada em nossa evolução espiritual?

2. Conceito

 Formar opinião, conceito a respeito de si mesmo, das pessoas e das coisas. Diz-se do exame de Deus a ações dos homens, recompensando-os ou punindo-os: Deus, no fim do Mundo, julgará vivos e mortos.

Julgamento. Ação ou efeito de julgar por parte de juiz ou juízes. Decisão em matéria cível, criminal ou administrativa. A fé no julgamento de Deus é um dado fundamental, que jamais se põe em dúvida.

3. A Citação Bíblica

Continuação do Sermão da Montanha: Ninguém Pode Julgar

1. "Não julguem, e vocês não serão julgados.

2. De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem.

3. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho?

4. Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: 'deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando você mesmo tem uma trave no seu?

5. Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão." (Mateus, 7, 1 a 5)

4. O Problema do Julgamento

4.1. Limitação em Relação ao Conhecimento Espiritual

O Planeta Terra não é um dos orbes mais desenvolvidos do Universo. Segundo instruções dos Espíritos superiores, estamos inseridos num mundo de expiações e provas em que o mal ainda predomina sobre o bem. Sendo nossa evolução espiritual bastante rudimentar, temos mais dificuldades de penetrar no âmago dos conhecimentos superiores. Essa limitação faz-nos julgar indevidamente, propiciando-nos os diversos erros de interpretação da realidade.

4.2. Sobre a Interpretação da Realidade

Estamos acostumados, desde a época de Aristóteles, a pensar de forma dicotômica: certo/errado, justo/injusto, preto/branco etc. Esta visão de mundo condicionou-nos a raciocinar pelos extremos. Há dificuldade de vermos que o inimigo não é necessariamente inimigo e o amigo não é exclusivamente amigo. Há momentos em que cada um deles age como se fosse o oposto. Por isso, a necessidade de pensarmos globalmente, ou seja, além dos rótulos corriqueiros. Observe o remédio: os de sabor amargo podem curar mais rapidamente uma doença.

4.3. A Percepção da Verdade

O conhecimento é definido como uma relação entre o sujeito e o objeto. Inicialmente, o sujeito capta o objeto. Se a imagem captada coincidir com a do objeto, podemos dizer que o sujeito está de posse da verdade; se não coincidir, que está em erro. A lenda dos setes sábios cegos, onde seis apalpam um elefante, ilustra bem a diversidade de percepção com relação ao mesmo objeto. Foi preciso que se descrevesse o objeto inteiro para que percebessem a verdade total.

5. Supressão do Eu

5.1. O Eu

O endeusamento do eu mostra o egoísmo, o egocentrismo que humanidade vem alimentando desde longo tempo. Buda, na sua época, já nos alertava sobre essa postura humana e nos exortava a deixar a ilusão do mundo para que pudéssemos penetrar no Nirvana. A defesa do eu comprova o quanto ainda estamos distantes do verdadeiro julgamento, porque, em primeiro lugar, está o nosso interesse e não o interesse do outro, da maioria. Não é sem razão que os Espíritos superiores afirmam ser o egoísmo a principal chaga da sociedade, e sobre o qual todo o ser humano deveria apontar as suas armas.

5.2. O Não-Eu

O não-eu é o esforço que fazemos para suprimir o nosso julgamento. Descartemos, assim, a pequenez de nossa individualidade. Se conseguíssemos expandir a nossa percepção para além do sensível, para além do dia-a-dia, para além da técnica e do conceitual, teríamos melhorado sensivelmente o nosso julgamento. Por que sempre estamos com a verdade e o outro em erro? Há bilhões de seres pensantes sobre a Terra e só nós temos razão. Não há um viés do pensamento?

5.3. O Olhar de Cristo

Há possibilidade de, em cada ação, perguntarmos sobre a atitude de Cristo em tal circunstância? Uma pessoa nos ofende brutalmente. Como Cristo reagiria? Ao pararmos o nosso veiculo num farol, somos assaltados. Como Cristo reagiria? Uma pessoa nos destrata publicamente. Como Cristo reagiria?

