FUJARRA NETO, Orlando. CASA DA CULTURA NIPO-BRASILEIRA PARA A CIDADE DE LONDRINA - PR. 2019, 201p. Trabalho Final de Graduação (Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Filadélfia – UNIFIL, Londrina- -PR, 2019.
Orientador: Profa. Ma. Lucy Ana Vilela Staut
Local: Londrina - PR
Ano de conclusão: 2019
Com 111 anos de imigração japonesa em nosso país, Londrina abriga uma das maiores comunidades nipo-brasileiras do mundo fora do Japão, e com o passar dos anos evidencia-se a fragilidade quanto a disseminação da cultura devido ao crescente processo de aculturação dos seus descendentes, ocasionado pela assimilação dos valores brasileiros e falta de vínculo com a tradição japonesa. Os grupos existentes que ainda buscam trazer os traços desta cultura, mantêm uma relação fechada a outros descendentes, ocasionando a falta de interesse dos jovens nikkeis em aprender mais sobre a cultura de um povo de grande importância para o desenvolvimento da cidade. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver e aplicar através do exercício projetual todos os conhecimentos adquiridos sobre centros destinados a cultura, com a elaboração de um anteprojeto de uma Casa da Cultura Nipo-brasileira para a cidade de Londrina. Espera-se criar uma discussão sobre a influência da arquitetura brasileira e japonesa na busca de identidade cultural nipo-brasileira, tendo o espaço físico como agente transformador, agregador e disseminador, em busca de caminhos que convirjam múltiplas áreas e usos em um projeto que tenha como princípio fundamental o aspecto humano dos espaços e o processo de re-territorialização da comunidade nikkei. Resultando assim, um polo cultural para cidade, qualificado como edificação e como espaço urbano, a fim de permear e valorizar uma cultura rica em símbolos e promover a proximidade dos cidadãos com a cultura a partir das três ações: informar, discutir e criar.
Palavras-chave: Arquitetura Cultural; Projeto Casa da Cultura; Cultura Nipo-brasileira; Calçadão de Londrina; Tradição; Inovação; Identidade Cultural.
“Como arquiteto, se desenha para o presente, com certo conhecimento do passado, para um futuro que é essencialmente desconhecido”.
Norman Foster