Amar ao Próximo como a Si Mesmo

Perguntas e Respostas 

1) Qual o contexto em que a frase foi proferida? 

Refere-se à época em que Jesus vivia em lugares administrados pelos governadores romanos, que impunham o seu poder de forma arbitrária, sobrecarregando os habitantes da Palestina e demais regiões. 

2) O que nos diz o texto evangélico? 

Em resposta à pergunta sobre o maior mandamento da lei de Deus, Jesus diz: "Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". (Mateus, 22, 34 a 40)

3) Como sintetizar o 11.º mandamento?

"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Isso resume toda a doutrina de Jesus.

4) O que é o amor?

Amor é um sentimento que nos guia na produção do bem, possibilitando-nos, também, a aquisição de qualidades para o crescimento do Espírito.

5) Quem é o nosso próximo?

A "Parábola do Bom Samaritano" o explicita muito bem. Basta revê-la. 

6) Como entender o "si mesmo"?

Relembrando o "sei que nada sei" de Sócrates. 

7) Qual a base da justiça fundada na lei natural? 

Os Espíritos orientam-nos que a base da verdadeira justiça é a de se querer para os outros aquilo que se quer para si mesmo, e não de querer para si o que se deseja para os outros, o que não é a mesma coisa.

8) Como se explica a violência nos dias atuais?

Ignorância do ser humano quanto à lei maior ensinada por Cristo? 

9) Que exemplos temos?

Ato da criação bíblico, lei de Talião, Hegel e a luta dos contrários, Marx e a luta de classes, Hobbes e o homem como lobo do homem. 

10) Qual a raiz da violência?

A violência está dentro de cada um de nós. Se não fôssemos violentos, o mundo não o seria. 

11) Como praticar o amor ao próximo?

Perdoando não sete, mas setenta vezes sete, respeitando a liberdade alheia, (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/amar-ao-pr%C3%B3ximo-como-a-si-mesmo)


Texto Curto no Blog

Amar ao Próximo como a Si Mesmo:

"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". É o 11.º mandamento e resume toda a doutrina de Jesus.

Amor. É um sentimento que nos guia na produção do bem, possibilitando-nos, também, a aquisição de qualidades para o crescimento do Espírito. Próximo. Cada pessoa em particular. A Parábola do Bom Samaritano ajusta-se bem à reflexão sobre "quem é o meu próximo". Si mesmo. Relembrando o "sei que nada sei" de Sócrates.

O contexto em que a frase “amar ao próximo como a si mesmo” foi proferida refere-se à época em que Jesus vivia em lugares administrados pelos governadores romanos, que impunham o seu poder de forma arbitrária, sobrecarregando os habitantes da Palestina e demais regiões. Em resposta à pergunta sobre o maior mandamento da lei de Deus, Jesus diz: "Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". (Mateus, 22, 34 a 40)

Os Espíritos orientam-nos que a base da verdadeira justiça é a de se querer para os outros aquilo que se quer para si mesmo, e não de querer para si o que se deseja para os outros, o que não é a mesma coisa.

Se os ensinamentos evangélicos tendem para a paz e a harmonia, como se explica a violência nos dias atuais? Ignorância do ser humano quanto à lei maior ensinada por Cristo. Vejamos alguns exemplos: ato da criação bíblico, lei de Talião, Hegel e a luta dos contrários, Marx e a luta de classes, Hobbes e o homem como lobo do homem. Ainda: a violência está dentro de cada um de nós. Se não fôssemos violentos, o mundo não o seria.

Amar ao próximo como a si mesmo é um trabalho árduo que deve começar bem, pois caso contrário o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a praticá-la. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2009/06/amar-ao-proximo-como-si-mesmo.html)


Em Forma de Palestra

Amar ao Próximo como a Si Mesmo:

1. Introdução

O objetivo deste estudo é analisar cada um dos termos da frase, ou seja, "o amar", "o próximo" e "o si mesmo", extraindo daí conhecimentos mais profundos sobre o alcance moral de tal assertiva.

