Preocupação com a Morte

Perguntas e Respostas

1) Por que o ser humano se preocupa com a morte?

A preocupação com a morte é consequência do instinto de conservação comum a todos os seres vivos.

2) O que acontece quando se tem uma melhor compreensão da vida futura?

A certeza da vida futura faz com que o homem se preocupe menos com a morte. Com isso, cumpre melhor a sua missão na Terra.

3) Qual o verdadeiro sentido da vida?

Apegando-se ao exterior, o homem só vê a vida do corpo, quando a vida real é a da alma.

4) Qual a razão da incredulidade de alguns?

É porque a vida futura é para eles uma vaga ideia, antes uma probabilidade do que uma certeza. Preferem, assim, ocupar-se do presente: o futuro virá por acréscimo.

5) O que dizer dos ensinamentos recebidos na infância?

As religiões dogmáticas mostram as contorções dos danados que expiam nas torturas e nas chamas sem fim os seus erros passageiros.

6) O que se deduz desses aconselhamentos?

A ideia do inferno não satisfaz às aspirações nem à ideia instintiva de progresso que é a única compatível com a felicidade absoluta.

7) E os costumes?

A morte é cercada de cerimônias lúgubres que servem mais para aterrorizar do que para despertar a esperança. Sempre se representa a morte sob um aspecto repulsivo e jamais como um sono de transição.

8) Por que os espíritas não se preocupam com a morte?

A Doutrina Espírita muda completamente a maneira de ver o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade.

9) O que se pode acrescentar?

Para os espíritas a alma não é mais uma abstração. Ela possui um corpo etéreo que a torna um ser definido, que podemos conceber pelo pensamento.

(https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/preocupa%C3%A7%C3%A3o-com-a-morte?authuser=0)


Texto Curto no Blog

Preocupação com a Morte

A preocupação com a morte é uma consequência do instinto de conservação comum a todos os seres vivos. Serve como um contrapeso ao arrastamento que poderia levar o ser humano a deixar prematuramente esta existência. Isso acontece enquanto o homem não for bem esclarecido a respeito da vida futura.

À medida que vai tendo uma melhor compreensão da vida futura, a preocupação com a morte vai diminuindo, o que permite ao ser humano cumprir com mais empenho a sua missão na Terra. O conhecimento da verdade vai nos libertando da ignorância relativa em que nos encontramos.

Há necessidade de se pensar no verdadeiro sentido da vida. Se só nos preocupamos com as coisas materiais, o real para nós é a matéria e os gozos daí advindos. Contudo, o verdadeiramente real está além da matéria. Os que assim pensam, vão se inflamando com uma nova vida, a vida dos espíritos, livre do espírito de sistema.

A incredulidade de alguns pode ser consequência dos seus costumes e das ideias adquiridas na infância. Quando se tem uma vaga ideia da vida futura, a vida futura para eles é uma probabilidade e não uma certeza. Nesse caso, preferem ocupar-se do presente.

A influência dos dogmas religiosos. Algumas religiões mostram as contorções dos danados que expiam nas torturas e nas chamas sem fim os seus erros passageiros. A ideia do inferno não satisfaz às aspirações nem à ideia instintiva de progresso que é a única compatível com a felicidade absoluta. A morte é cercada de cerimônias lúgubres que servem mais para aterrorizar do que para despertar a esperança. Sempre se representa a morte sob um aspecto repulsivo e jamais como um sono de transição.

Por que os espíritas não se preocupam com a morte? Porque a Doutrina Espírita muda completamente a maneira de ver o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade. Assim, para os espíritas a alma não é mais uma abstração. Ela possui um corpo etéreo que a torna um ser definido, que podemos conceber pelo pensamento.

(http://sbgespiritismo.blogspot.com/2021/12/preocupacao-com-morte.html)


Em Forma de Palestra

Preocupação com a Morte

1. Introdução

O que é morte? Quais são as causas da preocupação com a morte? Devemos nos preocupar com a morte? Por que os espíritas não se preocupam com a morte?

2. Conceito

Morte. Do lat. mortem — é a cessação da vida e manifesta-se pela extinção das atividades vitais: crescimento, assimilação e reprodução no domínio vegetativo; apetites sensoriais no domínio sensitivo. No âmbito da Doutrina Espírita, a morte é o desprendimento total do Espírito do corpo físico em consequência da ruptura do laço fluídico, que prende ou liga um ao outro, quando então há o falecimento.

