Beleza

Perguntas e Respostas

1) Qual o conceito de estética?

De acordo com Alexander Baumgarten (1714-1762), estética é a ciência do belo, cujo objetivo era alcançar a “perfeição do conhecimento captado pelos sentidos”. 

2) O que distingue as realizações técnicas das belas artes?

As realizações técnicas enfatizam a utilidade; as belas artes, o belo. 

3) Qual o significado da arte espírita?

A arte espírita, sintetizando as artes pagãs e as artes cristãs, mostra a felicidade futura, sem as agruras do fogo eterno e os diversos tridentes a nos perfurar.

4) O que é beleza?

Beleza é o que agrada universalmente. Tudo o que produz no homem um sentimento particular chamado emoção estética.

5) Como a beleza é vista pelos filósofos? 

Platão compara a beleza ao amor, o qual se caracteriza pela insuficiência, ou seja, amamos algo que desejamos e não o temos; Plotino afirma que a beleza é elevação da alma; Kant distingue o sensório do prazer estético propriamente dito. 

6) Como a beleza é posta pela religião?

Em religião, fala-se do "demônio da beleza". Tudo o que é humano se deforma. O “demônio da beleza” enfeitiça o ser humano. A beleza feminina é tentação para desviar o homem de sua missão. 

7) Qual a relação entre beleza e moral?

À medida que os instintos materiais se depuram e dão lugar aos sentimentos morais, o envoltório físico tomam formas  cada vez menos pesada, mais delicada, de harmonia com a elevação e a delicadeza das ideias.

8) Como se explica que o semblante é o espelho da alma?

É que a fealdade consiste em irregularidades da forma, mas sem excluir a finura dos traços, necessária à expressão dos sentimentos delicados.

9) A fecundidade e a esterilidade são provas (Pergunta 40 de O Consolador)?

No aspecto material, sim. A esterilidade não existe para o espírito que, na Terra, ou fora dela, pode ser fecundo em obras de beleza, de aperfeiçoamento e de redenção. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/beleza )


Texto Curto no Blog

Estética e Espiritismo

A estética, segundo Alexander Baumgarten (1714-1762), significa a ciência do belo, cujo objetivo era alcançar a “perfeição do conhecimento captado pelos sentidos”. Os principais problemas da estética referem-se aos fundamentos da arte e do belo, aos diferentes tipos de obras de arte e às relações da arte com a sociedade.

A arte é um “sentimento interior” ou “experiência interior”, que é impossível dizer pelo pensamento discursivo. Desta forma, ela pode ser definida como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. Neste sentido, há que se distinguir entre realizações técnicas e belas-artes: a primeira enfatiza a utilidade, enquanto a segunda o belo.

Numa visão comparativa, percebemos: 1º) que a arte pagã enalteceu a perfeição da forma; 2º) que a arte cristã ressalta a beleza da alma sobre a beleza da forma, embora os seus autores tenham enfatizado o sofrimento e a morte; 3º) que a arte espírita, sintetizando as duas anteriores, mostra a felicidade futura, sem as agruras do fogo eterno e os diversos tridentes a nos perfurar.

A beleza, no que tange à forma do corpo evoluiu sensivelmente. A forma dos corpos se modificou em sentido determinado e segundo uma lei, à medida que o sr moral se desenvolveu, o ser físico também. Assim sendo, à medida que o instintos materiais se depuram e dão lugar aos sentimentos morais, o envoltório material que já não se destinam à satisfação de necessidades grosseiras, tomam formas cada vez menos pesada, mais delicada, de harmonia com a elevação e a delicadeza das idéias.

O semblante é o espelho da alma. Esta verdade, que se tornou axioma, explica o fato vulgar de desaparecerem certas fealdades sob o reflexo das qualidades morais do Espírito e de, muito amiúde, preferir-se uma pessoa feia dotada de eminentes qualidades a outra que apenas possui a beleza plástica. É que semelhante fealdade consiste unicamente em irregularidades da forma, mas sem excluir a finura dos traços, necessária à expressão dos sentimentos delicados.

