A Aquitetura da Saúde, de acordo com o Manual para Elaboração de Projetos de Edifícios de Saúde do Rio de Janeiro (1996), tem a função de resgatar a atribuição dada a arquitetura, de criar um espaço técnico, funcional e comprometido com a eficácia terapêutica, buscando ajustar o edifício às necessidades de saúde de uma dada região e ao espaço urbano no qual se insere. Mediante essas informações, detectou-se uma problemática, onde muitos pacientes tem dificuldade de se tratarem de forma correta e adequada. Paralelamente, a realidade encontrada no município de Apucarana, denota uma alta demanda e uma baixa infraestrutura para receber e atender os pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM). O presente trabalho, aborda de forma breve o histórico do desenvolvimento da Diabetes Mellitus e suas recorrentes complicações, sendo abordado também, aspectos relacionados a influência da arquitetura em ambientes de saúde, como por exemplo, os princípios de Neuroarquitetura e os impactos sobre o ser humano. A principal proposta deste, é a criação de um Centro de Tratamento e Apoio ao Diabético em Apucarana, cujo o objetivo é proporcionar aos pacientes que possuem essa comorbidade, um espaço voltado totalmente para o tratamento da doença, tendo a intenção de diminuir a carga hospitalar de complicações devido ao mau controle desta patologia, de modo a incentivar pessoas portadoras da doença a se tratarem de forma adequada com exercícios físicos, acompanhamento médico, nutricional e psicológico. O projeto busca trazer soluções acessíveis e funcionais que agregam maior conforto térmico, visual e ambiental ao local. 

Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Arquitetura. Saúde. Biofilia.