2. Contexto em que a Frase foi Proferida

O contexto é o do Novo Testamento. O Novo Testamento faz parte da Bíblia e retrata a vida e obra de Jesus Cristo. Jesus Cristo, quando esteve encarnado, viveu em lugares administrados pelos governadores romanos, que impunham o seu poder de forma arbitrária, sobrecarregando os habitantes da Palestina e demais regiões. A pregação evangélica de Jesus não tinha outro senão o caráter de libertação desse jugo. A frase lapidar "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" caracteriza bem esse momento histórico: se o povo da Palestina era obrigado a pagar o impostos, deveria fazê-lo, porém jamais se esquecendo de reverenciar a Deus.

O texto evangélico diz o seguinte: "Os fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". (Mateus, 22, 34 a 40)

Essas duas frases, juntas, transformam-se no 11.º Mandamento, ou seja, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", e que resume toda a doutrina de Jesus.

3. O Amor

Amor do lat. amore é um vocábulo polissêmico, ou seja, suscetível de diversas definições. Por isso, diz-se que o amor não é definível, visto encerrar uma vastíssima escala de genitivos e de nominativos. Concede-se, porém, algumas aproximações, na maioria das vezes distantes do conteúdo amplo que o termo encerra.

Na cultura grega, amar implica o conhecer e o conhecer implica o amar.

Na cultura judeu-cristão ou bíblica, o amor não partirá do mundo nem do homem, mas de Deus. Fundado no amor divino, o amor humano será ativo, histórico, concreto e terá na imitação do próprio Deus, designadamente através de Cristo - imitatio Christi - o seu grande motor. (Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado)

Embora o termo amor seja polissêmico, nada nos impede de defini-lo como "a totalidade dos sentimentos e desejos que estruturam o pensamento para a liberação de energia e de forças que guiam a ação na produção do bem e possibilitam a aquisição de qualidades, constituintes do crescimento do Espírito". (Curti, 1981, p.81)

Lembremo-nos de que esta palavra é sempre ativa, ou seja, parte do sujeito para o exterior. Nesse sentido a frase "estar caído por alguém" pode ser colocada em dúvida, pois estar caído é estar subitamente no chão, submisso, passivo, o que contraria o elemento dinâmico que o termo implica.

4. O Próximo

Cada pessoa em particular (parente, amigo etc.); o nosso semelhante: Amar o próximo como a si mesmo; o conjunto de todos os homens.

A Parábola do Bom Samaritano ajusta-se bem à reflexão sobre "quem é o meu próximo".

O que nos diz essa Parábola?

"E eis que se levantou um doutor da lei e lhe disse: Mestre, que ei de fazer para entrar na posse da vida eterna? Disse-lhe então Jesus: Que é que está escrito na lei? Como a lês tu? Ele, respondendo, disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. E Jesus lhe disse: Respondeste bem, faze isso e viverás.

Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? Jesus, prosseguindo disse-lhe:

Um homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos de salteadores, que o despojaram e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu que pelo mesmo caminho desceu um sacerdote, que o viu e passou de largo. Do mesmo modo um levita, que também foi ter àquele lugar, viu o homem e passou de largo. Um Samaritano , porém, seguindo o seu caminho, veio onde estava o homem e ao vê-lo se encheu de compaixão. Aproximou-se dele, pensou-lhe as feridas, deitando nelas óleo e vinho, colocou-o sobre a sua alimária e o levou para uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os deu aos hospedeiro, dizendo: Trata desse homem e na minha volta te pagarei tudo quanto despenderes a mais.

Qual dos três te parece que tinha sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da lei: O que para com ele usou de misericórdia (o que é?). Pois vai, disse-lhe Jesus, e faze o mesmo". (Lucas, 10, 25 a 37).

Jesus quis demonstrar com essa parábola que a caridade, a salvação da alma independe do credo religioso que se professa. Importa auxiliar o próximo independentemente dele professar ou não a nossa religião.

5. O Si Mesmo 

Para entender a profundidade desta frase, deveríamos partir de nós mesmos, ou seja, cada qual procurando conhecer a si mesmo. Mas será isso possível? Como?

Sócrates, na sua maiêutica, levava cada um de seu interlocutor a refletir sobre si mesmo no sentido de tomar consciência da sua própria ignorância, e com isso adquirir o verdadeiro conhecimento. Como o conhecimento tinha relação com o bem, quanto mais a pessoa sabia, menos mal praticava. A título de ilustração, convém diferenciar o termo ter conhecimento do conhecer. Ter conhecimento é memorizar, é saber de cor, é estudar para passar de ano. Conhecer, por outro lado, é processo sempre ativo de aprimoramento pessoal.

