Em Torno da Fixação Mental
Perguntas e Respostas
1) Por que o companheiro está, há séculos, imobilizado nas ideias de vingança?
O assistente Aulus esclarece que, depois da morte do corpo físico, continuamos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência da carne.
2) Qual o principal problema da ideia fixa?
Ela pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo.
3) Como podemos simbolizar o estado da alma, na Terra, em virtude da reencarnação?
A reencarnação é uma oportunidade de evolução. Se, por incúria, fracassamos, voltamos nos acertos da morte, para a retaguarda, onde nos confundimos com os retardados de toda espécie.
4) E o problema da imobilização da alma?
Quando estamos felizes o tempo voa; tristes, não passa. Qualquer grande perturbação interior (paixão, desânimo, crueldade...)pode imobilizar-nos por tempo indefinível.
5) O que o relógio inflexível nos assinala?
O relógio inflexível assinala o mesmo horário para todos. Entretanto o tempo é leve para os que triunfaram e pesado para os que perderam.
6) O que acontece com a mente estacionária na deserção da Lei?
Sofre angustiosos pesadelos, despertando quase sempre em plena alienação.
7) Qual o remédio mais adequado à situação?
Muitas delas se entendiam do mal e procuram a regeneração por si mesmas. Outras, porém, recalcitrantes e inconformadas, são constrangidas à reencarnação.
8) Nesse caso, a reencarnação não será compulsória? Não é um ato de violência?
Quando aparece um louco em nossa casa, não assumimos a responsabilidade do tratamento? O mesmo acontece com os desertores contumazes da Lei.
9) A fixação mental pode gerar amnésia?
Sim. Quando se comunicam com os irmãos encarnados, não conservam exata lembrança senão dos assuntos que lhe encravam as preocupações.
10) Encaminhadas à reencarnação tornam à realidade de súbito?
O soerguimento é vagaroso. Observe as crianças retardadas, que necessitam do amor extremado dos pais.
11) O que falar dos esquizofrênicos e paranoicos?
Estes perderam o senso das proporções, situando-se em falso conceito de si mesmos. Quase todas as perturbações congeniais da mente, na criatura reencarnada, dizem respeito a fixações que lhe antecederam a volta ao mundo.
(Reunião de 13/04/2019)(https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/em-torno-da-fixa%C3%A7%C3%A3o-mental)
Texto Curto no Blog
Em Torno da Fixação Mental
"A ideia fixa pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo." (Espírito André Luiz)
O Espírito André Luiz, pela pena de Chico Xavier, escreveu, em 1955, o livro Nos Domínios da Mediunidade. "Em Torno da Fixação Mental" é o capítulo 25 da referida obra e trata, principalmente da ideia fixa, que, segundo a psicologia, tem relação com a depressão onde pessoa pensa que nada vai dar certo. Isto torna a pessoa debilitada incapaz de reagir, que é profundamente aumentado pela baixa da autoestima.
Falando sobre a cristalização das ideias, tomou o exemplo do drama de nosso infortunado companheiro, há séculos imobilizado nas ideias de vingança. Pergunta: estará nessa posição lamentável, por tantos anos, sem ter reencarnado? O assistente Aulus esclarece que, depois da morte do corpo físico, continuamos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência da carne.
O estado da alma na Terra é simbolizado pela reencarnação. A reencarnação é uma oportunidade de evolução. Se, por incúria, fracassamos, voltamos nos acertos da morte, para a retaguarda, onde nos confundimos com os retardados de toda espécie. Não podemos esquecer que a Lei traça princípios universais que não podemos trair. Por isso, "a ideia fixa pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo."
A imobilização da alma pode ser vista da seguinte maneira: quando estamos felizes o tempo voa; tristes, não passa. Qualquer grande perturbação interior (paixão, desânimo, crueldade...) pode imobilizar-nos por tempo indefinível. É por isso que se diz que o relógio inflexível assinala o mesmo horário para todos; entretanto, o tempo é leve para os que triunfaram e pesado para os que perderam. A mente estacionária na deserção da lei sofre angustiosos pesadelos, despertando quase sempre em plena alienação.
