Amanheceu no campo e na cidade, um dia frio e uma nova chance que a vida proporcionou aos viventes deste mundo. Com certa irresponsabilidade, desafiamos os percursos das ruas, estradas e caminhos, com seus obstáculos e armadilhas.
Seguimos viajantes e escravos do tempo, tendo ao lado apenas os elementos de nossa própria imaginação. Nossos planos, nossa gente, nossos sonhos...
Rumos da Serra da Mantiqueira, com morros e matas quase impenetráveis. Velhos caminhos de chão que o tempo fez questão de preservar como relíquia de nossos antepassados.
E meu velho camarada que nem olhou pra trás ao primeiro passo, escolhendo rumos desconhecidos para as encruzilhadas do estradão. Nem me esperou para um bom papo, mas sei que nos encontraremos no destino, ponto comum de nossas andanças.
Ao findar do dia sentaremos numa mesa e tomaremos um café, acompanhados de nossas amadas. Discutiremos assuntos do dia, as imagens do caminho e as lembranças das boas histórias vividas.
Os anos não mentem. Estamos envelhecendo, a cada dia o tempo passa mais rápido. Aceitar as regras e as marcas do tempo não é opção, o diferencial é como lidamos com ele.
Sonhar faz parte da vida. Nós envelhecemos, os sonhos não... Sonhos não envelhecem!
Por: Diego de Toledo Lima da Silva
Data: 11 de Janeiro de 2016