Consolador Prometido

Perguntas e Respostas

1) O que significa consolar?

Consolar — do lat. consolare — significa aliviar ou suavizar a aflição, o sofrimento, o padecimento; dar lenitivo a, mitigar, confortar.

2) O que significa prometer? 

Prometer — do lat. promittere, "atirar longe", obrigar-se verbalmente ou por escrito a (fazer ou dar alguma coisa); comprometer-se a; pressagiar, anunciar, dar esperança.

3) Como está posto o texto evangélico?

"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas quanto a vós, vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito". (São João, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26).

4) O que é o Espírito da Verdade?

De acordo com J. H. Pires, em Revisão do Cristianismo, "O Espírito da verdade não é uma entidade definida, uma criatura humana ou espiritual, mas simplesmente a essência do ensino de Jesus, que se restabeleceria através dos homens que mais rapidamente se aproximassem da sua verdadeira compreensão". (1983, p. 9) A breve síntese do texto, que se expressa em "ensinar e relembrar", mostra que a visão do Mestre abrangia todo o panorama das transformações históricas de um longo futuro.

5) Qual é a visão geral do cristianismo? 

O Cristianismo está centrado na vida e obra de Jesus Cristo. Os ensinamentos verbais de Jesus são anotados pelos apóstolos e passam, mais tarde, a constituir os Evangelhos. A palavra Evangelho significa a boa nova, o alegre anúncio. Os Evangelhos, porém, representam a diversidade de interpretação dos evangelistas: Mateus, Lucas, Marcos e João. 

6) Sob que influência os Evangelhos foram compostos?

Sob o jugo romano. O Evangelho nasceu no meio dos livros sacros do Antigo Testamento, condicionado pelos acontecimentos históricos, pelas instituições nas quais se encontrou inserido e pelas correntes religiosas que o especificaram. O cristianismo aparece como a continuação e o aperfeiçoamento da revelação dada por Deus ao povo de Israel. Por isso, nos Evangelhos encontramos descrições, alusões e referências a pessoas, instituições, ideias e práticas religiosas do ambiente judaico, frente às quais Jesus e os apóstolos tomaram posição, aceitando-as ou rejeitando-as.

7) O que falar sobre os dogmas criados pela Igreja?

É desfiguração do Cristianismo do Cristo para aceitarmos o cristianismo dos vigários, como bem se expressou o Padre Alta. A fé, o principal alimento da alma, torna-se dogmática nas mãos de políticos e religiosos inescrupulosos. Para ganhar os céus, tínhamos que confessar as nossas culpas, pagar as indulgências e obedecermos aos inúmeros dogmas criados pela Igreja: o dogma do pecado original, o dogma da infalibilidade papal, o dogma da Santíssima Trindade etc.

8) Qual a missão do Espiritismo?

O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; ele ergue o véu deixado propositadamente sobre certos mistérios, vem, enfim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos aqueles que sofrem, dando uma causa justa e um fim útil a todas as dores.

9) Que consolo nos oferece?

Debruçando-nos sobre o princípio da reencarnação, encontraremos explicações para todos os nossos sofrimentos: se nos falta uma perna, podemos supor que numa encarnação passada a usamos de modo indevido; se sofremos a prova da pobreza, podemos imaginar que já fomos ricos em outras oportunidades e não soubemos usar o dinheiro a favor do próximo...

10) O Espiritismo responde a todas as nossas dúvidas?

Sim. Ele tem resposta para todas as nossas dúvidas e consolo para todos os nossos dissabores. É preciso, pois, penetrar nele com um sentimento de humildade e de agradecimento a Deus.

11) Como o espírita deve se comportar?

O espírita deve se preparar para ser o fiel intérprete dos Benfeitores Espirituais. Renunciar ao ponto de vista pessoal e eliminar preconceitos auxiliam sobremaneira. Ainda: o espírita deve estar sempre estudando o conteúdo doutrinário, a fim de que possa penetrar nos meandros da alma alheia e fornecer-lhe o alimento espiritual de que necessita.