Na resposta à pergunta n.º 876 — Fora do direito consagrado pela lei humana, qual a base da justiça fundada sobre a lei natural? — de O Livro dos Espíritos, há alusão a uma frase, semelhante a esta, dita por Cristo: "Querer para os outros os que quereis para vós mesmos". Os Espíritos orientam-nos que o "critério da verdadeira justiça é o de se querer para os outros aquilo que se quer para si mesmo, e não de querer para si o que se deseja para os outros, o que não é a mesma coisa. Como não é natural que se queira o próprio mal, se tomarmos o desejo pessoal por norma ou ponto de partida, podemos estar certos de jamais desejar para o próximo senão o bem".

6. Amor ao Próximo e a Violência

Se Jesus nos ensinou a lei do amor, por que a violência nos dias atuais? Esquecemo-nos dos seus ensinamentos? Estamos deveras condicionados pela sociedade? Falta-nos a educação necessária?

Relacionamos abaixo alguns pensamentos que podem auxiliar a refrescar a nossa memória no tempo.

- Ato de criação bíblico é um ato de violência, pois não houve perdão por parte de Deus para com Adão e Eva.

- A Lei de talião da Antiguidade.

- Hegel concebeu toda a história como uma luta de contrários.

- Darwin colocou como motor da evolução a seleção natural na luta pela vida.

- Marx constrói a sua filosofia em cima da luta de classes.

- Hobbes formula a ideia dizendo que o "homem é o lobo do próprio homem".

- Se o Estado mata, por que a criança não pode matar?

- Consumismo exacerbado pelos meios de comunicação social.

- O discurso de auto-ajuda como fonte de alimentação do individualismo e do consumismo.

Estes são alguns dos fatores condicionantes de nossa maneira de pensar como também de agir violentamente, contrariando os ensinos do Cristo.

Mas onde está a fonte, a raiz da violência?

Está dentro de cada um de nós. Se não fôssemos violentos, o mundo não o seria? É possível que esteja faltando a aplicação dos preceitos morais do Cristo.

7. Praticando o Amor ao Próximo

A Prática do amor ao próximo pode ser vista em função da obediência aos ensinamentos de Jesus. Nesse sentido, quando perdoamos não sete mas setenta vez sete a ofensa recebida, quando aguardamos até o dia seguinte para querelar com o nosso vizinho, quando exercitamos a nossa paciência diante das mais ásperas dificuldades, quando procuramos dar o exemplo, quando respeitamos a liberdade alheia, quando fazemos todos os esforços para não nos omitirmos, estaremos nos exercitando no amor ao próximo.

8. Conclusão 

Amar ao próximo como a si mesmo é um trabalho árduo que deve começar bem, pois caso contrário o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a praticá-la.

9. Bibliografia Consultada

Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa/São Paulo, Verbo, 1986.

CURTI, R. Espiritismo e Reforma Íntima. 3. ed., São Paulo, FEESP, 1981.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995. 

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O Amor e suas Dimensões

1. Introdução

O objetivo deste estudo é retratar as várias nuances que a palavra amor enfoca, desde as formas mais rudimentares até àquelas mais espiritualizadas em que o Espírito se sacrifica para auxiliar os outros.

2. Conceito de Amor

2.1. Vocábulo Polissêmico

"Rigorosamente, não é possível dar uma definição do amor. Amor é um vocábulo polissêmico, senhor de uma vastíssima escala de genitivos e também senhor de nominativos vários, chegando a incluir no próprio espaço, segundo a mensagem bíblica, a própria transcendência absoluta: "Deus é amor" (I João I, 18). De fato, são tantas as dimensões, tantos os matizes, tantos os elementos da incidência de vários fatores uns sobre os outros que uma real delimitação conceptual se torna, na prática, impossível. Consegue-se quando muito aproximações." (Enciclopédia Polis)

2.2. Algumas Aproximações

"O amor é uma força primitiva do espírito, avaliadora e criadora de valores, intensiva, capaz de atingir os graus mais variados. É sempre a revelação de uma afirmação da vontade dirigida a um valor reconhecido como tal e apetecido. O amor valora o valor e o valoriza, porque, o que é apetecido, é portador de valor para o amante." (Santos, 1965)

Amor é "a totalidade dos sentimentos e desejos que estruturam o pensamento para a liberação de energia e de forças que guiam a ação na produção do bem e possibilitam a aquisição de qualidades, constituintes do crescimento do Espírito". (Curti, 1981, p.81)

Amor – É uma força tendente a aproximar e a unir, numa relação particular, dois ou mais seres.

