TSURUDA, Gabriela Karina Mayumi. A Cultura Como Instrumento de Transformação Social: Vila Cultural para o Bairro Fraternidade em Londrina-PR. 2018. 167p. Trabalho Final de Graduação (Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Filadélfia – UNIFIL, Londrina-PR, 2018.
Orientador: Prof. Me. Lucas Raffo Souza
Local: Londrina - PR
Ano de conclusão: 2018
A história do surgimento dos centros culturais no Brasil mostra em sua maior parte, a concentração dos equipamentos urbanos em áreas centrais, com a difusão de uma cultura erudita e a atração de um público seleto para esses locais, enquanto as periferias sofrem com a segregação socioespacial e com a carência de espaços públicos. Os poucos espaços existentes em áreas mais afastadas das cidades, são chamados por vezes de casas de cultura, que são edificações de porte menor, promovem a cultura periférica e visam explorar a cultura como instrumento de transformação social. Em Londrina, esses equipamentos são chamados de Vilas Culturais. No entanto, em muitos casos, são construções locadas em espaços improvisados, sem uma arquitetura de qualidade. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um anteprojeto de uma Vila Cultural para a cidade de Londrina-PR. Para o desenvolvimento deste, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre diferentes culturas, aonde observa-se a existência da cultura periférica. Além disso, analisa-se o surgimento de espaços culturais e o impacto e objetivos de suas implantações, uma vez que os edifícios culturais têm o poder de resignificar áreas de forma positiva e negativa. Faz-se também um estudo da realidade, com análise da cidade e da região de implantação do anteprojeto. Espera- se criar uma discussão sobre o poder de transformação social da cultura onde o espaço físico funcione como agente transformador e atenda a uma arquitetura eficiente através dos aspectos construtivos, contextuais-ambientais, funcionais e estético-compositivos.
Palavras-chave: Arquitetura Cultural; Periferia; Vila Cultural.
“Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autentica é um dom para o futuro. ”
Albert Camus