Astronomia e Astrologia

Perguntas e Respostas

Astronomia

1) O que significa astronomia?

Astronomia é uma ciência que estuda os astros, incluindo as galáxias, e procura responder às questões: de onde viemos? Estamos sós? 

2) Quem primeiro falou do espaço sideral? 

Leucipo, filósofo grego (séc. V a.C.), provavelmente foi o primeiro pensador a conceber corpos celestes separado por espaço vazio. Para ele, tudo o que existe são átomos e o vazio. 

3) Qual a importância da instrumentalização astronômica?

Os telescópios, observatórios e computadores permitiram ao cientista, no final do século XX, afirmar que o Universo está em expansão. 

4) O que é o Universo?

O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores partículas subatômicas.

5) Que ciência estuda a estrutura do Universo?

A cosmologia estuda as origens e a evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna baseia-se no big-bang

6) O que é o big-bang?

O big-bang — explosão do próprio espaço e início do tempo — é o melhor modelo do início do Universo. Na época de sua formação, o Universo era infinitamente pequeno, denso e quente, e as leis normais da física não se aplicavam.

7) Quais os destinos possíveis do Universo?

Big-crunch (grande colapso), big-chill (grande frio) e big-rip (rasgar energeticamente). 

8) Como entender que o espaço é infinito?

É evidente por si mesmo não necessitando de uma explicação acadêmica. Além disso, ele é infinito, pois quanto mais andarmos mais distante estaremos de um ponto de partida e sempre longe de um ponto de chegada. 

9) Qual a importância do conhecimento do Universo?

Com esse conhecimento não se coloca o Inferno debaixo da Terra e o Céu acima dela. Os telescópios nos avisaram de que há varias moradas na Casa do Pai. 

10) Quais as duas alavancas contra o preconceito?

A astronomia e a geologia, secundadas pelas descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do Universo. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/astronomia)

Astrologia

1) O que é astrologia?

É a arte de adivinhar o futuro pela observação dos astros. Modernamente, "estudo da influência dos astros, mais especificamente, dos signos do Zodíaco, no comportamento humano". Podemos falar, também, em busca da humanidade por significados profundos no céu.

2) Qual a origem da astrologia?

Astrologia surgiu há 2000 a.C. entre os mesopotâmicos e os povos da China antiga. 

3) Qual a diferença entre o sistema astrológico chinês e o da Índia?

Os chineses usam animais para simbolizar os doze anos do zodíaco. Cada animal é associado à personalidade daqueles nascidos em determinado ano. Na Índia, o enfoque maior está na previsão do destino das pessoas. 

4) O que se entende por astrologia judiciária?

No momento em que uma criança nasce, os astros exercem influência sobre ela e fixam seu caráter e o seu futuro.

5) O que se entende por Zodíaco?

É a esfera celeste, cortado ao meio pela eclíptica, e que contém as doze constelações que o Sol percorre aparentemente durante um ano. 

6) Como são distribuídas as doze constelações? 

As doze constelações são distribuídas em quatro grupos: Fogo (Áries, Leão, Sagitário), Terra (Capricórnio, Touro, Virgem), Ar (Libra, Aquário, Gêmeos) e Água (Câncer, Escorpião, Peixes). 

7) É possível diferenciar a astrologia dos jornais daquela defendida pelos grandes pensadores? 

Platão, Pitágoras, São Tomás de Aquino e Johan Kepler aceitaram a astrologia não como um meio de prever o futuro, mas como uma planta básica e simbólica da estrutura de funcionamento do universo que satisfazia a sua experiência interior. 

8) O que é fundamental para a astrologia? 

Como o universo não é acidental, mas a manifestação da Vontade Divina, a astrologia pode ser a chave dessa interpretação. 

9) Os astros influenciam igualmente na vida do homem? (pergunta 140 de O Consolador)

O Espírito Emmanuel acha que o campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra. Não diz nada sobre a influência na personalidade e no caráter. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/astrologia)


Texto Curto no Blog

Astronomia

“A astronomia compele a alma a olhar para o alto e nos transporta deste mundo para outro.” ( (Platão)

Astronomia é uma ciência que estuda os astros, incluindo as galáxias, e procura responder às questões: de onde viemos? Estamos sós? Leucipo, filósofo grego (séc V a.C.), foi o primeiro pensador a conceber corpos celestes separado por espaço vazio. Segundo o seu ponto de vista, tudo o que existe são átomos e o vazio.