O Espiritismo mostra-nos o porvir sob uma luz nova e mais ao nosso alcance. Por ele, a felicidade está mais perto de nós, está ao nosso lado, nos Espíritos que nos cercam e que jamais deixaram de estar em relação conosco.

Fonte de Consulta

COTRIM, G.. Fundamentos da Filosofia - Para uma Geração Consciente. 5.ed., São Paulo, Saraiva, l990.

KARDEC, A. Obras Póstumas. 15 ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/06/esttica-e-espiritismo.html)

Beleza e Espiritismo

Beleza. O que agrada universalmente. Tudo o que produz no homem um sentimento particular chamado emoção estética. O conceito do belo, do verdadeiro e do bom não podem ser reduzidos um ao outro, nem a um terceiro. O belo é concernente ao sentimento; o verdadeiro, ao intelecto; o bom, à vontade. A beleza pertence à subjetividade do espírito, embora algumas pessoas queiram colocá-la no âmbito da objetividade. 

Platão compara a beleza ao amor, o qual se caracteriza pela insuficiência, ou seja, amamos algo que desejamos e não o temos. Plotino afirma que a beleza é elevação da alma. Acha que a arte é o esplendor da inteligência, que transparece no sensível. Kant distingue o sensório do prazer estético propriamente dito. Schelling pensa que a arte é simultaneamente objeto concreto e produto do espírito. Nietzsche vê a criação artística como a polaridade do espírito apolíneo e do espírito dionisíaco. O primeiro, baseado nas formas, exprime-se nas artes plásticas; o segundo, ilimitado, e que conduz o indivíduo à saída de si mesmo, só a música e o vinho podem dar. (Nicola, 2005)

Em religião, fala-se do "demônio da beleza". Tudo o que é humano se deforma. O “demônio da beleza” enfeitiça o ser humano. A beleza é uma espécie de adoração, reflexo da harmonia universal. A beleza feminina é tentação para desviar o homem de sua missão. Exemplos: Sansão é seduzido e traído pela esposa; Betsabeia arrasta David para o adultério e o crime; apesar de sua sabedoria, Salomão incorreu na idolatria, cativado pela beleza de mulheres estrangeiras.

A beleza no Espiritismo pode ser vista: 

a) A modificação da forma. No que tange à forma do corpo, a beleza evoluiu sensivelmente. “A forma dos corpos se modificou em sentido determinado e segundo uma lei, à medida que o ser moral se desenvolveu, o ser físico também”. Assim sendo, à medida que os instintos materiais se depuram e dão lugar aos sentimentos morais, o envoltório material, que já não se destina à satisfação de necessidades grosseiras, toma forma cada vez menos pesada, mais delicada, de harmonia com a elevação e a delicadeza das ideias.

b) O Semblante é o espelho da alma. “O semblante é o espelho da alma. Esta verdade, que se tornou axioma, explica o fato vulgar de desaparecerem certas fealdades sob o reflexo das qualidades morais do Espírito e de, muito amiúde, preferir-se uma pessoa feia dotada de eminentes qualidades a outra que apenas possui a beleza plástica. É que semelhante fealdade consiste unicamente em irregularidades da forma, mas sem excluir a finura dos traços, necessária à expressão dos sentimentos delicados”.

c) A Superioridade Moral do Espírito. Conforme o ser vai se depurando moral e intelectualmente, suas formas vão se tornando mais belas e mais harmoniosas. Nesse sentido, Allan Kardec sintetiza este tema nos seguintes dizeres: 1) que o tipo da beleza consiste na forma mais própria à expressão das mais altas qualidades morais e intelectuais: 2) que, à medida que o homem se elevar moralmente, seu envoltório se irá avizinhando do ideal da beleza, que é a beleza angélica. (Kardec, 1975, Teoria da Beleza).

