Vida Futura

 Perguntas e Respostas

 1) Há necessidade de se provar a vida futura?

Não, pois a vida futura não é mais um problema, mas um fato racional. 

2) O que é interessante abordar sobre a vida futura?

A influência na ordem social e a moralização que dela resulta. 

3) Quais são as consequências do niilismo?

Quando o nada se nos apresenta como alternativa da vida futura, podemos fazer o que quisermos, pois tudo se acaba com a morte. 

4) Por que o indivíduo se esforçaria para corrigir os seus defeitos?

Nada tendo que esperar, o arrependimento e o remorso seriam inúteis. 

5) O nada é real ou apenas uma forma de se expressar?

No foro íntimo da consciência , há uma dúvida, que importuna aos que assim pensam. 

6) Se a crença na vida futura é um elemento moralizador, por que é que os homens, a quem é ensinada desde que nascem, são maus?

1) Eles não seriam piores sem essa crença? 2) A humanidade não está sempre propensa a melhorar os costumes? Isso não seria uma clara ideia da vida futura? 

7) Qual a função da fé raciocinada?

Hoje, no regime do livre exame, as pessoas querem dirigir-se por si mesmas, ver com os próprios olhos e compreender. 

8) De que maneira a vida futura pode ser um elemento moralizador?

Se for apresentada como coisa positiva, quase tangível, satisfazendo plenamente à razão e não deixando dúvidas. 

9) Por que tão poucas pessoas cuidam da vida futura?

A ciência afastou-as; a filosofia não aprofundou o tema; ao, contrário, colocou muitas dúvidas com relação ao desconhecido. 

10) Como o ser humano chegará à abordagem racional da vida futura?

Quando compreender a reação do futuro no presente. Quando o passado, o presente e o futuro se encadearem por inexorável necessidade.

(Reunião de abril de 2021)

KARDEC, Allan. Obras Póstumas, página 174.

https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/vida-futura-a


Texto Curto no Blog

Vida Futura

"A Vida Futura" é um subtítulo de "Influência Perniciosa das Ideias Materialistas" do livro Obras Póstumas, de Allan Kardec. Os outros subtítulos são: "Sobre as Artes em Geral —  Sua Regeneração pelo Espiritismo", "Teoria do Belo", "A Música Celeste", "A Música Espírita", "A Estrada da Vida", "As Cinco Alternativas da Humanidade" (doutrina materialista, doutrina panteísta, doutrina deísta, doutrina dogmática e doutrina espírita) e "A Morte Espiritual".

Embora haja ainda os negadores da vida futura, Allan Kardec dispensa a necessidade de prová-la, pois a vida futura não é mais um problema, mas um fato racional. Hoje existem comprovações científicas. A alma tornou-se objeto de experimentações em laboratório de Psicologia experimental, Psicologia Profunda e Parapsicologia. A própria Física já superou a análise estritamente materialista dos conhecimentos da Terra. Há teorias sobre a antimatéria e antiuniverso. Apesar dessas evidências, convém concentrarmos o nosso foco sobre a influência na ordem social e a moralização que dela resulta.

Vejamos o oposto da vida futura, ou seja, o niilismo, onde tudo se acaba após a morte física. Quais são as consequências dessa crença? Quando o nada se nos apresenta como alternativa da vida futura, podemos fazer o que quisermos, pois tudo se acaba com a morte. Por que o indivíduo se esforçaria para corrigir os seus defeitos? Nada tendo que esperar, o arrependimento e o remorso seriam inúteis. Mas o nada é real ou uma forma de se expressar? Observe que no foro íntimo da consciência , há uma dúvida, que importuna aos que assim pensam.

Em termos da moralização, surge a seguinte dúvida: por que os homens são maus, mesmo aqueles em que a vida futura é ensinada desde que nascem? 1) Eles não seriam piores sem essa crença? 2) A humanidade não está sempre propensa a melhorar os costumes? Isso não seria uma clara ideia da vida futura? Devemos realçar que o progresso da alma humana não é questão de dias ou meses, mas de uma eternidade. E uma vez iniciada, não se dever retroceder. Enalteçamos a fé raciocinada. Hoje, no regime do livre exame, as pessoas querem dirigir-se por si mesmas, ver com os próprios olhos e compreender.

Mais algumas questões:

Como tornar a vida futura um elemento moralizador? Apresentando-a como coisa positiva, quase tangível, satisfazendo plenamente à razão e não deixando dúvidas.