3. Histórico 

A história da cultura ocidental apresenta duas raízes: a grega e a judeu-cristã ou bíblica.

A concepção grega está assentada no Eros platônico. Eros começa por ser pobre. Mas, sumamente engenhoso e ativo, ele encontra sempre meio de transcender e de se transcender até atingir o mundo das ideias, designadamente o belo, o verdadeiro e o bem. Ascende "gerando beleza". Ascende, deixando atrás de si – e abaixo de si – um mundo de troféus e de despojos, de aspirações satisfeitas e de imperfeições superadas, de aparências e de ilusões que foram dando progressivamente lugar a realidades autênticas e a formas e ideias verdadeiras.

A concepção grega baseia-se: 1) o mundo é eterno e não criado; 2) que o amar implica em conhecer e o conhecer implica o amar.

A concepção judeu-cristã não partirá nem do mundo nem do homem. Partirá de Deus, Transcendência absoluta. Ele próprio relação amorosa, em si, por si e para si, e que, sendo livre, também por Amor cria para fora de si uma realidade – o Mundo. O amor humano, fundado no amor divino, será pluridirecional e pluridimensional, será ativo e será histórico, será concreto e terá na imitação do próprio Deus, designadamente através de Cristo - imitatio Christi - o seu grande motor.

Do entrelaçamento das duas concepções – helênica e judeo-cristã – é feita a história do amor no Ocidente até os nossos dias, pelos menos, até aos chamados "tempos modernos", com o predomínio ora de uma ora de outra segundo as condições socioculturais das épocas respectivas. (Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado)

4. O Amor Egoísta

4.1. A Revolução da Violência 

Há um amor de posse, disseminado na sociedade, que se traduz pela violência dos dias atuais. E isto é estimulado pelas nações mais ricas e poderosas, principalmente os Estados Unidos da América.

As guerras promovidas por esta nação tinham por objetivo libertar o povo de seus líderes autoritários, mas sempre pela violência. Recentemente, o mundo todo assistiu, atônito, a um só país contrariar todo o Conselho de Segurança da ONU, órgão máximo de regulamentação dos direitos dos países. O pretexto de que havia bombas de destruição de massa até hoje não foi encontrada.

4.2. Sexo, Sexualidade e Meios de Comunicação

Os meios de comunicação social - mass media - veiculam o apelo ao sexo em seus vários matizes, desde a propaganda de produtos até a venda do próprio sexo, como é o caso de muitos filmes pornográficos. As novelas televisivas, para ter audiência, evocam a separação e a troca de parceiros. É difícil observar alguém contente com o que tem. Está sempre interessado no bem do outro.

4.3. Uma Questão sem Resposta

Por que uma criança de seis anos mata? Podemos nos valer dos subsídios da Sociologia, da Psicologia, da Filosofia e da Religião. Contudo, a pergunta fica sem resposta, ou seja, não temos argumentos que explicitem tal questão de forma concreta. O jornalista italiano Furio Colombo, correspondente do jornal La Repubblica em Nova York, diz que as crianças matam quando nenhum outro rito de iniciação - escola, família e experiência boa - existe no mundo em que vivemos. Nos Estados Unidos da América, as crianças veem o bandido, o herói de cinema e o Estado matar. O que se passa no seu interior? Se esta ação é exercitada pelo próprio Estado, por que eu não posso fazer o mesmo? (Reale, 1999, p. 112)

4.4. Festim de Tiros

Michael Mooris, em recente filme, analisou a violência nos Estados Unidos. Como repórter, ele vai à busca das explicações acerca da violência em seu país. O documentário tenta comparar o uso de armas nos EUA com outros países, especialmente o Canadá. No Canadá usam-se armas como nos Estados Unidos, mas lá não se matam tantas pessoas. A explicação que recebeu acerca da violência nos Estados Unidos é que este país construiu o seu patrimônio através de muitas lutas e ocupações, a começar pela expulsão dos índios.