O Espiritismo mostra-nos o porvir sob uma luz nova e mais ao nosso alcance. Por ele, a felicidade está mais perto de nós, está ao nosso lado, nos Espíritos que nos cercam e que jamais deixaram de estar em relação conosco.

Bibliografia Consultada

KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1975.

NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: das Origens à Idade Moderna. Tradução de Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2019/05/beleza-e-espiritismo.html)


Em Forma de Palestra

Estética e Espiritismo

1. Conceito de Estética

Em sua origem grega, a palavra estética tinha o seguinte significado: coisa possível de ser percebida pelos sentidos humanos.

Baseando-se nesse significado etimológico, o filósofo Kant definiu estética como a “ciência que tratava das condições da percepção pelos sentidos”.

Foi, entretanto, com o alemão Alexander Baumgarten (1714-1762) que a palavra estética adquiriu o significado de ciência do belo, cujo objetivo era alcançar a “perfeição do conhecimento captado pelos sentidos”.

Dentre os principais problemas filosóficos pertencentes à Estética podemos citar aqueles que se referem aos fundamentos da arte e do belo, aos diferentes tipos de obras de arte, às relações da arte com a sociedade (1).

2. A Arte

De acordo com Susanne Langer, “a função primordial da arte é objetivar o sentimento de modo que possamos contemplá-lo e entendê-lo. É a formulação da chamada “experiência interior”, que é impossível de atingir pelo pensamento discursivo”.

Desta forma, ela pode ser definida como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano.

Há que se distinguir realizações técnicas e belas-artes: a primeira enfatiza a utilidade, enquanto a segunda, o belo.

Dentre as belas-artes, citamos: música, dança e pintura (1).

3. A Arte Espírita

Assim como a arte cristã sucedeu à arte pagã, transformando-a, a arte espírita será o complemento e a transformação da arte cristã.

O Espiritismo, efetivamente, nos mostra o porvir sob uma luz nova e mais ao nosso alcance. Por ele, a felicidade está mais perto de nós, principalmente, nos Espíritos que nos cercam e que jamais deixaram de estar em relação conosco (2).

4. Beleza no Tempo

Lançando-se um olhar para o passado, vemos que, pelo que toca a beleza do rosto, à graça da fisionomia, ao conjunto que constitui a estética do corpo, houve uma melhoria acentuada.

A iconografia de Visconte e o museu do Conde de Clarol oferecem-nos um conjunto de figuras, cuja característica é a rudez dos traços, a animalidade da expressão, a crueza do olhar.

Por outro lado, Cícero, orador brilhante, escritor espiritual e profundo, que deixou tão grande recordação de sua passagem por este mundo, tem um rosto acachapado e vulgar, que certamente tornava muito menos agradável vê-lo, do que ouvi-lo (2). 

5. Beleza e Moral

A forma dos corpos se modificou em sentido determinado e segundo uma lei, à medida que o ser moral se desenvolveu:

1º) que a forma exterior está em relação constante com o instinto e os apetites do ser moral;

2º) que, quanto mais, seus instintos se aproximam da animalidade, tanto mais a forma igualmente dele se aproxima;

3º) que, à medida que os instintos materiais se depuram e dão lugar a sentimentos morais, o envoltório material, que já não se destina à satisfação de necessidades grosseiras, toma forma cada vez menos pesada, mais delicada, de harmonia com a elevação e a delicadeza das idéias (2).

6. O Semblante é o Espelho da Alma

Esta verdade, que se tornou axioma, explica o fato vulgar de desaparecerem certas fealdades sob o reflexo das qualidades morais do Espírito e o de, muito amiúde, se preferir uma pessoa feia, dotada de eminentes qualidades, a outra que apenas possui a beleza plástica.

É que semelhante fealdade consiste unicamente em irregularidades da forma, sem contudo excluir a finura dos traços, necessária à expressão dos sentimentos delicados (2).

7. Bibliografia Consultada

(1) COTRIM, G.  Fundamentos da Filosofia.