(Reunião de 12/03/2011) 

(https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/consolador-prometido?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Consolador Prometido

Consolar — do lat. consolare — significa aliviar ou suavizar a aflição, o sofrimento, o padecimento; dar lenitivo a, mitigar, confortar. Prometer — Do lat. promittere, "atirar longe", obrigar-se verbalmente ou por escrito a (fazer ou dar alguma coisa); comprometer-se a; pressagiar, anunciar, dar esperança.

"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o conhece. Mas quanto a vós, vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito". (São João, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26).

Jesus, personificador da segunda revelação divina, abriu caminho para o advento do Espiritismo. O início do cristianismo, ou seja, a propagação dos ensinos de Cristo, foi caracterizado pelo clima de opressão em que viviam os judeus. Todos estavam esperando o Salvador. Este chega numa manjedoura e educa-se junto à carpintaria. Jesus falava por parábolas, isto é, colocava um véu sobre certos aspectos da vida espiritual. Contudo, prometeu o "Consolador".

Espiritismo vem, no tempo marcado, cumprir a promessa do Cristo: o Espírito de Verdade preside a sua instituição, chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas em fazendo compreender o que foi dito por Cristo através das parábolas. O Espiritismo vem abrir os nossos olhos e ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; ele ergue o véu deixado propositadamente sobre certos mistérios. Vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos que sofrem, dando uma causa justa e um fim útil a todas as dores.

O Consolador veio para consolar. Nesse sentido, os espíritas devem preparar-se para serem os fiéis intérpretes dos Benfeitores Espirituais. Renunciar ao ponto de vista pessoal e eliminar preconceitos auxiliam sobremaneira. Ainda: o espírita deve estar sempre estudando o conteúdo doutrinário, a fim de que possa penetrar nos meandros da alma alheia e fornecer-lhe o alimento espiritual de que necessita.

Sejamos o sal da terra. Que a nossa palavra possa sempre ser um refrigério para as almas que nos procuram. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2006/09/consolador-prometido.html)


Em Forma de Palestra

Consolador Prometido

1. Introdução

O objetivo deste estudo é mostrar que a doutrina codificada por Allan Kardec ajusta-se perfeitamente ao texto do evangelista João sobre o Consolador Prometido. Para que possamos entender o alcance daquelas palavras, convém refletirmos sobre os ensinamentos trazidos por Jesus e o que os homens fizeram deles ao longo do tempo. 

2. As Três Revelações 

Até o advento do Espiritismo, tínhamos duas revelações:

1.ª) Moisés e o Decálogo;

2.ª) Jesus Cristo e a Lei do Amor.

Estas duas primeiras revelações foram pessoais e locais. Há, por exemplo, duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés; uma invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, que se modifica com o tempo.  Jesus não veio destruir a lei de Deus; ele veio cumpri-la, que dizer, desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido, e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Em realidade, os seus ensinamentos constituem o 11.º mandamento, expresso nos seguintes dizeres: "Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo".

A 3.ª revelação, que é o Espiritismo, não foi nem local e nem pessoal. Foram os Espíritos que a ditaram. Allan Kardec foi apenas o Codificador, o organizador.

3. O Texto Evangélico

"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e não o reconhece. Mas quanto a vós, vós o conhecereis porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo-Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenha dito". (São João, cap. XIV, v. 15 a 17 e 26)

Se, pois, o Espírito de verdade deve vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não disse tudo; se ele vem fazer recordar aquilo que o Cristo disse, é porque isso foi esquecido ou mal compreendido. 

4. O Espírito de Verdade

O Espírito de Verdade diz: "Espírita! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana".

Mas o que se deve entender como Espírito de verdade?

De acordo com J. H. Pires, em Revisão do Cristianismo, "O Espírito da verdade não é uma entidade definida, uma criatura humana ou espiritual, mas simplesmente a essência do ensino de Jesus, que se restabeleceria através dos homens que mais rapidamente se aproximassem da sua verdadeira compreensão". (1983, p. 9) A breve síntese do texto, que se expressa em "ensinar e relembrar", mostra que a visão do Mestre abrangia todo o panorama das transformações históricas de um longo futuro.

5. O Cristianismo

5.1. Visão Geral

O Cristianismo surge na confluência do misticismo oriental, do messianismo judeu, do pensamento grego e do Universalismo romano. O núcleo da doutrina cristã é a fé num Deus revelado como Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, crença comum a todas as igrejas. É uma religião monoteísta que coloca em primeiro plano a comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus Cristo, o Salvador da Humanidade.