6. Purificando o Julgamento

6.1. Quem Estiver sem Pecado, Atire a Primeira Pedra

É a passagem do Evangelho em que os escribas e os fariseus levam até Jesus uma mulher que fora pega em adultério. Segundo a lei de Moisés, ela devia ser apedrejada. Jesus, porém, disse: "Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais". (João, VIII: 3-11). É o principio da indulgência, em que não devemos condenar nos outros o que nos desculpamos em nós. (Kardec, 1984, cap. 10, p. 135)

6.2. Busquemos o Melhor

O Espírito Emmanuel, comentando a passagem "Por que reparas o argueiro no olho de teu irmão?", diz-nos que devemos habituar a visão na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados pela malícia que nos é própria: buscando bagatelas, perdemos o ensejo de grandes realizações. Acrescenta: "Colaboradores valiosos e respeitáveis são relegados à margem por nossa irreflexão, em muitas circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de sombras insignificantes do pretérito, que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar". (Xavier, s.d.p., cap. 113)

6.3. Da Estagnação à Vida Plena

Diz-se que todos os que foram condenados à estagnação foram mal amados. Observe algumas frases que repetimos insistentemente: "Não suporto aquele sujeito"; "Com aquele nada feito"; "No ponto em que ele já está"; "Ninguém conseguiu nada dele"; "É inútil perder tempo"; "Já tentei tudo". Todos esses julgamentos podem ser modificados. Poderíamos pensar no poder infinito de Deus, dizendo: "A Deus tudo é possível". Se cada um procurasse ajudar espontaneamente o seu próximo, não ficaria pensando que este não tem mais cura, o outro, que se chafurdou no vício, não pode mais voltar à vida sadia. Há um poder superior que excede a nossa interpretação parcial dos fatos. Lembremo-nos de que amar os outros é chamá-los a vida.

7. Conclusão

Suprimamos o julgamento apressado das pessoas e das coisas. Talvez tenhamos tentado todos os sistemas e todos os métodos. Que tal verificarmos, também, se amamos gratuitamente o nosso próximo, sem esperarmos qualquer tipo de recompensa?

8. Bibliografia Consultada

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.

XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, [s.d.p.]


Notas do Blog

Não Julgueis para não Serdes Julgados

Na continuação do Sermão da Montanha, Jesus, em Mateus, 7, 1 a 5, diz: "Não julguem, e vocês não serão julgados. De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: 'deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão." (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2010/03/nao-julgueis-para-nao-serdes-julgados.html)

Heresia e Espiritismo

É perda de tempo ficar criticando religiões ou excomungando os seus adeptos. Todas são parcelas de uma verdade maior. Tenhamos, sim, uma mente aberta para verificarmos que uma religião constituída não salva ninguém. Ela pode nos ajudar, mas não fará por nós o trabalho de direcionar, para o bem, os nossos pensamentos, palavras e atos. Aquele que procura conhecer-se a si mesmo não tem tempo de se preocupar com as imperfeições alheias. Olhemos a trave que está em nosso olho e não o cisco que se encontra no olho do nosso vizinho. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/heresia-e-espiritismo.html)


Sites e Blogs

O cisco  (argueiro) ....e a trave:

Entende-se como uma imagem de advertência que Jesus esclarece a seus seguidores. Está imagem da trave e do cisco mostra o absurdo em que incorre aquele que se julga no direito de moralizar as faltas do seu próximo com que convive, sem perceber que ele mesmo está cheio de defeito e cai em faltas contra Deus e seu próximo. Este assunto tratado por Jesus não quer diminuir a correção fraterna que corrige e eleva o irmão fraternalmente. (http://www.abiblia.org/ver.php?id=9732)

Minha Descoberta com o Argueiro e a Trave no Olho

Eu tenho a tal da trave no meu olho; o vizinho, um cisco. Por que eu vejo o cisco no olho do outro e não vejo um pedação de madeira preso ao meu olho? Porque uma trave faz com que eu veja tudo de forma distorcida, fora de esquadro. Tão distorcida que penso que o cisco no olho do próximo é maior que a trave que atrapalha minha visão. Ou então, simplesmente, não há cisco algum no olho do vizinho. Eu é que, na minha visão pra lá de equivocada, acho isso. Moral da história: fazemos sempre uma comparação tendo a nós mesmos como referência. (http://www.oconsolador.com.br/ano8/376/marcelo_teixeira.html)

O Argueiro e a Trave

Assim, se desejarmos corrigir determinado defeito de alguém, é preciso que sejamos perfeitos, pelo menos nesse ponto, porquanto os conselhos e advertências que possamos oferecer, embora adequados e oportunos, não surtirão nenhum efeito, não exercerão nenhuma influência edificante, se não tiverem a valorizá-los a força moral do exemplo corresponde.

Essa lição evangélica é válida para todos, especialmente para os pais. Como poderão eles reprimir os vícios, os desregramentos e os maus hábitos dos filhos, se são os primeiros a escandalizá-los com as falhas clamorosas de sua conduta?