Qual o remédio mais adequado à situação? Muitas delas se entendiam do mal e procuram a regeneração por si mesmas. Outras, porém, recalcitrantes e inconformadas, são constrangidas à reencarnação. Nesse caso, a reencarnação não será compulsória? Não é um ato de violência? Quando aparece um louco em nossa casa, não assumimos a responsabilidade do tratamento? O mesmo acontece com os desertores contumazes da Lei. Mesmo encaminhadas à reencarnação, o soerguimento é vagaroso. Observe as crianças retardadas, que necessitam do amor extremado dos pais.
E quanto aos esquizofrênicos e paranoicos? Estes perderam o senso das proporções, situando-se em falso conceito de si mesmos. Quase todas as perturbações congeniais da mente, na criatura reencarnada, dizem respeito a fixações que lhe antecederam a volta ao mundo. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2019/01/em-torno-da-fixacao-mental.html)
Em Forma de Palestra
Em Torno da Fixação Mental
"A ideia fixa pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo." (Espírito André Luiz)
1. Introdução
O que é fixação mental? Onde está situado este tema? Como pode a mente ficar presa por tempo indeterminado em certas impressões, principalmente negativas? O que dizer da pessoa imobilizada nas ideias de vingança?
2. Considerações Iniciais
O Espírito André Luiz, pela pena de Chico Xavier, ditou, em 1955, o livro Nos Domínios da Mediunidade.
"Em Torno da Fixação Mental" é o capítulo 25 da referida obra e trata, principalmente da ideia fixa, que, segundo a psicologia, tem relação com a depressão onde a pessoa pensa que nada vai dar certo.
Isto torna a pessoa debilitada incapaz de reagir, que é profundamente aumentado pela baixa da autoestima.
3. Conceito
Ideia fixa. Manter-se por longo período de tempo ensimesmado sobre um mesmo assunto.
4. Fixação Mental
4.1. Monoideísmo
Monoideísmo é estado patológico caracterizado pela tendência de uma pessoa retornar sempre em seu pensamento em sua palavra a um só tema. É a ideia fixa, ou o estado de consciência mórbida, que se caracteriza pela persistência de uma ideia, que nem o curso normal das ideias, nem a vontade consegue dissipar.
4.2. Causas da Fixação Mental
Vingança, desespero, paixões e desânimo são algumas das causas da fixação mental. Nosso cérebro funciona à semelhança de um dínamo. Dado o primeiro estímulo, interno ou externo, o que passa a contar é a manutenção de nosso pensamento num mesmo teor de ideia. Quanto mais tempo permanecermos num assunto, mais as imagens do tema se cristalizarão em nosso halo mental.
4.3. Imobilização Mental
A imobilização da alma pode ser vista da seguinte maneira: quando estamos felizes o tempo voa; tristes, não passa. Qualquer grande perturbação interior (paixão, desânimo, crueldade...) pode imobilizar-nos por tempo indefinível. É por isso que se diz que o relógio inflexível assinala o mesmo horário para todos; entretanto, o tempo é leve para os que triunfaram e pesado para os que perderam. A mente estacionária na deserção da lei sofre angustiosos pesadelos, despertando quase sempre em plena alienação.
5. Morte e Reencarnação
5.1. Lei Natural
De acordo com os princípios codificados por Allan Kardec, há uma Lei Natural, também denominada de Divina, que regula todas as ações dos seres humanos. Ela está escrita na consciência de cada um de nós. Podemos esquecê-la, mas ela permanece no nosso subconsciente, alertando-nos para a prática do bem e de virtude.
5.2. Depois da Morte
Não nos esqueçamos de que a vida continua depois da morte do corpo físico. A Lei traça princípios universais. A ideia fixa pode operar a indefinida estagnação da vida mental no tempo.
5.3. Reencarnação como Símbolo da Alma na Terra
A reencarnação é uma oportunidade que Deus nos oferece para o nosso progresso material e espiritual. Se, por incúria, fracassamos, voltamos horizontalmente nos acertos da morte, para a retaguarda, onde nos confundimos com os retardados de toda espécie. Vencendo, subimos, verticalmente, à morada dos bem-aventurados.
