Regra de Ouro

Perguntas e Respostas 

1) Qual o significado da regra de ouro?

A regra de ouro consiste em tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

2) Quais são as duas formas apresentadas?

1) Sentido negativo: não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam; 2) sentido positivo: tratar os outros como queremos ser tratados.

3) O que é o princípio da reciprocidade?

É uma ética centrada na regra de ouro, isto é, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

4) Quais religiões enfatizam esse princípio?

O princípio da reciprocidade é um dos pilares éticos do Cristianismo, do Judaísmo, do Islamismo, do Hinduísmo e do Budismo.

5) Como o princípio da reciprocidade se manifesta em cada uma das religiões?

Em cada religião, o princípio se manifesta de maneira especifica, mas no fundo envolve tratar todos com respeito, justiça e amor ao próximo.

6) Como pôr em prática este princípio no dia-a-dia?

Gestos simples, tolerância, gentileza, respeitar as diferenças e ser justo em nossas ações.

7) O princípio da reciprocidade pode contribuir para uma sociedade mais justa?

Sim. Promovendo a igualdade de tratamento e o respeito mútuo.

8) Qual a relação entre o discurso de autoajuda e a lei áurea?

O discurso de autoajuda valoriza os bens de uso, de consumo, da autonomia e da liberdade, em detrimento do amor ao próximo, da fraternidade e do auxílio mútuo.

9) Por que a intuição nos mostra o imperativo da lei natural?

A intuição da lei natural mostra-nos que devemos "fazer o bem e evitar o mal" (bonum est faciendum, malum vitandum). A sua prática está em seguir a lei áurea: "Fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito".

10) Quais são os dois célebres ensinamentos de jesus?

“Amar ao próximo como a nós mesmos”; “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito”.

11) Qual a importância do amor incondicional?

O amor incondicional explicita que as pessoas devem amar os outros, mesmo aqueles que são diferentes de nós ou aqueles com quem não concordamos.

https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/regra-de-ouro



Texto Curto no Blog

A regra de ouro consiste em tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Pode ser vista sob dois ângulos: 1) sentido negativo: não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam; 2) sentido positivo: tratar os outros como queremos ser tratados. Tanto um quanto o outro levam-nos ao mesmo fim: respeito ao próximo.

O princípio da reciprocidade é uma ética centrada na regra de ouro, isto é, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Este princípio é um dos pilares éticos do Cristianismo, do Judaísmo, do Islamismo, do Hinduísmo e do Budismo. Embora em cada religião este princípio se manifeste de maneira específica, no fundo, porém, envolve tratar todos com respeito, justiça e amor ao próximo.

Gestos simples, tolerância, gentileza, respeitos às diferenças... postos em prática no dia-a-dia —, podem contribuir substancialmente para a formação de uma sociedade mais justa, pois auxilia a promover a igualdade de tratamento e respeito mútuo.

Allan Kardec, na pergunta 630 de O Livro dos Espíritos, esclarece-nos que o bem é tudo aquilo que está de acordo com a lei de Deus e o mal é tudo o que dela se afasta. Mas o que significa a lei de Deus? Expressamo-la melhor por intuição do que por palavras. Essa intuição mostra-nos um imperativo básico da lei natural, ou seja, o de "fazer o bem e evitar o mal" (bonum est faciendum, malum vitandum). A sua prática está em seguir a lei áurea: "Fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito".

O Espírito Emmanuel, em Caminho, Verdade e Vida, e Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, oferecem-nos subsídios valiosos para uma melhor compreensão deste assunto. Emmanuel diz-nos que Deus estabeleceu a lei de cooperação como princípio dos mais nobres. Há um só Pai, que é Deus. Todos somos irmãos que devemos nos ajudar mutuamente. Allan Kardec lembra-nos de dois célebres ensinamentos de Jesus: “amar ao próximo como a nós mesmos”; “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito”.

As duas frases acima resumem todos os nossos deveres para com o próximo. Colocando-as em prática, estaremos contribuindo para uma sociedade mais justa e mais fraterna.

https://sbgespiritismo.blogspot.com/2024/06/regra-de-ouro.html


Notas do Blog

Sobre o amar a si mesmo, Pitágoras, um dos primeiros filósofos da Grécia antiga, tinha como lema esta regra de ouro: "Acima de tudo, respeita a ti mesmo." Aristóteles, em Ética a Nicômaco, afirma: "O homem virtuoso tem o dever de amar a si mesmo." Há, também, a exigência bíblica: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Jesus retoma essa máxima nos mesmos termos. A psicologia moderna, por seu turno, ensina-nos que se a relação consigo mesmo é distorcida, haveremos de projetar no outro os problemas que nos pertencem e que não estão resolvidos.

A regra de ouro "Não faça aos outros o que não quer que lhe seja feito" é uma espécie de lei natural que antecede a todas as formulações filosóficas. Esta pode, também, ser enunciada positivamente: "Faça aos outros o que gostaria que lhe fosse feito." (https://sbgfilosofia.blogspot.com/2019/06/vida-interior.html)

As melhores aulas são aquelas em que a classe investiga um determinado tema. É preciso lidar com os extremos: uns alunos falam demais, outros não dizem nada. Os jogos cerebrais são um ponto de partida para discussão filosófica. Uma vez que os alunos tiverem reconhecido as ideias filosóficas com quais concordam, o passo seguinte é o debate. A regra de ouro das apresentações verbais é: menos é mais. (https://sbgfilosofia.blogspot.com/2018/12/livro-para-ensinar-filosofia-e-etica.html)

Com que bases alguém pode fazer julgamentos morais com elevado grau de certeza? E como essa certeza pode ser fundamentada em instituições sociais? O grande Rabino Hillel, sábio judeu da Antiguidade, propôs que é possível anunciar todo o sentido da Torá por uma pessoa que se equilibra em um pé só. Segundo ele, esse sentido é que não se deve fazer a outrem o que é desprezível a si mesmo (na verdade, a primeira formulação da Regra de Ouro). A isso, Hillel acrescentou: "O resto é só comentário." (https://sbgfilosofia.blogspot.com/2015/11/em-favor-da-duvida-algumas-notas.html)

O absolutismo moral determina que certas ações são totalmente certas e outras totalmente erradas. Nesse sentido, os dez mandamentos podem ser considerados absolutos. No Ocidente, contudo, o absolutismo moral não é mais definido pela lei, mas por um ideal. Esse ideal é conhecido como a Regra de Ouro: tratar os outros como gostaríamos que nos tratassem. Daí, o imperativo categórico de Kant: “Age só segundo máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal”. (https://sbgfilosofia.blogspot.com/2014/09/comportamento.html)


Notas de Livro

Aprendi duas lições muito importantes com Carl Jung, o famoso psicólogo profundo suíço, sobre “fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você” ou “amar o próximo como a si mesmo”. A primeira lição foi que nenhuma dessas declarações tem qualquer coisa a ver com ser bom. A segunda foi que ambas são equações, e não imposições. Se sou amigo, familiar ou amor de alguém, então estou moralmente obrigado a negociar o melhor possível em meu favor assim como eles em favor deles. Se eu não fizer isso, vou acabar como escravo e a outra pessoa, como tirana. O que há de bom nisso? É muito melhor para qualquer relacionamento quando ambas as partes são fortes. (Regra 2 — Cuide de Si Mesmo Como Cuidaria de Alguém sob sua Responsabilidade, do livro 12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos, de Jordan B. Peterson)

A regra de ouro segundo algumas religiões

Faz aos outros tudo o que queres que te façam, porque esta é a lei e os profetas. (Cristianismo)

Não faças ao teu próximo aquilo que te fere. Esse princípio é a Torá em sua totalidade, o resto não passa de explicação. (Judaísmo)

Faz a todos o que gostarias que te fizessem, e rejeita para os outros o que rejeitarias para ti mesmo. (Islamismo)

Não firas o próximo com aquilo que te causa sofrimento. (Budismo)

Tse Kung perguntou: "Existe algum princípio que sirva de conduta para a vida?" Confúcio respondeu: "Seria o princípio da Reciprocidade? – O que não desejas que te façam não o faças a outrem." (Confucionismo)

Esta é a síntese de toda a verdadeira retidão:

Trata o próximo como esperas ser tratado.

Não faças ao próximo nada que

Não desejes que ele te faça. (Hinduismo)

Trata os outros como esperas ser tratado. (Siquismo)

Um homem deve pensar em tratar todas as criaturas como ele próprio gostaria de ser tratado. (Jainismo)

Considera o ganho do próximo como sendo o teu próprio ganho; e considera a perda do próximo como sendo a tua própria perda, como se estivesse no lugar dele. (Taoísmo)

Não atribuas a outra alma o que não atribuirias a ti. (Bahaísmo)

(MOSES, Jeffrey. Unidade: os Princípios Comuns a todas as Religiões)


Internet

"Numa democracia, todos devem ser iguais perante as leis. É fruto da regra de ouro: não fazer com os outros o que não gostaria que fizessem com você. O império da lei dita que cada cidadão deve ser medido pela mesma régua". (https://luizberto.com/o-caso-das-joias-e-a-regra-de-ouro/) [Artigo de Rodrigo Constantino]


Pensamentos

“A “regra de ouro” da Espiritualidade Superior é a compaixão: admitir que outros pensem, ajam e sintam de modo diferente de nós...” 

Regra de ouro inserida por Santo Tomás entre seus Dezesseis Preceitos: "Não olhes de quem tu ouves as coisas, mas tudo o que se disser de bom, confia-o à tua memória" 

"Faça questão de fazer todo o dia algo que você não gosta de fazer. É a regra de ouro para adquirir o hábito de fazer o seu dever sem pena." (Mark Twain) 

"A regra de ouro significa, substancialmente, fazer aos outros apenas aquilo que desejaríamos que os outros nos fizessem, se estivessem em nossa situação." (Napoleon Hill)

"A primeira regra é manter o espírito tranquilo. A segunda é enfrentar as coisas de frente e tomá-las pelo que realmente são." (Marcus Aurelius)

"Os jovens e as mulheres querem a exceção, os velhos querem a regra." (Johann Goethe)

"A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos." (Mahatma Gandhi)