Dizer-lhes que não devem fumar, beber nem jogar, que devem ser recatados, honestos, leais, verdadeiros, etc... quando eles próprios fumam, bebem, jogam, transigem com a indecência, enganam-se um ao outro, falam mal das pessoas que compõem seu círculo de amizades, mentem deslavadamente, violando, a todo instante, as regras mais comezinhas do bom proceder, só pode dar nisso que vemos por aí. Rodolfo Calligaris (http://www.acasadoespiritismo.com.br/JESUS/o%20sermao%20do%20monte/o%20argueiro%20e%20a%20trave.htm)

O Argueiro e a Trave no Olho

Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. (http://www.cvdee.org.br/est_eesetexto.asp?id=054)


Mensagem Espírita

Não Censures

Não censures.

Onde o mal apareça, retifiquemos amando, empreendendo semelhante trabalho a partir de nós mesmos.

O cirurgião ampara o corpo enfermo, empregando atenção e carinho, com bisturis adequados.

O artista afeiçoa a pedra ao próprio sonho, aformoseando-lhe a estrutura com paciência e vagar.

* * *

Ninguém desfaz a treva sem luz.

* * *

E reconhecendo-se que a luz nasce da força que se desgasta, em louvor da cooperação e do benefício, o amor procede do coração que se entrega ao trabalho para compreender e auxiliar.

* * *

Quando estiveres a ponto de desanimar ante os empeços do mundo, de espírito inclinado à acusação e à amargura, lembra-te de Deus cuja presença fulge nas faixas mais simples da Natureza.

A Divina Sabedoria apóia a semente para que germine, propiciando-lhe recursos imprescindíveis à existência; nutre-lhe os rebentos, doando-lhes condições precisas para que se desenvolvam,e, convertida a planta em árvore benfeitora, assegura-lhe a seiva e aguarda-lhe ocasião justa para a colheita dos frutos que enriquecerá o celeiro.

Em toda a parte da Terra, surpreendemos a esperança de Deus, em função ativa, seja na pedra que se erguerá em utilidade, no carvão que se fará diamante, no espinheiral que se metamorfoseará em ninho de flores, na gleba inculta que se transfigurará em jardim.

* * *

Deus opera com tempo igual para todos.

E a própria Sabedoria Divina nos auxilia a todos indistintamente, agindo, criando, renovando e sublimando com apoio nas horas; sempre que nos vejamos defrontados por dificuldades e incompreensões, saibamos servir com paciência e aprenderemos que, à frente dos problemas da vida, sejam eles quais forem, não existem razões para que venhamos a esmorecer ou desesperar. (Capítulo 49 de Rumo Certo. Espírito Emmanuel pelo médium Chico Xavier).

Busquemos o Melhor

“Por que reparas o argueiro no olho de teu irmão?” – Jesus. (Mateus, 7:3.)

A pergunta do Mestre, ainda agora, é clara e oportuna.

Muitas vezes, o homem que traz o argueiro num dos olhos traz igualmente consigo os pés sangrando. Depois de laboriosa jornada na virtude, ele revela as mãos calejadas no trabalho e tem o coração ferido por mil golpes da ignorância e da inexperiência.

É imprescindível habituar a visão na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados pela malícia que nos é própria.

Comumente, pelo vezo de buscar bagatelas, perdemos o ensejo das grandes realizações.

Colaboradores valiosos e respeitáveis são relegados à margem por nossa irreflexão, em muitas circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de sombras insignificantes do pretérito, que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar.

Pequenos nódulos na madeira não impedem a obra do artífice e certos trechos empedrados do campo não conseguem frustrar o esforço do lavrador na produção da semente nobre.

Aproveitemos o irmão de boa-vontade, na plantação do bem, olvidando as insignificâncias que lhe cercam a vida.

Que seria de nós se Jesus não nos desculpasse os erros e as defecções de cada dia?

E se esperamos alcançar a nossa melhoria, contando com a benemerência do Senhor, por que negar ao próximo a confiança no futuro?

Consagremo-nos à tarefa que o Senhor nos reservou na edificação do bem e da luz e estejamos convictos de que, assim agindo, o argueiro que incomoda o olho do vizinho, tanto quanto a trave que nos obscurece o olhar, se desfarão espontaneamente, restituindo-nos a felicidade e o equilíbrio, através da incessante renovação. (Capítulo 113 - Fonte Viva. Espírito Emmanuel pelo médium Chico Xavier)