5. Amor Racional

5.1. A Maiêutica Socrática

Sócrates talvez tenha sido o primeiro filósofo a nos dar uma imagem desse tipo de amor. Como todos temos lembrança, ele fora condenado a beber cicuta, em virtude de desobedecer aos deuses gregos e por abrir a mente dos jovens. Na prisão, embora injustamente, soube esperar a sua morte, dizendo que preferia morrer a desobedecer a uma só lei do Estado. Naquela época, a cidade ou a política tinha um valor denominado civitas, ou seja, havia sempre a preocupação de buscar o bem comum. Ele simplesmente não queria atrapalhar o bem comum. Valia-se da persuasão e da razão para conseguir alguma coisa.

5.2. Ghandi e a Política da Não-Violência

Ghandi, cognominado de político da não-violência, afrontou o poderio britânico sem usar nenhuma arma. Preferiu humilhar-se e fazer jejum a levantar uma só arma para atacar o poderio britânico. Este nobre exemplo procurava passar aos seus comandados.

5.3. Martin Luther King

Outro herói do apelo a não-violência. Queria conseguir as coisas com as suas idéias de justiça e de liberdade, em que todos deveriam ser beneficiados com a política do estado e não o estado espoliar as pessoas mais pobres.

6. Amor de Doação

6.1. Jesus Cristo é o Modelo do Amor

Jesus foi o mais elevado e ilustre Espírito que veio da esfera crística para nos dar o exemplo de como amar corretamente. Para começar, obedeceu ao Pai Criador, ao pai terrestre (José). Deixou-se batizar por João Batista. A sua pregação evangélica dirigia-se contra o poderio romano, mas sem desobedecer à lei deste Estado. Um exemplo clássico é o daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Esta foi a resposta que deu à pessoa que lhe mostrou uma moeda, onde em uma das faces estava a figura de César.

6.2. Santo Agostinho

Há uma frase de Santo Agostinho que diz "Ama, e faze ao que queres". Se calas, cala por amor; se falas, fala por amor; se corriges, corrige por amor; se perdoas, perdoa por amor. O amor deve estar no centro de todas as nossas ações. O que isso quer dizer? Que quando nos relacionarmos com o nosso próximo, devemos fazê-lo dentro de um clima de respeito e de auxílio mútuo, cooperando com tudo o que nos rodeia. (Reale, 1999, p. 122.)

6.3. O Amor Segundo o Espiritismo

Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ensina-nos que o amor resume inteiramente a doutrina de Jesus. Diz-nos que "no início o homem não tem senão instintos; mais elevado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas". (Kardec, 1984, p. 146)

7. Conclusão

Saibamos exercitar o amor, patrimônio inalienável do nosso Espírito imortal. É através deste sentimento mais puro que o homem pode galgar horizontes cada vez mais vastos na senda escabrosa de sua evolução espiritual.

8. Bibliografia Consultada

CURTI, R. Espiritismo e Reforma Íntima. 3. ed., São Paulo, FEESP, 1981.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.

Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Lisboa/São Paulo, Verbo, 1986.

REALE, G. O Saber dos Antigos: Terapia para os Tempos Atuais. Tradução de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Loyola, 1999. 

SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed. São Paulo: Matese, 1965. 



Notas do Blog

Humanidade

A problemática da humanidade reside na atualização dos "dados" apresentados em cada época da história. Esses "dados" estão em estado "potencial", virtual que, ao longo do tempo, o ser humano deverá fazer o exercício de sua atualização.E como isso se sucede? Aplicando o "dever-fazer", ou seja, atuando de forma a incrementar sempre um novo conhecimento, uma nova conduta ao que já foi sedimentado no seu passivo espiritual.