Em se tratando do conhecimento do Universo, os instrumentos astronômicos, tais como, telescópios, observatórios e computadores desempenharam papel primordial e permitiram ao cientista afirmar, no final do século XX, que o Universo está em expansão. Com esses instrumentos, pode-se prever o seu destino, que se resume em três teorias: Big-crunch (grande colapso), big-chill (grande frio) e big-rip(rasgar energeticamente).

O que é o Universo? Que ciência o estuda? O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores partículas subatômicas. A cosmologia é a ciência que estuda as origens e a evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna baseia-se no big-bang.

O big-bang não é uma explosão convencional, mas a explosão do próprio espaço e início do tempo, e é considerado o melhor modelo do início do Universo. Nesse sentido, quando da sua formação, o Universo era infinitamente pequeno, denso e quente, e as leis normais da física não se aplicavam.

O Espírito Galileu, na página 282 da Revista Espírita de 1862, afirma-nos que o espaço é infinito, explicando que ele representa uma ideia primitiva e axiomática, evidente por si mesma, e que as várias definições dadas nada mais fazem que obscurecer. Para compreendê-lo, não precisamos de uma explicação acadêmica. Observe o seguinte: no espaço, quanto mais andarmos mais distante estaremos de um ponto de partida e sempre longe de um ponto de chegada.

Allan Kardec, nas páginas 101 a 104 da Revista Espírita de 1867, enfatiza a importância do desenvolvimento científico acerca do Universo, pois com essa informação não teríamos colocado o Inferno nas entranhas da Terra e o Céu acima dela. Por isso, a astronomia e a geologia, secundadas pelas descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do Universo.

Bibliografia

RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar de Astronomia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. 2.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2008. (http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2017/12/astronomia.html)

Astrologia

"Como o universo não é acidental, mas a manifestação da Vontade Divina, a astrologia pode ser a chave dessa interpretação."

Astrologia é a "arte de adivinhar o futuro pela observação dos astros". O "estudo das verdadeiras ou supostas relações entre o céu e a terra". "Busca da humanidade por significados profundos no céu". Modernamente,"estudo da influência dos astros, mais especificamente, dos signos do Zodíaco, no comportamento humano". Horóscopo, também conhecido como "mapa da hora", é a ferramenta de trabalho do astrólogo. É uma representação simbólica do zodíaco de doze constelações.

A astrologia surgiu há 2000 a.C. na Mesopotâmia e entre os povos da China Antiga. No Oriente, há uma diferença entre o sistema astrológico chinês e o da Índia. Os chineses usam animais para simbolizar o zodíaco de doze constelações. Nesse caso, cada animal é associado à personalidade daqueles nascidos em determinado ano. Na Índia, enfoca-se a previsão do destino das pessoas. Esse foco de previsão do futuro apareceu na astrologia ocidental e continua presentemente: eventos na vida de uma pessoa podem ser explicados pela posição dos astros.

Pesquisando sobre a astrologia, encontramos alguns termos, entre os quais: 1) astrologia judiciária. No momento em que uma criança nasce, os astros exercem influência sobre ela e fixam seu caráter e o seu futuro; 2) Zodíaco. É a esfera celeste, cortado ao meio pela eclíptica, e que contém as doze constelações que o Sol percorre aparentemente durante um ano; 3) distribuição das doze constelações. As doze constelações são distribuídas em quatro grupos: Fogo (Áries, Leão, Sagitário), Terra (Capricórnio, Touro, Virgem), Ar (Libra, Aquário, Gêmeos) e Água (Câncer, Escorpião, Peixes).

Os estudiosos da astrologia pedem para que diferenciemos a astrologia dos jornais daquela defendida pelos grandes pensadores. Platão, Pitágoras, São Tomás de Aquino e Johan Kepler aceitaram a astrologia não como um meio de prever o futuro, mas como uma planta básica e simbólica da estrutura de funcionamento do universo que satisfazia a sua experiência interior.

Na pergunta 140 – Os astros influenciam igualmente na vida do homem? – de O Consolador, o Espírito Emmanuel esclarece-nos que o campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra. Não diz nada sobre a influência na personalidade e no caráter.

Paulo Neto, em "Astrologia: pode-se acreditar em seus presságios?", oferece-nos alguns pontos de sua pesquisa nos livros espíritas. Vale a pena consultar: (http://www.oconsolador.com.br/ano6/264/especial.html)

Fonte de Consulta

CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural: Magia, Ocultismo, Esoterismo, Parapsicologia. Consultor especial sobre Parapsicologia Professor J. B. Rhine. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993.