6. Ideia Fixa e Evangelho
6.1. Estagnação da Vida Mental
As pessoas estagnadas sofrem angustiosos pesadelos, despertando quase sempre em plena alienação. Muitas delas se entendiam do mal e procuram a regeneração por si mesmas. Outras, porém, recalcitrantes e inconformadas, são constrangidas à reencarnação, que será compulsória. Exemplo: esquizofrênicos e paranoicos perderam o senso das proporções, situando-se em falso conceito de si mesmos.
6.2. Vigilância e Oração
Somos herdeiros dos reflexos de nossas experiências anteriores, porém, com a capacidade de alterar sua direção. Acionando a alavanca da vontade, poderemos traçar novos rumos para a libertação de nosso espírito.
Vigilância e oração atenuam as vicissitudes da senda regenerativa. Através delas, pomo-nos em sintonia conosco mesmos, tornando-nos cada dia mais autoconscientes. Percebendo claramente nossas reações do cotidiano, criamos condições para nos avaliarmos e consequentemente substituir os automatismos negativos pelos positivos.
6.3. Quem me Segue não Anda nas Trevas
As trevas têm relação com os pensamentos sombrios. Muitos deles causam o monoideísmo – ideia fixa –, que facilmente pode levar o ser humano à obsessão, à fascinação e à possessão. Nesse caso, os Espíritos inferiores se aproveitam de nossa fraqueza mental e passam a nos influenciar negativamente. Os trabalhos de desobsessão, em Centros Espíritas, retratam esta situação. Há pessoas que ficam completamente desfiguradas pela influência desses Espíritos.
7. Conclusão
Procuremos sempre subir verticalmente, ou seja, buscar novas ideias, ideias voltadas para o bem, para o progresso e para o reconforto de todos os que nos seguem os passos.
8. Bibliografia Consultada
XAVIER, F. C. Nos Domínios da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 10. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979.
Notas do Blog
Influência e suas Consequências
A influência no mal. São os indivíduos que vivem constantemente com os pensamentos malsãos, muitas vezes chafurdados no crime, na destruição do próximo. As consequências deste tipo de comportamento não se restringem simplesmente a esta encarnação, mas pode ser estendida para as próximas. Os que reencarnam com paralisia e impedimentos físicos diversos podem ser exemplos claros dos hábitos menos felizes do passado delituoso. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2012/03/influencia-e-suas-consequencias.html)
Fixação Mental
Monoideísmo estado patológico caracterizado pela tendência de uma pessoa retornar sempre em seu pensamento em sua palavra a um só tema. É a ideia fixa, ou o estado de consciência mórbida, que se caracteriza pela persistência de uma ideia, que nem o curso normal das idéias, nem a vontade conseguem dissipar. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/fixao-mental.html)
Angústia e Espiritismo
Influência de Espíritos menos felizes. Para vencer a angústia advinda da influência de Espíritos menos felizes, tenhamos em mente: 1) a prece é a primeira das armas; 2) depois, vem a fé, pois ela é o remédio seguro do sofrimento; 3) estejamos sempre em estudo, em comunicação constante com os Espíritos de luz. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/07/angustia-proveniente-do-latim-angustia.html)
Quem me Segue não Anda nas Trevas
As trevas têm relação com os pensamentos sombrios. Muitos deles causam o monoideísmo – ideia fixa –, que facilmente pode levar o ser humano à obsessão, à fascinação e à possessão. Nesse caso, os Espíritos inferiores se aproveitam de nossa fraqueza mental e passam a nos influenciar negativamente. Os trabalhos de desobsessão, em Centros Espíritas, retratam esta situação. Há pessoas que ficam completamente desfiguradas pela influência desses Espíritos. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2009/11/quem-me-segue-nao-amda.html)
Mensagem Espírita
Fixação Mental
Em nossas tarefas da noite de 5 de maio de 1955, o iluminado Espírito do Doutor Dias da Cruz voltou a visitar-nos, estudando, para a nossa edificação, o problema da fixação mental, depois da morte. Em sua alocução interessante e oportuna, o Instrutor oferece-nos grave advertência quanto ao aproveitamento de nossa reencarnação terrestre.