Agostinho, Confúcio, Jesus Cristo e Allan Kardec são boas sugestões numa possível lista de nomes no transcorrer da histórica. Cada um a seu tempo deu sua contribuição. Jesus Cristo, por exemplo, nos trouxe a lei do amor e enfatizou o amar ao próximo como a si mesmo. Allan Kardec fala-nos da regeneração da humanidade. Para tanto, o ser humano terá que vencer o orgulho e o egoísmo, os dois cancros da sociedade moderna. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2018/04/humanidade.html)

Parábola do Credor Incompassivo

O Espírito Emmanuel, em Caminho, Verdade e Vida, e Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, oferecem-nos subsídios valiosos para uma melhor compreensão deste texto. Emmanuel diz-nos que Deus estabeleceu a lei de cooperação como princípio dos mais nobres. Há um só Pai, que é Deus. Todos somos irmãos que devemos nos ajudar mutuamente. Allan Kardec lembra-nos de dois célebres ensinamentos de Jesus: “amar ao próximo como a nós mesmos”; “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito”. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/09/parabola-do-credor-incompassivo.html)


Sites e Blogs

Amar o Próximo

“Amai-vos sempre uns aos outros, como irmãos; prestai-vos mútuo auxílio, e que o amor do próximo não vos seja uma palavra vazia de sentido.” [1]

Devemos compreender a necessidade de amar o próximo como a nós mesmos como fazer aos outros aquilo que queríamos que os outros nos fizessem, conforme nos orienta Jesus. O amor em ação pelo Bem do próximo, em suas diversas facetas como o respeito, a tolerância, a cordialidade etc., consiste na caridade. Diversas passagens da Codificação Espírita detalham este mandamento, como, por exemplo, o capítulo XI da obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, intitulado “Amar o Próximo como a Si Mesmo”. (http://licoesdosespiritos.blogspot.com/2010/08/amar-o-proximo.html)

Amar ao Próximo como a Si Mesmo (Morel Felipe Wilkon)

Ame o seu próximo como a você mesmo. Mesmo que ele tivesse ensinado apenas isso, já seria o suficiente para promover a paz no mundo. Se fosse praticado, é claro. Onde quer que seja que alguém viver esse ensinamento, esse alguém espalhará a paz e a harmonia por onde for, onde estiver. A tão sonhada e esperada paz no mundo, pela qual todos ansiamos, seria facilmente atingida se nós seguíssemos esse ensinamento.

O ensino de Jesus não envelhece, não perde a validade em qualquer tempo ou espaço. Quaisquer códigos ou doutrinas religiosas, por mais avançadas que sejam, são eficientes para determinada época e lugar. Fora de seu contexto original, começam pouco a pouco a se desatualizarem até virarem lenda. (http://www.espiritoimortal.com.br/ame-o-seu-proximo-como-a-voce-mesmo/)


Entrevista 

QUESTÕES de Ariana Pereira, repórter do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, para a revista Bem-Estar e RESPOSTAS de Sérgio Biagi Gregório

Por que Jesus, um grande mestre espiritual, insistia tanto na questão do amor ao próximo?

Para entendermos a posição de Jesus, quanto ao amor ao próximo, temos de nos reportar à Lei de Deus, ou seja, aos Dez Mandamentos, recebidos mediunicamente por Moisés. De acordo com Allan Kardec, "esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino". Jesus não veio destruir esta lei, mas dar-lhe cumprimento, desenvolvê-la segundo o grau de adiantamento da humanidade. Em realidade, Jesus resumiu o Decálogo num único mandamento, que costumamos chamar de o 11.º Mandamento: "Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo". Jesus também acrescenta: "Está aí toda a lei e os profetas". Para Jesus, o próximo é o canal que nos leva a Deus. Sem o próximo, todo o nosso esforço é em vão, porque acabamos chafurdando no egoísmo, o principal cancro da humanidade. 

Ele também insistia na questão de amarmos aqueles que consideramos inimigos. Qual a importância disso?

Os inimigos são os nossos verdadeiros mestres. Eles não têm pena de nós e apontam as nossas falhas com bastante frieza, coisa que os nossos amigos não têm coragem de fazê-lo. Amar o inimigo consiste em perdoar-lhe o mal que porventura esteja nos fazendo. O perdão ao inimigo, contudo, tem caráter científico. Observe que acima de nós há uma lei, a Lei Natural, lei esta que orienta todas as nossas ações, pois está escrita em nossa consciência. Quando o nosso inimigo nos faz um mal, ele não nos feriu, mas feriu-se a si mesmo em relação à Lei. Cabe à Lei puni-lo ou não. Quanto a nós, uma vez perdoado o seu ato, ficamos livres e desembaraçados de todas as implicações mentais menos felizes a respeito deste suposto inimigo. 

