Apesar do elevado número de dependentes de substâncias psicoativas na atualidade, é possível observar que parte do serviço de recuperação destes indivíduos se apresentam de maneira inadequada, na qual muitas vezes utilizam de edificações construídas com outras finalidades e que são adaptadas para atender esse novo uso. Compreendendo que a arquitetura pode ser um fator responsável e significativo, por promover sensações benéficas através de elementos que compõe um espaço para o seu usuário, e que o ambiente onde o paciente é tratado está diretamente relacionado ao seu comportamento e reações, faz-se necessário o desenvolvimento de uma comunidade terapêutica na qual o projeto atenda às necessidades específicas desse usuário. Esses fatores aliados ao baixo número de instituições que se dispõe a se direcionar o público feminino, e o elevado número de dependentes químicos e os problemas correlacionados, contribuíram para o interesse em se desenvolver o projeto de uma comunidade terapêutica destinada ao sexo feminino. Deste modo, o objetivo geral desse trabalho é projetar um Centro Terapêutico para mulheres dependentes químicos com ambientes que viabilizem o tratamento, por meio da interação interpessoal e espaço humanizado utilizando dos estudos e entendimento realizado das especificidades da psicologia ambiental e arquitetura humanizada, focando no processo de concepção do projeto.

Palavras-chave: Comunidade Terapêutica; Arquitetura Humanizada; Dependência Química.