As evoluções advindas da era tecnológica geraram grande impacto na cultura humana nos últimos tempos, definido como a era globalizada, pode-se afirmar que enfrentamos uma nova organização socioespacial se retratada ao século XX, estamos inseridos em uma sociedade hipermoderna que, além dos benefícios de propiciar facilidades ao desenvolvimento de ações cotidianas, em suma, como foco deste trabalho, as relações interpessoais foram descaracterizadas ganhando uma nova roupagem inserida no mundo virtual. Os benefícios se tornam malefícios à medida que geramos uma sociedade sedentária caracterizada pelo imediatismo de decisões e resoluções de problemas, elencando a uma formação de homens vivendo um individualismo moderno em detrimento ao coletivismo pregado anteriormente. O homem não apenas observa, mas também molda o contexto em que está inserido, e este contexto certamente molda o homem influenciando-o em seus sentimentos, tomada de decisões e relações interpessoais. Apesar de não ser satisfatória a afirmação de que apenas a arquitetura pode solucionar o problema levantado, por sua vez, esta é capaz de amenizar tais dificuldades trabalhando com ferramentas como o estudo da psicologia ambiental que permite compreender a morfologia urbana, explorando os sentidos dos usuários e os atraindo pela arquitetura afetiva, sensorial ou humanização dos espaços, promovendo assim vitalidade urbana, ou seja, através da própria programação e concepção do projeto a ser executado, é possível gerar interação entre os usuários. Nestes termos, este trabalho tem por objetivo apresentar o anteprojeto do Integrar – Centro de Integração Social, desenvolvido na cidade de Londrina, PR, afim de estruturar fisicamente a discussão teórica apresentada.

Palavras-chave: Centro de Integração Social; relação interpessoal; psicologia ambiental; arquitetura afetiva; arquitetura sensorial; humanização de espaços; vitalidade urbana.