O Cristianismo, religião dos cristãos, está centrado na vida e obra de Jesus Cristo. À semelhança de Sócrates, Cristo não nos deixou nada escrito. Seus ensinamentos são anotados pelos apóstolos e passam, mais tarde, a constituir os Evangelhos. A palavra Evangelho, no singular, representa a unidade do pensamento de Jesus, ou seja, o alegre anúncio; no plural, a diversidade de interpretação dos evangelistas. Por isso, dizemos o Evangelho segundo Mateus, o Evangelho segundo Lucas, o Evangelho segundo Marcos e o Evangelho segundo João. 

5.2. Ambiente Político-Religioso

O povo judeu, ao qual Jesus e os apóstolos pertenciam, fazia parte do grande império romano que estendia as asas das suas águias do Atlântico ao Índico. O jugo romano, porém, pesava de modo especial sobre a Palestina ao contrário dos outros povos.

O ambiente histórico-religioso em que o Evangelho nasceu é o do judaísmo formado e alimentado pelos livros sacros do Antigo Testamento, condicionado pelos acontecimentos históricos, pelas instituições nas quais se encontrou inserido e pelas correntes religiosas que o especificaram.

Embora o cristianismo seja uma religião revelada, diferente da judaica, apareceu historicamente como continuação e aperfeiçoamento da revelação dada por Deus ao povo de Israel. Jesus era um judeu, que nasceu e viveu na Palestina. Os apóstolos eram todos da sua gente e da sua religião.

Por isso, nos Evangelhos encontramos descrições, alusões e referências a pessoas, instituições, ideias e práticas religiosas do ambiente judaico, frente às quais Jesus e os apóstolos tomaram posição, aceitando-as ou rejeitando-as. (Battaglia, 1984, p. 118)

5.3. Alteração do Cristianismo: Os Dogmas

A divulgação do Evangelho, desde as suas primeiras manifestações, não foi tarefa fácil. A começar pela construção desses conhecimentos — realizada sob um clima de opressão —, pois o jugo romano, como vimos anteriormente, pesava de maneira especial sobre a Palestina. As mortes dos primeiros cristãos, nos circos romanos, ainda ecoa de maneira indelével em nossos ouvidos. Além disso, tivemos que assistir à ingerência política em muitas questões de conteúdo estritamente religioso. Fomos desfigurando o Cristianismo do Cristo para aceitarmos o Cristianismo dos vigários, como disse o Padre Alta. A fé, o principal alimento da alma, torna-se dogmática nas mãos de políticos e religiosos inescrupulosos. Para ganhar os céus, tínhamos que confessar as nossas culpas, pagar as indulgências e obedecermos aos inúmeros dogmas criados pela Igreja: o dogma do pecado original, o dogma da infalibilidade papal, o dogma da Santíssima Trindade etc. Este desvirtuamento da pureza religiosa que o Cristo nos trouxe, retirou da religião quase tudo o que ela tinha de divino, sobrando apenas as injunções humanas, limitadas e repletas de interesses pessoais. 

6. Espiritismo

"O Espiritismo vem, no tempo marcado, cumprir a promessa do Cristo: o Espírito de Verdade preside a sua instituição, chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas em fazendo compreender o que o Cristo não disse senão por parábolas. O Cristo disse: "Que ouçam os que têm ouvidos de ouvir"; o Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; ele ergue o véu deixado propositadamente sobre certos mistérios, vem, enfim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos aqueles que sofrem, dando uma causa justa e um fim útil a todas as dores".(Kardec, 1984, p. 97)

Debruçando-nos sobre o princípio da reencarnação, encontramos explicações para todos os nossos sofrimentos: se nos falta uma perna, podemos supor que numa encarnação passada a usamos de modo indevido; se sofremos a prova da pobreza, podemos imaginar que já fomos ricos em outras oportunidades e não soubemos usar o dinheiro a favor do próximo. 

7. Conclusão

O Espiritismo tem resposta para todas as nossas dúvidas e consolo para todos os nossos dissabores. É preciso, pois, penetrar nele com um sentimento de humildade e de agradecimento a Deus.