Por que tão poucas pessoas cuidam da vida futura? A ciência afastou-as; a filosofia não aprofundou o tema; ao, contrário, colocou muitas dúvidas com relação ao desconhecido.

Como o ser humano chegará à abordagem racional da vida futura? Quando compreender a reação do futuro no presente. Quando o passado, o presente e o futuro se encadearem por inexorável necessidade.

KARDEC, Allan. Obras Póstumas, página 174.

http://sbgespiritismo.blogspot.com/2021/01/vida-futura-a.html


Notas do Blog

Meu Reino não é deste Mundo

O princípio da vida futura pode ser assim sintetizado: os judeus tinham ideias muito vagas acerca da vida futura. Eles acreditavam nos anjos, mas não tinham conhecimento de que eles mesmos poderiam, no futuro, vir a ser anjos. Jesus Cristo coloca a vida futura como um dogma central de seus ensinamentos. Por isso, não se dizia rei deste mundo. Para o Espiritismo, a vida futura é uma realidade baseada em fatos, fatos estes mostrados pelos próprios Espíritos desencarnados. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2013/03/meu-reino-nao-e-deste-mundo.html)

Mais-Além

Os egípcios, com o embalsamamento dos cadáveres, especialmente os dos faraós, o hinduísmo com a necessidade da metempsicose, o budismo chinês, com o Nirvana, deram, cada um a seu tempo, grandes contribuições para o entendimento da imortalidade da alma. Foi, porém, com o Cristianismo, que a vida futura se consolidou plenamente. Jesus, ao falar das bem-aventuranças e das recompensas prometidas ao servo fiel, colocou todos os seres humanos num mesmo nível de salvação e eternidade na posse de Deus. Os bárbaros e os escravos foram admitidos no reino de Deus, o que representou uma verdadeira evolução espiritual. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/mais-alm.html)

Vida Futura e Espiritismo

As verdades espirituais existem, independentemente de termos esta ou aquela concepção de mundo. A continuidade da vida após a morte é uma realidade e dela não podemos fugir. A grande surpresa para os indivíduos que cometem o "suicídio" é a de que continuam vivos no mundo dos Espíritos. Fato este, relatado pelos próprios Espíritos, através da mediunidade. Sendo um fato, só nos resta ponderar sobre o seu conteúdo. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/vida-futura-e-espiritismo.html)

 

Pensamentos 

"Não te inquietes com o que há de vir, porque, se for necessário, irás ao seu encontro armado da mesma razão de que te vales para as coisas presentes." (Marco Aurélio)

"Os homens nada sabem do futuro. É a Providência que o prepara. E quando o futuro chega, o passado se explica." (Jaime Balmes)

"O futuro é um descuido do maior número de uma aflição de poucos espíritos que vieram sãos a um mundo cheio de aleijados." (Camilo Castelo Branco)

"Se queres prever o futuro, estuda o passado." (Confúcio)

"Não especules sobre o futuro." (Confúcio)

"Quem não pensa sobre o futuro encontra bem perto da desgraça." (Confúcio)

I never thing of the future. It comes soon enough. "Nunca penso no futuro. Ele chega bastante cedo." (Einstein)

"É prudente não depositarmos nem temor, nem esperança no futuro incerto." (Anatole France)

"Abandonar um bem presente por medo a um mal futuro é, quase sempre, loucura". (F. Guicciardini)

"O que é o homem para poder fazer projetos?" (H. von Hofmannsthal)

"Não te importes em saber o que o futuro te reserva amanhã." (Horácio)

"O futuro, fantasma de mãos vazias, / Que tudo promete e nada possui!" (V. Hugo)

"Cada um é a parca de si próprio e fia o seu próprio futuro." (Joseph Joubert)

"É bela a página aberta da vida; mais bela, porém, a página selada." (A. Panzini)

"Ai daquele que se inquieta com o futuro." (Sêneca)

"Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser."  (W. Shakespeare)

 

Mensagem Espírita 

Perante a Desencarnação

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.

Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.

Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.

Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.

Emitir para os companheiros desencarnados sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.

A caridade é dever para todo clima.

Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.

O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.

Desterrar de si quaisquer conversações ociosas tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.

A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.

Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.

 A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.

Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.

O corpo que morre não se refaz.

Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.

A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.

“Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.” — Jesus (João, 8,51) (XAVIER, F. C. Conduta Espírita, pelo Espírito André Luiz, lição 36)

São Paulo, janeiro de 2021.