EDIPE - ENCICLOPÉDIA DIDÁTICA DE INFORMAÇÃO E PESQUISA EDUCACIONAL. 3. ed. São Paulo: Iracema, 1987. (http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2018/05/astrologia.html)


Em Forma de Palestra

Astronomia e Astrologia

1. Introdução

Que significa astronomia? E astrologia? Há relação entre esses termos? Quais os possíveis destinos do Universo? Os astros podem influenciar a nossa vida?

2. Conceito

Astronomia. É uma ciência que estuda os astros, incluindo as galáxias, e procura responder às questões: de onde viemos? Estamos sós?

Astrologia. É a arte de adivinhar o futuro pela observação dos astros. Modernamente, "estudo da influência dos astros, mais especificamente, dos signos do Zodíaco, no comportamento humano". Podemos falar, também, em busca da humanidade por significados profundos no céu.

3. Considerações Iniciais

Astronomia e astrologia tem muito a ver com o universo.

Na astronomia, há que se enfatizar a importância da instrumentalização. Na Antiguidade, não havia aparelhos; hoje, temos telescópios mapeando o universo.

Allan Kardec, no Capítulo VI — “Uranografia Geral”, do livro A Gênese, trata dos seguintes assuntos: o espaço e o tempo, a matéria, as leis e as forças, a primeira criação, a criação universal, os sóis e os planetas, os satélites, os cometas, a Via Láctea, as estrelas fixas, os desertos do espaço, sucessão eterna dos mundos, a vida universal e diversidade dos mundos.

Na astrologia, temos o Zodíaco, uma faixa imaginária do firmamento celeste que se estende aproximadamente a 8° ao norte e ao sul da eclíptica.

Na astrologia, fala-se das doze constelações: Fogo (Áries, Leão, Sagitário), Terra (Capricórnio, Touro, Virgem), Ar (Libra, Aquário, Gêmeos) e Água (Câncer, Escorpião, Peixes).

O Espírito Emmanuel, na questão 140 de O Consolador, tece comentários sobre a influência dos astros na vida do homem.

4. A Astronomia e o Universo

4.1. O Universo

O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores partículas subatômicas. A cosmologia estuda as origens e a evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna baseia-se no <i.big-bang< i="">.</i.big-bang<>

4.2. Universo e Instrumentalização

Em se tratando do conhecimento do Universo, os instrumentos astronômicos, tais como, telescópios, observatórios e computadores desempenharam papel primordial e permitiram ao cientista afirmar, no final do século XX, que o Universo está em expansão. Com esses instrumentos, pode-se prever o seu destino, que se resume em três teorias: big-crunch (grande colapso), big-chill (grande frio) e big-rip (rasgar energeticamente).

4.3. Desenvolvimento Cientifico do Universo

Allan Kardec, nas páginas 101 a 104 da Revista Espírita de 1867, enfatiza a importância do desenvolvimento científico acerca do Universo, pois com essa informação não teríamos colocado o Inferno nas entranhas da Terra e o Céu acima dela. Por isso, a astronomia e a geologia, secundadas pelas descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do Universo.

5. Astrologia

5.1. Origem da Astrologia

A astrologia surgiu há 2000 a.C. na Mesopotâmia e entre os povos da China Antiga. No Oriente, há uma diferença entre o sistema astrológico chinês e o da Índia. Os chineses usam animais para simbolizar o zodíaco de doze constelações. Nesse caso, cada animal é associado à personalidade daqueles nascidos em determinado ano. Na Índia, enfoca-se a previsão do destino das pessoas. Esse foco de previsão do futuro apareceu na astrologia ocidental e continua presentemente: eventos na vida de uma pessoa podem ser explicados pela posição dos astros.

5.2. Termos Usados na Astrologia

Pesquisando sobre a astrologia, encontramos alguns termos, entre os quais: 1) astrologia judiciária. No momento em que uma criança nasce, os astros exercem influência sobre ela e fixam seu caráter e o seu futuro; 2) Zodíaco. É a esfera celeste, cortado ao meio pela eclíptica, e que contém as doze constelações que o Sol percorre aparentemente durante um ano; 3) distribuição das doze constelações. As doze constelações são distribuídas em quatro grupos: Fogo (Áries, Leão, Sagitário), Terra (Capricórnio, Touro, Virgem), Ar (Libra, Aquário, Gêmeos) e Água (Câncer, Escorpião, Peixes).

5.3. Comentário de Emmanuel

Na pergunta 140 – Os astros influenciam igualmente na vida do homem? – de O Consolador, o Espírito Emmanuel esclarece-nos que o campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra. Não diz nada sobre a influência na personalidade e no caráter.

6. Galileu, Jornais e Constelações

6.1. Galileu, Galilei

Galileu Galilei (1564-1642) foi o grande pioneiro da astronomia telescópica. Galileu permanece na história como um divisor de águas no pensamento científico, tanto por suas descobertas como por ter lançado as bases de uma nova metodologia científica. Observe que a partir do século XVI, o progresso científico retoma o seu vigor, fornecendo às ciências a conciliação entre a teoria e a experimentação. Com Galileu, além da observação e da criação de modelos, acrescentou a organizaçãoda experiência e o desenvolvimento de aparelhos. Os instrumentos foram os grandes auxiliares no desenvolvimento de todas as ciências.

6.2. Astrologia dos Jornais e dos Sábios

Os estudiosos da astrologia pedem para que diferenciemos a astrologia dos jornais daquela defendida pelos grandes pensadores. Platão, Pitágoras, São Tomás de Aquino e Johan Kepler aceitaram a astrologia não como um meio de prever o futuro, mas como uma planta básica e simbólica da estrutura de funcionamento do universo que satisfazia a sua experiência interior. Ainda: Como o universo não é acidental, mas a manifestação da Vontade Divina, a astrologia pode ser a chave dessa interpretação.

6.3. As Constelações na Ótica Espírita

Allan Kardec, no capítulo V — “Antigos e Modernos Sistemas do Mundo”, de A Gênese, diz que os agrupamentos aos quais foi dado o nome de constelações, não são senão aparentes amontoados, causados pelo seu afastamento. Desde então tais grupos não existem senão na aparência, a significação que a crença vulgar e supersticiosa lhes atribui é ilusória e sua influência só existiria na imaginação. Deram-lhe os nomes: Leão, Touro, Gêmeos etc. A crença na influência das constelações, sobretudo daquelas que constituem os doze signos do Zodíaco, provém da ideia associada aos nomes que elas receberam; se aquela que é denominada leão tivesse sido denominada jumento ou ovelha certamente lhe teria sido atribuída uma influência totalmente diversa.

7. Conclusão

A astronomia e a astrologia ajudam-nos a desvendar o Universo. Merecem nossa atenção e o nosso estudo. Contudo, não nos deixemos enganar pelos ledores de sorte que tentam nos convencer da influência dos astros em nossa vida.

8. Bibliografia Consultada

CAVENDISH, Ricardo (org.). Enciclopédia do Sobrenatural: Magia, Ocultismo, Esoterismo, Parapsicologia. Consultor especial sobre Parapsicologia Professor J. B. Rhine. Tradução de Alda Porto e Marcos Santarrita. Porto Alegre: L&PM, 1993.

KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 1995.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Araras, SP: IDE, 1987.

XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.

RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar de Astronomia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. 2.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

São Paulo, dezembro de 2020.


Notas do Blog

O Médium e o Intercâmbio

Hoje, observa-se que o progresso em todos os campos científicos depende em grande medida da capacidade de instrumentalização do ser humano. O que seria da Astronomia se ainda observássemos o espaço com as lunetas de Galileu? E da medicina, sem as imagens computadorizadas? E a comunicação de ideias, sem os recursos da Internet? Do mesmo modo, o médium precisa melhorar o seu instrumento, a sua capacidade de se comunicar com os Espíritos, principalmente calcada na moral elevada, aquela ensinada pelo mestre Jesus.  (http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2015/04/o-medium-e-o-intercambio.html)

Galileu Galilei

Galileu Galilei (1564-1642) nasceu em Pisa e estudou em Florença. Tornou-se célebre como astrônomo, tendo sido inventor do primeiro telescópio. Entrou em choque com a Inquisição. Conseguiu escapar à morte prometendo não pregar que o Sol era o centro do Universo.

O grande pioneiro da astronomia telescópica foi Galileu. Contrariando a suposição de um Céu perfeito e harmônico, mostrou que a superfície da Lua era marcada por crateras e montanhas, não uma esfera plana, polida. Descobriu que Júpiter era orbitado por quatro luas, hoje conhecidas como satélites galileanos. Descobriu ainda que Vênus tem fases, prova de que orbita o Sol. Vislumbrou os anéis de Saturno. (http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2013/07/galilei-galileu.html)

Universo e Visão de Mundo

O Universo é o conjunto de tudo quanto existe, incluindo-se a Terra, os astros, as galáxias e toda a matéria disseminada no espaço. Diz-nos a Astronomia que o Universo é constituído de estrelas. As estrelas, reunidas em agrupamento de bilhões, formam as galáxias. As galáxias, acessíveis aos nossos telescópios, são em número de 10 bilhões, separadas entre si por distâncias da ordem de 1 milhão de anos-luz. Nosso sistema planetário está localizado numa dessas galáxias, a Via-Láctea, com 80.000 anos-luz de diâmetro e contendo de 150 a 200 bilhões de estrelas. (http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2008/07/universo-e-viso-de-mundo.html)

Giordano Bruno e a Heresia

Giordano Bruno (1548-1600), filósofo, astrônomo e matemático italiano, ao contrário do que se pensa, não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico. A cosmologia, segundo a qual o universo seria infinito, povoado por milhares de sistemas solares, e interligado por outros planetas e contendo vida inteligente, foi a heresia apontada pela Inquisição. Bebendo da fonte de Nicolau de Cusa, prenunciou o avanço da ciência com suas teorias do universo infinito e da multiplicidade dos mundos. Rejeitou a astronomia geocêntrica tradicional e foi além da teoria heliocêntrica de Copérnico, que ainda admitia a existência de um universo finito. (http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2008/11/giordano-bruno-e-heresia.html)


Sites e Blogs

Qual a Diferença entre Astronomia e Astrologia?

Astronomia e astrologia. Qual a diferença? Se decidirmos descobrir através da morfologia (a formação de cada palavra), não iremos muito longe. Astronomia vem do radical grego nomos, lei, e aster, astros: lei dos astros. 

Porém, astrologia também deriva de aster e lógos, colóquio, estudo: estudo dos astros. Então seriam sinônimos, isto é, palavras diferentes para significar uma mesma atividade?

Não. Astronomia e astrologia são hoje tão diferentes que não seria exagero sugerir que a única coisa que compartilham são as cinco primeiras letras de cada palavra. 

A definição 

Astronomia é uma ciência exata que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrônomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um senso crítico aguçado e boa habilidade observacional. 

A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela busca identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. Seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o Universo desperta no ser humano, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias. 

A distinção é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler.

Naquela época, as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele se perguntava se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia. 

Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas seus praticantes têm formações diferentes e objetivos muito distintos que não convém confundir.  

Fonte: Costa, J. R. V. Astronomia e astrologia. Qual a diferença?. Astronomia no Zênite, dez 2002. Disponível em: http://www.zenite.nu/astronomia-e-astrologia-qual-a-diferenca/ 

Astrologia: Pode-se Acreditar em seus Presságios? 

Paulo Neto, em "Astrologia: pode-se acreditar em seus presságios?", publicado em O Consolador, oferece-nos algumas informações a respeito, informações essas baseadas em pesquisa. 

O Livro dos Espíritos

867 – De onde vem a expressão: Nascer sob uma feliz estrela?

- Velha superstição que ligava as estrelas ao destino de cada homem; alegoria que certas pessoas têm a tolice de tomar ao pé da letra.

Assim, a resposta dos Espíritos Superiores a Kardec coloca a influência dos astros simplesmente como mera superstição. 

O conhecimento do futuro não é dado ao homem penetrar 

859b – Há fatos que, forçosamente, devam acontecer e que a vontade dos Espíritos não possa evitar?

- Sim, mas tu, quando no estado de Espírito, viste e pressentiste, ao fazer a tua escolha. Entretanto não creiais que tudo o que ocorre esteja escrito, como se diz. Um acontecimento é, frequentemente, a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal sorte que se não tivesses feito essa coisa, o acontecimento não ocorreria. Se queimas o dedo, isso não é nada; é o resultado de tua imprudência e a consequência da matéria. Não há senão as grandes dores, os acontecimentos importantes que podem influir sobre o moral, que são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução. 

Compreendemos, então, que certos acontecimentos ocorrem em nossa vida como consequência de atos que nós mesmos praticamos. Se existe alguma influência, é por conta de nossas ações e não dos astros. Além de que, as ações são totalmente individuais, ao passo que a que querem dizer que os astros possuem é coletiva, pois atinge milhares de pessoas ao mesmo tempo. Por outro lado, onde ficaria nosso livre-arbítrio se tudo para nós estivesse predeterminado pelos astros? 

860 – O homem, por sua vontade e por seus atos, pode fazer com que os acontecimentos que deveriam ocorrer não ocorram, e vice-versa?

- Ele o pode, desde que esse desvio aparente possa se harmonizar com a vida que escolheu. Ademais, para fazer o bem, como o deve ser, e como isso é o único objetivo da vida, pode impedir o mal, sobretudo aquele que poderia contribuir para um mal maior.

Fica claro que se podemos mudar algum acontecimento é porque ele não é fatal ou um destino rigoroso, que devemos cumprir ou suportar. Em virtude disso, não tem ele como estar definido por posição ou influência dos astros. 

68 – O futuro pode ser revelado ao homem?

- Em princípio, o futuro lhe é oculto e não é senão em casos raros e excepcionais que Deus permite a revelação.

Se o nosso futuro estivesse determinado pela posição dos astros, já não seria caso raro e excepcional, ficando, portanto, em contradição com a resposta dos Espíritos. 

A fatalidade é, de fato, resultado da escolha que fez o Espírito 

869 – Com que objetivo o futuro está oculto ao homem?

- Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade, porque seria dominado pelo pensamento de que, se uma coisa deve acontecer, não teria que se ocupar dela, ou então, procuraria dificultá-la. Deus não quis que fosse assim, a fim de que cada um concorresse para a realização das coisas, mesmo às quais gostaria de se opor. Assim, tu mesmo, frequentemente, preparas, sem desconfiar disso, os acontecimentos que sobreviverão no curso da tua vida. 

É esta a explicação dos Espíritos por que o futuro não nos é revelado. A morte é um fato que acontecerá a todos nós, quer dizer, que todos nós conhecemos esse fato futuro; entretanto, ninguém se prepara para ele; assim confirma o que disseram os Espíritos a Kardec. 

851 – Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o sentido ligado a essa palavra, quer dizer, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, em que se torna o livre-arbítrio?

- A fatalidade não existe senão pela escolha que fez o Espírito, em se encarnando, de suportar tal ou tal prova. Escolhendo, ele se faz uma espécie de destino que é a consequência mesma da posição em que se encontra. Falo das provas físicas, porque para o que é prova moral e tentações, o Espírito, conservando seu livre-arbítrio sobre o bem e sobre o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito, vendo-o fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar sua vontade. Um Espírito mau, quer dizer, inferior, mostrando-lhe, exagerando-lhe um perigo físico, pode abalá-lo e assustá-lo; mas a vontade do Espírito encarnado não fica menos livre de todos os entraves.

Se um Espírito bom não pode influir de maneira a dominar a vontade de alguém, como um astro poderia? E se a fatalidade existe apenas pelo que nós escolhemos, onde entra a influência dos astros? 

852 – Há pessoas que uma fatalidade parece perseguir independentemente de sua maneira de agir; a infelicidade não está no seu destino?

- Pode ser que sejam provas que elas devem suportar e que escolheram. Mas, ainda uma vez, levais à conta do destino o que não é, o mais frequentemente, senão a consequência de vossa própria falta. Nos males que te afligem, esforça-te para que a tua consciência seja pura, e serás consolado em parte.

As chamadas constelações são agregados aparentes, não reais

Novamente confirmando que o que queremos denominar de destino é apenas um reflexo de nossas ações e não por qualquer outro tipo de influência.

Em A Gênese, última obra publicada por Kardec, iremos encontrar algumas considerações que servem ao nosso estudo: 

Os grupos que tomaram o nome de constelações mais não são do que agregados aparentes, causados pela distância; suas figuras não passam de efeitos de perspectiva, como as que as luzes espalhadas por uma vasta planície, ou as árvores de uma floresta formam, aos olhos de quem as observa colocado num ponto fixo. Na realidade, porém, tais agrupamentos não existem. Se nos pudéssemos transportar para a reunião de uma dessas constelações, à medida que nos aproximássemos dela, a sua forma se desmancharia e novos grupos se nos desenhariam à vista.

Ora, não existindo esses agrupamentos senão na aparência, é ilusória a significação que uma supersticiosa crença vulgar lhe atribui e somente na imaginação pode existir.

Para se distinguirem as constelações, deram-se-lhes nomes como estes: Leão, Touro, Gêmeos, Virgem, Balança, Capricórnio, Câncer, Órion, Hércules, Grande Ursa ou Carro de David, Pequena Ursa, Lira etc., e, para representá-las, atribuíram-se-lhes as formas que esses nomes lembram, fantasiosas em sua maioria e, em nenhum caso, guardando qualquer relação com os grupos de estrelas assim chamados. Fora, pois, inútil procurar no céu tais formas.

A crença na influência das constelações, sobretudo das que constituem os doze signos do zodíaco, proveio da ideia ligada aos nomes que elas trazem. Se à que se chama leão fosse dado o nome de asno ou de ovelha, certamente lhe teriam atribuído outra influência. (KARDEC, 1995, p. 100-101) (grifo nosso). 

Sendo assim os agrupamentos de estrelas apenas efeitos de perspectiva, não são reais; portanto, influenciar ou determinar o caráter de uma pessoa torna-se algo completamente insensato. Além disso, há a questão do movimento dos astros, cuja instabilidade produz diferentes localizações desses agrupamentos, tomados como símbolos do Zodíaco.  

Efeitos do fenômeno chamado de precessão dos equinócios

Vejamos, por exemplo, a questão da precessão dos equinócios, numa análise de Kardec: 

6. - Além do seu movimento ânuo em torno do Sol, origem das estações, do seu movimento de rotação sobre si mesma em 24 horas, origem do dia e da noite, tem a Terra um terceiro movimento que se completa em cerca de 25.000 anos, ou, mais exatamente, em 25.868 anos, e que produz o fenômeno denominado, em astronomia, precessão dos equinócios (cap. V, nº 11). Este movimento, que não se pode explicar em poucas palavras, sem o auxílio de figuras e sem uma demonstração geométrica, consiste numa espécie de oscilação circular, que se há comparado à de um pião a morrer, e por virtude da qual o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone, cujo vértice está no centro do planeta, abrangendo as bases desses cones a superfície circunscrita pelos círculos polares, isto é, uma amplitude de 23 e ½ graus de raio. 

7. - O equinócio é o instante em que o Sol, passando de um hemisfério a outro, se encontra perpendicular ao equador, o que acontece duas vezes por ano, a 21 de março, quando o Sol passa para o hemisfério boreal, e a 22 de setembro, quando volta ao hemisfério austral.

Mas, em consequência da gradual mudança na obliquidade do eixo, o que acarreta outra mudança na obliquidade do equador sobre a eclíptica, o momento do equinócio avança cada ano de alguns minutos (25 minutos e 7 segundos). A esse avanço é que se deu o nome de precessão dos equinócios (do latim “proecedere”, caminhar para diante, composto de “proe”, adiante e “cedere”, ir-se).

Com o tempo, esses poucos minutos fazem horas, dias, meses e anos, resultando daí que o equinócio da primavera, que agora se verifica no mês de março, em dado tempo se verificará em fevereiro, depois em janeiro, depois em dezembro. Então o mês de dezembro terá a temperatura de março e março a de junho e assim por diante, até que, voltando ao mês de março, as coisas se encontrarão de novo no estado atual, o que se dará ao cabo de 25.868 anos, para recomeçar indefinidamente a mesma revolução. (1) 

8. - Desse movimento cônico do eixo, resulta que os polos da Terra não olham constantemente os mesmos pontos do céu; que a Estrela Polar não será Sempre estrela polar; que os polos gradualmente se inclinam mais ou menos para o Sol e recebem dele raios mais ou menos diretos, donde se segue que a Islândia e a Lapônia, por exemplo, localizadas sob o círculo polar, poderão, em dado tempo, receber raios solares como se estivessem na latitude da Espanha e da Itália e que, na posição do extremo oposto, a Espanha e a Itália poderão ter a temperatura da Islândia e da Lapônia, e assim por diante, a cada renovação do período de 25.000 anos. (2) 

A influência dos astros no complexo celular do homem físico 

Se somente “ao cabo de 25.868 anos” voltam ao ponto inicial “para recomeçar indefinidamente a mesma revolução”, então, dentro desse período, os agrupamentos se movimentam constantemente. Ora, não sendo pontos fixos, não há que se falar que quem nasceu na hora tal de determinado dia está sob influência de determinado astro, pois essa movimentação não permite nenhuma precisão para que possamos avaliar e estabelecer sua influência sobre o indivíduo.

Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, diz-nos no livro O Consolador (p. 89): 

140 – Os astros influenciam igualmente na vida do homem?

- As antigas assertivas astrológicas têm a sua razão de ser. O campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra: porém, a existência planetária é sinônimo de luta. Se as influências astrais não favorecem a determinadas criaturas, urge que estas lutem contra os elementos perturbadores, porque, acima de todas as verdades astrológicas, temos o Evangelho, e o Evangelho nos ensina que cada qual receberá por suas obras, achando-se cada homem sob as influências que merece.

Da resposta de Emmanuel concluímos: a influência dos astros existe somente no complexo celular do homem físico, ou seja, não existe influência no caráter ou no destino do homem, mas somente no físico. Quanto a essa influência ninguém poderá negar. Se fizermos uma pesquisa, fatalmente, iremos comprovar que nas noites de Lua cheia ocorre um maior número de partos nos animais; aí também incluímos o homem (animal racional). A influência da lua nas marés é outro exemplo.

Não poderemos afirmar com absoluta certeza, mas, em algumas situações, o nosso comportamento poderá sofrer certas alterações, tais como o estado de mau humor ou de tristeza causados pelas condições ambientais, como os dias nebulosos ou chuvosos. Mas, ao que tudo indica, essas alterações não chegam a ponto de moldar o nosso caráter ou o nosso destino. Se isso ocorresse, teríamos forçosamente que aceitar que todas as pessoas que nascem num mesmo dia e horário serão exatamente iguais em seu caráter e destino. 

141 – Há influências espirituais entre o ser humano e o seu nome, tanto na Terra, como no Espaço?

- Na Terra ou no plano invisível, temos a simbologia sagrada das palavras; todavia, o estudo dessas influências requer um grande volume de considerações especializadas e, como o nosso trabalho humilde é uma apologia ao esforço de cada um, ainda aqui temos de reconhecer que cada homem recebe as influências a que fez jus, competindo a cada coração renovar seus próprios valores, em marcha para realizações cada vez mais altas, pois que o determinismo de Deus é o do bem, e todos os que se entregam realmente ao bem triunfarão de todos os óbices do mundo. 

A NASA e sua experiência sobre o comportamento humano 

Aqui, o pensamento de Emmanuel, se bem entendemos, é que determinados nomes podem ter para nós um significado especial e isso acaba por exercer algum tipo de influência sobre aqueles que receberam este nome. Anos atrás, o mundo ficou chocado com a morte trágica da princesa Diana. Este nome tornou-se venerado por muitas pessoas, primeiro porque a princesa era uma pessoa que se empenhava em ajudar os necessitados, e segundo pela própria tragédia de sua morte.

Vejamos um outro exemplo: o nome Hitler. O que você acha? Só de falar nele já nos traz um enorme sentimento de repulsa, não é mesmo? Diferentemente do nome Diana, traz-nos lembranças ruins; por isso, raramente vemos alguém com esse nome.

Recentemente escutávamos um programa da Rádio Boa Nova, no qual foi dito que a NASA estava fazendo uma pesquisa sobre o comportamento humano. A equipe de pesquisadores colocou numa sala muitas garrafas cheias de água colorida da cor de uísque. Buscaram vários voluntários e lhes disseram que naquela sala havia muitas garrafas de uísque e que cada um poderia tomar quanto quisesse ou aguentasse; dito isso, saíram, para deixar os voluntários mais à vontade. Passado algum tempo, voltaram e observaram que, por mais estranho que pareça, alguns deles estavam completamente bêbados, apurando-se até mesmo, nos testes de laboratório, a presença de álcool no sangue deles. Assim, como o acontecido nessa experiência, pode ocorrer em mil e uma situações que a “força do pensamento” provoque a ocorrência de determinado fato ou situação, sugestionada pela própria ou por outra pessoa. Não poderia ser esse o caso das informações passadas a uma pessoa por um astrólogo? Pelo resultado da experiência realizada pela NASA, acreditamos que sim.

Poderemos concluir, disso tudo, que os astros, pelas energias que emitem, inegavelmente exercem influência uns sobre outros, via de consequência, aqui na Terra, determinados fenômenos naturais e determinadas matérias absorvem também tais radiações de energia. Mas a nossa maneira de ser, o nosso caráter e o nosso destino são frutos de nossas aquisições ou ações pretéritas, ou seja, recebemos influências de nós mesmos ou, no máximo, de um ser humano como nós; não dos astros. Mas isso não nos dá o direito de perseguir ou condenar os que nela acreditam, pois é nosso dever cristão respeitar-nos uns aos outros, e se hoje alguns já encontraram a luz, todos nós, algum dia, a encontraremos. 

Referências bibliográficas: 

KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 1995.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Araras, SP: IDE, 1987.

XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.

CD-ROM - Enciclopédia Microsoft Encarta. 1993-1999. (http://www.oconsolador.com.br/ano6/264/especial.html)


Dicionário

Astrologia. Com a afirmação da ciência moderna, também se afirmou a opinião corrente de que a astrologia havia precedido a astronomia; e isto mediante um desenvolvimento lógico segundo o qual a astrologia se teria afirmado de início, enquanto construção arbitrária e supersticiosa, a que se teria seguido, de forma definitiva, a construção científica e racional da astronomia. Na verdade, a astronomia e a astrologia nasceram ao mesmo tempo, mesmo que tenha sido por vias e em direções diferentes; desde as origens pode dizer-se que intervem a distinção delimitada dos fenômenos celestes, considerados por si mesmos e principalmente à luz da disciplina matemática, e uma consideração que visa os fenômenos celestes na perspectiva da unidade do universo e dando particular atenção à ligação existente entre elas e a realidade que se desenrola no mundo celeste. (GIL, F. (Editor). Enciclopedia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional, 1985-1991.)