Os grandes fluxos migratórios, advém das crises humanitárias da sociedade, situação essa que inicia novas discussões arquitetônicas para sua acolhida. Com sua necessidade de abrigo e acolhida, o refugiado incita a discussão involuntariamente sobre a arquitetura emergencial e assistencial e sua necessidade em elevar o conceito de acolhida, de modo a avançar das atuais tendas e campos emergenciais criados pela arquitetura itinerante para os centros, em sua escala edificada, humanizada e assistencial. Através de sua discussão inicial, um novo panorama se descobre, panorama este que busca o entendimento por viés da arquitetura dos centros emergenciais de acolhida e sua preocupação para com o indivíduo e sua sensibilidade, sem perder a característica tecnologia auxiliadora, mas buscando paralelamente a preocupação em demonstrar sensibilidade pela relação edifício e refugiado, como forma de integrar, referenciar e acolher aqueles que se encontram em vulnerabilidade extrema. Visando então a compreensão dos problemas iniciais enfrentados pelo refugiado em um novo local, a arquitetura pode-se tornar fator crucial para todo o processo adiante ao refúgio. Sendo assim, a discussão inicia-se através da revisão bibliográfica como fundamentação para a proposta arquitetônica, como embasamento e forma de entendimento do desenvolvimento do que se conhece atualmente como arquitetura de assistência. Alinhando -se aos projetos implantados e apresentados como analise, para a busca de elementos comuns positivos e seu impacto direto quanto a experiência e desenvolvimento social do refugiado.

Palavras-chave: Centro de acolhida; Arquitetura emergencial; Arquitetura itinerante; Refugiados.