8. Bibliografia Consultada

BATTAGLIA, 0. Introdução aos Evangelhos — Um Estudo Histórico-crítico. Rio de Janeiro, Vozes, 1984.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.

PIRES, J. H. Revisão do Cristianismo. 2. ed., São Paulo, Paidéia, 1983.

São Paulo, dezembro de 1996.



Notas do Blog

O Espiritismo é o Consolador Prometido?

Alguns argumentos a favor da tese espírita:

1) Se, pois, o Espírito de verdade deve vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não disse tudo; se ele vem fazer recordar aquilo que o Cristo disse, é porque isso foi esquecido ou mal compreendido.

2) Se, na época de Jesus, os homens não entendiam o que Jesus dizia, não seria uns anos mais tarde que isso se realizaria. Dever-se-ia esperar algum tempo mais.

3) As religiões que se apoiam exclusivamente nos textos evangélicos não podem ser consideradas como sendo o "Consolador Prometido", pois este prescreve que, além da lembrança do que havia dito, algo novo teria que ser acrescentado.

4) Para o entendimento de certas partes do Evangelho, haveria a necessidade do desenvolvimento das ciências. Sob esse mister, o Espiritismo surgiu quando as ciências já haviam desenvolvido o método teórico-experimental.

5) Quem é o enviado? Não pode ser Jesus, porque ele dissera que enviaria um outro consolador. A proposição a fim de que fique eternamente convosco e ele estará em vós indica que não seria uma individualidade encarnada, visto que não poderia ficar eternamente convosco. Tudo indica que seria mais bem entendido como uma doutrina, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade.

6) O Espiritismo, sendo o cristianismo redivivo, teve a incumbência de relembrar o que o Cristo disse. O Evangelho Segundo o Espiritismo tem como base as citações bíblicas, comentadas sob a orientação dos Espíritos superiores, como Santo Agostinho, São Luís, Lázaro, François e outros.

7) A doutrina de Moisés, incompleta, ficou circunscrita ao povo judeu; a de Jesus, mais completa, se espalhou por toda a Terra, mediante o Cristianismo, mas não converteu a todos; o Espiritismo, ainda mais completo, com raízes em todas as crenças, converterá a Humanidade.

8) Ao dizer que outro Consolador virá mais tarde, proclama o princípio da reencarnação.

9) Ao mesmo tempo em que relembra o Cristianismo primitivo, combate os erros humanos (com relação à religião) ao longo desse tempo: dogmas, rituais, interesses financeiros e políticos.

10) O Espiritismo vem explicar a lei de causa e efeito, dita apenas de leve por Jesus, porque naquela época não tínhamos condições de a compreender.

(https://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/o-espiritismo-o-consolador-prometido.html)

Allan Kardec: Nova Luz para a Humanidade

A sua estada em nosso planeta propiciou a vinda de uma nova luz, a luz do Espiritismo, uma marco na história da humanidade. Jesus, quando esteve encarnado, disse que mandaria o Consolador Prometido. A Doutrina Espírita é o Consolador Prometido. Contudo, para que isso fosse possível, haveria a necessidade do desenvolvimento das ciências teóricas-experimentais. Os princípios doutrinários do Espiritismo foram cunhados sob as regras do método científico.  (https://sbgespiritismo.blogspot.com/2017/10/allan-kardec-nova-luz-para-humanidade.html)

Jesus é o Centro da Religião

Jesus, na sua passagem pela Terra, alertou-nos sobre o Consolador Prometido. Na época, não pode dizer tudo e, por isso, prometeu o consolador, que viria a seu tempo, quando a Humanidade tivesse condições de entender melhor o seu ensinamento. O Consolador, o Espírito da verdade, que é o Espiritismo, veio na época certa, quando a ciência e a filosofia já tinham avançado em seus estudos. O Espiritismo, que é o cristianismo redivivo, veio para relembrar o que o Cristo disse, sanar os desvirtuamentos cometidos pelas diversas religiões e trazer-nos novos conhecimentos. (https://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/jesus-o-centro-da-religio.html)