É possível amar o outro sem amar-se?

A tradução correta da frase de Jesus não é bem esta: "Amar ao próximo como a si mesmo", mas sim, "Primeiro ame a si mesmo, para depois amar ao próximo". Há aqui uma grande diferença, pois não fazemos as coisas de modo mecânico, em obediência à pregação evangélica, mas de forma consciente, no sentido de sabermos o que estamos fazendo e o porquê de estarmos agindo desta e não de outra maneira. 

Qual o papel do autoconhecimento para que haja amor próprio?

Segundo Sócrates, filósofo da antiguidade clássica grega, o autoconhecimento é a chave libertadora do ser humano. O "Conhece-te a ti mesmo" é um apelo para que o ser humano possa fazer uma volta sobre si mesmo, no sentido de tomar consciência de sua ignorância. É a partir dessa autoconsciência que o ser humano deveria se postar no mundo, pois saberia o que poderia fazer e dispensaria aquilo que não servisse para o seu projeto de vida. 

Como amar-se sem perder-se no individualismo?

O primeiro passo é tomarmos consciência de que o mundo em que vivemos é individualista e consumista. Caso contrário, qualquer elaboração do amar-se perde o seu sentido. Observe que a moral primitiva implicava a regulamentação do comportamento de cada um de acordo com os interesses da coletividade. O indivíduo era mero suporte, auxiliar na concretização dos objetivos do grupo. Presentemente, o culto à individualização fê-lo mais materialista e egoísta, pois busca a sua autonomia, a sua independência, nem que para isso passe por cima dos outros. É nesse ponto que a mensagem do amor ao próximo, proferida por Jesus, auxilia-nos a mudar o nosso comportamento, para não nos perdermos no individualismo. 

Santa Terezinha dizia que uma alma repleta de amor não pode ficar inativa. O amor impulsiona para o bem-estar do outro?

O outro é a pessoa mais importante. Mesmo quando estamos preparando uma peça oratória, para nós mesmos, estamos pensando em expressá-la ao outro, ao público. Nesse sentido, cada pessoa tem a responsabilidade de ser caminho para os outros. É, portanto, injusto excluir os outros do caminho. Lembremo-nos de que esta responsabilidade não diz respeito somente ao ser humano, mas também em relação ao meio ambiente. Hoje, são muitas as empresas que se preocupam com o que produzem, com o tipo de lixo que estão descartando, com as condições de trabalho de seus funcionários etc.

Como o amor ao outro beneficia a quem se doa dessa forma?

Em primeiro lugar, não deveríamos fazer o bem ao próximo para recebermos uma recompensa, pois estaríamos sendo mercenários, do tipo é dando que se recebe. O benefício, se assim quisermos chamar, é a felicidade de ver a Doutrina do Cristo sendo divulgada e ampliada para atingir todos os seres humanos do planeta.

Publicado em em 31/05/2009 No www.diarioweb.com.br


Mensagem Espírita

O Próximo

O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do nosso, por divina sugestão de amor no caminho da vida.

No lar, é a esposa e o esposo, os pais e os filhos, os parentes e os hóspedes.

No templo do trabalho comum, é o chefe e o subordinado, o cooperador e o companheiro.

Na via pública, é o irmão ou o amigo anônimo que nos partilham a mesma estrada e o mesmo clima.

Na esfera social, é a criança e o doente, o desesperado e o triste, as afeições e os laços da solidariedade comum.

Na luta contundente do esforço humano, é o adversário e o colaborador, o inimigo declarado e oculto ou, ainda, o associado de ideais que nos surgem por instrutores.

Em toda parte, encontrarás o próximo, buscando-te a capacidade de entender e ajudar.

Auxilia aos outros com aquilo que possuas de melhor.

Os santos e os heróis ainda não residem na Terra.

Somos espíritos humanos, mistos de luz e sombra, amor e egoísmo, inteligência e ignorância.

Cada homem, na fase evolutiva em que nos encontramos, traz uma auréola incompleta de rei e uma espada de tirano.