Analisando, superficialmente embora, o problema da fixação mental, depois da morte, convém não esquecer que a alma, quando encarnada, permanece munida do equipamento fisiológico que lhe faculta o atrito constante com a natureza exterior.
As reações contínuas, hauridas pelos nervos da organização sensorial, determinando a compulsória movimentação do cérebro, associadas aos múltiplos serviços da alimentação, da higiene e da preservação orgânica, estabelecem todo um conjunto vibratório de emoções e sensações sobre as cordas sensíveis da memória, valendo por impactos diretos da luta evolutiva no espírito em desenvolvimento, obrigando-o a exteriorizar-se para a conquista de experiência.
Esse exercício incessante, enquanto a alma se demora no mundo físico, trabalha o cosmo mental, inclinando-o a buscar no bem o clima da atividade que o investirá na posse dos recursos de elevação.
Como sabemos, todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio.
O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada.
Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
E se a alma não conseguiu desvencilhar-se, enquanto na Terra, das variadas cadeias de egoísmo, como sejam o ódio e a revolta, a perversidade e a delinquência, o fanatismo e a vingança, a paixão e o vício, em se afastando do corpo de carne, pela imposição da morte, assemelha-se a um balão electromagnético, pejado de sombra e cativo aos processos da vida inferior, a retirar-se dos plexos que lhe garantiam a retenção, através da dupla cadeia de gânglios do grande simpático, projetando-se na esfera espiritual, não com a leveza específica, suscetível de alçá-la a níveis superiores, em circuito aberto, mas sim com a densidade característica da fixação mental a que se afeiçoa, sofrendo em si os choques e entrechoques das suas próprias forças desvairadas, em circuito fechado sobre si mesma, revelando lamentável desequilíbrio que pode perdurar até mesmo por séculos, conforme a concentração do pensamento na desarmonia em que se compraz.
Nesse sentido, podemos simbolizar a vontade como sendo a âncora que retém a embarcação do espírito em seu clima ideal.
É necessário, assim, consagrar nossa vida ao bem completo, a fim de que estejamos de acordo com a Lei Divina, escalando, ao seu influxo, os acumes da Vida Superior.
E é por isso que, encarecendo o valor da reencarnação, como preciosa oportunidade de progresso, lembraremos aqui as palavras do Senhor, no versículo 35, do capítulo 12, no Evangelho do Apóstolo João: “Avançai enquanto tendes luz para que as trevas não vos alcancem, porque todo aquele que caminha nas trevas, marchará fatalmente sob o nevoeiro, perdendo o próprio rumo.” (Capítulo 60 - Instruções Psicofônicas. Chico Xavier / Espíritos Diversos /Francisco de Menezes Dias da Cruz)
Fermento Espiritual
"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" - Paulo. (I Coríntios, 5:6).
O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
Ninguém vive só.
Temos conosco milhares de expressões do pensamento dos outros e milhares de outras pessoas nos guardam a atuação mental, inevitavelmente.
Os raios de nossa influência entrosam-se com as emissões de quantos nos conhecem direta ou indiretamente, e pesam na balança do mundo para o bem ou para o mal.
Nossas palavras determinam palavras em quem nos ouve, e, toda vez que não formos sinceros, é provável que o interlocutor seja igualmente desleal.
Nossos modos e costumes geram modos e costumes da mesma natureza, em torno de nossos passos, mormente naqueles que se situam em posição inferior à nossa, nos círculos da experiência e do conhecimento.
Nossas atitudes e atos criam atitudes e atos do mesmo teor, em quantos nos rodeiam, porquanto aquilo que fazemos atinge o domínio da observação alheia, interferindo no centro de elaboração das forças mentais de nossos semelhantes.
O único processo, portanto, de reformar edificando é aceitar as sugestões do bem e praticá-las intensivamente, por intermédio de nossas ações.
Nas origens de nossas determinações, porém, reside a ideia.
A mente, em razão disso, é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.
Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo. Regenerado, pois, o pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se lhe revela reto e limpo. (Capítulo 76 Fonte Viva. Chico Xavier / Emmanuel)