Pergunta

Às vezes somos convidados para expor um assunto muito batido. Uma boa técnica é tratá-lo como um questionamento. Se, por exemplo, o tema sugerido foi "O Consolador Prometido", poderíamos enfocá-lo com a seguinte pergunta: o Espiritismo é o Consolador Prometido? Sim? Não? Por que? Com isso, teremos de argumentar a favor do Espiritismo, ou seja, fazer suposições que o caracterizam como o consolador enviado por Jesus. Ao mesmo tempo, podemos anotar os contra-exemplos, isto é, o conteúdo doutrinal daquelas religiões que se arvoram como sendo o Consolador Prometido e não se encaixam nos paradigmas do mesmo. (http://sbgfilosofia.blogspot.com/2008/07/pergunta.html)


Sites e Blogs

O Consolador Prometido por Jesus

Apresentamos nesta edição o 7º tema do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.

Questões para debate

1. Em que Evangelho está  consignada a promessa de Jesus relativa ao Consolador?

2. O Consolador prometido por Jesus deveria apresentar algumas características especiais. Quais são elas?

3. Por que motivo o Espiritismo se apresenta como o Consolador prometido por Jesus?

4. Que razões justificariam a promessa do Cristo, relativamente ao advento do Espírito da Verdade?

5. Você acha que o Espiritismo preenche todas as condições inerentes ao Consolador prometido por Jesus? (http://www.oconsolador.com.br/7/esde.html)

O Espiritismo: Consolador Prometido

O Espiritismo entra exatamente neste contexto já que possui explicações lógicas, claras e concretas para as causas do sofrimento.

Muitas pessoas sabem que, em nosso meio,  o Espiritismo é chamado de O Consolador Prometido. Nesse artigo vamos examinar o sentido desta expressão, começando com o adjetivo prometido. Conta-nos o Evangelho de João (XVI : 5-1 ) que, certo dia, sabendo de sua volta ao Plano Espiritual, o mestre reuniu seus apóstolos e lhes contou que  sua volta ao Mundo Maior estava próxima. Vendo a tristeza que tomou conta do coração dos apóstolos e discípulos, ele os consola dizendo que enviaria um seu mensageiro ( Paracleto )que conduziria a eles e ao mundo à verdade plena.

Nós - os espíritas - temos por certo que esta promessa evangélica se realizou na Segunda metade do século XIX com a codificação da Doutrina dos Espíritos realizada por Leon Hipollyte Denizard Rivail mais conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec e exposta em cinco livros básicos a saber : O Livro dos Espíritos; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Livro dos Médiuns, A Gênese e O Céu e  o Inferno.

Vejamos agora a questão em que sentido o Espiritismo é consolador. (https://www.correioespirita.org.br/index.php/conheca-o-que-e-a-doutrina-espirita/doutrina-espirita-o-que-e/450-o-espiritismo-consolador-prometido)

Consolador Prometido: Espírito de Verdade

"Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos."(Atos, cap. II, vv. 17, 18.)

Poucas horas antes de ser entregue aos judeus, por ocasião da última ceia, profere Jesus as seguintes palavras:

"Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. - Mas o Consolador, que é o Espírito_Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito". (João XIV: 15 a 17; 26)

Com essas palavras, Jesus se refere a um outro consolador, o Espírito da Verdade, que deveria vir mais tarde, ensinar todas as coisas, ficando claro que, em sua época, ele não havia dito tudo.

O século XIX, que surgira com as últimas agitações provocadas no mundo pela Revolução Francesa, estava destinado a presenciar extraordinários acontecimentos.

No seu transcurso, cumprir-se-ia a promessa de Jesus, que, segundo os ensinamentos do seu Evangelho, derramaria as claridades divinas do seu coração sobre toda a carne, para que o Consolador reorganizasse as energias das criaturas, a caminho das profundas transições_do_século_XX.