Se chamas o fidalgo, encontrarás um servidor.

Se procuras o guerreiro, terás um inimigo feroz pela frente.

Por isso mesmo, reafirmou Jesus o antigo ensinamento da Lei: — “ama ao próximo, como a ti mesmo”.

É que o espírito, quando ama verdadeiramente, encontra mil meios de auxiliar, a cada instante, e o próximo, na essência, é o degrau que nos aparece diante do coração, por abençoado caminho de acesso à Vida Celestial. (Xavier, pelo Espírito Emmanuel) 

Amar ao Próximo como a si mesmo

O Cristianismo, fundamentado no conceito sublime do "amar ao próximo como a si mesmo", abriu as primeiras portas da compaixão e da misericórdia aos portadores de lepra, nos dias difíceis dos séculos passados. Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado como "se fosse o próprio Cristo que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro do amor fraterno. Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e indiferença humana, em que se multiplicaram.

Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance. As trevas cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao consolo da consciência em tranqüilidade. Ninguém paga além do débito a que se vincula. O amor, porém, é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.

Não receies, nem temas, nunca! O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...Imprescindível começar agora a nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável. Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na ampulheta do tempo. Cada coração é nosso momento de produzir. Cada sofrimento é a nossa quota de reparação. O adversário significa o solo a trabalhar, esperando por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação. (FRANCO, Divaldo Pereira. Sublime Expiação, pelo Espírito Victor Hugo) 

Amor Acima de Tudo

Jesus recomendou que o amor deve ser a pedra angular de todas as construções. Considerou-o como o mandamento maior e sintetizou toda a Lei e os profetas no amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Nessa diretriz de aspecto tríplice estão presentes todas as realizações humanas, suas ambições e metas.

O amor a Deus significa o respeito e a ação preservadora da vida em todas as suas expressões, tornando-se o ser parte integrante d’Ele, consciente do conjunto cósmico.

A responsabilidade perante a Natureza, não a agredindo nem a vilipendiando, antes contribuindo para o seu desenvolvimento e harmonia, expressa o amor que contribui para a obra divina, homenageando-lhe o Autor.

O amor ao próximo é conseqüência daquele que se dedica ao Genitor, demonstrando a fraternidade que a todos deve unir, por Lhe serem filhos diletos que marcham de retorno ao Seu seio.

Sem este sentimento para com o seu irmão, eis que se desnorteia na solidão e enfraquece-se, descoroçoando-se nas atividades iluminativas.

O amor a si mesmo sem a paixão ególatra eleva-o à culminância da plenitude, auxiliando-o no desenvolvimento dos ignorados tesouros que lhe jazem adormecidos.

Esse amor se manifesta como forma de preservar e dignificar a existência física, harmonizando-se com o conjunto geral, tornando- se um pólo de irradiação de alegria, paz e bem-estar que a todos impregna.

Observa se te encontras na condição de cumpridor da recomendação do Mestre. Nessa síntese perfeita defrontas todas as necessidades para a tua atual existência e a solução para todos os teus problemas.

Avalia com serenidade a tua conduta em relação a Deus, ao próximo e a ti mesmo.

Caso te encontres em falta com algum dos postulados da tríade superior, propõe-te em corrigir a deficiência, em alterar a conduta para a plenificação.

Certamente descobrirás a necessidade de amar o Pai Celeste e o próximo conforme as tuas possibilidades. No entanto, tens restrições ou paixões com referência a ti mesmo.

Em uns períodos detestas-te, enquanto que noutros justificaste, confessando-te vítima dos outros.

Necessário que te ames com retidão.

Dedica-te à meditação salutar em torno das tuas deficiências, para corrigi-las, e dos teus valores, para ampliá-los. Usa de severidade sem crueza e de amor sem pieguismo, para te colocares em rota de equilíbrio, de crescimento.

Amar-se é maneira de aprimorar-se em espírito, em emoção e em corpo. Sem nenhum desprezo por qualquer componente do conjunto harmônico que és, ama-te, lutando com tenacidade para te superares cada dia mais, estabelecendo novas diretrizes e alvos promissores que lograrás, sendo generoso, ativo e perseverante no bem, em relação a ti mesmo. (FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Saúde. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL)