O morador em situação de rua representa um problema social, seja no âmbito de saúde, de segurança pública e até mesmo de habitação, em Londrina o quadro de serviços direcionados a essa população está longe de atender a demanda que vem crescendo com o passar dos anos, e é partindo desse problema que surge a intenção de prover uma discussão á cerca dessa realidade e através do projeto arquitetônico produzir espaços que garantam maior respaldo e dignidade aos que estão nesta situação no município. Neste contexto, o trabalho circunda os espaços sociais destinados à população em situação de rua, e busca em contribuições teóricas fatores que sustentem a proposição e elaboração de um projeto. Sendo assim, o centro buscará ter um papel crucial em inserir estas pessoas de forma a se estabilizarem na sociedade formal, e tornar os serviços de acolhimento uma referência de apoio, de proteção e que ofereça aos moradores novas perspectivas, o que inclui garantir a eles a possibilidade de independência do serviço no futuro.

Palavras-chave: Morador de Rua; Habitação Transitória; Senso de Comunidade; Reinsercão Social; Arquitetura.

Tome um momento para lembrar o ponto mais
estressante em sua vida. Nós todos já tivemos
um: Talvez você tenha sido roubado. Ou tenha
adoecido. [...] o estresse era financeiro, médico ou
interpessoal, era certamente emocional.
Agora imagine os mesmos problemas em sua
vida, mas tire fora todas as suas estruturas de
apoio existentes, família, amigos, sua igreja, seu
trabalho, quaisquer economias que você possa ter
- as chances são que esse problema teria sido
muito pior.
Isto é a vida de milhões em todo o país. Uma
situação ruim que leva para baixo, deixando-os
com literalmente nenhum lugar para ir. Esta é a
realidade surpreendente, frustrante e muito
comum da falta de moradia.

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