Mal não haviam terminado as atividades bélicas da triste missão de Bonaparte e já o espaço se movimentava, no sentido de renovar os surtos_de_progresso das coletividades. Assembleias espirituais, reunindo os gênios inspiradores de todas as pátrias do orbe, eram levadas a efeito, nas luzes do infinito, para a designação de missionários das novas revelações. Em uma de tais assembleias, presidida pelo coração misericordioso e augusto do Cordeiro, fora destacado um dos grandes discípulos do Senhor, para vir à Terra com a tarefa de organizar e compilar ensinamentos que seriam revelados, oferecendo um método de observação a todos os estudiosos do tempo. Foi assim que Allan_Kardec, a 3 de outubro de 1804, via a luz da atmosfera terrestre, na cidade de Lião. Segundo os planos de trabalho do mundo invisível, o grande missionário, no seu maravilhoso esforço de síntese, contaria com a cooperação de uma plêiade de auxiliares da sua obra, designados particularmente para coadjuvá-lo, nas individualidades ... (http://www.guia.heu.nom.br/consolador_prometido.htm)


Mensagem Espírita

Ante o Cristo Consolador 

Nas consolações e tarefas do Espiritismo, é necessário que o coração vibre acordado em sintonia com o cérebro para que não venhamos a perder valiosas oportunidades no tempo. 

Provarás a sobrevivência da alma, além da morte, através de testemunhos insofismáveis da experimentação, entretanto, que valor apresentará semelhante esforço, se não auxiliais o aperfeiçoamento moral do Espírito em peregrinação na carne? 

Movimentarás equações filosóficas, anunciando à mente do povo os princípios da reencarnação, contudo que adiantarão teus assertos, se não ofereces ao próximo os recursos indispensáveis à sublimação da vida interior?

 Aproveitarás a mediunidade, distribuindo ideias novas e novas convicções, entre os homens sedentos de esperança, por intermédio da argumentação irretorquível; no entanto, de que te servirá o interesse fortuito, nas revelações graciosas, se não despertas a noção de responsabilidade naqueles que te observam e ouvem?… 

Realizarás as melhores demonstrações científicas, positivando a vida consciente em outros mundos e em outras esferas de ação; todavia, de que valerá semelhante empreendimento se te não dispões a ajudar o pedaço de chão em que nasceste contribuindo de algum modo, na construção da Terra melhor? 

É por isso que, quase sempre, Espiritismo sem Cristianismo é simples empresa intelectual, destinada a desaparecer no sorvedouro de caprichos da inteligência. 

Não se entrelaçariam dois mundos diferentes para o simples trabalho da pesquisa ociosa ou do êxtase inoperante. 

Não se abririam as portas do Grande Além para que o homem se infantilizasse na irresponsabilidade ou na inconsequência.

Cristo é o ponto de equilíbrio em nosso reencontro. 

Espíritos desencarnados e encarnados, todos nos achamos em degraus diferentes da escada evolutiva.

Sem Jesus, estaríamos confinados à sombra de nós mesmos, e, sem a disciplina do Seu Evangelho de Luz e Amor, com todas as pompas de nossa fenomenologia convincente e brilhante não passaríamos de consciências extraviadas e irrequietas a caminho do caos. (XAVIER, Francisco Cândido. Escrínio de luz. pelo Espírito Emmanuel. Matão [SP]: O Clarim, 1973. Item: Ante o Cristo consolador, p. 3-4.)

Conforto

“Se alguém me serve, siga-me.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 12, versículo 26.)

Frequentemente, as organizações religiosas e mormente as espiritistas, na atualidade, estão repletas de pessoas ansiosas por um conforto.

De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador Prometido. Em suas atividades resplendem caminhos novos para o pensamento humano, cheios de profundas consolações para os dias mais duros.

No entanto, é imprescindível ponderar que não será justo querer alguém confortar-se, sem se dar ao trabalho necessário...

Muitos pedem amparo aos mensageiros do plano invisível; mas como recebê-lo, se chegaram ao cúmulo de abandonar-se ao sabor da ventania impetuosa que sopra, de rijo, nos resvaladouros dos caminhos?

Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras.

Os discípulos de Jesus podem referir-se às suas necessidades de conforto. Isso é natural. Todavia, antes disso, necessitam saber se estão servindo ao Mestre e seguindo-o. O Cristo nunca faltou às suas promessas. Seu reino divino se ergue sobre consolações imortais; mas, para atingi-lo, faz-se necessário seguir-lhe os passos e ninguém ignora qual foi o caminho de Jesus, nas pedras deste mundo. ((XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, capítulo 11)