3. Considerações Iniciais

Este tema refere-se ao capítulo II “A Preocupação com a Morte”, do livro O Céu e O Inferno, de Allan Kardec.

A morte é um fato natural que traz muita comoção tanto para os que partem como para os que ficam.

Os dias que se sucedem à morte geram muitos sofrimentos, tanto para os que partem como para os que ficam.

A Doutrina Espírita vem trazer um consolo, pois ninguém morre, mas muda apenas de plano; passamos do mundo físico ao mundo espiritual.

4. Causas

4.1. Apego à Matéria

A intuição humana nos diz que a morte não é a última fase da existência. Quer dizer, a crença na vida futura é muito mais generalizada que a ideia do nada. Entretanto, há muitos, mesmo entre os que acreditam na imortalidade da alma ainda se encontre tamanho apego às coisas terrenas e tão grande preocupação com a morte.

4.2. Sabedoria Divina

A preocupação com a morte é uma consequência do instinto de conservação comum a todos os seres vivos. “É necessária, enquanto o homem não estiver esclarecido a respeito da vida futura, como um contrapeso ao arrastamento que, sem esse freio o levaria a deixar prematuramente a vida terrena e a negligenciar o seu trabalho neste mundo, que deve servir para o seu próprio adiantamento”.

4.3. Compreensão da Vida Futura

A compreensão da vida futura diminui a preocupação com a morte. Esta compreensão vai se firmando lentamente. A certeza da vida futura dá outro curso às suas ideias e outra finalidade aos seus trabalhos. Sem esta perspectiva acaba trabalhando apenas em função da vida presente. Com a certeza da vida futura não negligencia a vida presente, mas a sua ênfase está no há de vir depois.

5. Libertação do Temor da Morte

5.1. O Verdadeiro Sentido da Morte

Para que possamos escapar às preocupações com a morte, necessário se faz encará-la no seu verdadeiro sentido, isto é, fazer com que o nosso pensamento busque a essência do mundo dos Espíritos. Para os mais atrasados, a matéria sobrepuja o espírito. Apegando-se ao exterior, o homem só vê a vida do corpo, quando a vida real é a da alma. Nosso foco, então, é manter o nosso pensamento mergulhado na vida do além.

5.2. O Enfraquecimento da Preocupação

Quanto mais nos dedicarmos à vida da matéria, mais aumenta o temor da destruição do corpo. A preocupação se enfraquece à medida que se desenvolve a certeza e desaparece por completo quando esta se firma. O Espiritismo, pelos seus postulados, apresentam-nos consolações sobre o além. Basta nos debruçarmos sobre O Evangelho Segundo o Espiritismo.

5.3. Ensinamentos Errôneos sobre a Vida Futura

Quantas não são as pessoas que temem a vida futura simplesmente pela memória do que receberam na infância. O quadro apresentado pelas religiões tradicionais não é muito sedutor. Observe as almas penadas sofrendo no “fogo do inferno”. São esses erros que devemos combater para podermos ver o mundo na sua realidade e não naquilo que puseram em nossa cabeça.

6. Os Espíritas e a Morte

6.1. Os Espíritas não se Preocupam com a Morte

O Espiritismo ensina-nos que a vida futura não é uma hipótese, mas uma realidade. O estado em que se encontram as almas não é explicado por um sistema qualquer, mas pela observação atenta. O véu é levantado. Não foram os homens que o descobriram através de uma concepção engenhosa, mas os próprios habitantes desse mundo que nos vieram descrever a sua situação.

6.2. Escala Espírita

Ao entrarmos em contato com as comunicações daqueles que nos precederam no mundo dos Espíritos, vemos todos os graus de evolução, em que se delineiam a ventura e a desgraça. Muitos que esperavam ir para o “céu”, são surpreendidos com o sofrimento. A maior surpresa é do suicida que, esforçando-se por morrer, continua vivo no mundo dos Espíritos.

6.3. Crença e Certeza na Vida Futura.

O espírita não apenas crê na vida futura, mas tem a certeza de que deixando esse miserável corpo físico, vai com o seu perispírito ao mundo espiritual. Sabe que sua felicidade dependerá do bem que tenha praticado aqui neste mundo. Por isso, começa imediatamente a preparar a sua morte, a fim de que não haja supresas de última hora.

7. Conclusão

Por que os espíritas não se preocupam com a morte? Porque a Doutrina Espírita muda completamente a maneira de ver o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade. Assim, para os espíritas a alma não é mais uma abstração. Ela possui um corpo etéreo que a torna um ser definido, que podemos conceber pelo pensamento.