(2) KARDEC, A.  Obras Póstumas.  


Beleza

1. Introdução

O que é beleza? Qual o seu conceito? Qual o caráter do belo? Há relação entre religião e beleza? Que subsídios o Espiritismo nos oferece a respeito do tema?

2. Conceito

Beleza. O que agrada universalmente. Tudo o que produz no homem um sentimento particular chamado emoção estética. O conceito do belo, do verdadeiro e do bom não podem ser reduzidos um ao outro, nem a um terceiro. O belo é concernente ao sentimento; o verdadeiro, ao intelecto; o bom, à vontade.

3. Considerações Iniciais

A beleza pertence à subjetividade do espírito, embora algumas pessoas queiram colocá-la no âmbito da objetividade.

Plotino deu o primeiro passo para que o belo tivesse valor próprio e independente, diferenciando-o do bem. O bem é possuído, ao passo que o belo não pertence a ninguém, senão a si mesmo, o qual provoca a satisfação subjetiva pela sua mera satisfação.

A beleza é uma das propriedades fundamentais de todo ser, através da qual se manifestam os sentimentos estéticos no ser humano.

A beleza pode dar-se na natureza, que nos exalta os sentimentos; no ser humano, carregada ainda de sentimentos eróticos; nas obras artísticas, em que o ser humano pode projetar mundos maravilhosos.  

4. A Beleza Segundo Alguns Filósofos

4.1. Platão

Platão compara a beleza ao amor, o qual se caracteriza pela insuficiência, ou seja, amamos algo que desejamos e não o temos. Da mesma forma que o amor, o filósofo não tem a beleza, mas a deseja, anela a sabedoria sem possuí-la. O amor é fundamentalmente uma necessidade que ainda não foi satisfeita, algo essencial para a própria completude da vida.

4.2. Plotino

Plotino afirma que a beleza é elevação da alma. Acha que a arte é o esplendor da inteligência, que transparece no sensível. A música, por exemplo, reproduz com sons o princípio da harmonia. Por meio da arte, a alma põe em movimento um processo de purificação, começa o caminho do retorno à divindade.

4.3. Kant

Kant distingue o sensório do prazer estético propriamente dito. O prazer estético baseia-se em juízos reflexionantes, ou seja, uma apreciação que não se refere diretamente ao objeto, mas à nossa subjetividade com relação ao mesmo. Apreciamos também tudo o que é desmedido, emocionante e assustador, como é caso de achar beleza na erupção de um vulcão, na potência de um furacão, na profundeza de um abismo etc.

4.4. Schelling

Schelling pensa que a arte é simultaneamente objeto concreto e produto do espírito. Há o ofício, a técnica (concreto), e a inspiração (imaterial e espiritual). O primeiro adquire-se pela experiência, o segundo, vem do inconsciente. A arte nasce dessa confluência entre o consciente e o inconsciente, o técnico e o inspirado, o discursivo e o intuitivo.

4.5. Nietzsche

Nietzsche vê a criação artística como a polaridade do espírito apolíneo e do espírito dionisíaco. O primeiro, baseado nas formas, exprime-se nas artes plásticas; o segundo, ilimitado, e que conduz o indivíduo à saída de si mesmo, só a música e o vinho podem dar. O artista apolíneo interpreta a vida inteira como se fosse um sonho; o dionisíaco vive, sem se deter para interpretar coisa alguma, como se estivesse em estado de embriaguez. (Nicola, 2005)

5. Beleza e Religião

5.1. Bíblia

A Bíblia, de um modo geral, trata sumariamente da beleza, em vista de esta estar no campo do imediato, enquanto a religião busca a transcendência. Quando a transcendência predomina, todo o sensível passa para segundo plano.

Embora a Bíblia não tenha se aprofundado na beleza, encontramos diversas passagens que tratam do assunto. Exemplo: Sara e Rebeca são apresentadas como mulheres de beleza excepcional que cativam os homens onde quer que fossem.

5.2. “Demônio da Beleza”

Tudo o que é humano se deforma. O “demônio da beleza” enfeitiça o ser humano. A beleza é uma espécie de adoração, reflexo da harmonia universal. A beleza feminina é tentação para desviar o homem de sua missão. Exemplos: Sansão é seduzido e traído pela esposa; Betsabeia arrasta David para o adultério e o crime; apesar de sua sabedoria, Salomão incorreu na idolatria, cativado pela beleza de mulheres estrangeiras.

5.3. Conversão Interior

O Novo Testamento, dando muita atenção à conversão interior, deixa pouco espaço para a beleza exterior das coisas. A beleza da alma é preferível à beleza de penteados, vestidos custosos e adornos.

A preocupação básica do cristianismo, não resta dúvida, foi a de impedir que um culto sensível à beleza corporal viesse desvirtuar a beleza interior do espírito. Nesse sentido, os grandes pensadores cristãos procuravam, em seus escritos, enaltecer sempre a beleza integral, verdadeiro reflexo da beleza divina. (Idígoras, 1983)

6. Beleza e Espiritismo 

6.1. A Modificação da Forma

No que tange à forma do corpo, a beleza evoluiu sensivelmente. “A forma dos corpos se modificou em sentido determinado e segundo uma lei, à medida que o ser moral se desenvolveu, o ser físico também”. Assim sendo, à medida que os instintos materiais se depuram e dão lugar aos sentimentos morais, o envoltório material, que já não se destina à satisfação de necessidades grosseiras, toma forma cada vez menos pesada, mais delicada, de harmonia com a elevação e a delicadeza das idéias.

6.2. Semblante é o Espelho da Alma

“O semblante é o espelho da alma. Esta verdade, que se tornou axioma, explica o fato vulgar de desaparecerem certas fealdades sob o reflexo das qualidades morais do Espírito e de, muito amiúde, preferir-se uma pessoa feia dotada de eminentes qualidades a outra que apenas possui a beleza plástica. É que semelhante fealdade consiste unicamente em irregularidades da forma, mas sem excluir a finura dos traços, necessária à expressão dos sentimentos delicados”.

6.3. A Superioridade Moral do Espírito

Conforme o ser vai se depurando moral e intelectualmente, suas formas vão se tornando mais belas e mais harmoniosas. Nesse sentido, Allan Kardec sintetiza este tema nos seguintes dizeres: 1) que o tipo da beleza consiste na forma mais própria à expressão das mais altas qualidades morais e intelectuais: 2) que, à medida que o homem se elevar moralmente, seu envoltório se irá avizinhando do ideal da beleza, que é a beleza angélica. (Kardec, 1975, Teoria da Beleza)

7. Conclusão

O Espiritismo mostra-nos o porvir sob uma luz nova e mais ao nosso alcance. Por ele, a felicidade está mais perto de nós, está ao nosso lado, nos Espíritos que nos cercam e que jamais deixaram de estar em relação conosco.

8. Bibliografia Consultada

GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo: Paulinas, 1983.

KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1975.

NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: das Origens à Idade Moderna. Tradução de Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 


Notas do Blog

Beleza e Religião

Para a religião, o “demônio da beleza” enfeitiça o ser humano. Pensadores religiosos acham que a beleza feminina é tentação para desviar o homem de sua missão. Exemplos: Sansão é seduzido e traído pela esposa; Betsabeia arrasta David para o adultério e o crime; apesar de sua sabedoria, Salomão incorreu na idolatria, cativado pela beleza de mulheres estrangeiras. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2012/02/beleza-e-religiao.html)

A Beleza Segundo Alguns Filósofos

Para Platão, a beleza deve ser comparada ao amor, que se caracteriza pela insuficiência, ou seja, amamos algo que desejamos e não o temos. Para Plotino, a beleza é elevação da alma. Para Nietzsche, a criação artística baseia-se na polaridade do espírito apolíneo e do espírito dionisíaco. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2012/02/beleza-segundo-alguns-filosofos.html)

Penas e Gozos Terrenos

No meio desses dissabores, o suicídio, que é fruto do desgosto pela vida, corrói as nossas fibras mais íntimas. O que é que leva algumas pessoas ao suicídio? A ociosidade, a falta de fé e a má gestão da sociedade. Assim sendo, sabedores de que a sociedade pode ser injusta, no sentido de não nos oferecer a oportunidade para o sustento de nossa vida, convém não nos desesperamos, quando tal nos acontecer. A beleza não está na facilidade, mas na luta contra as adversidades e revezes, os quais serão levados em conta quando passarmos para a outra dimensão da existência. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2005/10/penas-e-gozos-terrenos.html)


Sites e Blogs

A ilusão da beleza física

 jul 11, 2015  Marcus de Mario 

É triste ver principalmente as jovens mulheres colocarem todas as suas forças, gastar todas as suas energias em exercícios, cirurgias e medicamentos para conquistar e manter a beleza física, o corpo bonito, a sexualidade sempre explodindo. É triste porque muitas não medem as consequências, com resultados desastrosos, chegando mesmo à morte. E ainda mais triste porque confundem o corpo com a alma, e colocam no trono o impermanente, pois o corpo nasce, vive e morre, deixando largado na periferia o que é permanente, a própria essência, que é o Espírito.

A esse respeito, o que a desilusão da morte acarreta, pois, na verdade, ninguém morre, o Espírito Marilyn Monroe, através da psicografia de Chico Xavier, no livro Estante da Vida, em entrevista concedida ao Espírito Humberto de Campos, assim se pronuncia: (https://www.agendaespiritabrasil.com.br/2015/07/11/a-ilusao-da-beleza-fisica/ )

A Teoria da Beleza e a Frenologia

André Henrique de Siqueira 

Um dos textos que mais tem recebido críticas nas lides espíritas - tanto por opositores quanto por estudiosos do espiritismo - tem sido aquele referente à teoria da beleza, publicado como um capítulo do livro Obras Póstumas.

Antes que tudo importa esclarecer a natureza dos textos que deram origem ao livro Obras Póstumas.

Os textos não foram publicados por Allan Kardec, são compilações de seus rascunhos que, após sua morte, foram publicadas por seus admiradores. O fato é importante por que ressalta não terem os textos passados pelo crivo de análise que sempre marcou as publicações kardequianas.

Dito isto, cabe voltar à matéria da teoria da beleza para encontrar as justificativas pelas quais Kardec trataria do assunto.

O tema envolve uma análise detalhada de dois problemas que desapareceram em nosso cenário cultural moderno: (a) O problema da Beleza - relegado ao ostracismo pela influência cultural do consumismo, o qual passou a ditar os padrões de beleza praticados; e (b) A frenologia - um problema considerado científico no século XIX, e contra o qual Kardec escreveu o texto da Teoria da Beleza em virtude das implicações éticas que ela gerava à luz do entendimento do homem como um ser espiritual. (https://www.espiritismo.net/node/6736 )

Os cuidados com a aparência – uma opinião espírita

MOREL FELIPE WILKON

Os valores espirituais e morais são infinitamente mais importantes do que a beleza física. Ninguém discute isso. Mas uma coisa não exclui a outra. Devemos dispensar cuidados com a nossa aparência. Ou você acha que o espírita deve cuidar apenas das coisas do espírito?

Será que você dá a devida importância ao seu corpo? Você sabe que é espírito imortal, você sabe que é muito mais do que o seu corpo físico, sabe que já existia antes dele ser gerado e que vai continuar existindo depois que ele perecer.

Você cuida da sua aparência?

O corpo físico é o instrumento de que o espírito imortal se utiliza para exercer suas atividades. O corpo físico é indispensável em nosso meio material. É através dele que nos manifestamos. É a aparência que teremos durante toda a nossa atual reencarnação. (http://www.espiritoimortal.com.br/cuide-da-sua-aparencia/ )